TCC - Bacharelado em Agronomia (UAG)
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Item Qualidade fisiológica de sementes crioulas de feijão-de-corda do Estado de Pernambuco(2019-08-23T03:00:00Z) Noronha, Sabrina Porto de; Moser, Luciana Maia; http://lattes.cnpq.br/5884448493094899; http://lattes.cnpq.br/7898320104487689A qualidade fisiológica de sementes é um dos fatores responsáveis pelo bom desenvolvimento da planta no campo. Ademais, condições de estresse (tais como salino e hídrico) durante a fase de germinação também podem afetar a emergência de plântulas e consequentemente, o desenvolvimento vegetativo das culturas. Diante disso, este trabalho teve o objetivo de estudar a qualidade fisiológica de sementes crioulas de feijão-de-corda do estado de Pernambuco. Essas sementes foram fornecidas por produtores rurais e/ou associações de produtores do Agreste e Sertão pernambucano, os experimentos foram realizados no Laboratório de Produção Vegetal do CENLAG, da Unidade Acadêmica de Garanhuns. A avaliação da biometria das sementes foi realizada através de medidas de comprimento, largura e espessura. Além desses parâmetros, foram mensurados ainda o peso de 100 sementes e o teor de água. A qualidade fisiológica das sementes foi mensurada através de parâmetros de germinação (IVG, % de germinação e efeito de estresses hídrico e salino na germinação), bem como o comprimento e massa seca de plântulas. As amostras de sementes crioulas de feijão-de-corda dos municípios de Canhotinho, São João, Garanhuns, Jucati, Brejinho e Serra Talhada mostraram-se heterogêneas na coloração e tamanho. A amostra de Garanhuns apresentou o maior teor de água (15,05) e as de Brejinho o menor (2,56). Na porcentagem de germinação, houve variação utilizando os dois parâmetros (emissão de radícula e plântulas normais), onde a amostra do município de Brejinho apresentou os melhores resultados de germinação (100% considerando a emissão de radícula e 20% considerando plântulas normais) e as amostras de Garanhuns e São João apresentou os piores 84% considerando a emissão de radícula e 1% considerando plântulas normais respectivamente. As amostras que mais foram afetadas com o estresse hídrico e salino na germinação e IVG de plântulas normais foram as de São João e Garanhuns, que não obtiveram plântulas normais. O crescimento de plântulas foi afetado pelos estresses salino e hídrico, que causaram redução no comprimento da parte aérea e raiz, sendo o estresse salino mais severo. As plântulas provenientes da amostra de Canhotinho são as mais sensíveis ao estresse salino em relação ao comprimento da parte aérea e massa seca da parte aérea e da raiz.Item Estresse salino e biofertilizante no crescimento inicial do tomateiro(2018-08-24T03:00:00Z) Silva, Tamires Fernanda da; Alves, Samara Sibelle Vieira; http://lattes.cnpq.br/7447103801683932O tomate (Lycopersicon esculentum Mill.) é uma das hortaliças mais conhecidas e consumidas no mundo. Podendo ser empregada na alimentação tanto in natura quanto processado na forma de molhos, catchup, extrato,tomate desidratado, etc. Em algumas regiões do Nordeste como predomina o clima de semiárido, a água existente em grande parte destas regiões são salinas, porém a única disponível para uso na agricultura. Estudos sobre o uso de biofertilizantes como atenuantes do efeito da salinidade em plantas são promissores, uma vez que o tomate é considerado moderadamente tolerante a salinidade. Diante do exposto, objetivou-se com este trabalho avaliar a tolerância do tomate a diferentes níveis de salinidade na água de irrigação associado ao uso de biofertilizante bovino. Para este experimento foi utilizado o tomateiro tipo cereja cv. Samambaia da empresa TopSeed Garden. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro tratamentos, na presença e ausência de biofertilizante e quatro repetições. A pesquisa foi realizada em casa de vegetação na Unidade Acadêmica de Garanhuns- UFRPE.As plantas foram regadas com água de diferentes níveis de salinidade 0,5; 2,48; 4,88; 8,7 dS m-1, obtidos através da mistura de água salina e água de abastecimento urbano e os mesmos níveis de salinidade com a adição de 5% biofertilizante. As plantas foram regadas mantendo-se a capacidade de campo. As características avaliadas quinzenalmente foram: diâmetro de caule,número de folhas, altura de planta, área foliar, IAF, AFE, RAF e os teores de clorofila A e B. Estas características foram avaliadas a cada 15 dias. O crescimento foi reduzido com o aumento da salinidade da água de irrigação. O tomateiro cereja cv. Samambaia foi mais tolerante a salinidade do que a literatura sugere. O uso do biofertilizante apresentou pequenos efeitos como atenuante do estresse salino.Item Influência de fatores abióticos sobre o desenvolvimento de bactérias promotoras de crescimento vegetal dos gêneros Bacillus e Pantoea(2019-02-05T02:00:00Z) Amorim, Alyson da Silva; Sobral, Júlia Kuklinsky; http://lattes.cnpq.br/8273377142633220; http://lattes.cnpq.br/9204041210789535O manejo incorreto durante a aplicação da maioria dos pesticidas agrícolas vem causando contaminação em solos, lençóis freáticos, fauna e flora nos agroecossistemas brasileiros, além de aumentar os custos na produção agrícola. A microbiota quando submetida a dosagens acima do recomendado de certos pesticidas sofre efeitos deletérios em suas populações. E como uma forma de amenizar os custos nos insumos e a busca de uma produção agrícola mais sustentável, o uso de bactérias promotoras de crescimento e biorremediadoras é uma ferramenta biotecnológica de grande potencial. Outro fator com influência na produção agrícola é a salinidade, é um termo que qualifica uma situação de excesso de sais solúveis ao solo no ambiente .Este problema é um dos principais causadores de degradação de solos em regiões de clima árido e semiárido, culminado em sérios prejuízos no rendimento agrícola. Para contribuir com recuperação desses solos degradados, as bactérias promotoras de crescimento vegetal tem demonstrado úteis no desenvolvimento de estratégias na promoção de crescimento de plantas em solos salinos. Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivos: i) avaliar a tolerância ao pesticida metomil e a potencial capacidade de biodegradação deste pesticida por bactérias promotoras de crescimento vegetal do gênero Bacillus; e ii) avaliar a produção de exopolissacarídeos sob estresse salino por bactérias promotoras de crescimento vegetal do gênero Pantoea. Para avaliação da tolerância ao pesticida, as bactérias de Bacillus (UAGAT35 e UAGAT71) foram inoculadas em Meio Mínimo Mineral (MMM) líquido modificado, acrescido de glicose como fonte de carbono, seguido de diferentes concentrações do Metomil. E para avaliar o potencial de biodegradação, a fonte de carbono não foi acrescida. Já no experimento sobre a salinidade foram utilizadas cinco linhagens bacterianas do gênero Pantoea (UAGC 906,UAGC 977,UAGC 858, UAGC 907 e UAGC 972), que foram cultivadas em meio sólido com sacarose, e adicionado diferentes concentrações de NaCl, em cada tratamento. Durante 10 dias, o crescimento do halo foi medido com auxílio de um paquímetro, sendo feito cinco leituras, em intervalos de 48 horas. As duas linhagens do gênero Bacillus demonstraram tolerância e biodegradação ao inseticida metomil, em suas diferentes concentrações. Enquanto que as 5 linhagens bacterianas, do gênero Pantoea, submetidas as diferentes concentrações de NaCl apresentaram produção de Exopolissacarídeos (EPS), mostrando sua sobrevivência em ambientes sob estresse VII salino. Portanto, as bactérias avaliadas apresentaram potencial para estudos futuros visando promoção de crescimento em ambientes adversos.
