Especialização em Residência Veterinária (Sede)
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Item Leishmaniose em animais de produção e seu contexto na saúde pública(2025-02-26) Pacheco, José Antônio Sirino; Souto, Rodolfo José Cavalcanti; http://lattes.cnpq.br/4263478911176230; http://lattes.cnpq.br/7960975113666981As leishmanioses, especialmente a leishmaniose visceral (LV) e a leishmaniose tegumentar (LT), são zoonoses transmitidas por flebotomíneos do gênero Lutzomyia, com disseminação favorecida pela proximidade entre áreas florestais e animais domésticos. Embora sua ocorrência em animais de produção, como bovinos e equinos, seja menos comum, esses podem atuar como reservatórios secundários, contribuindo para a manutenção do ciclo do parasita e reforçando a necessidade de monitoramento epidemiológico, especialmente em áreas rurais. Os impactos da leishmaniose vão além da saúde animal, podendo comprometer o bem-estar, reduzir a produtividade e gerar custos adicionais com manejo sanitário. Além disso, sua presença no rebanho pode trazer implicações econômicas e restrições comerciais. Dentro da abordagem de saúde única, a vigilância da doença em espécies além dos cães é essencial para compreender sua dinâmica de transmissão e mitigar seus efeitos na saúde pública e na produção animal. Foi realizado uma revisão bibliográfica qualitativa, onde foram utilizadas publicações de 1990 a 2023 sobre os reservatórios da leishmaniose, utilizando artigos científicos e sites oficiais. Sendo assim, este estudo revisa a literatura sobre os reservatórios da leishmaniose além do cão, enfatizando seus impactos na pecuária e na saúde coletiva.Item Doença de chagas sob a perspectiva da saúde única(2024-02-21) Dionizio, José Alexandre Rocha; Coutinho, Luiz Teles; http://lattes.cnpq.br/8812254003382110; http://lattes.cnpq.br/2632759634584338A tripanossomíase americana, também conhecida como Doença de Chagas (DC) no Brasil, é uma enfermidade provocada pelo protozoário Trypanosoma cruzi (T. Cruzi). Sua principal forma de transmissão é vetorial ocorrendo pelo contato direto com fezes e/ou urina dos barbeiros (Triatoma) contaminados pelo agente; entretanto outras formas de transmissão incluem a ingestão de alimentos contaminados com fragmentos e/ou secreções dos triatomas, transfusão de sangue contaminado, transmissão transplacentária e contágio acidental através de objetos contaminados. A DC ela pode se manifestar de forma aguda, como surgimento de febre, chagoma de inoculação, sinal de Romaña, mal-estar, linfadenopatia e hepatoesplenomegalia; ou crônica, podendo os pacientes apresentarem alterações cardiovasculares, megaesôfago, constipação e obstrução intestinal. A prevalência da DC no Brasil varia conforme a região devido a fatores de risco específicos, como condições de moradia, hábitos alimentares, criações peridomiciliares, nível educacional da população e a presença de diferentes espécies e fontes alimentares dos triatomíneos, o que contribui para a diversidade dos casos. Apesar de ser uma enfermidade conhecida há muito tempo, existem apenas duas drogas com ação terapêutica oficialmente aprovadas e disponibilizadas pelo Ministério da Saúde: benznidazol e nifurtimox. Ambas apresentam efeitos adversos e requerem um esquema rigoroso de posologia. As principais estratégias profiláticas envolvem o controle dos vetores para interromper o ciclo biológico do agente. No entanto, como a transmissão por meio da ingestão de alimentos contaminados tem ganhado destaque, especialmente em regiões onde o consumo de produtos como açaí, cupuaçu e caldo de cana é comum, uma fiscalização higiênico-sanitária mais rigorosa desses produtos in natura se faz necessário. Diante do exposto, teve-se como objetivo a realização desta revisão de literatura abordando as principais características etiológicas, clínicas epidemiológicas, e profiláticas da DC sob a perspectiva da Saúde Pública. Além disso, buscou-se também enfatizar a importância do papel do médico veterinário no controle dessa zoonose.
