TCC - Bacharelado em Ciências Biológicas (UAST)

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    Análise de lacases de microrganismos com aplicações em biorremediação usando ferramentas de bioinformática
    (2022-10-21T03:00:00Z) Silva, Andrey Giordane Costa; Buarque, Diego de Souza; http://lattes.cnpq.br/7609652740088882; http://lattes.cnpq.br/8075252796586989
    O descarte e lançamento inadequado de resíduos, resíduos domésticos, industriais, lixo eletrônico, fertilizantes, pesticidas podem elevar as concentrações ambientais de contaminantes que causam impactos significativos sobre a saúde humana e a biodiversidade. Diante desta problemática, o desenvolvimento de tecnologias que auxiliam no tratamento ambiental de locais contaminados por esses xenobióticos é de grande importância. Um método aplicável para remediação ambiental é a biodegradação por catalise enzimática. Lacases fúngicas (em especial as do gênero Trametes) possuem um grande potencial de aplicação na área de tratamento de efluentes e Biorremediação. Assim, uma análise das sequências torna-se importante para a determinação das lacases de alguns microrganismos. Para tal, utilizou-se o 1KYA, que representa o código uma estrutura de lacase ativa de T. versicolor presente no Protein Data Bank (PDB). Essa estrutura está complexada ao ligante 2,5-xilidina, o qual deriva solventes comercialmente utilizados. Por meio dessa análise, é possível entender fatores estruturais importantes para a enzima detoxificar compostos danosos ao meio ambiente, como a 2,5-xilidina. As estruturas e os sítios de ligação foram analisados através do programa BIOVIA Discovery Studio Visualizer 2021, onde foi possível identificar os resíduos de aminoácidos e as ligações que fazem parte do sitio da lacase 1KYA que interagem com a 2,5- xilidina. Para identificarmos fatores estruturais importantes nas sequências das lacases de microrganismos, foi feita uma comparação na sequência primária da lacase ativa (1KYA) com uma sequência conhecida da lacase de Trametes versicolor para determinar qual seria o grau de homologia entre elas e se todos os aminoácidos que fazem parte do sitio ativo identificados. Ao verificar o grau de homologia entre diferentes tipos de lacases, de diferentes organismos, foi possível identificar sequências de 16 microrganismos com um percentual igual ou maior a 79,56%. Além disso, foi possível identificar os resíduos de aminoácidos conservados em lacases de diferentes organismos e os resíduos que mudavam dentre as sequências dessa enzima.
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    Caracterização físico-química de lacase do camarão litopenaeus vannamei e o uso dessa enzima para a degradação de corantes
    (2022-10-17T03:00:00Z) Marcolino, Girlanne de Medeiros; Buarque, Diego de Souza; http://lattes.cnpq.br/7609652740088882; http://lattes.cnpq.br/2508802546465708
    Visando a biorremediação para combater impactos causados pelos efluentes têxteis, o presente estudo teve como objetivo determinar os parâmetros físico-químicos da enzima e avaliar o efeito de lacases da principal espécie de camarão cultivada no Brasil (Litopenaeus vannamei). Dessa forma, com a enzima já purificada parcialmente, foi realizada a determinação da atividade de lacases, utilizando o substrato ABTS e Colina, posteriormente, foi determinado os parâmetros físico-químicos, por fim foi analisado o efeito das enzimas lacase na degradação dos corantes vermelho de fenol, coomassie brilliant blue r, azul de bromofenol e azul de metileno. Com isso, as enzimas já parcialmente purificadas, juntamente com o ABTS, pode-se observar que a mesma não obteve especificidade com o substrato, com isso, não houve atividade. Com isso, foi utilizado o substrato Colina para a determinação dos parâmetros físicoquímicos, onde a mesma conseguiu reagir com a enzima e apresentou um pH ótimo alcalino (pH 9,5) e obteve sua temperatura ótima no grau de 100°C. Após isso, foi calculado o percentual de degradação através da absorbância por minuto, na ausência e na presença da lacase, obtendo um resultado satisfatório para a degradação do corante azul de bromofenol. Portanto, a enzima lacase foi capaz de degradar um dos corantes, de forma que estudos futuros poderão ampliar os corantes testados para viabilizar a lacase como uma enzima importante no combate aos corantes.
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    Análise estrutural e uso de lacase de camarão para a degradação de antraceno
    (2022-10-19T03:00:00Z) Silva, Larissa Celestino da; Buarque, Diego de Souza; http://lattes.cnpq.br/7609652740088882; http://lattes.cnpq.br/5589996843765879
    Por meio do grande crescimento populacional e desenvolvimento tecnológico, a utilização de recursos naturais tornou-se cada vez mais presente e constante, acarretando também preocupações, medidas e soluções referentes ao ambiente. Neste contexto, o derramamento de petróleo tem afetado os ecossistemas aquáticos. Ademais, o petróleo abrange uma série de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, os quais são pouco voláteis e se depositam no fundo dos ambientes aquáticos. Por isso, o uso de enzimas lacases pode ser utilizada para combater os hidrocarbonetos do petróleo. A estrutura da lacase de L. vannamei apresentou domínios conservados característicos dessa enzima, como aqueles que são importantes para os centros de cobre, uma vez que, os mesmos são responsáveis por realizar a oxidação dos compostos aromáticos. Além disso, a sequência dessa enzima apresentou um percentual de identidade maior quando comparada com as lacases de outros organismos, tal fato pode ser caracterizado devido ao número de posições idênticas existentes entre as sequências de aminoácidos das mesmas. O presente trabalho abordou a utilização de ferramentas de bioinformática para entender a estrutura da lacase e, consequentemente, testar a atividade da enzima na degradação do hidrocarboneto antraceno.
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    Metais pesados interferem na atividade de enzimas do tipo lacases do camarão Litopenaeus vannamei?
    (2021-03-05T03:00:00Z) Bezerra, Amanda Letícia Florentino Mandú; Buarque, Diego de Souza; http://lattes.cnpq.br/7609652740088882; http://lattes.cnpq.br/6110225182789262
    Tem sido notória a contaminação de ambientes aquáticos com elementos químicos potencialmente tóxicos e compostos orgânicos (pesticidas, hidrocarbonetos, corantes etc.) devido à atividade industrial. Neste contexto, tem crescido o uso de rejeitos da carcinicultura como fontes de moléculas com aplicações em biorremediação, como as enzimas lacases, que apresentam atividade de degradação de diversos contaminantes como hidrocarbonetos aromáticos, fenóis, pesticidas, corantes, entre outros. Entretanto tais contaminantes são descartados na água junto à elementos químicos potencialmente tóxicos e estes podem interferir na atividade enzimática de biorremediação de enzimas nos diversos contamiantes. Então, é importante entender se as enzimas permanecerão ativas mesmo na presença dos elementos químicos potencialmente tóxicos. Portanto, este trabalho tem como objetivo avaliar o efeito destes elementos químicos potencialmente tóxicos em enzimas do tipo lacase em extratos brutos do hepatopâncreas do camarão Litopenaeus vannamei. O efeito dos elementos químicos potencialmente tóxicos também foi evidenciado em metaloproteinases no mesmo extrato para entender se a presença destas enzimas interfere na interação dos elementos químicos potencialmente tóxicos com as lacases. Para a determinação do efeito dos metais potencialmente toxicos (níquel, mercúrio, cobre, cádmio e zinco em concentrações entre 0,001 e 10 mM), os mesmos foram incubados (separadamente) com os extratos. Em seguida, foi verificada a atividade residual percentual das lacases e das metaloproteinases em comparação com um controle sem metais potencialmente toxico (100%). Nenhum dos metais potencialmente toxico entre 0,001 e 1 mM (concentração acima dos valores admissíveis) foi capaz de inibir as enzimas testadas. Além disso, o cloreto de níquel 10 mM também não foi capaz de inibir a atividade de lacases e de metaloproteinases. Por outro lado, cloreto de mercúrio, de cobre e de cádmio 10 mM foram capazes de aumentar significativamente a atividade das lacases, enquanto que cloreto de mercúrio e de cobre inibiram as metaloproteinases. Já o sulfato de zinco 10 mM inibiu tanto as lacases quanto as metaloproteinases. Portanto, conclui-se que a maioria dos metais potencialmente tóxicos testados foi capaz de interferir na atividade de enzimas do tipo lacase no extrato de hepatopâncreas de L. vannamei.