Navegando por Orientadores "Silva, Joanna Lessa Fontes"
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Item A academia como contribuição para conhecimento das feiras agroecológicas: o caso do espaço agroecológico de Setúbal(2019) Silva, Lilian Quelly Braz da; Silva, Joanna Lessa Fontes; http://lattes.cnpq.br/3516424517958161Feiras agroecológicas, atualmente, é um tema novo no ponto de vista da pesquisa, e que está sendo explorado aos poucos e em seus vários desdobramentos. Existem várias perspectivas para análises, e este trabalho monográfico se desdobra através da pesquisa inicial de diversos trabalhos publicados com o tema feiras agroecológicas e que pudessem dar um norte do que já existia de pesquisa produzida. Segue-se uma análise dos trabalhos selecionados e definição dos conceitos que permeiam a pesquisa de campo como asfeiras agroecológicas e agroecologia. Houve como metodologia de trabalho, além dessa pesquisa bibliográfica inicial, a ida ao campo que foi selecionado, o espaço agroecológico de Setúbal, onde houve observação participante junto com a pesquisa exploratória e foram realizadas entrevistas semi-estruturadas. Após análise das entrevistas realizadas surgiram conceitos relacionados a vivência em campo do espaço agroecológico e das pesquisas bibliográficas realizadas, e também estão dispostas as análises das transcrições das entrevistas. Chegou-se a conclusão que esse tema de pesquisa necessita de mais trabalhos realizados, e este que segue serve como um apoio para análises posteriores.Item Extensão pesqueira com a comunidade de Tatuoca: abordagem agroecológica na valorização cultural(2021-12-14) Melo, Marília Tenório Gouveia de; Silva, Joanna Lessa Fontes; http://lattes.cnpq.br/3516424517958161; http://lattes.cnpq.br/2465092101148535O presente trabalho, utilizado para a equiparação do Estágio Curricular Obrigatório, trata-se de relato das experiências vivenciadas durante o projeto de Extensão “Lazer e extensão rural na comunidade de Tatuoca” da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) com parceria do Núcleo de Agroecologia e Campesinato (NAC), realizado em 2018. A Ilha de Tatuoca, localizada no município de Ipojuca, era uma comunidade onde o extrativismo e a pesca eram modos predominantes de geração de renda. Seus habitantes foram removidos em 2014 da ilha para que houvesse a construção do Complexo Portuário-Industrial de Suape (CIPS) e agora residem numa vila na Praia de Suape, denominada Vila Nova Tatuoca. Esse processo de mudança pelo qual passaram provocou profundas transformações na estrutura social, em seu modo de vida, nas condições econômicas e culturais. Adentrando neste cenário buscou-se incentivar a comunidade a valorizar sua cultura, proporcionar atividades que exaltem os saberes e mantenham a memória dos costumes da ilha vivos, não só nos que moraram lá, mas também nas crianças que não puderam ter contato com a vida que seus parentes tiveram em Tatuoca. Como metodologia, trabalhamos com a reflexão acerca de autorreconhecimento que precisa ser empoderado na comunidade, incentivando também a parceria e a organização coletiva. Para trazer essas reflexões, utilizamos quatro estratégias: reuniões, imersões, oficinas e festejos. Trabalhamos com diversos elementos que estavam associados à cultura, como a construção com o uso do barro, a pesca e o feitio de medicinas a partir de ervas. Utilizamos a abordagem agroecológica que unida à extensão pesqueira trouxe a possibilidade de trabalhar com metodologia participativas, a fim de realizar processos que trouxessem sentido para a comunidade diante da realidade enfrentada e ações que a dialogicidade estivesse sempre presente. Então conclui-se ao trabalhar com a comunidade pesqueira de Tatuoca, tendo uma visão horizontal e buscando mais aprender e interagir que eles possuem forte relação com a natureza e facilidade de tratar os materiais disponíveis no meio ambiente, principalmente relacionado ao mangue e a vegetação nativa. Há ainda a preocupação, sobretudo com as crianças, pela perda do território e com isso alguns costumes perdidos, porém a cultura, que é um bem imaterial, pode ser sempre trabalhada pela comunidade através das contações de histórias e momentos de lazer e trabalho que propiciam essas trocas. Essa experiência no decorrer do curso afunilou minha opção sobre a área a ser seguida profissionalmente, pois trouxe aportes de vivências e de entendimentos sobre o que é ser extensionista. O trabalho contribuiu na minha formação enquanto engenheira de pesca com viés voltado às comunidades pesqueiras.Item Memórias de Tatuoca – uma história familiar(2019-01-31) Silva, Jaqueline Soares da; Silva, Joanna Lessa Fontes; http://lattes.cnpq.br/3516424517958161; http://lattes.cnpq.br/1261704089125574Neste artigo apresentamos o processo que registrou o modo de vida e os impactos ocasionados pelo processo de mudança forçada dos moradores da Ilha de Tatuoca para a Vila Nova Tatuoca, a partir da genealogia e da memória dos seus habitantes mais velhos. Esta mudança forçada foi ocasionada pelas obras de ampliação do Complexo Industrial Portuário de Suape. Por meio das memórias dos antigos moradores da Ilha, evidenciamos outra versão dos fatos relativos aos impactos gerados a partir da chegada do complexo de Suape na região. Metodologicamente, utilizamos algumas técnicas para sensibilização da memória, realizamos entrevistas com cinco mulheres idosas consideradas lideranças das principais famílias da área e, a partir destas, criamos a genealogia de algumas das famílias que viveram na Ilha de Tatuoca, como também apresentamos parte da memória relatada pelos antigos moradores. Durante o trabalho pudemos observar que o conceito de família é um elemento importante para o fortalecimento identitário da comunidade e para a construção de uma identidade coletiva e única dos últimos moradores da Ilha de Tatuoca.Item Territorialidade dos Povos das Águas na Ilha de Itamaracá: agroecologia, expressões culturais e resiliência comunitária(2025-03-17) Souza, Natália Alves de; Silva, Joanna Lessa Fontes; http://lattes.cnpq.br/3516424517958161; http://lattes.cnpq.br/9843977520111458Este memorial registra minha trajetória acadêmica e pessoal no Bacharelado em Agroecologia, Campesinato e Educação Popular da UFRPE, explorando minha conexão com a Ilha de Itamaracá e o "campo das águas". Utilizei metodologias de pesquisa qualitativa bibliográfica e empírica, valorizando saberes populares, registrando vivências com anotações e fotografias. Discuto minhas experiências iniciais, a relação com a pesca, e a resiliência comunitária como fator de fortalecimento das comunidades pesqueiras, destacando o papel das mulheres nesse contexto. Refletindo sobre o impacto dessas vivências na minha formação e na construção de uma territorialidade emancipatória.
