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Item A influência da relação entre sono, cronotipo e turnos escolares sobre o aprendizado de estudantes adolescentes: uma revisão narrativa(2024-03-07) Lopes, Lilian Aline Soares; Lima, Anna Myrna Jaguaribe de; http://lattes.cnpq.br/6743434574905339; http://lattes.cnpq.br/5623263715041540Introdução: Durante muito tempo, a questão do turno escolar em relação ao sono dos estudantes tornou-se um assunto secundário nos trabalhos que avaliam a aprendizagem como um fenômeno regido por questões físicas, psicológicas e sociais. O estudo do cronotipo na relação do desempenho dos estudantes ainda é um campo pouco discutido no Brasil, de modo que ao debruçarmo-nos sobre esta temática, ainda encontramos uma série de lacunas no que diz respeito a produção acadêmica sobre o tema. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo realizar uma revisão narrativa da literatura sobre a influência da relação entre o sono, o cronotipo e os turnos escolares no aprendizado dos estudantes adolescentes. Metodologia: Para esta revisão, foi realizada uma busca na literatura, utilizando as bases de dados. Foi utilizada a base de dados Google Acadêmico, com a seguinte chave de busca: “turnos escolares AND cronotipo AND sono AND desempenho escolar”, buscamos artigos que fossem escritos em língua portuguesa. Resultados: Foram encontrados 4 artigos apenas em toda a busca no Google acadêmico, a partir do critério de categorização, análise dos títulos e resumos, e foram analisados os quatro artigos encontrados para construção dessa revisão de literatura, os artigos abordavam as alterações no padrão de sono, cronotipo e mudanças na qualidade de vida dos estudantes, indicando a influência desses fatores no ritmo circadiano. Considerações Finais: Consideramos, por fim, que a relação cronotipo/turno escolar/qualidade do sono influencia diretamente nos processos de aprendizagem das crianças e adolescentes.Item Associação entre índice de massa corporal e sonolência diurna excessiva em estudantes do Ensino Médio(2019-02-18) Lima, Antonio Luis Rosa; Lima, Anna Myrna Jaguaribe de; http://lattes.cnpq.br/6743434574905339; http://lattes.cnpq.br/7200102963728117Existe uma relação entre o aumento do índice de massa corporal e a diminuição da qualidade das horas de sono na população, gerando vários problemas de saúde e sociais como hipertensão, diabetes, apneia do sono, depressão, sonolência diurna excessiva, déficit de aprendizado escolar e acidentes de trânsito. Este estudo teve como objetivo geral determinar a relação entre índice de massa corporal (IMC) e a presença de sonolência diurna excessiva em estudantes do ensino médio de uma escola da rede estadual de Pernambuco. Trata-se de um estudo quantitativo, com pesquisa de campo e aplicação de questionário, de caráter transversal. Foram avaliados 196 estudantes do 1º, 2º, 3º ano do ensino médio, com idade entre 16 e 40 anos, e coletados dados referentes ao peso e altura, calculado o índice de massa corporal (IMC), além de ser aplicado um questionário (Escala de Sonolência de Epworth) para avaliar a presença de sonolência excessiva diurna nesses estudantes. Os resultados apontaram que, dos 196 estudantes, 88 (44,9%) eram homens e 108 (55,1%) mulheres. O IMC foi de 22,87 kg/m2 (20,11-26,55 kg/m2). A altura dos alunos foi de 1,65 m (1,60-1,71m). Não houve correlação entre o escore da escala de sonolência de Epworth e o IMC dos estudantes do ensino médio (p<0,738, r= 0,024). Também não houve associação entre a sonolência diurna excessiva e o sexo dos estudantes do ensino médio (p<0,137). No entanto, houve associação entre a sonolência diurna excessiva e o turno que estudam os alunos do ensino médio (p<0,012). Sugerimos a realização de mais estudos sobre o sono e os fatores que o influenciam nesta população de estudantes, a fim de que projetos de instrução e conscientização dos jovens e adolescentes relacionados à qualidade do sono e qualidade de vida, e que podem repercutir no aprendizado escolar, sejam implantados e desenvolvidos na escola.Item Comparação dos parâmetros do sono, nível de atividade física e sintomas de ansiedade e depressão entre estudantes universitários e do ensino médio(2024-10-07) Carmo, Radmila Arantes do; Lima, Anna Myrna Jaguaribe de; Santos, Daniele Maria dos; http://lattes.cnpq.br/5785346219809478; http://lattes.cnpq.br/6743434574905339; http://lattes.cnpq.br/8862568599750525O sono é um processo fisiológico de vital importância para o bom funcionamento do nosso organismo, assim como, a atividade física regular é um fator importante para a boa qualidade da saúde, a ansiedade e depressão são transtornos mentais que podem afetar indivíduos em qualquer faixa etária prejudicando assim sua saúde mental. Desse modo, o estudo tem como objetivo, investigar a qualidade do sono, a sonolência diurna excessiva, o nível de atividade física e os sintomas de ansiedade e depressão em estudantes e em Universitários do Departamento de Educação Física da Universidade Federal Rural de Pernambuco e estudantes do EM EREM Pompeia Campos em Pernambuco. A amostra foi composta por 131 estudantes do Ensino Médio, do 1º, 2º e 3º anos de ambos os sexos, com idade de 16,25 ± 0,96 e por 92 estudantes Universitários, do 1º ao 8º período de ambos os sexos, com idade de 23,69 ± 3,98 anos. Trata-se de um estudo transversal realizada através da aplicação de questionários validados para avaliar qualidade do sono (Índice de qualidade do sono de Pittsburgh-PSQI), a sonolência diurna excessiva (Escala de sonolência de Epworth-ESE), os sintomas de ansiedade (Inventário de ansiedade de Beck-IAB) e depressão (Inventário de depressão de Beck-IDB), além do nível de atividade física (Questionário internacional de atividade física-IPAQ).Os questionários foram aplicados de maneira presencial no EREM Pompeia Campos e no Departamento de Educação Física da UFRPE. Para análise estatística inferencial dos resultados foi atribuído um nível de significância de p< 0,05. A normalidade dos dados referentes foi verificada por meio do Teste Shapiro-Wilk. Como a distribuição dos dados normal, o teste para comparação entre médias foi o teste T para amostras independentes análise estatística foi usado o teste qui-quadrado para comparação das variáveis categóricas. Os dados foram expressos em média, desvio padrão para as variáveis não categóricas e em frequência absoluta e relativa para as variáveis categóricas. Em relação à qualidade do sono, os estudantes do EM e os Universitários apresentam a má qualidade do sono, 71,75% e 77,17%, respectivamente. Já a presença da SDE em estudantes do EM foi de 53,43% e nos universitários de 50%. Os Universitários apresentaram mais indivíduos ativos e muitos ativos (n=34/37%) e (n=40/43,4%), respectivamente e menos indivíduos sedentários (n=8/8,7%) e (n=10/10,9%) irregularmente ativo A e B, comparado ao esperado (p=0,000). Já os estudantes do EM são mais sedentários (n= 46/ 35,1%) e irregularmente ativos A e B (n=26/19,8%) e ativos (n=42/32,1%) e muito ativos (n=17/13%) do que o esperado. Os universitários apresentam uma frequência maior do que o esperado de sintomas de ansiedade (p=0,004), ausência (n= 44/47,8%), leve (n=25 /27,2%), moderado (n=13/14,1%) e grave (n=10/10,9%). No entanto, os estudantes do EM apresentam uma menor prevalência de sintomas de ansiedade do que o esperado (p=0,004): ausente (n=21/16%), leve(n=47/35,9%), moderada (n=35/26,7%) e grave (n= 28/21,4%) Em relação à depressão, os universitários têm uma frequência maior do que o esperado (p= 0,003) de depressão ausência (n= 40/43,5%) e sintomas leve (n 35=/38%), com uma frequência menor de sintomas de depressão moderada (n=15 /16,3%) e grave (n=2 /2,2%). Já os estudantes do EM apresentam uma menor frequência do que o esperado (p= 0,003) na ausência de depressão ausente (n=34/26%) e sintoma leve (n 46=/35,1%) com uma maior frequência de sintomas e depressão moderada (n=40/30,5%) e grave (n=11 /8,5%). De acordo, com os nossos resultados, os estudantes universitários e do EM, apresentam a má qualidade do sono, e presença da sonolência diurna excessiva, ainda os Universitários são mais ativos e apresentam mais sintomas de ansiedade, já os estudantes do EM, são menos ativos e com mais sintomas de depressão.Item Comportamento sedentário e sua relação com o desempenho acadêmico: uma revisão narrativa da literatura(2024-03-07) Joaquim, Marcos Emmanuel Miranda; Lima, Anna Myrna Jaguaribe de; http://lattes.cnpq.br/6743434574905339Introdução: Comportamento sedentário pode-se entender como qualquer atividade realizada enquanto se está sentado ou deitado, que não aumenta significativamente o gasto de energia além dos níveis de repouso, já o desempenho acadêmico pode ser compreendido como sendo o grau de conhecimento e o desenvolvimento de habilidades de um indivíduo no curso de um determinado nível educacional. Objetivo: Neste sentido o objetivo desse trabalho é realizar uma revisão de literatura sobre a influência do comportamento sedentário sobre o desempenho acadêmico dos estudantes. Metodologia: Dessa forma foi realizado o método da pesquisa bibliográfica nas plataformas da Scielo, Pubmed e Google Acadêmico, entre os meses de outubro a novembro de 2023. Utilizando as seguintes palavras chaves: “comportamento sedentário” AND “desempenho acadêmico”; “Comportamento Sedentário” AND “Desempenho Acadêmico” AND “Estudantes”. Resultados: Foram encontrados um total de 14 trabalhos, sendo 13 artigos e 1 tese de doutorado. Na base de dados Scielo foi encontrado 1 artigo, na base de dados do Google Acadêmico foi encontrado 1 tese de doutorado e na base de dados da Pubmed foram encontrados 12 artigos, a partir do critério de categorização, análise dos títulos e resumos, foram definidos 1 tese de doutorado da base de dados do Google Acadêmico e 12 artigos da base de dados da Pubmed.Conclusão: De acordo com a análise dos dados, pode-se concluir que o comportamento sedentário pode ter um impacto negativo substancial no desempenho acadêmico dos estudantes e que para combater os efeitos negativos do comportamento sedentário no desempenho acadêmico, é crucial promover um estilo de vida ativo e saudável entre os estudantes.Item Correlação entre a qualidade do sono e o nível de atividade física em estudantes universitários(2019) Monte, Jéssica do Carmo Anjos do; Lima, Anna Myrna Jaguaribe de; Silva, Aurea Letícia Gomes da; http://lattes.cnpq.br/4368077040588552; http://lattes.cnpq.br/6743434574905339; http://lattes.cnpq.br/4770348637819580Uma qualidade do sono ruim pode trazer consequências para a saúde e o desenvolvimento acadêmico dos estudantes e aliada a um baixo nível de atividade física, podem estar associadas a um maior risco de morte prematura por doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e a maiores sintomas de ansiedade e depressão. Devido à grande demanda acadêmica, o cenário vivido pela maioria dos estudantes universitários pode contribuir para uma redução no nível de atividade física e comprometer a qualidade do sono. Desta forma, o estudo tem como objetivo, correlacionar a qualidade do sono e o nível de atividade física em estudantes universitários. A amostra foi composta por 56 (cinquenta e seis) estudantes universitários da Universidade Federal Rural de Pernambuco, de ambos os sexos, com idade média de 25,5±5,9 anos. Os alunos foram avaliados na Universidade Federal Rural de Pernambuco, e os instrumentos utilizados na coleta foram os seguintes questionários: índice de qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI): para avaliação da qualidade do sono e o questionário internacional de atividade física, versão curta (IPAQ- versão curta): para a avaliação do nível de atividade física. De acordo com os resultados, 82% dos estudantes foram classificados com qualidade do sono ruim e 43% foram classificados como muito ativos. Entretanto, não houve associação entre o nível de atividade física e a qualidade do sono dos estudantes (r=0,14; p>0,05). Desta forma, podemos concluir que não há associação entre a qualidade do sono e o nível de atividade física nos estudantes universitários, ainda que em sua maioria, os estudantes sejam classificados como muito ativos ou ativos, e apresentem uma qualidade do sono ruim. Como a causa da qualidade do sono ruim é multifatorial, outros fatores podem comprometer a qualidade do sono destes estudantes. Desse modo, sugere-se que pesquisas futuras sejam realizadas a fim de identificar as principais causas e fatores que influenciam negativamente na qualidade do sono, e projetos sejam desenvolvidos pelas universidades para incentivo, promoção e adequação do sono e prática de exercício regular pelos estudantes.Item Perfil antropométrico e fisiológico de jovens em idade escolar praticantes de natação(2019-02-06) Silva, Flávio Henrique Viana da; Lima, Anna Myrna Jaguaribe de; http://lattes.cnpq.br/6743434574905339; http://lattes.cnpq.br/9683009795205478A composição corporal da população mundial, incluindo crianças e adolescentes, vem sofrendo mudanças em suas características. Há uma redução nos índices de desnutrição e aumento na quantidade de crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade, determinando assim, uma transição epidemiológica nutricional. A prática regular de exercício físico está entre os hábitos comportamentais que podem trazer benefícios tanto em curto quanto em longo prazo. Desta forma, o estudo teve como objetivo descrever o perfil antropométrico e fisiológico de crianças e adolescentes, em idade escolar, praticantes da natação. A amostra que originou os dados foi composta por 56 alunos do Projeto Barbatanas da Rural, sendo 40 meninos e 16 meninas, com idade de 12,6±2,1 anos. As avaliações foram realizadas no Departamento de Educação Física da Universidade Federal Rural de Pernambuco e os componentes o índice de massa corporal (IMC), o percentual de gordura através do somatório das dobras tricipital e subescapular, a força estática através do teste de handgrip, a flexibilidade através do teste de sentar e alcançar, a força de membros superiores através do teste de flexão de braços e a resistência abdominal através do teste de flexão abdominal. Referente ao IMC e ao percentual de gordura, não houve diferença entre os sexos. Todavia, para o IMC, 17,86% da amostra apresentou sobrepeso e 23,21% da amostra obesidade, apresentando os meninos uma média de 20,78±4,78 Kg/m2, as meninas 20,72±3,25 Kg/m2 e a amostra total 20,76±4,37 Kg/m2.. Para o percentual de gordura, 23,21% da amostra esteve moderadamente alta, 10,71% alta e 12,50% excessivamente alta, apresentando os meninos uma média de 21,23±11,22%, as meninas 24,39±4,29% e a amostra total 22,14%±9,82%. Não houve diferença entre meninos e meninas ao serem comparados os valores de flexibilidade (22,13±7,38cm vs. 24,43±7,97cm, respectivamente) e do número de repetições de flexão de braço (9,48±7,86 repetições vs. 7,00±4,89 repetições, respectivamente), permanecendo apenas 44,64% da amostra acima da média para os valores de flexibilidade, com distribuição 56,25% da amostra feminina e 40,0% da amostra masculina. Para a flexão de braço 73,21% da amostra esteve acima da média, com distribuição de 93,75% das meninas e 65% dos meninos. Já os meninos apresentaram valores superiores no teste de handgrip (26,72±9,65 kgf vs. 20,75±3,40 kgf, respectivamente) e no teste abdominal (29,1±10,71 e 24,00±5,05 repetições) ao serem comparados às meninas. 100% da amostra apresentou valores abaixo da média para o teste de handgrip e 87,50% da amostra referente à resistência abdominal esteve abaixo da média, com distribuição de 82,50% dos meninos e 100% das meninas. Com base nos resultados obtidos, observamos que um grande percentual da amostra apresentava sobrepeso, obesidade e percentual de gordura acima dos valores ideais. Além disso, a força estática e a resistência abdominal estavam mais elevadas nos meninos em relação às meninas, já a flexibilidade e a flexão de braço não apresentaram diferença entre os grupos.Item Perfil da qualidade do sono e da sonolência diurna em professores universitários durante a pandemia por COVID-19(2022-05-24) Silva, Fabiana Maria Costa Eugênio da; Lima, Anna Myrna Jaguaribe de; http://lattes.cnpq.br/6743434574905339; http://lattes.cnpq.br/4593041765018759Inúmeras horas de trabalho, que vão além do horário previsto, afetam a vida dos docentes, que acabam precisando levar o trabalho para casa e usando até finais de semana e feriados para atender a demanda. A alta carga de trabalho, piorou nocontexto da pandemia, devido ao home office e ao aumento do tempo de utilização de telas, gerando desgaste e estresse que podem comprometer a qualidade de sono. O sono comprometido pode ocasionar diversas alterações no bom funcionamento cognitivo, social e físico, além de estar associado à sonolência diurnaexcessiva. Objetivo: Determinar o perfil da qualidade do sono e da sonolência diurna excessiva em docentes do curso de Biologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco durante a pandemia de COVID-19. Método: Foram avaliados 26 professores universitários, do Departamento de Biologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco, de ambos os sexos. Foi utilizado para avaliação os seguintes questionários: PSQI (Índice de qualidade do sono de Pittsburgh), usado para avaliar a qualidade do sono e a escala de sonolência de Epworth (ESE), para identificar a presença da sonolência diurna excessiva. Resultados: Foi possível observar que segundo o escore total do PSQI, os voluntários foram classificados como maus dormidores (n=19/73%). Sobre os componentes do PSQI, os docentes apresentaram os seguintes valores: qualidade de sono (1,3±0,7), latência (1,5±1,0), duração do sono (1,0±0,8), eficiência do sono (0,4±0,8), distúrbio do sono (1,3±0,4), uso de medicação antes de dormir (0,3±0,8) e disfunção diurna do sono (1,2±0,8). Já a ESSE para a amostra total, resultou em um escore de 8,1±3,7, indicando a presença de sonolência em 65% da amostra (n=17). Conclusão: Em resumo, de acordo com os nossos resultados, foi verificado que a maioria dos docentes apresentavam uma má qualidade de sono, apesar de possuírem ausência de sonolência diurna excessiva.Item Perfil do cronotipo e nível de atividade física de acadêmicos em Educação Física da UFRPE(2021-03-01) Santos, Gabriel da Silva; Lima, Anna Myrna Jaguaribe de; http://lattes.cnpq.br/6743434574905339O cronotipo é caracterizado pela preferência dos horários de acordar e dormir de cada indivíduo, com base nas atividades diárias. Assim, as relações de diferentes cronotipos com os estilos de vida podem se tornar prejudiciais à saúde dos estudantes. A dessincronização dos ritmos biológicos em estudantes e a privação do sono prejudicam o ciclo sono/vigília, ocasionando cansaço, diminuição do desempenho nas atividades diárias e baixos níveis cognitivos. Além disso, as demandas sociais e as atividades referentes ao estudo, juntamente às responsabilidades com o trabalho, podem afetar o tempo para a realização de atividade física. Desta forma, o objetivo deste estudo foi identificar o perfil do cronotipo e do nível de atividade física dos estudantes universitários do curso de Educação Física da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). A amostra foi composta por 77 estudantes, de ambos os sexos, do 1º ao 5º período, com idades entre 18 e 40 anos. A avaliação destes estudantes ocorreu na universidade, e para a coleta dos dados utilizamos os seguintes questionários: Questionário perfil do cronotipo de Horne e Ostberg (1976) e o questionário internacional de atividade física (IPAQ), versão curta, para avaliação do nível de atividade física. Referente ao cronotipo, maior parte dos estudantes apresentaram cronotipo intermediário (49,2%), ainda foram identificados indivíduos com cronotipo moderadamente matutino (29,5%), moderadamente vespertino (11,5%) e definitivamente matutino (9,8%). Estratificando por sexo, para as mulheres, 43,8% apresentaram cronotipo intermediário, 31,3% moderadamente matutino, 15,6% moderadamente vespertino e 9,4% definitivamente matutino. Já os homens, 55,2% apresentaram cronotipo intermediário, 27,6% moderadamente matutino, 10,3% definitivamente matutino e 6,9% moderadamente vespertino. Com relação ao nível de atividade física, 46,8% dos estudantes da amostra geral foram considerados ativos, 16,9% insuficientemente ativos e 18,2% sedentários. Na estratificação por sexo, obtivemos estes resultados: nas mulheres, 60,6% foram consideradas ativas, 15,2% insuficientemente ativas e 15,2% sedentárias. Já para os homens, 36,4% foram classificados como indivíduos ativos, 18,2% insuficientemente ativos e 20,5% sedentários. Com base nos resultados, podemos concluir que os estudantes do curso de educação física da UFRPE são em sua maioria classificados como ativos e com cronotipo intermediário.Item Respostas hemodinâmicas ao teste de caminhada de seis minutos em indivíduos com apneia obstrutiva do sono tratados com CPAP(2019) Santos, Ana Maria Bezerra; Lima, Anna Myrna Jaguaribe de; http://lattes.cnpq.br/6743434574905339; http://lattes.cnpq.br/9920176290649279Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é um distúrbio respiratório definido pela obstrução total ou parcial das vias aéreas superiores (VAS) durante o sono. Os recorrentes episódios de hipóxia/reoxigenação promovem lesões e alterações estruturais musculares, o que acaba por ocasionar a diminuição da capacidade funcional de exercício(CFE) e alterar as respostas cardiovasculares ao esforço nestes indivíduos. O tratamento com pressão positiva contínua (CPAP)é capaz de reverter as alterações fisiopatológicas causadas pela AOS e,como consequência, melhorar a CFE e as respostas cardiovasculares ao esforço. Objetivo:Desta forma,o objetivo do presente trabalho foi avaliar os parâmetros hemodinâmicos em resposta ao teste de caminhada de seis minutos(TC6M) em indivíduos adultos com AOS tratados com CPAP. Metodologia:A amostra foi composta por 48 indivíduos na faixa etária de 18 a70 anos, de ambos os sexos, acometidos pela AOS de gravidade moderada ou alta e que apresentaram no mínimo 70% de adesão ao CPAP durante cinco dias por semana. O TC6M foi realizado em um corredor plano com 30 metros de comprimento onde os voluntários foram incentivados a caminhar a maior distância possível durante seis minutos. As variáveis hemodinâmicas verificadas foram: frequência cardíaca(FC), pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD). A percepção e o grau e esforço foram verificados através da fadiga de MMII. As medidas foram mensuradas durante o repouso, imediatamente após o teste e no1°minuto de recuperação. Para análise estatística foi utilizado o teste de Kolmogorov-Smirnovpara verificar a normalidade dos dados, a ANOVA de medidas repetidas para a percepção das variáveis cardiovasculares e o teste de Bonferroni quando necessária a identificação das diferenças encontradas. Foi considerado como nível de significância estatística p<0,05. Resultados:Foram obtidos valores superiores de FC (111,7 ± 14,8bpm), PAS (144,1 ± 16,8mmHg) ePAD (84,3 ± 6,1mmHg)e fadiga de MMII (4,2 ±2,4) durante o 6’ do TC6M em relação ao repouso. Houveum retorno aos níveis basais destes parâmetros no 1º minuto de recuperação em relação ao repouso. Além disso, de acordo com o percentual de FCMáx previsto(67,7 ± 0,1%) alcançado no teste,o TC6M pode ser classificado como um teste submáximo. Conclusão:Os indivíduos com AOS tratados com CPAP demonstraram uma boa aceitação fisiológica ao TC6M,o que pode estar associado às melhorias atreladas ao tratamento com CPAP,reveladas pelas respostas cardiovasculares ao esforço.Item Ritmo circadiano em estudantes durante a pandemia de Covid-19: uma revisão narrativa da literatura(2022-05-18) Silva, Hávila Lorrana Dutra da; Lima, Anna Myrna Jaguaribe de; http://lattes.cnpq.br/6743434574905339; http://lattes.cnpq.br/8624156548515244Com a pandemia de Covid-19, houve a necessidade de adotar medidas como o distanciamento social para redução de contaminação pelo vírus, provocando então, uma mudança no cotidiano dos indivíduos, induzindo a alterações fisiológicas e comportamentais que podem ter influenciado o ritmo circadiano. Estas mudanças impostas pela pandemia, também resultaram em desafios para os estudantes, com o estilo de vida modificado e o sedentarismo enfatizado. Objetivos: Neste sentido, o objetivo deste trabalho é fazer uma revisão narrativa da literatura sobre a influência da pandemia de Covid 19 sobre o ritmo circadiano de estudantes. Metodologia: Para esta revisão, foi realizada uma busca na literatura, utilizando as bases de dados Scielo e Pubmed entre o mês de dezembro de 2021 e março de 2022. Aplicando os seguintes descritores: Cronotipo AND Covid-19 AND Estudantes; Cronotipo AND Pandemia AND Estudantes; Ritmo Circadiano AND COVID-19 AND Estudantes; Ritmo Circadiano AND Pandemia AND Estudantes; Chronotype AND Covid-19 AND Students; Chronotype AND Pandemic AND Students; Circadian Rhythm AND COVID-19 AND Students; Circadian Rhythm AND Pandemic AND Students. Resultados: Foram encontrados 36 artigos apenas na base de dados Pubmed e nenhum na base de dados Scielo, a partir do critério de categorização, análise dos títulos e resumos, foram definidos 7 artigos da base de dados Pubmed para construção dessa revisão de literatura, os artigos abordavam as alterações no padrão de sono, jet lag social, cronotipo e mudanças na qualidade de vida dos estudantes na pandemia de Covid-19, indicando a influência desses fatores no ritmo circadiano. Conclusão: Baseado nos manuscritos encontrados na literatura, concluímos que as modificações no ritmo circadiano durante a pandemia, promoveu hábitos nocivos à ritmicidade biológica, desencadeando irregularidade no sono, sonolência diurna excessiva, e mudanças no cronotipo, influenciando assim, a qualidade de vida destes estudantes.Item Síndrome de Burnout e sonolência diurna excessiva em professores universitários(2019) Freitas, Kamila de Melo; Lima, Anna Myrna Jaguaribe de; Silva, Aurea Letícia Gomes da; http://lattes.cnpq.br/4368077040588552; http://lattes.cnpq.br/6743434574905339; http://lattes.cnpq.br/0488833289227547Síndrome deburnout (SB) caracteriza um indivíduo com um cansaço contínuo físico, mental e emocional ligado diretamente ao ambiente de trabalho. Tornou-se característica da profissão de docentes e como consequência causa prejuízos a qualidade do sono dessa população.Objetivo:o presente estudo buscou verificar a associação entre os sintomas da síndrome de burnout e a sonolência diurna excessiva em professores universitários da UFRPE.Métodos:Foram avaliados 40 professores universitários, dos Departamentos deBacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas, Matemática e Química da UniversidadeFederal Rural de Pernambuco. O questionário preliminar de identificação daburnout(QPIB) e a escala de sonolência de Epworth (ESE) foram utilizados como instrumentos de avaliação. Para análise estatística, foi utilizado o teste de Kolmogorov-Smirnov para testar a normalidade dos dados e para correlacionar a síndrome de burnout e a sonolência diurna excessiva, o teste de correlação de Spearman foi aplicado, considerando um p<0,05 como nível de significância estatística.Resultados: Obtivemos uma correlação positiva moderada entre a SBe o escore da ESE (r= 0,40; p= 0,01). Já quando analisamos a correlação entre as dimensões do QPIB e o escore da ESE, a exaustão emocional e a ESE não apresentaram correlação (r=0,308; p=0,05), a despersonalização e a ESE mostraram correlação positiva fraca (r=0,371; p=0,01) e a realização profissional e a ESE apresentaram correlação positiva moderada (r=0,437; p=0,005). Desta forma, conclui-se que existe associação entre a SB e a ESE, mostrando que esta síndrome pode trazer consequências sistêmicas comprometendo o sono e gerando sintomas como é o caso da sonolência diurna excessiva.Item Síndrome de Burnout, qualidade do sono e nível de atividade física em professores universitários(2019-02-05) Silva, Aurea Letícia Gomes da; Lima, Anna Myrna Jaguaribe de; http://lattes.cnpq.br/6743434574905339; http://lattes.cnpq.br/4368077040588552A síndrome de burnout (SB) é uma forma de estresse ocupacional e uma das profissões que mais vem sendo acometida por esta síndrome é a docência. Como consequência, há prejuízo à qualidade de sono e um bom nível de atividade física pode atuar de maneira preventiva à SB, diminuindo os sintomas de fadiga e melhorando a qualidade de sono. Objetivo: Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi determinar a relação entre a síndrome de burnout, a qualidade do sono e o nível de atividade física em professores universitários. Métodos: Foram avaliados 31 professores universitários, dos Departamentos de Educação Física, Morfologia e Fisiologia Animal e Biologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Os instrumentos para avaliação foram os seguintes questionários: questionário preliminar de identificação da burnout (QPIB), índice de qualidade de sono de Pittsburgh (PSQI) e questionário internacional de atividade física (IPAQ), formato curto. Para análise estatística, utilizamos o teste de Kolmogorov- Smirnov para testar a normalidade dos dados e para correlacionar a qualidade do sono, o nível de atividade física e o índice de Burnout utilizou-se o teste de correlação de Spearman, considerando um p<0,05 como nível de significância estatística. Resultados: Houve correlação positiva moderada entre a exaustão emocional e o componente 1 (qualidade subjetiva do sono) (r= 0,558; p= 0,001), exaustão emocional e o componente 2 (latência do sono) (r= 0,406; p= 0,024), exaustão emocional e o componente 5 (distúrbios do sono) (r= 0,558; p= 0,001), exaustão emocional e o componente 7 (disfunção diurna) (r= 0,429; p= 0,016), despersonalização e o componente 5 (distúrbios do sono) (r= 0,538; p= 0,002), realização profissional e o componente 1 (qualidade subjetiva do sono) (r= 0,454; p= 0,010), realização profissional e o componente 5 (distúrbios do sono) (r= 0,476; p= 0,007). Na análise de correlação entre o escore total do PSQI e o escore total do QPIB foi observada uma correlação positiva moderada (r= 0,530; p=0,001). Entre o escore total do IPAQ e o escore total do QPIB não houve correlação (r= -0,216; p=0,243). Conclusão: Em resumo, de acordo com os nossos resultados, o estresse ocupacional parece comprometer a qualidade de sono dos professores universitários, porém, na nossa amostra, o nível de atividade não mostrou associação com a síndrome de burnout.
