TCC - Licenciatura em Educação Física (Sede)

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    Contribuições do programa Residência Pedagógica para a formação continuada de professores(as) de educação física da escola pública de educação básica
    (2024-09-16) Pereira, Adriana Rito; Paiva, Andréa Carla de; http://lattes.cnpq.br/1546386833032185; http://lattes.cnpq.br/9770671873351008
    O Programa Residência Pedagógica (PRP) foi instituído pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) como parte da Política Nacional de Formação de Professores(as) no Brasil em 2018. Apesar de o PRP ser um programa para a formação inicial de professores, pesquisas identificaram sua importante participação na formação continuada de professores(as) de Educação Física da escola pública de educação básica. Considerando que o PRP possa proporcionar ambientes favoráveis, não apenas para a formação inicial, mas também para a formação continuada, é importante identificar em quais condições e em que real sentido se dá esse fenômeno, uma vez que a formação continuada de professores ainda é objeto de críticas e reflexões no contexto brasileiro. Diante dessa conjuntura, esta pesquisa analisou as contribuições do PRP para a formação continuada de professores(as) preceptores(as) do PRP/UFRPE Núcleo Educação Física, Edital Interno nº 34/2022. Foi realizada uma pesquisa descritiva de campo com abordagem qualitativa para analisar as categorias Formação de Professores de Educação Física e Organização do Trabalho Pedagógico (OTP) no PRP. Foram objetivos específicos, identificar as concepções de formação no contexto da Educação Física Escolar e reconhecer os processos formativos envolvidos na prática pedagógica do professor de Educação Física. Para tanto foi realizada uma entrevista estruturada com os professores preceptores do PRP/UFRPE. O tratamento dos dados obtidos das entrevistas foi feito a partir da Análise de Conteúdo Categorial Temática, proposta por Bardin (2016). Sob a ótica da OTP na Educação Física, a participação dos professores preceptores no PRP contribuiu principalmente para dar materialidade ao trabalho pedagógico desenvolvido dentro do programa, favorecendo a renovação de suas práticas pedagógicas pela mobilização e confrontação associada à atuação dos estudantes residentes nas escolas; pela corresponsabilidade atribuída aos professores(as) preceptores(as) sobre a formação dos residentes; e pela troca de saberes com os(as) professores(as) da universidade, durante as formações. A OTP no PRP favoreceu a interdisciplinaridade, aproximando teoria e prática, fazendo da escola espaço para estudo, investigação, reflexão e intervenção, favorecendo o desenvolvimento de ações consistentes e críticas, ajudando residentes e preceptores(as) a se reconhecerem como sujeitos capazes de promover mudanças em sua prática pedagógica, superando os desgastes da rotina escolar. Concluímos, então, que o PRP contribuiu para a formação continuada dos(as) professores(as) preceptores(as) de Educação Física sob duas formas: uma através do engajamento nas atividades do PRP dentro da escola, com os estudantes residentes; e outra através das formações específicas, organizadas pelos professores coordenadores do programa. Porém, a adesão às formações específicas pelos preceptores(as) foi limitada. Por limitações desta pesquisa, sugerimos que novos estudos sejam conduzidos no sentido de identificar quais métodos são mais eficazes à formação continuada de professores(as) de Educação Física na escola pública. Entretanto, este último aspecto não invalidou o fato de o PRP ter sido um programa de incentivo à docência exitoso que reuniu a formação inicial e continuada de professores(as) dentro de um projeto de educação pautado na valorização do(a) professor(a) da escola pública, na justiça social e na democracia.
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    O basquetebol nas aulas de educação física escolar: uma revisão sistemática
    (2022-06-08) Ferreira, Anderson Rodrigo da Silva; Lima, Ricardo Bezerra Torres; http://lattes.cnpq.br/0128873517491860; http://lattes.cnpq.br/0788294890656084
    Este estudo parte da questão da exclusão desportiva nas aulas de educação física, especificamente o basquetebol, pois, de acordo com o conteúdo do basquetebol acaba sendo pouco difundido no âmbito escolar. Os fatores que impedem à prática do basquetebol estão ligados à falta de uma mínima infraestrutura e a elementos direcionados a prática docente, como a falta de uma sistematização dos conhecimentos e a ausência de uma identidade metodológica.Por isso, este estudo possui como objetivo geral de trazer as contribuições dos artigos originais publicados na última década que tratam do ensino do basquetebol na educação física escolar. A partir disso,selecionar elementos relevantes para auxiliar a prática docente através de uma revisão sistemática. A primeira etapa foi de realizar uma busca na base de dados eletrônica utilizando os descritores Ensino ou Pedagogia; Basquetebol; Educação Física; Escola ou Ensino Fundamental ou Ensino Médio, bem como aplicando os operadores lógicos “AND e OR”.A partir dos artigos encontrados, a segunda etapa consistiu na aplicação dos seguintes critérios: serem artigos originais; em língua portuguesa; disponíveis na íntegra; de acesso gratuito; publicados entre 2012 e 2022; apresentando no título, resumo ou assunto os citados descritores. Em uma terceira etapa, foi realizada uma busca em periódicos da área de Educação Física qualificados entre A1 e B3 na Plataforma Sucupira já utilizando diretamente os critérios supramencionados. Na etapa seguinte, dois artigos foram elegidos, sendo ambos dos mesmos autores.Constatou-se na em uma das obras encontradas a realidade do desenvolvimento do basquetebol como conteúdo escolar, enfatizando a importância do professor de Educação Física no que concerne ao seu compromisso com a prática pedagógica oferecendo aos discentes a consciência em relação à prática da modalidade com seu crescimento. Surge enquanto categoria baseado nas entrevistas com os professores, a importância do professor enquanto agente contribuinte no processo ensino-aprendizagem, no que se refere enquanto solução, a sistematização e organização do conhecimento a ser construído com os estudantes através do conteúdo basquete.O segundo estudo aponta uma predominância masculina na prática e quanto ao rendimento feminino, aparece a dificuldade de desenvolver o processo ensino-aprendizagem no basquetebol pela falta de habilidade motora, assim como dificuldades que surgem com a própria característica da modalidade, como o peso da bola e altura do aro. Entretanto, enquanto protagonista para superar as dificuldades de participação e motivação à prática surge o jogo enquanto ferramenta metodológica, tornando-se um facilitador pela sua flexibilidade em adaptar situações em prol da heterogeneidade dos estudantes. A prática do basquete por meninas em ambiente escolar pode representar um importante vínculo com a formação de valores e a quebra da hierarquização em relação à comparação com os meninos.Considerando a importância do basquetebol para Educação Física, constatamos que as publicações em periódicos acerca da modalidade em âmbito escolar são escassas. Isto reduz a possibilidade de proporcionar através desta via discussões relevantes sobre problemáticas direcionadas ao tema, que pode resultar em poucos avanços na prática pedagógica envolvendo o basquetebol na Educação Física escolar.