Engenharia Agrícola e Ambiental (Sede)

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    Atividade microbiana de um solo sob cobertura morta e cultivado com forrageiras irrigadas com água de reuso
    (2022-08-29) Barros, Danilo José de; Lira Junior, Mario de Andrade; Fracetto, Felipe José Cury; http://lattes.cnpq.br/8645174138041143; http://lattes.cnpq.br/7272749911485530; http://lattes.cnpq.br/1685882434827642
    A Organização das Nações Unidas estima que nos próximos 30 anos a população mundial será de 9,7 bilhões de pessoas, o que ocasionará a busca por uma produção de alimentos cada vez maior. Uma estratégia para aumentar a produção agrícola e reduzir o desgaste ambiental é a utilização de águas residuárias para irrigação em associação com cobertura vegetal, que pode trazer benefícios à microbiota do solo, maior disponibilidade de nutrientes e maior produtividade. O objetivo desse trabalho foi avaliar a abundância e atividade microbiana em solos cultivados com palma forrageira, irrigados com água residuária proveniente de esgoto doméstico e com cobertura vegetal. O experimento ocorreu na Unidade de Produção de Parnamirim - PE, utilizando água de reuso da estação de tratamento de esgoto para irrigação de palma forrageira em consórcio com capim-buffel e com sorgo Sudanense. A palma forrageira foi implantada em linhas duplas 0,5m x 0,5m x 2,0 m, com as culturas intercaladas entre essas linhas. Foram adotadas quatro repetições no delineamento em blocos casualizados, no arranjo fatorial 2 (consórcio com sorgo sudanense e capim buffel) x 4 coberturas (sem cobertura, 8 e 12 toneladas de palhada de milho por hectare e vegetação natural). Após o ciclo do sorgo, foi realizada a coleta e avaliados a respiração basal do solo, o carbono e nitrogênio da biomassa microbiana do solo e o quociente metabólico, nas camadas 0-10 e 10-20 cm do solo. Não houve diferença significativa na estimativa da respiração basal do solo, no nitrogênio microbiano e no quociente metabólico em ambas as camadas avaliadas. Já na camada 0-10 cm para o carbono da biomassa microbiana ocorreu diferença significativa entre os consórcios sem cobertura vegetal, na camada 10-20 verificou-se que no consórcio capim-buffel, a cobertura vegetal com 8 toneladas diferiu das demais para essas mesmas variáveis microbiológicas. O uso de cobertura vegetal se faz necessário pois traz diversos benefícios ao solo e a comunidade microbiana, além disso é recomendável o consórcio com sorgo sudanense devido a sua morfologia vegetal que contribuiu no carbono da biomassa. Se faz necessário a continuação dos estudos devido ao tempo de implementação do sistema e a relação C/N da palhada de milho.