TCC - Licenciatura em Química (UAST)
URI permanente para esta coleçãohttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/2946
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Item Prospecção fitoquímica do extrato aquoso das partes aéreas de cnidoscolus phyllacanthus (Müll. Arg.) Pax & K. Hoffm e avaliação larvicida do aedes aegypti L. (Diptera: Culicidae) no Estádio L3(2019) Silva, Ester de Arruda e; Silva, Renato Augusto da; http://lattes.cnpq.br/5111987334920733; http://lattes.cnpq.br/8024951416639079O bioma caatinga abrange boa parte do território nacional e possui uma rica variedade de espécies. É um dos biomas brasileiros menos estudados, ainda que seja o principal ecossistema da região Nordeste, além de ser restrito ao território nacional e possuir plantas endêmicas que são importantes fontes de recursos naturais. Pesquisas recentes tem priorizado o estudo ao controle e combate ao Aedes aegypti, tais pesquisas trazem ao país o desafio de combater o mosquito vetor de doenças como a dengue e outras arboviroses, como a febre Chikungunya e a febre do Zika, de forma eficaz. Tendo em vista a pouca exploração de espécies de plantas da Caatinga e a necessidade de novos produtos com potencial inseticida o presente trabalho teve como objetivo realizar a prospecção fitoquímica do extrato aquoso da espécie Cnidoscolus phyllacanthus, popularmente conhecida como “faveleira” e determinar a atividade larvicida dos extratos das folhas de C. phyllacanthus sobre as larvas do A. aegypti no estádio L3. As folhas da espécie e os ovos de A. aegypti foram coletados na cidade de Serra Talhada/PE. As folhas foram submetidas à secagem em estufa por 48 h a 50 ºC, sendo após secas convertidas em pó. O extrato aquoso foi preparado a partir da suspensão de 25 g do pó das folhas em 250 mL de água destilada para a prospecção fitoquímica, e em escala três vezes maior para os testes larvicidas, submetidos a agitação durante 1 h, posteriormente filtrados à vácuo. O teste de atividade larvicida, foi realizado em cinco repetições, com as diluições de 30%, 22,5%, 15%, 7,5% e 1%, em comparação ao larvicida piriproxifeno (controle positivo) na concentração de 2 mg L -1 e água destilada (controle negativo). A atividade larvicida foi avaliada a cada 12 h, em um período de 72 h. A prospecção fitoquímica do extrato aquoso das folhas C. phyllacanthus detectou a presença de algumas classes de metabólitos secundários, sendo estas: compostos fenólicos, triterpenos, suspeita da presença de esteroides, alcaloides para os reativos de Dragendorff e Bouchadart e saponinas. O extrato aquoso extraído das folhas de C. phyllacanthus na concentração utilizada possui potencial larvicida sobre as larvas no terceiro estádio de Aedes aegypti nas diluições de 30% e 22,5% e a CL50 estimada foi de 15,7%. Mediante os resultados obtidos, outros estudos da avaliação larvicida desta espécie ainda devem ser realizados assim como avaliação dos efeitos na saúde e no meio ambiente para a utilização do extrato aquoso da espécie como larvicida.
