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    Aulas de campo no Ensino Básico de Pernambuco: propostas de guias práticos para exploração de alguns ecossistemas litorâneo-costeiros
    (2021-12-06) Lima, Willian Lopes; Melo Júnior, Mauro de; http://lattes.cnpq.br/6735233221650148; http://lattes.cnpq.br/1436297679155454
    As aulas de campo são importantes ferramentas didático-pedagógicas que conseguem unir teoria e prática através de uma aprendizagem significativa. Essa importância cresce ainda mais quando esse tipo de atividade é empregada para o ensino de ecologia e meio ambiente, já que através dela, podem ser formados cidadãos críticos e sensibilizados com as problemáticas ambientais, o que é extremamente necessário na atualidade, vide o avançado estado de degradação dos nossos ecossistemas. Portanto, mostra-se necessário analisar como as esferas dos governos Federal e Estadual estão estimulando o ensino de ecologia e meio ambiente, e o emprego das atividades de campo nas escolas. Sendo assim, foi realizada uma avaliação nos principais documentos norteadores do ensino no estado de Pernambuco, Base Nacional Comum Curricular e Currículo de Pernambuco para a Educação, para quantificar a ocorrência de termos comuns às áreas de ecologia e meio ambiente, assim como entender como esses documentos normatizam as aulas de campo. Além disso, foi realizado um levantamento preliminar de dados sobre a ocorrência de aulas de campo na atuação docente ou na formação de estudantes do Estado, que concluíram seus estudos nos últimos 10 anos, e os possíveis fatores que dificultam a sua execução. A partir da avaliação realizada, foi possível constatar que os documentos norteadores da educação no estado apresentam poucos termos relacionados às áreas de ecologia e meio ambiente em seu texto, e apesar de um deles fazer referência às aulas de campo, não foi observada uma normatização concreta para o seu correto emprego nas escolas. Ao mesmo tempo, ficou evidente que as aulas de campo ainda não são realizadas de forma satisfatória, já que através do levantamento, foram observados poucos casos de ocorrência de aulas de campo entre os entrevistados e levantados diversos fatores que dificultam sua ocorrência, dentre eles, problemas relacionados ao transporte, pagamento de taxas e falta de incentivo por parte das próprias instituições de ensino. O conjunto de todos os dados obtidos na pesquisa documental e no levantamento preliminar junto à comunidade escolar culminou na construção de três guias de campo para diferentes ecossistemas encontrados no Estado, visando o incentivo da realização de aulas de campo para o ensino de ecologia e meio ambiente. Tais guias de campo, em formato de planos de aula, fornecem elementos necessários à atuação docente, com dicas e sugestões para uma melhor exploração de três importantes ecossistemas litorâneo-costeiros, ocorrentes não apenas em Pernambuco, mas também em outros Estados brasileiros.
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    Avaliação ambiental do estuário do Capibaribe por intermédio da fauna planctônica: estrutura e indicadores biológicos da qualidade da água
    (2019-12-12) Cruz, Maria Mylena Oliveira da; Melo Júnior, Mauro de; http://lattes.cnpq.br/6735233221650148; http://lattes.cnpq.br/7317426286930736
    O objetivo geral deste trabalho foi avaliar um estuário fortemente poluído (Capibaribe) por intermédio da comunidade zooplanctônica e verificar o seu potencial uso como bioindicador da qualidade da água. Para testar a hipótese de que no estuário do Capibaribe, a condição da qualidade da água é eutrofizada ao ponto de sustentar (i) uma comunidade zooplanctônica formada por espécies indicadoras de abundância de matéria orgânica particulada, baixa oxigenação e elevada turbidez e (ii) o estabelecimento de populações de pequeno porte e dominada, sobretudo, por rotíferos, as campanhas foram realizadas na zona urbana do rio na cidade de Recife (Pernambuco), em três setores com base no gradiente de salinidade: Euhalino, Polihalino, Meso-oligohalino e 9 estações de coleta. Foram realizadas seis campanhas, sempre na baixa mar. Os dados referentes às variáveis ambientais foram mensurados a partir de uma sonda Horida U-52. As amostras de zooplâncton foram coletadas a partir de filtração de, no mínimo, 100 L, por meio de uma rede de plâncton (45 µm) e um balde graduado e fixadas com formaldeído salino a 4%. A bioindicação dos táxons foi avaliada pelo método do Valor de Indicação (IndVal), onde foram encontradas dez espécies pertencenctes ao grupo Rotifera, Copepoda e larvas de Polychaeta. Para a comunidade zooplanctônica foram registrados 46 táxons pertencentes aos grupos Rotifera, Annelida (Polychaeta), Mollusca (véliger de Gastropoda), Crustacea (Copepoda, Cladocera, Decapoda, Cirripedia), Chaetognatha e Chordata (larva e ovos de peixes). Rotifera foi o grupo mais frequente, destacandose Brachionus angularis (81,48%), a densidade média foi de 625.4+-731.8 ind. L-1 . A maior riqueza esteve nos setores Euhalino (seco) e no Meso-oligohalino (chuvoso) a dominância e diversidade de rotífero foram maiores no setor Meso-oligohalino para ambos os períodos. O estudo comprovou as hipóteses de que o estuário é dominado por espécies de pequeno porte e bioindicadoras de fatores abióticos que indicam poluição, mostrando que o estuário do rio Capibaribe está sendo afetado pela perturbação antrópica e que as espécies bioindicadoras podem ser utilizadas para monitoramento da qualidade da água.
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    Avaliação da abordagem dos sete princípios essenciais do oceano na Base Nacional Comum Curricular do Brasil
    (2021-12-09) Andrade, Inayse da Silva; Melo Júnior, Mauro de; http://lattes.cnpq.br/6735233221650148; http://lattes.cnpq.br/2666778560521856
    O oceano possui uma valorosa relação com o ser humano que, desde os primórdios, lançou-se em embarcações para conhecê-lo e explorá-lo. Cerca de 4,6 bilhões de pessoas residem próximas do mar e usufruem de seus serviços ecossistêmicos. Em 5 de dezembro de 2017, as Nações Unidas declararam a Década da Ciência Oceânica para garantir o apoio à implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. No Brasil, o lançamento do programa sobre cultura oceânica foi realizado em 2019 e, desde então, várias entidades vêm tentando ampliar o acesso da sociedade aos princípios deste programa. A cultura oceânica possui sete princípios essenciais do oceano para envolver a sociedade nas temáticas do mar, princípios esses que foram explorados neste trabalho por meio de uma análise exploratória, através do uso de palavras-chave, para avaliar possíveis abordagens na Base Nacional Comum Curricular do Brasil, dada a necessidade urgente de trabalhar a educação oceânica nas escolas. A análise das palavras-chave mostrou o quanto elas foram citadas no texto da BNCC, destacando-se as palavras “recursos” com 181 citações, das quais apenas 22 se relacionaram com algum princípio essencial do oceano, seguida das palavras “diversidade”, “dinâmica” e “terra” com 126, 71 e 56 citações, respectivamente. Foi possível identificar o princípio que mais apresentou citações relacionadas, o princípio 6 por relacionar-se com 73,3% das citações, assim como o menos relacionado, o princípio 4 representando apenas 10% das citações. Também foram identificadas as habilidades da BNCC para as fases do ensino fundamental e médio relacionadas direta ou indiretamente com os sete princípios essenciais do oceano, mostrando que, apesar das dificuldades encontradas, é possível trabalhar a temática oceânica nos contextos da BNCC. É possível também identificar as áreas que mais trazem possibilidades para a abordagem do oceano e seus princípios com maior destaque para as áreas de Ciências da Natureza e suas tecnologias e geografia. Os resultados mostram ainda que, a presença de palavras-chave relacionadas aos princípios essenciais de forma direta facilita o processo de abordagem dos mesmos, já a relação de forma indireta, exige do educador um maior esforço e o desenvolvimento de um olhar mais sensível à demanda da educação oceânica junto aos alunos. O desenvolvimento de trabalhos como este reflete aimportância de se reconhecer o papel do oceano em nossas vidas e o dever de inseri-lo em nossa educação básica.
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    Avaliando a diversidade funcional do zooplâncton em um estuário hipersalino do semiárido brasileiro
    (2025-02-21) Lima, Mariana Sena de Meira; Melo Júnior, Mauro de; http://lattes.cnpq.br/6735233221650148; http://lattes.cnpq.br/3192640222755169
    A diversidade funcional é uma abordagem que integra as funções ecológicas que as espécies podem exercer sendo essencial na compreensão da dinâmica dos ecossistemas. O objetivo do trabalho foi investigar a diversidade funcional do zooplâncton ao longo de um estuário hipersalino localizado no Ceará. As coletas foram feitas em três regimes pluviométricos distintos no ano de 2022. Os organismos foram identificados e classificados de acordo com o seu grupo trófico, método de alimentação, se retém ovos e método de reprodução. Os indivíduos foram separados em 6 grupos funcionais através da medida de dissimilaridade de Gowen. A abundância zooplanctônica respondeu negativamente à diminuição da profundidade local. Por outro lado, foi observada correlação positiva entre dispersão funcional, oxigênio dissolvido e pH. O modelo GLM evidenciou um efeito negativo entre a riqueza funcional e a salinidade. Esses achados destacam a relevância da diversidade funcional na resiliência do ecossistema estuarino e reforçam a importância do monitoramento para a conservação da biodiversidade nesses ecossistemas.
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    Caracterização da poluição por resíduos sólidos na linha-do-deixa em duas praias do litoral norte de Pernambuco
    (2020-02-03) Nascimento, Eridiana Angélica Dias do; Melo Júnior, Mauro de; http://lattes.cnpq.br/6735233221650148; http://lattes.cnpq.br/0755007615566832
    Os resíduos sólidos descartados de forma inadequada em praias acarretam em riscos à saúde, e a todo ecossistema marinho. O objetivo desse trabalho foi analisar e comparar os resíduos sólidos encontrados nas praias de Maria Farinha e Casa Caiada em Pernambuco, avaliando a quantidade de resíduos, observando possíveis associações com seres vivos e identificando as fontes mais prováveis. No ano de 2019 foram realizadas três coletas em cada praia, em Maria Farinha, nos dias 25 de novembro, às 08h49, 13 e 26 de dezembro, às 10h42 e 10h30 respectivamente; e Casa Caiada, nos dias 27 de novembro, às 10h46, 14 e 27 de dezembro, às 11h20 e 10h46, respectivamente. Para a coleta um transecto com 1 m de largura por 10 m de extensão, cujo centro foi a linha-do-deixa (nível máximo da preamar), foi disposto em três pontos das praias, com a distância de 100 m entre eles. Os itens coletados foram quantificados, pesados e medidos. Foram classificados de acordo com a composição: plástico, metal, papel, vidro e orgânico, observados utilizando um estereomicroscópio para identificar possíveis seres vivos associados e, por fim foram definidas as possíveis fontes dos itens analisados. No total 141 itens foram coletados durante os três dias de coleta em cada praia, 41 na praia de Maria Farinha e, 100 na praia de Casa Caiada. Foram encontradas associações de seres vivos principalmente com resíduos de material plástico, sendo esses organismos, macroalgas (arribada), microalgas (perifiton), ostras e craca, encontrados em Maria Farinha. Enquanto na praia de Casa Caiada foram encontradas associações a itens de material plástico e metal, sendo esses, tubo de poliqueta e gastrópode, respectivamente. Os resultados demonstram que a poluição é proveniente principalmente do que é consumido e descartado pelos usuários.
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    Distribuição dos copépodes planctônicos não nativos nos estuários de Pernambuco: uma revisão bibliográfica
    (2025-08-08) Esteves, Maxuel Barreto; Melo Júnior, Mauro de; http://lattes.cnpq.br/6735233221650148; http://lattes.cnpq.br/9079607690184824
    Espécies introduzidas, não nativas, apresentam ocorrência em ambientes naturais de forma acidental, intencional ou não intencional por ação antrópica, trazendo consequências danosas para o ambiente nativo e seu ecossistema. Como exemplo de espécies não nativas ou invasoras que ocuparam espaço ambiental brasileiro, temos as espécies do clado Copepoda, a exemplo do Pseudodiaptomus trihamatus, introduzida acidentalmente junto com um lote do camarão Penaeus monodon, trazida das Filipinas no final da década de 1970. Foi constatada pela primeira vez no Brasil em um viveiro de camarão no Rio Grande do Norte. Por ocasião da despesca, o copépode foi liberado para as águas costeiras. Já a espécie Temora turbinata, teve seu primeiro registro no Brasil no estuário do Rio Vaza-Barris, em Sergipe, na década de 1990. Pode ter chegado ao Brasil via água de lastro. Atualmente, domina várias áreas costeiras e estuarinas do Brasil. Neste sentido, O objetivo deste trabalho foi descrever a distribuição de ambas as espécies no litoral de Pernambuco, procurando detalhar a amplitude da densidade média e frequência de ocorrência das espécies nos ecossistemas nos quais ocorre.
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    Estudos sobre a fauna planctônica de um complexo estuarino no litoral norte de Pernambuco: estado da arte e perspectivas
    (2019-02-05) Pereira, Rayssa Thaís de Oliveira; Melo Júnior, Mauro de; http://lattes.cnpq.br/6735233221650148; http://lattes.cnpq.br/3001942985766390
    Os estuários são ambientes bastante dinâmicos e possuem alto nível de produtividade. O Canal de Santa Cruz, localizado no litoral norte de Pernambuco, atua como o elemento chave na regulação dos fenômenos abióticos do complexo estuarino. O zooplâncton é representado por espécies importantes na bioindicação na qualidade da água, uma vez que, suas comunidades são diretamente afetadas pelas condições bióticas e abióticas. O presente estudo tem como objetivo reunir um quantitativo de pesquisas publicadas entre as décadas de 1970 e 2010, visando levantar lacunas científicas relacionadas ao zooplâncton estuarino deste complexo estuarino. Foi analisado um total de 20 artigos publicados e capítulos de livros. Os estudos foram tabulados, tomando como base a presença (1) e ausência (0) de elementos tais como ano de publicação, localidade, assuntos abordados, aspectos bióticos e abióticos da área. Pesquisas relacionadas ao zooplâncton estuarino do Canal de Santa Cruz foram iniciadas nos anos 1970. No entanto, ao longo das décadas mais recentes (1990-2010), as pesquisas são caracterizadas ainda pela continuidade dos trabalhos descritivos, em detrimento das análises sobre migração vertical, produção secundária, alimentação e exploração de mais grupos zooplanctônico além dos Copepoda, Decapoda e zooplâncton total. Algumas abordagens obtiveram maior visibilidade nos últimos anos da década de 2010, apresentando pesquisas mais descritivas em relação ao zooplâncton e ao complexo estuarino.
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    Hábito alimentar de Pachygrapsus transversus (Gibbes, 1850) (Brachyura: Grapsidae) em um ambiente recifal na praia de Gaibú (Pernambuco-Brasil)
    (2021-12-17) Pinto, Rômulo Marinho Falcão; Melo Júnior, Mauro de; Santana, Julianna de Lemos; http://lattes.cnpq.br/9898797268971400; http://lattes.cnpq.br/6735233221650148; http://lattes.cnpq.br/8561109253699688
    O objetivo deste estudo foi analisar o hábito alimentar de Pachygrapsus transversus (Gibbes, 1850), verificando a frequência da ocorrência, abundância e contribuição relativa de cada item alimentar no volume total de alimento ingerido, comparando dados entre diferentes aspectos com sexo, estágio de muda, pontos de coleta e sazonalidade no grupo amostral coletado, na praia de Gaibú, tendo em vista que essa é uma das espécies mais comuns da família Grapsidae no litoral brasileiro e nordestino que possui conhecida influência em diferentes níveis tróficos, fator potencializado pelo seu hábito onívoro e grande abundância. As coletas foram realizadas mensalmente, durante as marés de sizígia no período de Set/2018 a Set/2019, foram determinados dois pontos de coleta, sendo o ponto 1 mais próximo da faixa de areia e ponto 2 mais próximo ao mar. Foi utilizado o método de pontos para calcular a frequência de ocorrência relativa, contribuição relativa e índice alimentar de cada item. O teste do qui-quadrado (Χ2) com nível de significância a 5% (a = 0,05), para analisar possíveis diferenças entre os sexos. O ER (estágio de repleção), corresponde ao quanto cada estômago está ocupado, foram definidos 3 estágios para ER, sendo esses: pouco cheio (E1), enchimento médio (E2), enchimento completo (E3) e vazios (E0). Cada estágio de repleção recebe um valor para ser integrado aos cálculos do método de pontos, para calcular o índice alimentar, a contribuição relativa e a frequência relativa de cada item alimentar. Os resultados mostraram uma variedade de 15 itens alimentares: alga, mond, fragmento de concha, espinho de ouriço, amphipoda, sedimento, ovos, microplástico, gastropoda, ácaro, isopoda, stomatopoda, copepoda, larva chironomidae, coleóptera, sendo esses alimentos vegetais e animais, caracterizando, assim, sua onivoria também no local do presente estudo. Mond e alga foram os itens mais representativos apresentando, respectivamente cerca de 59,73% e 55,75% de volume no conteúdo estomacal total. A presença de sedimento e outros itens alimentares ricos em minerais mostrou mudanças de acordo com o estágio de muda dos indivíduos, indicando que pode variar com uma maior necessidade de minerais, devido a formação da carapaça no caso dos indivíduos nas fases pré muda e pós muda. Foi verificada a presença de microplástico em cerca de 22,79% dos estômagos, na forma de fios azuis e vermelhos. Não foi encontrada diferença significativa em relação ao índice alimentar entre machos e fêmeas, tanto no que se refere à alimentação em geral, quanto a ingestão de microplástico. No entanto, em uma menor escala, observando a frequência relativa, foi encontrado mais microplástico em fêmeas ovígeras, indicando uma maior suceptibilidade à contaminação por parte delas, o que pode ser explicado pela maior quantidade de alimento ingerido por fêmeas ovígeras, devido a maior demanda energética.
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    Microplásticos do plâncton na porção norte da APA Costa dos Corais (Tamandaré, Brasil)
    (2019-12-13) Ferreira, Lucas Xavier; Melo Júnior, Mauro de; http://lattes.cnpq.br/6735233221650148; http://lattes.cnpq.br/7507756194543034
    Microplásticos são partículas com tamanho inferior a 5 mm e podem ser genericamente classificados em: filamentosos, fragmentos duros e fragmentos moles. Essas partículas estão entre os principais contaminantes sólidos atuais do ambiente marinho. Tais fragmentos podem ser lançados no ambiente por diversas formas, como a própria degradação através de fatores bióticos ou abióticos. Depois de degradadas, essas partículas podem ficar em suspensão na coluna d'água, podendo assim ser ingeridas por organismos, sobretudo filtradores da base da cadeia trófica. O trabalho tem como objetivo caracterizar os microplásticos do plâncton das águas que banham a porção norte da Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais, em Tamandaré (PE), visando à avaliação de três compartimentos planctônicos da área (pluma estuarina, nos recifes e na baía). Foram analisadas amostras de 4 campanhas realizadas entre Set/2017 e Mar/2018, objetivando amostrar períodos com distintos regimes pluviométricos, sempre na baixa-mar (para estabelecer melhor a influência das plumas estuarinas). Os microplásticos analisados foram quantificados e classificados quanto ao tipo. Para a confirmação dos microplásticos triados visualmente, foram realizados testes com ácido nítrico (HNO3). Os resultados apontam que existe uma incidência maior de microplásticos filamentosos (12 ± 13 mp/m³), em relação aos outros tipos. A presença de microplásticos do tipo filamentoso chegou a atingir uma média de densidade de 16,08±16,22 mp m³ na pluma, em período seco, e no período chuvoso teve uma média de 21,62±20,77 mp m³ nos recifes. As densidades de microplásticos filamentosos foram significativamente diferentes entre os pontos (pluma, baía e recifes). Em cada período, mesmo existindo essa variação entre os pontos, os dados apontam que houve uma variação entre os pontos, mas se comparado a outros estudos a variação não é significativa, embora a baía tenha apresentado variação em relação às demais áreas. No presente estudo o período sazonal não teve uma grande influência significativa no aumento da presença dos microplásticos nos pontos estudados, mesmo sendo comum a ocorrência de microplásticos em sistemas estuarinos em várias partes do mundo, o fato de não ter ocorrido diferenças sazonais nos pontos estudados (esperava-se que durante as chuvas a ocorrência de microplásticos fosse maior) deve-se à inserção dos estuários Ilhetas e Mamucabas em região protegida (APA Guadalupe e ReBio de Saltinho).
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    O plâncton como ferramenta de difusão científica e ambiental - uma breve revisão
    (2023-04-28) Santos, Sofia Moura; Melo Júnior, Mauro de; http://lattes.cnpq.br/6735233221650148; http://lattes.cnpq.br/2854114554272022
    O plâncton corresponde a um grupo de organismos que são carreados pelas correntes, e tem muita importância na produção primária da cadeia alimentar, manutenção do ecossistema marinho, além de bioindicação do ambiente em que está inserido. Mesmo assim, são poucas as pessoas que possuem essa noção sobre essa parcela de seres vivos dos ecossistemas aquáticos. Dentro desse contexto, surge a necessidade de se levantar a respeito de como o plâncton é utilizado como ferramenta de difusão científica e educação ambiental. Dessa forma, o trabalho objetiva explorar e sintetizar o uso do plâncton como ferramenta de difusão científica e educação ambiental, sobretudo do Brasil. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica, com diferentes combinações de palavras nas bases Google Acadêmico, Scielo e Science Direct. Depois de analisados os títulos e resumos, os dados foram passados nos métodos de exclusão e seleção. Ao todo, foram levantados 28 trabalhos relacionando o Plâncton - sendo 15 encontrados em âmbito nacional, enquanto que 13 são estrangeiros - como ferramenta de Difusão Científica e/ou Educação Ambiental. Analisando os resultados, foi visto que é necessário impulsionar a publicação nacional, considerando que existe uma deficiência em literatura publicada em veículos científicos. Boa parte dos estudos (25%) aborda o plâncton e sua teoria, de forma mais sintetizada, e em segundo lugar temos o plâncton sendo utilizado como fonte para mensurar a qualidade da água (21,4%). Ainda tiveram manifestações do plâncton sendo abordado como principal produtor de oxigênio, e sua importância no ambiente estuarino. Dentre as ferramentas adotadas pelos cientistas, observa-se o uso de aulas expositivas para os artigos nacionais e internacionais (>46%). Conclui-se que é necessário que métodos e experiências para o estímulo à educação ambiental do Plâncton sejam cada vez mais difundidos e discutidos.
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    Ocorrência e distribuição de microplásticos no Arquipélago de Abrolhos
    (2019-06-10) Silva, Myller Cardoso da; Melo Júnior, Mauro de; http://lattes.cnpq.br/6735233221650148; http://lattes.cnpq.br/1951306508450135
    A poluição por plásticos é uma grande ameaça a ambientes oceânicos, costeiros e para a biota marinha e vêm sendo documentados durante os últimos 40 anos. O estudo de microplásticos pelágicos em ilhas do Oceano Atlântico é recorrente aonde as ilhas retêm plásticos do mar adjacente por diferentes mecanismos metaoceanográficos, sendo um dos principais fatores para o declínio de espécies nativas e degradação da beleza natural. Os objetivos deste trabalho foram determinar a abundância, distribuição espacial, composição e classificação dos microplásticos no Arquipélago de Abrolhos. Além de aperfeiçoar a técnica de quantificação e mensuração das partículas através do processo de identificação visual e da digestão de partículas orgânicas por ácido nítrico (HNO₃), e comparar as amostras obtidas em tamanhos de abertura de malhas diferentes (64 μm e 200 μm). O complexo recifal de Abrolhos abrange a mais extensa área de recifes de coral do Brasil e do todo o oceano Atlântico Sul, a região de estudo se concentrou em pontos localizados cerca de 10 - 70 km da costa. Para identificação das partículas, as técnicas de contagem visual e digestão por ácido nítrico foram utilizadas. As densidades passaram por testes estatísticos não paramétricos como o Wilcoxon/Mann-Whitney e Kruskal Wallis) para comparar as tendências centrais das amostras. Os microplásticos foram classificados de acordo com o seu tipo: filamento, plásticos moles, plásticos duros e isopor. A malha de 64 μm se mostrou mais efetiva na captura de microplásticos (4,19 mp/m³) e 1,87 mp/m3 na malha de 200 μm. As duas redes apresentaram uma composição geral de coleta semelhante, já que ambos apresentaram maiores densidades de filamentos (64 μm 2,49 mp/m³ e 2,15 mp/m³ na malha de 200 μm). A região mais afastada do continente possui uma densidade de microplásticos maior, assim como na região mais próxima a costa. A utilização da malha menor aumenta a capacidade de coleta dos itens plásticos, principalmente para os filamentos. Mais pesquisas são necessárias para entender a distribuição dos microplásticos e buscar uma mitigação dos vários problemas ambientais causados por eles.
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    Plâncton e microplásticos flutuantes dos recifes de Serrambi (Ipojuca, PE), durante um ciclo circadiano
    (2018-08-15) Silva, Josefa Luana de Aguiar; Melo Júnior, Mauro de; http://lattes.cnpq.br/6735233221650148; http://lattes.cnpq.br/0782368445581490
    O plâncton recifal é de vital importância para os ecossistemas marinhos, pois representa a base da teia alimentar pelágica nos oceanos, e mudanças em sua composição e estrutura podem ocasionar profundas modificações em todos os níveis tróficos. Este estudo objetivou compreender a dinâmica da comunidade planctônica e dos microplásticos flutuantes dos recifes da praia de Serrambi, localizada em Ipojuca, litoral sul de Pernambuco, e se existe influência de um ciclo circadiano na estrutura destas importantes parcelas do sistema pelágico. A campanha amostral foi realizada durante um ciclo circadiano completo, em um período sazonal chuvoso, correspondendo aos seguintes momentos: (i) maré vazante diurna; (ii) maré vazante noturna; (iii) maré enchente diurna; e (iv) maré enchente noturna. As amostras foram coletadas a partir de arrastos horizontais e próximo aos recifes, por meio de redes de plâncton de 20 μm (fitoplâncton) e 65 μm (zooplâncton). Para os microplásticos, foram consideradas as amostras desta última parcela. Os grupos fitoplanctônicos observados foram as cianobactérias, diatomáceas e os dinoflagelados. Os valores da densidade fitoplanctônica mostraram-se bem distintos nos quatro horários de coleta, variando entre 123,82 e 1783,02 cél./L, com predominância numérica de diatomáceas (93,5%). No tocante ao zooplâncton, a variação na ocorrência dos grupos do zooplâncton se mostrou relativamente baixa nas quatro ocasiões, porém, a densidade encontrada foi bem elevada durante as enchentes diurna (38943,4 ind. m-3) e noturna (38460,4 ind. m-3), com destaque para os copépodes (65,92%). Considerando os microplásticos, foram encontrados (i) fios e fiapos, (ii) fragmentos duros e (iii) fragmentos moles de microplásticos, todos de origem secundária de diversas cores e tamanhos, demonstrando várias possíveis fontes. Os valores das densidades de microplásticos durante o ciclo circadiano são bem similares, variando entre 5,19 mic. m-3 (enchente noturna) e 17,69 mic. m-3 (vazante noturna), demonstrando responder também à variação das marés. Estes resultados demonstram como as variações de marés, que ocorrem ao longo de um ciclo circadiano, podem ter forte influência na estrutura e dinâmica do plâncton e dos microplásticos. Ademais, é possível inferir que a principal variável ambiental ao longo do ciclo circadiano a atuar sobre esses elementos é a variação de marés, com potencial influência sobre os elos tróficos superiores e dependentes de partículas do seston.
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    Utilização de um caso de reabilitação de um bicho-preguiça na sensibilização ambiental de estudantes da Educação Básica
    (2021-12-06) Felipe, Nara Rafaella do Nascimento; Melo Júnior, Mauro de; Barros, Nathália Fernanda Justino de; http://lattes.cnpq.br/0990807064246900; http://lattes.cnpq.br/6735233221650148; http://lattes.cnpq.br/1754044747148817
    Diante do crítico cenário ambiental proveniente das ações antrópicas, pesquisadores, organizações e entidades têm desenvolvido projetos de preservação que promovem ações de conscientização e estratégias para combater as principais causas deste problema. Além das atividades desenvolvidas por esses projetos, é indispensável à participação da educação no desenvolvimento de uma concepção ambiental para crianças e adolescentes. Com base nisso, é necessário refletir sobre o papel da escola em sua relevância e desafios, sendo a complexidade dessas relações intermediadas pela Educação Ambiental a partir das dimensões educacionais, constantes nos documentos norteadores da Educação Básica, como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). As propostas de inserção de diferentes abordagens de ensino atrativas vêm sendo desenvolvidas em diferentes sistemas, entre eles, o método de ensino por Histórias em Quadrinhos (HQs), principalmente em relação às questões ambientais. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho é utilizar um caso de reabilitação de um bicho-preguiça para conscientização ambiental de estudantes na educação básica, a partir da análise da BNCC e da produção original de uma história em quadrinhos. As observações do animal foram realizadas no Projeto Preguiça de Garganta Marrom (PPGM), localizado no Parque Estadual Dois Irmãos (PEDI), durante um período de 12 meses, e as coletas de informações dos estudantes foram obtidas em uma escola do ensino fundamental e uma do ensino médio, em Recife (PE). Foi realizada uma leitura objetiva e exploratória da BNCC, a partir de buscas temáticas, onde foram selecionadas 11 palavras-chaves que possuem relação direta com o conteúdo abordado no trabalho e a sua relevância diante do tema proposto em cada habilidade para o ensino na educação básica. As palavras-chaves selecionadas foram citadas 83 vezes no documento, porém, apenas quatro delas foram encontradas nas habilidades do ensino fundamental e médio mantendo relação direta com a temática exposta. A história de vida e de recuperação do exemplar do bicho-preguiça, bem como as habilidades contidas na BNCC que tinham relação direta com o caso em questão, foram consideradas para a produção da história em quadrinhos. Seis quadrinhos com imagens autorais referentes a diferentes momentos do processo de tratamento e recuperação do animal no projeto de reabilitação no período de um ano compuseram a HQ, além de legendas narrativas explicando cada momento da história. A partir da análise da BNCC, foi constatado que, talvez, o documento não ofereça as condições necessárias para desenvolver nos estudantes da educação básica uma consciência crítica em relação aos problemas socioambientais, baseados no estudo de caso abordado. A HQ como estratégia para divulgação de uma história real de um animal em processo de reabilitação possibilitou apresentar as informações desejadas ao público-alvo, envolvendo os estudantes de forma lúdica e prazerosa. Nesse sentido, foi possível verificar o potencial didático do uso dos quadrinhos como ferramenta complementar, nas aulas de ciências e de biologia, para tratar questões ambientais.
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