Bacharelado em Ciências Biológicas (UAST)

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    Ocupação de ninhos-armadilha por abelhas e vespas solitárias (Hymenoptera, Aculeata)
    (2023-09-22T03:00:00Z) Silva, Mirella Cruz de Sa e; Oliveira, Mikail Olinda de; http://lattes.cnpq.br/4962593504082966; http://lattes.cnpq.br/9886581010910725
    O presente estudo objetivou analisar a ocupação e aceitação de ninhos-armadilha por abelhas e vespas solitárias (Hymenoptera, Aculeata), bem como identificar possíveis preferências de nidificação. O Experimento foi realizado no campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada, durante os meses de novembro de 2022 a julho de 2023. As observações foram realizadas semanalmente, durante oito meses de amostragem. Para realizar a amostragem foram utilizados quatro Blocos Cilíndricos (BC) (n=100), com cavidades de diâmetro de 6 e 8mm. Os BC foram confeccionados com madeira nativa de alta densidade (Astronium urundeuva (M.Allemão) Engl.), não tratada. Os resultados mostraram que 58 ninhos foram fundados durante o período do estudo. A atividade de nidificação de abelhas solitárias foi superior à de vespas solitárias, durante todo o período de estudo. Houve preferência pela ocupação de cavidades com 6mm de diâmetro, assegurada por diferença estatística significativa (p<0,0001), quando comparada a ocupação de cavidades com 8mm de diâmetro. Foram identificados três tipos de materiais utilizados para fechar a extremidade final dos ninhos, sendo barro o material menos frequente com 13,79% do total de ninhos, enquanto a resina foi o segundo mais utilizado com 39,66%, seguida pelo agregado de misturas com resina, com a maior proporção, de 46,55%. Os resultados indicaram que as espécies que nidificaram na área de estudo têm preferência por cavidades mais estreitas. Além disso, o presente estudo traz o alerta da incerteza da influência do ambiente na atividade de nidificação das espécies solitárias, sendo ideal adotar cautela ao escolher o local de instalação dos ninhos-armadilha.
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    Inferência filogenética de Apoidea (Hymenoptera) a partir da análise do grau de homologia do citocromo c por ferramentas de bioinformática
    (2022-06-01T03:00:00Z) Melo, Ericles Charles Da Silva; Buarque, Diego de Souza; http://lattes.cnpq.br/7609652740088882; http://lattes.cnpq.br/4571885030401284
    A superfamília Apoidea (Hymenoptera) abriga cerca de 30.000 espécies registradas e é constituída por vários subgrupos de abelhas apoides e vespas, com tipos de hábitos diferentes desde o cleptoparistismo até a eussocialidade. As espécies dessa subfamília podem ser identificadas pela divisão corporal (cabeça, messosoma e metassoma) e pela presença ou ausência de pelos sobre o corpo. Devido à grande dificuldade em estabelecer marcadores moleculares que possam inferir a filogenia deste grupo, objetivamos nesse trabalho verificar se o citocromo c, uma proteína essencial ao metabolismo oxidativo e produção de energia, altamente conservada nas espécies, pode cumprir satisfatoriamente com esse papel. O trabalho consistiu em duas abordagens: 1) a busca das sequências primárias do citocromo c de organismos da superfamília Apoidea disponíveis em banco de dados biológicos (NCBI Protein), para posterior alinhamento múltiplo e obtenção de uma árvore filogenética através do programa MAFFT; 2) comparação com as filogenias presentes na literatura. Foram obtidas sequências FASTA de 15 espécies, todas contendo 108 resíduos de aminoácidos. O cladograma obtido a partir do alinhamento proposto mostra que as tribos Bombini e Apini parecem formar um grupo-irmão. O estudo também mostrou que o ancestral em comum que origina a tribo Euglossini, também origina as tribos Bombini, Apini e Meliponini, assim demonstrando que Apini e Euglossini podem ser grupos parafiléticos. Apesar das poucas sequências de citocromo c de Apoidea disponíveis no NCBI Protein, foi possível observar que o cladograma parece andar de encontro com algumas propostas da literatura, sugerindo que o citocromo c parece ser promissor nesse propósito. No entanto, este estudo não propõe de imediato uma nova classificação, pois seria necessário analisar um número maior de sequências primárias de diferentes espécies de Apoidea. Portanto, são necessários mais estudos em variados grupos dentre os himenópteros para que seja possível utilizar do citocromo c como um possível marcador
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    Dilatação traqueal em três espécies de abelhas: Trigona spinipes, Scaptotrigona sp. e Apis mellifera
    (2018) Santos, Érika Millena da Silva; Melo, Hélio Fernandes de; http://lattes.cnpq.br/6890648212766368; http://lattes.cnpq.br/3090807086261837
    Durante a história da Terra, a concentração de oxigênio na atmosfera oscilou de tal forma, que o grupo dos insetos começoua se adaptarmorfofisiologicamente asnovas concentraçõesde oxigênio ao longodo tempo. Sendo assim, o mecanismo mais adequadopara o processo de respiração aéreapor este grupo éo sistema traqueal, o qual é composto por uma rede de tubos internosligados a orifíciosque se conectam com o meio externo, a fim de captar o oxigênio presente na atmosfera. O oxigênio será consumido em maior ou menor quantidade pelos insetos conforme a intensidadede suas atividadesmetabólica. Dentre os insetos maisativos estão àsabelhasque precisam constantemente de uma grande tomada de oxigênio, a fim de atender as suas necessidades biológicas. Diante disso,objetivou-se avaliar asespécies de abelhas(Trigona spinipes, Scaptotrigona sp,eApis mellifera)quanto a sua dilatação traqueal, comparando-as entre si. As abelhas foram capturadas por meio da coleta ativa, com um total de 150 indivíduos, sendo 50 indivíduos de cada espécie, no entorno da Unidade Acadêmica de Serra Talhada, no município de Serra Talhada - Pernambuco. Logo após, os indivíduos foram pesados em uma balança analítica para obtenção do valor da massa inicial de cada um. Em seguida, os mesmos foram colocados em uma seringa de 60 ml com uma válvula anexada e submergidos a uma solução contendo Triton X-100 a 1%, no qual ocorreram movimentos de vai e vem no êmbolo da seringa, para que o líquido pudesse entrar no corpo do animal e preencher todo o seu sistema traqueal. Os insetos foram pesados novamente para a obtenção da massa final. Pesando os indivíduos antes e depois de serem emersos na solução, obteve-se então a dilatação traqueal (%). Por fim, diante dos resultados foi observado que as abelhas nativas possuem dilatação traqueal maior frente às Apis melliferas,e que tal resultado poderia estar relacionado a uma menor frequência respiratória nas espécies Meliponini.