Navegando por Orientadores "Silva, Maria Auxiliadora Gonçalves da"
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Item A construção da identidade negra a partir da contribuição de autores negros(2025-08-08) Santos, João Gabriel Tadeu dos; Silva, Maria Auxiliadora Gonçalves da; http://lattes.cnpq.br/1540473468896261; http://lattes.cnpq.br/7348602739499412Este trabalho analisa as contribuições de autores negros brasileiros contemporâneos para a construção e afirmação da identidade negra no Brasil. A partir de uma abordagem qualitativa e de uma revisão crítica de literatura, foram selecionadas obras publicadas entre 2020 e 2025 por meio da ferramenta Publish or Perish, com foco em textos que problematizam a identidade negra, a negritude e os processos de subjetivação racial. O estudo parte da compreensão da identidade como processo histórico, relacional e politicamente situado, sendo moldado pelas estruturas do racismo, pela colonialidade e pelas formas de resistência produzidas por sujeitos negros. Ao reunir as contribuições de autoras e autores negros brasileiros, não se buscou uma teoria única, mas o reconhecimento da pluralidade de experiências e de saberes que falam de lugares diversos, ainda que atravessados por uma história comum de exclusão e luta. Ao articular teoria crítica, metodologia situada e vozes negras plurais, este trabalho reafirma a importância das epistemologias negras para a produção de conhecimento nas Ciências Sociais brasileiras.Item A Louvação de Oyá - o ritual da ancestralidade performática(2019-12-19) Cunha, Fábio Cruz da; Silva, Maria Auxiliadora Gonçalves da; http://lattes.cnpq.br/1540473468896261; http://lattes.cnpq.br/3486867827469215A ritualidade existe em qualquer âmbito da vida humana no que se refere à organização e a seleção de ações, espaços, pessoas, compreendidas como sequência de processos para um determinado evento. No espaço religioso, o ritual ocupa um lugar de destaque, tendo em vista o seu caráter educativo, doutrinário e sua natureza transcendental. A Louvação de Oyá é um ritual próprio da Nação de Candomblé Xambá. Sua história remente à coroação do orixá Oyá Dupé de Maria de Oyá - primeira Ialorixá da Nação Xambá- que ocorreu às 12 horas do dia 13 de dezembro em 1932 pelo seu Babalorixá Artur Rozendo. Esse ritual foi perpetuado na Nação Xambá, pela segunda Ialorixá Mãe Biu por mais de 43 anos, vindo a tornar-se um exemplo da resistência da ancestralidade, tendo em vista que o primeiro terreiro do Povo Xambá foi fechado por 12 anos e teve sua primeira Ialorixá morta após perseguição policial e adoecimento traumático de sua prisão, devido a perseguição às religiões de Matrizes Africanas em que se deu a proibição de poder professar sua religião durante a década de 30 do século passado. Essa monografia foi o resultado da pesquisa etnográfica desta cerimônia da Louvação de Oyá no dia 13 de dezembro de 2018 no terreiro da Nação Xambá que se localiza no n°65 na Rua Severina Paraíso, Bairro de São Benedito - Olinda. Foi utilizado como referencial teórico para essa monografia Mariza Peirano e Vadir Pedde, buscando aplicar a Teoria da Performance de Stanley Tambiah ao referido ritual.Item Breve panorama nacional sobre saúde e segurança do trabalho(2023-09-21) Cavalcante, Antônio Fábio Marques; Silva, Maria Auxiliadora Gonçalves da; http://lattes.cnpq.br/1540473468896261Este breve panorama da saúde e segurança no trabalho no Brasil foi criado dando ênfase para análise de dados estatísticos existentes, voltados ao contexto nacional e estadual, de forma pontual na cidade do Recife. O objetivo geral é identificar o papel dos CEREST’s sobre as condições de saúde e segurança do trabalho em Recife. Como objetivos específicos, identificar por meio dos dados estatísticos o número de casos de acidentes relacionados ao trabalho bem como a conscientização dos trabalhadores (as) por gênero, idade, escolaridade e local de trabalho. Neste sentido, o meu referencial teórico-metodológico está fundamentado numa abordagem socioantropológica, de caráter essencialmente documental, bibliográfico e estatístico. Propõe-se, assim, analisar e contribuir para tornar mais evidente o conhecimento sobre saúde e segurança do trabalhador e ao mesmo tempo abrir espaço para pesquisas mais aprofundadas e direcionadas para aspectos específicos e polêmicos para a classe trabalhadora.Item Cabelo crespo e mulher negra: a relação entre cabelo e a construção da identidade negra(2018) Freitas, Geisiane Cristina de Souza; Silva, Maria Auxiliadora Gonçalves da; http://lattes.cnpq.br/1540473468896261; http://lattes.cnpq.br/0789389803649488Constitui como principal objetivo desta pesquisa a verificação do impacto do racismo estrutural na construção da identidade da mulher negra no que diz respeito ao cabelo crespo. O objeto de estudo foram mulheres negras que são alunas da UFRPE dos cursos de Ciências Sociais, História e Educação Física, a pesquisa foi abordada através do método qualitativo com o uso de entrevistas para investigar a relação do cabelo crespo com a construção da identidade negra. A partir dos apontamentos feitos por elas foram discutidos os conceitos de raça, racismo, identidade, estética e estética negra e como este hiato impacta na subjetividade e na percepção delas sobre suas respectivas identidades. Chegou-se ao entendimento que em decorrência do racismo estrutural que inferioriza a beleza negra, as mulheres não se reconheciam como negras antes de passar pela transição capilar e pela ressignificação de seus cabelos crespos.Item Cinedebate e questões de gênero: o neoconservadorismo na escola(2021-07-21) Mello, Fernanda de Carvalho Azevedo; Silva, Maria Auxiliadora Gonçalves da; http://lattes.cnpq.br/1540473468896261; http://lattes.cnpq.br/6482348204704983A retração na oferta de serviços oferecidos pelo Estado à população, fenômeno observado a partir do Governo Temer e que persiste durante o Governo Bolsonaro, tem como circunstância o avanço neoconservador em defesa de um modelo específico de família e contra o ensino de conhecimento situado dentro das escolas, em especial contra o assunto ‘gênero’. Dentro desse contexto nacional, o projeto de extensão CineDebate: Raça e Gênero na Escola (UFRPE), na Escola de Referência em Ensino Médio Cândido Duarte (Recife/PE), abordou curtas-metragens de temas e recortes variados entre os anos de 2016 e 2017, oferecendo em atividade extraclasse a possibilidade de problematizar realidades sociais. Após cada exibição, eram aplicados questionários que buscavam avaliar o entendimento por parte das/os estudantes dos temas e das obras apresentadas. O presente artigo tem como objetivo comentar a variação entre recepções a partir de seus recortes temáticos. Fundamentada na análise do conjunto de questionários foi possível concluir que houve antagonismo apenas na recepção aos curtas com temática de gênero e que essa objeção está em confluência com o discurso neoconservador que ganha espaço na política nacional e na sociedade brasileira. Tal discurso prega a censura de conhecimentos e o restabelecimento de um modelo patriarcal de família por meio de projetos como o Escola Sem Partido. Em conclusão, argumento que, mesmo após quatro anos de seu término, os resultados do projeto de extensão continuam relevantes para refletir sobre o alcance, ramificações, trajetórias e consequências do discurso anti-gênero para a educação.Item É no Orí que mora o orixá: a importância e o significado do corpo nos rituais de uma casa de umbanda(2025-08-08) Lima, José Victor de Oliveira; Silva, Maria Auxiliadora Gonçalves da; http://lattes.cnpq.br/1540473468896261; http://lattes.cnpq.br/9169539311573026Este trabalho analisa o papel e o significado do corpo nos rituais de uma casa de Umbanda situada no bairro da Várzea, na cidade do Recife. A pesquisa parte da compreensão de que, nas religiões afro-brasileiras, o corpo é mais do que um suporte físico: ele é mediador entre o plano espiritual e o plano material, sendo elemento sagrado e socialmente construído. No terreiro, o corpo atua como instrumento fundamental para a manifestação das entidades espirituais, sendo educado e moldado por meio da convivência ritual, do aprendizado e da repetição de gestos, posturas e saberes tradicionais. A metodologia utilizada baseou-se na observação participante e em entrevistas abertas com integrantes do Centro Espírita de Umbanda Arranca Toco. A análise dos dados empíricos é realizada à luz de referenciais clássicas das Ciências Sociais, como Mauss, Bourdieu, Douglas, Durkheim e Le Breton, além de autores especializados em religiosidade afro-brasileira, como Bastide, Carneiro, Ortiz e Silva. Os resultados evidenciam que o corpo, além de vivenciado de forma sensível pelos sujeitos, é transformado pelo ritual e pelos processos de socialização religiosa, sendo percebido como locus da experiência espiritual e como espaço de inscrição simbólica. O trabalho reafirma a centralidade do corpo nas práticas rituais afro-brasileiras e contribui para os debates antropológicos sobre religião, corporeidade e cultura.Item Hip hop: a contribuição dos rappers evangélicos da cidade de Recife-PE na ressignificação do sagrado e do profano(2018) Bezerra, Erasmo Ribeiro; Silva, Maria Auxiliadora Gonçalves da; Aquino, Rosa Maria de; http://lattes.cnpq.br/7663893470581900; http://lattes.cnpq.br/1540473468896261; http://lattes.cnpq.br/0344988958733571O campo religioso evangélico vem apresentando mudanças significativas nesse mundo pósmoderno e com isso o entendimento sobre o sagrado e profano se adapta de acordo com a demanda religiosa das diferentes vertentes evangélicas. Dentro deste contexto, a música evangélica passou por várias transformações de modo que ao passar do tempo, ela se tornou cada vez mais heterogênea. Neste trabalho se buscou compreender como e quando a cultura hip hop foi assimilada pelo campo evangélico na cidade de Recife - PE, rompendo com a fronteira entre o sagrado e o profano, a fim de converter jovens. Os sujeitos da pesquisa foram três rappers recifenses. Foi aplicada a metodologia qualitativa com entrevistas gravadas e observação não participante das apresentações dos três artistas. Após a análise da história e características do hip hop que foi ressignificado e passou a ter o rótulo gospel, como também ao estudar sua relação com os espaços sacro e secular, conclui-se que a sacralização desse gênero musical foi mais exitosa no público jovem de igrejas menos conservadoras e foi possível graças ao papel de algumas igrejas evangélicas e ao mercado de consumo religioso que buscou legitimar o hip hop para fins religiosos, no entanto, esse processo sofreu e ainda sofre resistência de boa parte dos evangélicos mais conservadores.Item "Não tenho religião, sou discípulo de Jesus": uma análise antropológica sobre o "Movimento Caminho da Graça -Estação Casa Forte"(2019) Silva, Lucas Luiz Rocha Ferreira da; Silva, Maria Auxiliadora Gonçalves da; http://lattes.cnpq.br/1540473468896261; http://lattes.cnpq.br/3163172105436424Este trabalho se propõe em analisar as motivações dos sujeitos que romperam com religiosidades tradicionais e buscam o ―Movimento Caminho da Graça‖ (CDG) como uma nova vivência religiosa. A religião sempre esteve presente no cotidiano das pessoas, como também é uma categoria que sempre esteve presente nos estudos sociais. No mundo contemporâneo a relação com o divino ainda é algo evidenciado na vida cotidiana dos sujeitos. Partimos da premissa de que algumas pessoas já não mais se conectam com o discurso e práticas religiosas das religiões tradicionais por acreditarem que as práticas engessam formas de vida e não condizem com os postulados de Cristo.O trabalho é fruto de uma pesquisa etnográfica feita em uma agência do CDG, conhecida como Estação Casa Forte, localizada na cidade do Recife, efetuada nos meses de Agosto-Novembro de 2019. Para análise trabalhamos com o conceito de pertença/desafeição religiosa, bem como a compreensão de uma não determinação religiosa, mas com a presença de religiosidade na vivência dos sujeitos que frequentam a Estação Casa Forte. A partir disso o trabalho argumenta que o CDG é um fenômeno religioso insurgente da complexidade existente no mundo contemporâneo.Item O retorno do comércio econômico pós-pandemia, do bairro da COHAB: do município de Machados(2023-09-19) Santana, Jonas de Andrade; Silva, Maria Auxiliadora Gonçalves da; http://lattes.cnpq.br/1540473468896261Esta pesquisa partiu da preocupação com o comércio do bairro da COHAB, no município de Machados, no período de reabilitação das atividades pós-pandemia, partindo do pressuposto da falta de preparação para a enfrentar a pós-pandemia e do amadorismo como é tratado o ato de comercializar. Por objetivo analisei o comércio e os comerciantes do bairro da COHAB, município de Machados-PE, depois da pandemia., com medidas de superação da crise provocada pelo vírus. Realizou-se uma pesquisa etnográfica no cenário da pesquisa e uma entrevista estruturada e aberta, sendo a primeira parte da entrevista para identificar o perfil dos entrevistados; e a segunda, para identificar a vivência e os impactos provocados pela pandemia do COVID-19. De forma geral, os resultados me levaram a observar que as consequências ocasionadas pela Covid-19 contribuíram para um declínio econômico no bairro da COHAB, apresentando mudanças significativas no comportamento dos comerciantes locais e ampliando suas visões para perspectivas futuras a serem desenvolvidas na retomada de suas atividades comerciais. Observei também que os comerciantes não tinham conhecimentos e nem experiências capazes de direcionar um caminho a ser seguido como estratégias de sobrevivência e retorno das atividades. Com base nisso, reforço que a articulação política de todas as esferas do governo para a superação da pandemia e de seus impactos econômicos são essenciais em momentos como esse, vivenciado pela pandemia, e esperava-se um apoio a esse grupo tão afetado durante a pandemia.Item Uma análise sobre as concepções de masculinidades dos alunos de Bacharelado em Ciências Sociais da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)(2021-12-15) Stresser, Rafael Lucas; Silva, Maria Auxiliadora Gonçalves da; http://lattes.cnpq.br/1540473468896261; http://lattes.cnpq.br/8925219823793143Esta pesquisa busca entender as masculinidades e os processos de socialização. O trabalho começa com um debate sobre o processo de socialização que Peter e Brigitte Berger (1977) caracterizam como imposição de condutas sociais. Logo após, uma discussão sobre modelos de hombridades. Sua discussão teórica relembra o que disse Connel (1995) sobre aspectos patriarcais de determinadas performances de masculinidades. Por fim uma pequena conversa sobre o que disse Santos (2005) sobre as crises da Universidade e depois utiliza-se Chauí (1999) para pensar sua ideia de Universidade operacional e Universidade como instituição social. Embora não tenha sido possível observação direta devido à crise sanitária da COVID-19, foi utilizada a técnica de entrevista online semiestruturada para responder o problema chave dessa pesquisa: como são formados os modelos de masculinidade dos alunos de Ciências Sociais da UFRPE? Como resultado final descobre-se que fatores como pais, amigos, e instituições como o serviço militar e a Universidade, são responsáveis por difundir modelos de masculinidades, mas os modelos não são estáticos e estão sempre em estado de reconfiguração.Item Xô olho grande! As ameaças de extinção das rezadeiras tradicionais e o surgimento das novas rezadeiras dos meios digitais(2022-05-26) Silva, Maria Clemilda da; Silva, Maria Auxiliadora Gonçalves da; http://lattes.cnpq.br/1540473468896261; http://lattes.cnpq.br/8855743593616583A presente pesquisa busca refletir sobre os processos de manutenção da prática de benzeção nos dias atuais, tendo como objetivo mapear as dificuldades encontradas pelas rezadeiras, bem como os fatores que contribuíram para a diminuição do número de mulheres que se utilizam da reza e das plantas no processo de cura para males físicos e espirituais. Essas mulheres detentoras de saberes populares, resistem ao tempo e as intempéries impostas pela modernidade e pela falta de interesse da família em dar continuidade ao ofício, além de serem excluídas de suas práticas pelo aparecimento de novas religiões que as acuam e as adjetivam de serem semeadoras e detentoras de um mal a ser combatido. Com isso, as rezadeiras tradicionais estão dando espaço para o surgimento de um novo grupo de rezadeiras voltadas às mídias digitais como, o Instagram, o Facebook e o Youtube, além do uso do Whatsapp para o envio de rezas e bênçãos. Assim, o estudo seguirá a abordagem sócio-antropológica, utilizando o método qualitativo cujo universo será as rezadeiras do município de Vicência - PE.
