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    A colheita do imaginário: uma análise dos símbolos viagem e casa na narrativa de Nélida Piñon
    (2019-07-11) Almeida, Marina Maimone de; Almeida, Sherry Morgana Justino de; http://lattes.cnpq.br/5332850255576710; http://lattes.cnpq.br/4456605146450370
    Este artigo apresenta um estudo da obra de Nélida Piñon (1973) a partir da discussão acerca do paradigma humano da finitude. A certeza do fim leva o ser a lidar com a morte de diferentes maneiras, seja pela sua aceitação seja pela sua negação, o homem encara essa realidade por meio do universo simbólico. Tomando como base essa temática, o presente estudo se propõe a analisar os símbolos viagem e casa presentes no conto “Colheita”, da obra Sala de Armas, de 1973, da escritora Nélida Piñon. À luz dos estudos de Durand (2002) sobre os Regimes Diurno e Noturno das imagens, de Bachelard (1993) a respeito do símbolo casa e sua divisão estrutural simbólica porão, térreo e sótão, e da consulta aos dicionários de símbolos de Chevalier (1986) e de Cirlot (1992), pretende-se tratar das diferentes posturas do ser humano diante da certeza do fim.
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    A importância da escrevivência na escrita de Carolina Maria de Jesus
    (2024-03-04) Santo, Elisama Gomes de Lima; Almeida, Sherry Morgana Justino de; http://lattes.cnpq.br/4792303415046420
    Este artigo analisa a obra Quarto de despejo: diário de uma favelada (1960), de Carolina Maria de Jesus, por meio dos conceitos de Escrevivência, de Conceição Evaristo, a partir do pensamento de Constância Duarte (2020), e Lugar de fala, de Djamila Ribeiro (2021) para melhor entender como uma mulher negra, pobre, mesmo tendo pouco estudo e sofrido diversos intempéries da vida, com destaque para a miserabilidade social e para os diversos preconceitos como o racial, de gênero, linguísticos e social, conseguiu escrever uma literatura que desafiou convenções literárias tradicionais, valorizou e deu voz às pessoas marginalizadas e oprimidas. Sua obra deu visibilidade a pessoas que se encontravam às margens da sociedade, cuja realidade era negligenciada, ao mesmo tempo em que nos permite refletir sobre a representatividade da mulher negra como escritora no Brasil. Além disso, o artigo se ampara teoricamente na tese de Aline Arruda (2015) sobre a obra de Carolina Maria de Jesus.
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    A multiplicidade de discursos no romance História do Cerco de Lisboa, de José Saramago
    (2018-08-08) Silva, José Emailson Sales da; Almeida, Sherry Morgana Justino de; http://lattes.cnpq.br/5332850255576710; http://lattes.cnpq.br/9878462665142512
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    A narrativa distópica no romance Não verás país nenhum, de Ignácio de Loyola Brandão
    (2020) Ramos, Ályda Tuane Maisa Marinho; Almeida, Sherry Morgana Justino de; http://lattes.cnpq.br/5332850255576710; http://lattes.cnpq.br/8825213510058394
    Este artigo tem como objetivo refletir como o futuro distópico de uma nação é apresentado no romance Não verás país nenhum (1981) do escritor brasileiro Ignácio de Loyola Brandão. Busca-se realizar uma análise sobre o processo de deterioração que Souza, a personagem principal da narrativa, sofre dentro de um espaço apocalíptico, permeado de problemas sociais, ambientais e políticos. Para tanto, são discutidos os conceitos que rodeiam a distopia a partir do entendimento da utopia, tomando como apoio as especulações realizadas por Russell Jacoby em Imagem imperfeita: pensamento utópico para uma sociedade antiutópica (2007). Outro aspecto abordado neste trabalho é a discussão sobre o gênero fantástico e o subgênero maravilhoso no romance e, também, a delimitação da subtipologia maravilhoso instrumental, através da perspectiva do estudo dos gêneros literários proposta por Tzvetan Todorov em Introdução à literatura fantástica (1981). Pretende-se, então, refletir como o romance delineia de forma crítica o futuro deteriorado de uma nação, a qual pode ser lida como o Brasil.
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    A recategorização do objeto de discurso quarentena na página do Diário de Pernambuco no Twitter
    (2021-07-13) Oliveira, Letícia Júlia Silva de; Almeida, Sherry Morgana Justino de; Ranieri, Thaís Ludmila da Silva; http://lattes.cnpq.br/9800015399149501; http://lattes.cnpq.br/5332850255576710; http://lattes.cnpq.br/2641163214633763
    A pesquisa em tela tem o fito de analisar a recategorização do objeto de discurso quarentena na página Diário de Pernambuco da rede social Twitter. Para tanto, o trabalho está ancorado nos pressupostos teórico-metodológicos da Linguística Textual, nas figuras de Cavalcante et al. (2014; 2019; 2020); Mondada e Dubois (2003), bem como outros teóricos. Analisamos, durante os meses de março a julho, os tweets publicados pela página do Diário de Pernambuco, enfocando-nos no objeto de discurso quarentena, visto o contexto pandêmico em que fomos inseridos no ano de 2020. Este cenário instável deu margem à adoção dessa medida de reclusão domiciliar, visando conter o avanço da COVID-19. No entanto, nas redes sociais, tal ação governamental foi alvo de debates fervorosos, como no twitter, revelando, assim, opiniões divergentes quanto à adesão a ela. Diante desse cenário, observamos nas interações entre usuário-página, bem como usuário-usuário, intensos processos de recategorização, em que se demonstra a instabilidade característica do referente. Sob essa ótica, nota-se que os internautas manifestam seus pontos de vista a partir da transformação desse referente, ora de modo positivo, ora de modo negativo. Em suma, é possível observar uma gama de postagens de teor agressivo que visam impor determinadas categorizações. Nesse contexto marcado pela descortesia verbal on-line, é presumível que as interações em rede demonstram uma nova face do jornalismo, posto que este abre espaço para diversas manifestações que não se restringem ao campo do verbal, explorando, também, as múltiplas semioses.
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    A representação das mulheres em Clarissa de Érico Veríssimo
    (2025-07-22) Castilho, Ana Eduarda Nogueira; Almeida, Sherry Morgana Justino de; http://lattes.cnpq.br/5332850255576710; http://lattes.cnpq.br/9180081687375252
    O trabalho em questão propõe uma análise crítica das personagens mulheres no romance Clarissa (1933), de Erico Veríssimo, à luz das discussões de gênero, classe, raça e sexualidade. A pesquisa parte da compreensão de que a literatura é também um espaço de construção e reprodução de discursos sociais, e busca compreender como as mulheres são representadas em um contexto urbano brasileiro da década de 1930. Com base em autoras como Simone de Beauvoir (1970), Ruth Silviano Brandão (1993), Djamila Ribeiro (2017,2018), Carla Pinsky (2012) e Silvia Federici (2019) o estudo interpreta o romance não apenas como um “romance de formação”, mas como um retrato multifacetado da condição da mulher no período. São analisadas figuras como Clarissa, Ondina, Belinha, Dona Eufrasina, D. Tatá, Dudu e Belmira, considerando os estereótipos que recaem sobre elas e as brechas de subjetividade que conseguem ocupar. A leitura evidencia como a obra articula tensões entre a tradição e os desejos de emancipação da mulher, oferecendo à crítica literária contemporânea uma rica possibilidade de reflexão sobre seu papel na literatura e na sociedade. A análise conclui que, apesar de construídas a partir de tipos sociais, as personagens mulheres em Clarissa não são estáticas, e revelam contradições, desejos e resistências que ainda ecoam nos debates atuais.
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    As transgressões dos valores sociais no Brasil colonial: reflexões sobre a mulher no romance Os Rios Turvos de Luzilá Gonçalves
    (2023-09-20) Melo, Marliane da Silva; Almeida, Sherry Morgana Justino de; http://lattes.cnpq.br/5332850255576710; http://lattes.cnpq.br/9231558942685188
    O presente trabalho propõe uma reflexão acerca da mulher no contexto social e os valores que são construídos na Inquisição e no Brasil Colônia em Os Rios Turvos (1993) da escritora e pesquisadora pernambucana Luzilá Gonçalves Ferreira. A análise focaliza a personagem Filipa Raposa, considerando os posicionamentos que foram impostos pela sociedade patriarcal, os quais são descritos nos eventos que aconteceram ao decorrer da narrativa. Analisa-se também o personagem Bento Teixeira, especulando os atos que legitimam e propagam o sistema patriarcal. Como principal resultado, percebemos que a personagem Filipa Raposa se comporta de maneira contrária à época. Para tal análise, usamos como base teórica o pensamento de Carr (1976), Tynianov (1976), Souza (2006), Gonçalves (1995), Ricoeur (2010), Brait (1990), Del Priore (2011), Araújo (2011) e Hanner (2003)
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    Coletividade negra das mulheres no romance Niketche: uma história de poligamia, de Paulina Chiziane
    (2019-12-10) Borba, Luciana Rachel Leite; Almeida, Sherry Morgana Justino de; http://lattes.cnpq.br/5332850255576710
    Este trabalho mostra o universo ficcional no qual vive Rami, no romance Niketche: uma história de poligamia, de Paulina Chiziane (2002). Esta personagem questiona a falta que sente do marido, Tony, que para resolver as “coisas de homem” se evade do lar. Diante disso, Rami parte em busca de respostas para sua solidão. Ela começa uma jornada, levantando questionamentos sobre sua existência, sobre a condição da mulher dentro da sociedade em que vive ao descobrir semelhanças de vida entre ela e as amantes de seu marido. Nessas mulheres, Rami passa a enxergar a possibilidade de unir vozes femininas, deixando de lado o comportamento de rivalidade que a sociedade impõe às mulheres. As vozes dessas mulheres traídas, em uníssono, despertam nela e nas outras esposas de seu marido um sentimento de desobediência à cultura machista que vigora nessa narrativa. Ao se unirem, praticam a sororidade – aspecto relevante no movimento feminista. Mesmo que Chiziane não se considere parte desse movimento, sua obra fala por ela e por outras mulheres sobre temas que integram a pauta feminista. Para embasamento, foram utilizadas ideias do ativismo feminista negro norte americano com Bell Hooks (1981), estudos de Florentina Souza e Silva (2006) sobre a perspectiva do corpo negro marginalizado, Ana Cláudia Lemos Pacheco (2013) sobre a solidão da mulher negra, e em Octavio Paz (1984) também com as questões de solidão, e do papel construído para a mulher na sociedade. Jacimara Souza Santana (2009) que trata sobre o lobolo (casamento) em Moçambique também fará parte deste ensaio.
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    Crônicas em jornais pernambucanos do século XIX
    (2025) Santana, Vívian Sara de Moura; Almeida, Sherry Morgana Justino de; http://lattes.cnpq.br/5332850255576710; http://lattes.cnpq.br/8341501232856965
    O presente artigo demonstra como as crônicas do século XIX entrecruzam limites com outros gêneros e como isso torna sua compreensão/definição, enquanto gênero literário, mais complexa. Para isso, o trabalho analisou o córpus resultante do projeto “Crônicas em Jornais Pernambucanos do século XIX”, desenvolvido no Departamento de Letras de 2021 a 2023, com apoio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) da UFRPE, cujo objetivo principal foi a formação de um córpus e a caracterização de crônicas publicadas em periódicos pernambucanos do século XIX. A partir das leituras da bibliografia teórica, foi possível conhecer e compreender os aspectos formais do gênero desde sua origem, pensamos o gênero crônica, pesquisamos sobre os jornais pernambucanos do século XIX, transcrevemos, caracterizamos e classificamos os tipos de crônicas mais frequentemente encontradas. As transcrições das crônicas foram realizadas seguindo as notações para transcrições de textos manuscritos e impressos de Guedes e Berlink (2000, p.12) e foram concluídas 60 transcrições. Além disso, foram realizadas classificações de acordo com a tipologia de Bender e Laurito (1993). Neste artigo, demonstramos que as crônicas coletadas e classificadas apresentam características que se mesclam a outros gêneros como o artigo de opinião, o conto e outros. Nesse sentido, o artigo propõe a discussão desse gênero considerado tão popular, mas que ao mesmo tempo torna-se desafiante ao tentar defini-lo.
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    Literatura marginal e a humanização na poética de Miró
    (2022) Moura, Dárvilla Karla Alves de; Almeida, Sherry Morgana Justino de; http://lattes.cnpq.br/5332850255576710; http://lattes.cnpq.br/7288358672273693
    O presente trabalho mostra um breve panorama histórico da literatura/poesia marginal no Brasil, da década de 1970 às duas primeiras décadas do século XXI. Nesse sentido, ele traz Miró da Muribeca como poeta cuja obra dialoga com esse movimento em Pernambuco, com objetivo de analisar a contribuição de suas obras sob a ótica da humanização através da poesia, como também apresentar sinteticamente sua vida e carreira poética, mostrando como são indissociáveis. Em seguida, propõe reflexões sobre as vivências de pessoas colocadas à margem e sobre temas que ainda são tabus na sociedade, levando o leitor a um olhar mais humano e receptivo, impulsionando assim experiências através da leitura da poesia marginal. Para tanto, utilizaremos como fundamentação teórica os trabalhos de Mattoso (1981).
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    Monteiro Lobato e José Lins do Rego: um diálogo possível na literatura infantil e juvenil brasileira
    (2019-12-10) Costa, Amanda Karoline Alves da; Almeida, Sherry Morgana Justino de; http://lattes.cnpq.br/5332850255576710; http://lattes.cnpq.br/9496121313393774
    A obra literária de Monteiro Lobato que toma como público as crianças constitui um marco importante na literatura infantojuvenil brasileira. O criador do Sítio do Pica-pau Amarelo tornou-se o escritor do porviroscópio, por sua visão de mundo voltada para o progresso e repleta de ideias arrojadas para o desenvolvimento socioeconômico do país. Lobato acreditava na influência da literatura na formação do homem, por isso dedicou-se a produzir para crianças, uma vez que as enxergava como edificadoras do futuro Brasil, desenvolvido social, econômica e culturalmente. Nacionalista crítico dedicou-se à pesquisa das raízes culturais brasileiras, erigindo no Sítio um imaginário ficcional cujas histórias são contadas com auxílio de várias personagens que integram o folclore nacional, tais como o saci e a cuca. Tal interesse pelo folclore brasileiro não foi prerrogativa de Monteiro Lobato. Outros escritores, nas primeiras décadas do século XX, hoje consagrados como clássicos, voltaram-se a escrever livros narrando histórias recolhidas da sabedoria popular. Neste artigo, iremos estabelecer uma relação entre as histórias contadas nos livros Histórias da Velha Totônia (1936), de José Lins do Rego, e Histórias de Tia Nastácia (1937), de Lobato. A narrativa oral de cunho folclórico é o pano de fundo das obras, que reúnem textos da tradição oral europeia, indígena e africana - bases em que se apoia o imaginário do folclore brasileiro. Através de uma comparação entre os recursos temático-estilísticos utilizados pelos autores, apontaremos para a existência de uma produção literária consistente para o público infantil que dialoga diretamente com o universo ficcional que, aos poucos, fomentou em Monteiro Lobato a criação do imaginário do Sítio, dando-lhe base para a escritura da obra literária infantojuvenil até hoje mais importante da literatura brasileira. Para tanto, embasamo-nos em estudiosos como Arroyo (2011), Benjamin (1994), Coelho (2010), Perrone-Moisés (2007), entre outros.
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    O afrofuturo de Miriam Alves no conto “O retorno de Tatiana”
    (2024-03-04) Ferreira, Keveny Caroliny; Almeida, Sherry Morgana Justino de; http://lattes.cnpq.br/5332850255576710; http://lattes.cnpq.br/2482817928977550
    Este artigo analisa o conto “O retorno de Tatiana”, de Miriam Alves, na perspectiva do Afrofuturismo brasileiro, fazendo uso dos pressupostos desse movimento estético-político como argumento favorável à inclusão da narrativa miriana no arcabouço literário das manifestações afrofuturistas. Para tal, serão abordados tanto a trajetória profissional da autora paulistana, quanto os parâmetros estipulados por Wadson Souza (2019) para definição de uma obra afrofuturista, ambos os tópicos atravessados pela mitologia africana. Além disso, o conto será posto em diálogo com o pensamento dos seguintes autores: Munanga (1999), Ani (2015) e Mello (2021).
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    O lugar do letramento literário na BNCC do Ensino Médio
    (2023-04-19) Fraga, Karen Fava; Almeida, Sherry Morgana Justino de; http://lattes.cnpq.br/5332850255576710; http://lattes.cnpq.br/4004210581923306
    O presente artigo como objetivo analisar os postulados teórico-metodológicos da Base Comum Curricular do Ensino Médio (BNCC) no que se refere ao ensino de literatura através do Letramento Literário. Essa é uma perspectiva importante para que se construa a relação entre a prática social e o ensino dentro da sala de aula. Para subsidiar essa pesquisa, cuja metodologia concentra-se no método qualitativo (GODOY, 1995). O qual realiza um estudo documental dos postulados norteadores para o ensino de literatura, a fim de trazer um detalhamento interpretativo das orientações metodológicas para o ensino através do letramento no campo de atuação artístico-literário da Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2018), fundamentamo-nos em autores como Soares (2001), Amorim e Silva (2019), Cosson (2022), entre outros. A pesquisa é resultante, portanto, da reflexão sobre a matriz curricular do Novo Ensino Médio, mais especificamente do campo de atuação artístico-literário da disciplina língua portuguesa. Os resultados apontam que há diversidades de letramentos literários em distintas dimensões a serem trabalhadas pelos docentes, contudo existem pontos negativos, pois, percebe-se lacunas nas orientações metodológicas do parâmetro curricular que dificulta a prática docente em sala, afinal, entende-se que a BNCC norteia as práticas de ensino de leitura literária realizadas nas escolas.
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    O pioneirismo de Maria Firmina dos Reis: análise do abolicionismo e da loucura em Úrsula
    (2024-09-23) Cabral, Gabriela Ellen dos Santos; Almeida, Sherry Morgana Justino de; http://lattes.cnpq.br/5332850255576710; http://lattes.cnpq.br/4358147182928707
    As revoluções se iniciam em contextos muitas vezes inimagináveis ou inesperados, em situações comuns e cotidianas da vida. Para isso, basta que haja a vontade de transformar situações opressoras e problemáticas de vida para que surja um pioneiro(a) que decida agir da forma que pode. O presente trabalho tem como principal objetivo difundir e refletir acerca do projeto literário de uma pioneira: Maria Firmina dos Reis, e de sua primeira e principal obra, Úrsula (1859). presentamos uma análise desse romance com auxílio do principal biógrafo da autora, José Nascimento Morais Filho (1975) e dos teóricos Antonio Candido (1972; 2004), Carlos Hasenbalg e Lélia Gonzalez (1982), Kabengele Munanga (2009), Michelle Perrot (2007), Norma Telles (1988), Silvia Federici (2004) e outros. Ao longo do artigo, será traçada uma breve análise com foco em torno de sua vida, seu apagamento na historiografia literária brasileira, o abolicionismo e a loucura da protagonista presentes na obra.
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    Por banheiros, ruas e pontes recifenses: os trajetos homoeróticos do "estrangeiro" Tulio Carella na obra Orgia
    (2018) Sousa, Nomager Fabíolo Nunes de; Almeida, Sherry Morgana Justino de; http://lattes.cnpq.br/5332850255576710; http://lattes.cnpq.br/9516750443256807
    Em 1960, chegava a Recife o dramaturgo argentino Tulio Carella, mas, em decorrência da solidão e dos desejos sexuais, ele acaba por experienciar e conhecer um novo “eu”. Registrava em diários as suas experiências homoeróticas, resultantes dos contatos íntimos com outros homens pelos espaços públicos da cidade. Através de uma linguagem “crua”, os seus registros revelaram um ângulo clandestino do comportamento sexual masculino na metrópole, que transpirava tensões políticas e sociais. Os encontros do estrangeiro alimentaram suposições de que ele seria um criminoso e, devido às circunstâncias, foi preso, torturado e deportado. Posteriormente, trabalhou a literalidade dos diários, que foram traduzidos e publicados no Brasil, intitulados de Orgia. A repercussão da obra chegou à Argentina e as associações negativas entre autor/personagem fizeram com que Carella caísse num ostracismo socioliterário. Este trabalho, portanto, busca analisar a obra Orgia, a partir do fenômeno homoerótico masculino, vivenciado e registrado pelo olhar da personagem Lúcio Ginarte (alter egodo autor), na cidade de Recife, destacando, em seus trajetos, as sensações e marcas socioculturais experienciadas através dos corpos e dos espaços urbanos da metrópole. As reflexões partem desde um breve percurso histórico e das dimensões teóricas sobre o homoerotismo, dão luz à apresentação da obra e do autor, rememorando alguns aspectos biográficos e situacionais de ambos, além da (re)visitação a Orgia, da ilustração do fenômeno homoerótico através do olhar “estrangeiro” e dos indícios de que ele não é somente um ser proveniente de outra nação, mas também um ser estranho no seu íntimo, desconhecendo os seus desejos sexuais e a si mesmo. Por fim, encerra-se com algumas considerações/inquietações sobre a ideia de uma cidade com um espaço público dividido entre o mundo “heterossexual” e o “gay”, sendo este último fortemente marcado pelos signos da marginalização, da solidão e representação da ruptura de um padrão normatizador.
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    Representação da mulher negra na literatura afro-brasileira: um estudo da obra Afrochego de Odailta Alves
    (2024-09-23) Silva, Daniela Paula da; Almeida, Sherry Morgana Justino de; http://lattes.cnpq.br/5332850255576710
    Este artigo analisa a obra da poeta Odailta Alves, destacando a complexidade da vivência da mulher negra no Brasil. A literatura afro-brasileira é apresentada como uma expressão cultural que reflete as experiências da população negra, e a obra de Alves é vista como uma importante ferramenta de resistência e empoderamento. O estudo explora temas centrais na poesia de Alves, como ancestralidade, racismo, sexismo e a luta pela valorização da mulher negra. A análise inclui poemas como "Tela Preta" e "Eu-resistência", que abordam a interseccionalidade e as múltiplas identidades que as mulheres negras enfrentam. Além disso, o artigo relaciona a obra de Alves com as contribuições de outras grandes autoras negras, como Conceição Evaristo (2009), Miriam Alves (2010), Lélia González (2020), Joice Berth (2019), Ângela Davis (2016), bell hooks (2019), Gayatri Spivak (2010) e Djamila Ribeiro (2019), enfatizando a importância da participação ativa das mulheres negras na literatura. Como principal resultado, concluiu-se que a literatura é uma ferramenta essencial para questionar e transformar a percepção social sobre a negritude e o feminismo negro no Brasil, promovendo um futuro mais justo e igualitário.
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    Silenciamento e subalternização em Americanah, de Chimamanda Adichie
    (2022) Alexandre, Taciana de Moura; Almeida, Sherry Morgana Justino de; http://lattes.cnpq.br/5332850255576710; http://lattes.cnpq.br/8185087523778841
    Este trabalho propõe uma leitura do silenciamento e subalternização da mulher negra no romance Americanah (2013), da escritora nigeriana Chimamanda Adichie. A análise privilegia a personagem principal Ifemelu, mas também se volta a discutir outras personagens femininas com intuito de ratificar a hipótese de que as mulheres negras são ainda o grupo social que mais sofrem com a estrutura social patriarcal e racista, em especial, quando se encontram na condição de imigrante, como nos mostra o enredo da obra. Para efetuar esse breve estudo, como base teórica, recorremos ao pensamento de Grada Kilomba (2019), Gayatri Spivak (2010), Angela Davis (2016), bell hooks (2015), Lélia González e Carlos Hasenbalg (1982), Julia Kristeva (1994) e, ainda, da própria Chimamanda Adichie (2019).
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