TCC - Engenharia Florestal (Sede)

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    Produção de miniestacas em minijardim clonal de Psidium cattleyanum Sabine
    (2025-02-26) Silva, Eliene Francelino da; Gallo, Ricardo; Santos, Paulo César da Silva; http://lattes.cnpq.br/1101394195008183; http://lattes.cnpq.br/5160912065817980; http://lattes.cnpq.br/7091545006719309
    A propagação vegetativa de espécies nativas enfrenta desafios relacionados à variabilidade genética e ao baixo enraizamento de estacas, dificultando a produção de mudas em larga escala. O Psidium cattleyanum Sabine, conhecido como araçá, é uma espécie da Mata Atlântica com potencial econômico e ecológico, mas seu cultivo comercial ainda é limitado pela ausência de protocolos eficientes de propagação clonal. Neste estudo, avaliou-se a produção de miniestacas em minijardim clonal ao longo de 12 meses, analisando o desenvolvimento das minicepas e sua capacidade de regeneração. O experimento foi conduzido na Casa de Vegetação da UFRPE, utilizando 11 acessos da espécie, com 12 indivíduos por acesso, totalizando 132 plantas. As avaliações foram realizadas a cada 45 dias. As variáveis analisadas no estudo foram a altura das minicepas, o número de folhas, o tamanho dos brotos e o número de estacas formadas. A análise estatística foi realizada no software RBio, aplicando ANOVA para verificar diferenças significativas, o teste de Shapiro-Wilk para normalidade e o teste de Scott-Knott para agrupamento dos acessos. Os resultados indicaram que o acesso 23 apresentou maior altura, número de folhas e produção de miniestacas, evidenciando superioridade em relação aos demais. A partir da sexta coleta, observou-se um declínio na produção, possivelmente devido ao esgotamento fisiológico das minicepas, sugerindo a necessidade de ajustes no manejo, como intervalos maiores entre podas ou suplementação nutricional específica. O estudo demonstrou que o minijardim clonal é uma técnica eficiente para a propagação vegetativa de Psidium cattleyanum, sendo uma alternativa sustentável para a produção de mudas de alta qualidade. Os achados podem contribuir para o aprimoramento das práticas de manejo e a seleção de genótipos mais produtivos, além de reforçar o potencial da espécie para conservação e cultivo comercial.
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    Estimativa de biomassa em povoamento clonal de Eucalyptus sob o manejo de talhadia aos 36 meses de idade
    (2023-04-24) Silva, Jonatas Carlos da; Berger, Rute; Hakamada, Rodrigo Eiji; http://lattes.cnpq.br/4186459700983170; http://lattes.cnpq.br/5395827385005105; http://lattes.cnpq.br/0314188517416061
    Estudos sobre a quantificação de biomassa individual de fustes são fundamentais para determinar a produtividade de florestas plantadas, facilitando o manejo florestal e o planejamento das atividades florestais, especialmente em sistemas de talhadia, que podem reduzir custos em até 60% em comparação com o manejo sob alto fuste. O objetivo deste estudo é estabelecer os melhores modelos estatísticos para estimar a produção de biomassa da parte aérea e do lenho, além de questionar o uso de equações gerais e de rotação anterior para clones de Eucalyptus. A pesquisa foi realizada em Mogi Guaçu-SP. A biomassa foi coletada a partir da análise destrutiva dos clones, com 0,3 kg de folhas coletadas de cada terço da copa e galhos, e discos retirados no DAP (0%, 25%, 50%, 75% e 100% com diâmetro de 5 cm) do fuste, com base na altura total da árvore. No campo, todos os compartimentos aéreos foram pesados separadamente para obtenção do peso úmido total, enquanto no laboratório, cada compartimento foi secado em estufa de ventilação forçada a 65ºC para obtenção do peso seco. Por meio da análise de regressão, foram obtidas equações ajustadas, utilizando a biomassa total e de lenho (Bi) como variável dependente e o DAP e a altura total (H) das árvores como variáveis independentes. O modelo de Schumacher-Hall apresentou o melhor ajuste para todos os clones, com o maior R² ajustado e os menores erros padrão da estimativa. A partir desse modelo, foi ajustada uma equação geral para a biomassa de lenho dos clones no sítio, porém, as equações individuais de cada clone apresentaram maior precisão nas estimativas de biomassa individual. A equação ajustada na primeira rotação do povoamento superestimou em 22% a biomassa individual de três clones e apresentou maior dispersão em clones com menor sobrevivência. Com base nos resultados obtidos, as equações individuais de estimativa de biomassa devem ser ajustadas levando em conta o sistema silvicultural e os genótipos.
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    Dosagens de adubação de cobertura na produtividade inicial e sobrevivência de eucalipto em Pernambuco
    (2021-07-15) Lima, Maria Clara Bezerra; Hakamada, Rodrigo Eiji; http://lattes.cnpq.br/4186459700983170; http://lattes.cnpq.br/3820429357793743
    A geração energética a partir de biomassa advinda de florestas plantadas, além de ser uma fonte energética sustentável, é uma oportunidade para criação de uma alternativa viável para a demanda de biomassa proveniente de madeira no estado. Considerando as características edafoclimáticas da região, a escassez de estudos sobre o tema e a importância da adubação, como uma das práticas silviculturais que proporciona maiores ganhos em produtividade madeireira, este experimento tem como objetivo avaliar o comportamento silvicultural de clone de eucalipto, em área de transição entre a Zona da Mata e o Agreste Pernambucano, com relação ao crescimento e à produtividade quando submetidos a diferentes doses de adubação de cobertura. A pesquisa foi realizada em um plantio clonal de eucalipto, implantado em 2018, município de Glória do Goitá, em fazenda arrendada a empresa BRF. O experimento com diferentes doses de adubação de cobertura (NPK) e a adição de boro foliar aplicados quando o povoamento possuía 15 meses foi realizado inicialmente com as medições de DAP e altura das árvores em 32 parcelas sendo oito tratamentos e quatro repetições. A primeira medição foi realizada com 15 meses do plantio e a segunda com 24 meses do plantio, para avaliar qual a dosagem de adubação de cobertura resulta em melhores indicadores de produtividade e sobrevivência. Através de regressão obtida através de amostragem destrutiva de biomassa foram estimados os volumes individuais por meio da equação de Schumacher & Hall. O volume foi extrapolado para a área total (m³/ha) e foram estimados os indicadores de produtividade incremento médio anual (IMA) e incremento corrente anual (ICA) entre as duas medições. O volume por tratamento das parcelas na primeira medição foi de 7,2 m3/ha e na segunda medição de 16,3m3/ha, e os IMA respectivamente 5,77 m3/há/ano e 8,16 m3/ha/ano, resultando em um Incremento Corrente Anual (ICA) de 10,92 m3/ha/ano. Os resultados aos 24 meses de plantio, mostram o ganho relativo em produtividade foi de 28% até 58%, sendo o ganho máximo para a dosagem do tratamento oito (250% da dose usual adotada pela empresa, 535kg/ha). Em análise estatística por regressão obtivemos uma significância a nível de 5% para fertilização sem boro, quando correlacionamos o ICA com as dosagens de adubação, mostrando que há uma tendência de crescimento do ponto de vista estatístico. O experimento continuará sendo analisado nos próximos anos e novas adubações com fertilizante e boro foliar serão realizadas, para verificar se o ganho em produtividade se mantém aumentando e se as taxas de mortalidade permanecem baixas.