Navegando por Orientadores "Pirauá, Natália Barros Beltrão"

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A prática de atividades físicas durante a infância e sua influência para o desenvolvimento da percepção de competência atlética
(2024-03-06) Silva, Carlos Eduardo Ferreira da; Pirauá, Natália Barros Beltrão; http://lattes.cnpq.br/1778511907021100
A prática de atividades físicas durante a infância é muito importante para o desenvolvimento da autopercepção da competência atlética. A escola tem o dever de oferecer uma educação física de qualidade, assim como uma boa estrutura física e materiais de qualidade para que as crianças possam vivenciar experiências de qualidade durante a fase escolar. Porém, as experiências motoras vividas fora do âmbito escolar também são importantes, logo, é necessário que haja boas condições para a prática dessas atividades. A motivação para a prática de atividades físicas e ampliação de competência atlética está presente tanto indiretamente, como essas boas condições de espaços públicos e privados, como também na relação interpessoal. O clima motivacional estimulado pelos pais tem influência no desenvolvimento de competência atlética do indivíduo, assim como o feedback de outros indivíduos sobre suas habilidades, e a comparação do indivíduo com outros em relação às suas habilidades motoras. Com isso, o presente estudo teve como objetivo compreender como a prática de atividades físicas durante a infância dentro e fora do âmbito escolar influenciam no desenvolvimento da percepção de competência atlética dos indivíduos. Participaram de pesquisas por questionário 42 indivíduos que foram divididos em dois grupos, um grupo de pessoas que praticaram algum tipo de atividade física regularmente durante a infância e outro que não praticou. Os resultados da pesquisa constataram que os entrevistados que praticaram algum tipo de atividade física regularmente durante a infância se percebiam que possuíam altos níveis de competência atlética na infância e também possuem altos níveis enquanto adulto, enquanto os entrevistados que não praticaram atividades físicas na infância não possuem altos níveis competência atlética. Porém ambos os grupos se sentem motivados a aperfeiçoar suas habilidades atléticas, o que pode estar relacionado com o baixo índice de satisfação em relação ao seu desempenho atlético.
As percepções dos professores de Educação Física sobre a influência do TikTok no ensino de dança na escola
(2023-04-26) Santos, Marcos Vinícius dos; Pirauá, Natália Barros Beltrão; http://lattes.cnpq.br/1778511907021100
A dança está presente na vida humana desde os primórdios, e sua relação com a sociedade promoveu transformações mútuas, até chegarmos hoje em um mundo mais conectado. A tecnologia tem sido cada vez mais utilizada como ferramenta pedagógica, inclusive na Educação Física escolar. O TikTok é uma plataforma de mídia social que tem se popularizado entre os jovens e pode ser uma ferramenta útil para o ensino de dança. Mas ela ainda pode ser pensada como um desafio no cenário escolar. Sendo assim, o presente estudo investigou como os professores de Educação Física percebem a influência do Tiktok nas aulas de dança na Educação Física Escolar, e como encaram as danças de mídia em sua metodologia de ensino. Participaram da pesquisa 20 professores de Educação Física escolar, de diferentes locais do Brasil e com inserção em escolas públicas e/ou particulares, respondendo a um questionário digital sobre suas experiências com a dança, suas metodologias de ensino e relação pessoal e profissional com o TikTok. Os resultados do estudo evidenciam que os professores percebem a influência do Tiktok, não só nas aulas de dança, mas na Educação Física em geral. Além disso, alguns professores se utilizam da aproximação dos alunos com a dança de mídia para realizar provocações sobre alguns aspectos sobre a dança de mídia. Ao explorar a pesquisa sobre como os professores percebem as influências do TikTok nas aulas de Dança, é possível concluir que esse conjunto de dados é algo inovador e importante. Isso se deve ao fato de que tal pesquisa pode contribuir para os debates educacionais sobre o tema e para a compreensão das potencialidades das ferramentas tecnológicas no avanço do processo de ensino-aprendizagem.
Dança nas aulas de educação física escolar: a interferência religiosa na vivência prática dos estudantes
(2024-03-05) Oliveira, Arlan Dalvan Florentino de; Pirauá, Natália Barros Beltrão; http://lattes.cnpq.br/1778511907021100
O referido trabalho aqui descrito aborda o tema da interferência religiosa na vivência prática dos estudantes dentro das aulas de educação física, trabalhadas com a temática da dança. Buscando compreender pedagogicamente as causas da não participação prática por parte dos estudantes, uma vez que a dança dentro do ensino da educação física prediz a necessária experimentação dentro das escolas, sendo a sua vivência pulsante e necessária dentro das aulas de educação física, se colocando muito além das expressões comemorativas dentro do calendário cultural do país, a dança no chão da escola é uma ferramenta do conhecimento e de afirmação social e cultural dos estudantes da comunidade e do território em que a escola está inserida. Ao mesmo tempo em que a dança se coloca como sendo esse agente transformador sua experimentação na escola esbarra dentre diversos olhares de apreciação da educação física como passatempo e por tradicionalistas como os regidos por ponto de vistas morais e religiosos que se contrapõem como um desafio a participação ativa e prática dos estudantes, limitando suas vivências a apreciação com um afastamento a experimentação, como uma provável violação a seus corpos e ideais. O presente estudo foi realizado com 10 estudantes de zona norte do Recife, onde os mesmos responderam a um questionário que investigou a influencia a interferência da religiosidade na não participação prática no conteúdo dança nas aulas de educação física. Os resultados do campo ao fim do trabalho apresentam quais aspectos da visão de vida construída pelos estudantes a partir de sua fé interfere em sua prática da dança no interior da escola e de que forma a dança pode ser trabalhada de forma a permitir que esses estudantes experimentem a dança nas aulas sem que se choque com suas crenças.
Determinantes ambientais para o engajamento de crianças de primeira infância em atividades motoras não estruturadas de lazer na escola: uma revisão integrativa
(2024-03-07) Pedroso, Carolayne; Pirauá, Natália Barros Beltrão; http://lattes.cnpq.br/1778511907021100; http://lattes.cnpq.br/8780453048351750
O brincar livre, configura-se enquanto atividade fundamental à saúde integral da criança e ao seu desenvolvimento. O estudo tem como objetivo identificar os determinantes ambientais que influenciam o engajamento das crianças em atividades motoras de lazer na escola, por meio de uma revisão integrativa da literatura. As bases de dados utilizadas para as buscas foram: PubMED, Scopus, PsycINFO e LILACS. A seleção dos descritores utilizados na busca foi efetuada mediante consulta ao MESH e ao DECs. Foram eleitos os seguintes descritores, termos e operadores lógicos: “free play” OR “unstructured play” OR “self-directedmplay” OR “outdoor play” AND environment OR playground OR schoolyard AND school. Ou a expressão: “brincadeira livre” OU “brincadeira não estruturada” OU “brincadeira autodirigida” OU “brincadeira ao ar livre” E ambiente OU playground OU pátio da escola E escola; para a base Scielo. Foram incluídos estudos que avaliaram a atividade motora de crianças de 3 a 6 anos, que tenham sido realizados no ambiente escolar e que tenham como desfecho a medida da atividade motora. Os resultados nos mostram que Equipamentos fixos em parquinhos e condições climáticas favoráveis elevam a atividade física das crianças. Intervenções como marcações geralmente intensificam essa atividade, mas reformas têm efeitos variados. Dessa forma, podemos considerar que equipamentos fixos em parquinhos potencializam o engajamento das crianças no brincar. A qualidade do espaço e intervenções como reformas são fundamentais e o design dos parquinhos é crucial para promover um futuro mais ativo para as crianças.
Educação postural: o trato dessa temática nas aulas de educação física em escolas do Recife
(2018) Silva, Gabriela Monteiro da; Pirauá, Natália Barros Beltrão; Tenório, Maria Cecília Marinho; http://lattes.cnpq.br/5822053911842534; http://lattes.cnpq.br/1778511907021100; http://lattes.cnpq.br/2170585633254973
A temática “Educação Postural” é um conhecimento que pode ser tratado nas aulas dos professores de Educação Física (EF), por estar previsto nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). Nesse sentido, este estudo tem como objetivo analisar o trato da temática “Educação Postural” pelos professores de EF, nas aulas de EF, em escolas da zona sul do Recife. A amostra foi composta por 19 professores de EF de ensino fundamental II, de 15 escolas das redes públicas e privadas do bairro de Boa Viagem, localizado na cidade do Recife. Foi utilizado o questionário para coleta e análise dos dados, contendo 13 questões sobre a formação/atuação do professor de EF e sobre o trato do conhecimento “Educação Postural” na escola. Após o levantamento da coleta, os dados foram tabulados e analisados no programa LibreOffice 4.4 Calc através de digitação simples. O estudo constatou, através de relatos, que os professores utilizam a temática “Educação Postural” nas aulas de EF e que os mesmos consideram importante o trato desse conhecimento em suas aulas. Os professores também relataram que os alunos acham essa temática importante, mas apesar de seus alunos terem compreendido sobre a sua importância, ainda não apresentaram mudanças significativas quanto a sua postura corporal no dia a dia. Os professores acreditam que este conhecimento deve ser tratado de forma contínua ao longo da formação do aluno, acreditando que as mudanças do seu comportamento postural devem ocorrer a longo prazo. Conclui-se que a temática “Educação Postural” é um conhecimento que deve ser discutido durante a formação dos professores de EF, não apenas por estar previsto nos PCN, mas por ser considerado importante no contexto educacional, fazendo parte do planejamento de aula do professor de EF, que poderá desenvolvê-lo durante toda a formação do aluno.
Ginástica rítmica e as questões de gênero nas aulas de educação física do ensino médio: uma pesquisa qualitativa
(2024-03-06) Barros, Tarciane Thaisa dos Santos; Pirauá, Natália Barros Beltrão; http://lattes.cnpq.br/1778511907021100
As questões de gênero permeiam a nossa sociedade em diversas instâncias, sendo encontradas também no âmbito educacional onde nas aulas de educação física se mostram de forma mais perceptível. O fato da ginástica rítmica ser uma prática que voltada exclusivamente para o sexo feminino tornou essa prática o foco dessa pesquisa, onde se visou entender “De que forma as questões de gênero relacionadas à ginástica rítmica vem sendo discutidas nas aulas de Educação Física no ensino médio?”. Participaram da pesquisa de forma voluntária 8 professores(as), sendo 4 do sexo feminino e 4 do sexo masculino, funcionários de instituições privadas e públicas que responderam a um questionário digital relacionado ao entendimento dos mesmos acerca das questões de gênero, o trato dessa temática em suas aulas, entre outros. Os resultados dos estudos evidenciaram que apenas uma parcela dos entrevistados discute as questões de gênero através das aulas de educação física com o tema Ginástica Rítmica, além de serem encontradas inconsistências acerca do entendimento dos mesmos sobre a temática, tornando perceptível a necessidade de um conhecimento mais aprofundado acerca da concepção de gênero.
Influência da prática sistemática de dança no comportamento e desempenho escolar a partir da percepção de pais e professores
(2019-07-17) Souza, Bianca Tude de; Pirauá, Natália Barros Beltrão; http://lattes.cnpq.br/1778511907021100; http://lattes.cnpq.br/7446095719529260
Já é conhecido que a dança enquanto atividade física pode proporcionar ao indivíduo diversos benefícios relacionados à saúde. Alguns estudos têm apontado que, para além desses benefícios, a prática sistemática de atividades físicas pode ter efeito positivo sobre o desempenho escolar. No entanto, não se sabe se a dança, especificamente, pode influenciar o comportamento e o desempenho escolar de crianças. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi analisar se a prática regular de dança, enquanto conteúdo extracurricular pode influenciar no desempenho escolar e no comportamento de crianças, a partir da percepção de pais e de professores de dança de duas escolas da rede privada do Recife/PE. Para tal, foi realizado um estudo do tipo descritivo, com enfoque quali-quantitativo. Participaram da amostra 12 pais/responsáveis de crianças praticantes de dança e 3 professoras de dança de duas escolas particulares situadas na Zona Norte do Recife/PE. Como instrumento de coleta, foi utilizado um questionário para pais/responsáveis legais e outro para professores. Os questionários continham perguntas abertas e fechadas, e foram autoaplicados. Os resultados evidenciam que os pais/responsáveis participantes do estudo percebem que as crianças têm um desempenho escolar que varia entre bom a muito bom, mas não fazem relação entre a prática de dança e os resultados escolares dos alunos, embora percebam a prática de dança das crianças como uma atividade extracurricular positiva. Pais e professores reconhecem nas crianças mudanças adquiridas a partir da participação regular em aulas de dança, as quais podem influenciar de forma positiva seu desempenho escolar. O conjunto dos dados permite concluir que pais e professores, embora reconheçam contribuições positivas da pratica da dança no comportamento das crianças, não conseguem perceber a dança enquanto agente no desempenho escolar.
Percepção dos professores sobre a tematização do bregafunk nas aulas de educação física
(2024-03-06) Paz, Patricia Santana da; Pirauá, Natália Barros Beltrão; http://lattes.cnpq.br/1778511907021100; http://lattes.cnpq.br/7698571094019394
A presente pesquisa tem como tema “Percepção dos professores sobre a tematização do bregafunk nas aulas de educação física”. O bregafunk é um estilo de dança genuinamente pernambucano, que surgiu da hibridização de dois estilos mais antigos, o brega e o funk. O estilo musical vem movimentando o mercado musical e mobilizando as populações periféricas do estado de Pernambuco, região nordeste do Brasil. Entendemos que o bregafunk é de grande relevância social, pois é um estilo de dança que está presente no contexto social dos estudantes das escolas públicas de Pernambuco, e neste sentido, é possível questionar: "Será que o bregafunk é tematizado nas aulas de educação física? Se não, por que ele tem sido negado? Se sim, de que forma ele vem sendo apresentado?". Essas questões motivaram esse estudo, que tem como objetivo verificar se o estilo de dança bregafunk é tematizado nas aulas de educação física, e de que forma ele vem sendo trabalhado com os alunos do ensino médio. Participaram da pesquisa 31 professores de Educação Física, do estado de Pernambuco, onde o bregafunk é mais presente, respondendo a um questionário digital sobre o bregafunk enquanto conteúdo, suas metodologias de ensino e relação pessoal com o estilo de dança bregafunk. Os resultados dos estudos evidenciam que o bregafunk vem sendo tematizado como conteúdo nas aulas de Educação Física, apesar da resistência de alguns professores, por não conhecer esse estilo de dança ou por achar que é um estilo de dança que não condiz com a prática de ensino da Educação Física. Ainda assim, ele vem sendo trabalhado por meio da valorização do contexto social dos jovens ou pelo reconhecimento da diversidade cultural nas aulas de Educação Física.