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    Estudo do comportamento mecânico de argamassas de revestimento com substituição parcial do agregado miúdo por lodo têxtil gerado pela lavanderia industrial de jeans do arranjo produtivo local de confecções do Agreste pernambucano
    (2024-09-30T03:00:00Z) Brito, Eyshila Paloma Costa de; Holanda, Romildo Morant de; http://lattes.cnpq.br/4283130448063981; http://lattes.cnpq.br/0065466719471642
    O arranjo produtivo local (APL), localizado no Agreste pernambucano, é o segundo maior polo têxtil do Brasil, produzindo, confeccionando e comercializando peças. As atividades realizadas na região englobam desde o processo de fabricação até etapas de beneficiamento de jeans, sendo o mesmo realizado em lavanderias industriais. Assim como em todo procedimento industrial, as lavanderias são grandes geradoras de resíduos, sendo o lodo têxtil um dos principais, gerado em grande volume. Um potencial poluidor capaz de comprometer a qualidade do solo, recursos hídricos e ar, afetando diretamente a saúde e bem-estar da população. Por outro lado, a construção civil segue como um dos maiores consumidores de recursos naturais, principalmente com o uso de areia para a confecção de concretos e argamassas. Esta pesquisa realizou o estudo de incorporação do resíduo de lodo de lavanderia de jeans, em teores de 10%, 20% e 25%, no traço de argamassas para revestimento, com o objetivo de possibilitar uma destinação mais sustentável ao lodo, além da opção de servir como matéria-prima alternativa. A pesquisa visou estudar o comportamento mecânico das argamassas modificadas, com intuito de avaliar as propriedades físicas e mecânicas das mesmas após a incorporação parcial do resíduo em relação ao agregado miúdo (areia). Foram realizados ensaios de composição granulométrica, massa unitária e massa específica do resíduo, bem como a caracterização do lodo têxtil. Como o resíduo substituiu parcialmente o agregado miúdo, esses mesmos ensaios foram realizados com a areia. Embora a areia e o lodo tenham apresentado curvas granulométricas diferentes, ambas se encontram dentro da zona utilizável para agregado miúdo. O lodo teve massa unitária 45% inferior em relação à da areia. A massa específica do lodo também apresentou resultado inferior ao da areia, totalizando em 1,62 g/cm³ e 2,63 g/cm³, respectivamente. Ao se avaliar a resistência mecânica dos corpos de prova, notou-se baixa variação entre os diferentes traços, porém, a argamassa com 10% de incorporação de lodo apresentou o maior valor de resistência à compressão e à tração na flexão, quando comparada às demais. Nos resultados de absorção de água e do coeficiente de capilaridade o resíduo foi capaz de preencher de maneira eficaz os pequenos poros da mistura. Por fim, foi possível classificar as argamassas estudadas, que atingiram valores mínimos para características de resistência à compressão, à tração na flexão e do coeficiente de capilaridade, recebendo designação P3, R1, C1 nos quatro tipos.