01. Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE (Sede)
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Resultados da Pesquisa
Item Análise pós pandemia das condições de comercialização de peixes em mercados públicos e supermercados na Região Metropolitana do Recife(2024-02-28) Prazeres, Juliana Amorim dos; Porto Neto, Fernando de Figueiredo; http://lattes.cnpq.br/1475750525654086; http://lattes.cnpq.br/5216481396084937O consumo de peixes no Brasil possui uma grande importância socioeconômica e nutricional para a população brasileira. A sua atividade da piscicultura comercial que representa um papel fundamental na geração de emprego e renda, também utilizada como atividade de subsistência promovendo o crescimento e expansão do comércio de pescados, além de ser um alimento saudável e nutritivo que dispõem de fontes de proteínas de qualidade, vitaminas e uma variedade de nutrientes. Portanto, o presente trabalho objetiva analisar e constatar as condições e instalações dos ambientes sanitários e a alteração dos preços dos peixes em supermercados e mercados públicos da região metropolitana do Recife. Diante disso foram realizadas visitas não programadas em diferentes locais, realizadas entre os meses de outubro a Janeiro de 2024 objetivando a observação e averiguações das condições higiênicas dos produtos armazenados. Doze supermercados foram visitados, mais o Mercado público de Boa Viagem e o de Afogados. Ambos os mercados públicos apresentaram as piores condições sanitárias, e o pescado ali vendido é essencialmente de água salgada, com preços mais altos. O salmão é o peixe mais caro, e no geral este trabalho aponta para um cenário de inflação acima das previsões do IPCA.Item Análise pós-pandemia das condições de comercialização de crustáceos e moluscos em mercados públicos e supermercados na região metropolitana do Recife.(2024-02-28) Almeida, Carolina Carmo de; Porto Neto, Fernando de Figueiredo; http://lattes.cnpq.br/1475750525654086; http://lattes.cnpq.br/8206442086663744Os moluscos e crustáceos são bastante comercializados e consumidos na região litorânea de Pernambuco, estando no perfil turístico da região como tradição gourmet, gerando renda em uma ampla oferta na região metropolitana do Recife. Tendo em vista estes aspectos, o presente trabalho aborda as condições de infraestrutura e comercialização de crustáceos e moluscos em alguns supermercados de bairros, mercados e feiras públicas na Região Metropolitana do Recife (RMR), em um cenário pós pandemia, e traça um comparativo com alguns dados do período pandêmico (COVID SARS 19). Após coleta e análise de dados, foi feito um comparativo dos preços e das condições de instalações dos locais previamente visitados durante o período de pandemia. Visitas foram realizadas a alguns estabelecimentos da região metropolitana do Recife, para averiguar quais estavam nas condições higiênico-sanitárias adequadas, de acordo com as legislações, observando também a infraestrutura, e também analisar as diferenças de preços entre os estabelecimentos visitados. A pesquisa foi realizada em 11 estabelecimentos, entre outubro de 2023 a janeiro de 2024, que coincide com o período de alta estação turística na região (verão). Com relação aos preços, percebe-se que os preços destes tipos de pescado sofreram aumento em relação ao período de pandemia. Também, houve ampliação da forma como foram ofertados, destacando-se a paelha, que passou a ser mais encontrada nos estabelecimentos. No tocante as condições de oferta/refrigeração, antigos vícios ainda persistem no mercado, principalmente em mercados públicos. É mais seguro a compra destes itens em supermercados.Item Dinheiro e cárcere: uma análise sobre a economia dentro dos presídios de Pernambuco(2024-03-08) Santos, João Gabriel Nascimento dos; Cavalcanti, Moisés Freitas Athayde; http://lattes.cnpq.br/9265526085292201O trabalho tem por objetivo estruturar os moldes nos quais é estabelecida a economia dentro do isolamento carcerário, usando a região do Nordeste como ponto geográfico central. A importância científica se formula, em grande parte, pelo próprio ambiente que está sendo estudado. A cadeia não é um laboratório onde as variáveis podem vir a ser controladas, elas fazem parte do organismo vivo que é a sociedade. Analisar um ambiente limitado como esse dos vieses técnicos e econômicos, pode deixar evidente o mercado e as relações nele existentes de uma forma completamente diferente. A pesquisa utilizou o método de análise de discurso em trabalhos acadêmicos, artigos, relatórios oficiais e jornais, com foco exclusivamente no cotidiano das cadeias no estado de Pernambuco, extraindo os trechos que remetem a conceitos econômicos para construir um mapa da estrutura. Durante a coleta de relatos, ficou evidente como a população carcerária pernambucana é o reflexo do preconceito institucional que rodeia a sociedade. Através dos relatos, identifica-se que o modus operandi da economia na prisão é exatamente o mesmo do mundo liberto, uma vez que a economia capitalista é indissociável da estrutura formada intramuros, a mesma estrutura hierárquica de poder, onde quem tem dinheiro sempre tem vantagem em cima de quem não tem. O comércio nesse ambiente é vivo, tudo se compra, tudo se vende e tudo se negocia. É necessário que os órgãos públicos venham a mediar as relações de poder, para centralizar ou negociar ele de uma maneira menos prejudicial para aqueles que possuem baixa renda e não podem bancar os privilégios do cárcere.Item O retorno do comércio econômico pós-pandemia, do bairro da COHAB: do município de Machados(2023-09-19) Santana, Jonas de Andrade; Silva, Maria Auxiliadora Gonçalves da; http://lattes.cnpq.br/1540473468896261Esta pesquisa partiu da preocupação com o comércio do bairro da COHAB, no município de Machados, no período de reabilitação das atividades pós-pandemia, partindo do pressuposto da falta de preparação para a enfrentar a pós-pandemia e do amadorismo como é tratado o ato de comercializar. Por objetivo analisei o comércio e os comerciantes do bairro da COHAB, município de Machados-PE, depois da pandemia., com medidas de superação da crise provocada pelo vírus. Realizou-se uma pesquisa etnográfica no cenário da pesquisa e uma entrevista estruturada e aberta, sendo a primeira parte da entrevista para identificar o perfil dos entrevistados; e a segunda, para identificar a vivência e os impactos provocados pela pandemia do COVID-19. De forma geral, os resultados me levaram a observar que as consequências ocasionadas pela Covid-19 contribuíram para um declínio econômico no bairro da COHAB, apresentando mudanças significativas no comportamento dos comerciantes locais e ampliando suas visões para perspectivas futuras a serem desenvolvidas na retomada de suas atividades comerciais. Observei também que os comerciantes não tinham conhecimentos e nem experiências capazes de direcionar um caminho a ser seguido como estratégias de sobrevivência e retorno das atividades. Com base nisso, reforço que a articulação política de todas as esferas do governo para a superação da pandemia e de seus impactos econômicos são essenciais em momentos como esse, vivenciado pela pandemia, e esperava-se um apoio a esse grupo tão afetado durante a pandemia.Item Têxteis, tabaco e cativos: mapeando a circulação de tecidos no comércio escravista do Atlântico Sul(2022-10-03) Ferreira, Heitor Abreu; Lopes, Gustavo Acioli; http://lattes.cnpq.br/4871749798523527; http://lattes.cnpq.br/9361259283969011Desde o início do processo da escravidão Atlântica, os tecidos eram utilizados na permuta por homens, sendo considerados por muitos historiadores como a principal manufatura comercializada através do Atlântico. No continente africano, os têxteis eram altamente demandados, podendo ser utilizados de diversos modos: como vestimenta, moeda, em cerimônias religiosas e para outros fins. É sabendo desta importância que se inicia a presente pesquisa, que tem por objetivo mapear os itens transacionados em Luanda e Costa da Mina, inseridos no Tráfico Transatlântico de Escravos, durante o século XVIII. Além disto, o trabalho pretende contribuir para o debate historiográfico sobre a importância dos tecidos e de outras mercadorias no comércio de escravos na Costa da Mina. A discussão central baseia-se na identificação do papel que determinadas mercadorias desempenhavam nos mercados da África atlântica. O procedimento metodológico se dá com a transcrição de uma fatura de carregação da embarcação Nossa Senhora de Nazaré, Santo Antônio e Almas, de 1768-9, que permite traçar uma série de etapas importantes do tráfico transatlântico. A dita corveta parte da Bahia em direção à Costa da Mina, com passagem na Ilha de São Tomé, realizando a compra de cativos. Depois atravessa o Atlântico em direção ao Rio de Janeiro, onde os cativos são vendidos e, por fim, retorna para a Bahia. O principal resultado oriundo da análise da dita corveta foi a percepção de que os tecidos ocupavam o mesmo (ou maior) patamar de importância do tabaco no negócio da Costa da Mina.
