Navegando por Orientadores "Vasconcelos, Ruben Horn"
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Item Facoemulsificação em caninana (Spilotes pullatus): relato de caso(2019-12-12) Alves, Victória Krisna de Oliveira Melo; Vasconcelos, Ruben Horn; http://lattes.cnpq.br/3641527128333770; http://lattes.cnpq.br/9773164773396318Catarata é uma opacidade não fisiológica do cristalino que tem por etiologia variadas causas, como defeitos hereditários, influências metabólicas, infecções, traumas e senilidade. Ainda pode se desenvolver associada ou secundária a outras anormalidades oculares. Porém, as alterações na forma das células lenticulares são similares nos diferentes tipos de catarata. O método mais útil de classificação é quanto ao estágio de desenvolvimento, podendo ser incipiente, imatura, madura ou hipermadura. Depois da córnea, a lente é a mais importante superfície refrativa do olho, além de ser responsável pelo ajuste dos olhos para visão em diversas distâncias. Sua opacidade resulta em falha visual ou cegueira total, o que é demonstrado em alterações de comportamento do animal. A única forma de tratamento é cirúrgica por meio da extração da lente opaca ou facectomia. A facoemulsificação consiste na fragmentação ultrassônica e aspiração da lente, esta é a técnica de eleição para a remoção da catarata, pois possui vantagens em relação às demais técnicas. Catarata é uma doença comum entre animais domésticos e répteis, o mesmo método de tratamento pode ser aplicado para estas espécies, mas ainda são poucos os dados relatados. Portanto, objetivou-se com este trabalho relatar um caso de catarata em uma caninana (Spilotes pullatus) submetida a um procedimento de facoemulsificação para contribuir com a limitada literatura sobre o assunto. Uma serpente da espécie Spilotes pullatus, popularmente conhecida por caninana, macho, adulta, com 1,79m, pesando 1,3kg, foi encaminhada para o Parque Estadual de Dois Irmãos após ser encontrada em área antrópica. Ao exame clínico foi diagnosticada com catarata madura bilateral, sendo submetida à extração da lente pela técnica de facoemulsificação. Os resultados foram insatisfatórios, necessitando da realização de exames complementares para diagnosticar se houve alguma doença primária que afetasse a visão.Item Insuficiência cardíaca em psittaciformes: revisão de literatura(2019-07-11) Albuquerque, Maria Priscilla Borges; Vasconcelos, Ruben Horn; http://lattes.cnpq.br/3641527128333770; http://lattes.cnpq.br/0255573306731230Aves da Ordem Psittaciformes são frequentemente mantidas em cativeiro, no qual há diversas condições que, sem o devido cuidado, podem gerar predisposição a doenças. Portanto, o objetivo deste trabalho foi revisar informações acerca de insuficiência cardíaca em psitacídeos, abordando condições patológicas envolvidas, formas de diagnóstico e tratamento. Ao longo das últimas décadas, as pesquisas têm mostrado que psitacídeos de cativeiro apresentam com alta frequência uma série de alterações cardiovasculares, mas que são, em sua esmagadora maioria, diagnosticadas post-mortem. Dentre as principais alterações apresentadas pelas aves estão aterosclerose, disfunções miocárdicas e insuficiência cardíaca congestiva. Devido à dificuldade de avaliação do sistema circulatório aviário, frequente inespecificidade de sinais clínicos e presença de alterações concomitantes, as alterações cardiovasculares podem estar sendo subdiagnosticadas em aves de companhia, uma vez que os casos relatados de diagnóstico antemortem são escassos. Este fato ocorre principalmente no Brasil, onde pouco se tem publicações relacionadas. Entretanto, em consonância à observação dessa elevada frequência de alterações cardíacas, atualmente as ferramentas de diagnóstico cardíaco já possuem alguns valores de referência para os principais psitacídeos de companhia, como radiografia, eletrocardiografia e ecodopplercardiografia. Atualmente, há uma carência de estudos farmacocinéticos para drogas cardiovasculares em aves publicados, entretanto doses terapêuticas empíricas para psitacídeos estão descritas por alguns autores. Alguns deles relatam tempo de sobrevida bastante variável de até 5 anos. O tratamento de insuficiência cardíaca em psitacídeos também inclui a eliminação ou redução de possíveis fatores predisponentes como sedentarismo e dieta desbalanceada com teor gorduroso elevado. Características essas observadas quase que em totalidade nos estilos de criação de aves pet. Estudos estão sendo realizados para avaliar a relação desses fatores com as doenças cardiovasculares em aves Psittaciformes, uma vez que ainda são extrapolados de humanos. Em síntese, apesar das dificuldades de diagnóstico clínico, atualmente tem-se disponível suporte necessário para detecção de falhas cardiovasculares ante-mortem em aves de companhia com mais frequência na rotina clínica, falhas essas cada vez mais prevalentes. Entretanto, em relação ao tratamento, estudos específicos sobre a farmacocinética, efetividade e efeitos adversos das drogas cardíacas em psitacídeos são necessários para que os objetivos terapêuticos possam ser alcançados com cada vez mais sucesso, uma vez que as aves sejam diagnosticadas corretamente.Item Manejo de frangos de corte: do incubatório ao abate(2019-12-11) Oliveira, Maria Érika Melo de; Vasconcelos, Ruben Horn; http://lattes.cnpq.br/3641527128333770; http://lattes.cnpq.br/6403917240157720A carne de frango é uma excelente fonte de proteína que possui baixo custo e é consumida mundialmente por todas as classes sociais. Além do custo benefício ser bastante atrativo, as empresas produzem e comercializam cortes especializados, o que facilita na hora do preparo e atende os mais diversos consumidores. A busca por técnicas de manejo cada vez mais especializadas tem o intuito de melhorar os índices zootécnicos de produção e, consequentemente, ofertar ao mercado consumidor um produto de alta qualidade nutricional e microbiológica. Com esse trabalho de conclusão de curso objetivou-se descrever as etapas de manejo com o frango de corte do incubatório ao abate na Guaraves Guarabira Aves Ltda. localizada na cidade de Guarabira – PB durante o estágio supervisionado obrigatório (ESO). Neste, foram acompanhadas as atividades de de manejo vacinal em matrizes, classificação de ovos e incubação, sexagem dos pintinhos, acompanhamento do manejo em granjas de frangos de corte, acompanhamento de necropsia e coleta de material para análise laboratorial. Durante o estágio foi possível observar que o manejo influencia diretamente nos resultados de produção e para a obtenção de resultados com maior produção de carne com menor custo devem estar aliados ao manejo os fatores nutrição, sanidade, genética e ambiência.Item Prolapso peniano em Jabuti-piranga (Chelonoidis carbonaria) com resolução cirúrgica: relato de caso(2019-07-05) Telesca, Patricia Bussamra; Vasconcelos, Ruben Horn; http://lattes.cnpq.br/3641527128333770; http://lattes.cnpq.br/6159659667666462Atualmente, a criação de animais silvestres vem se tornando cada vez mais popular, uma vez que apresentam menores custos e tempo requeridos para manutenção quando comparados aos cães e gatos. Dentre estes, os jabutis são frequentemente procurados. Estes animais estão classificados na classe Reptilia, subclasse Anapsida, ordem Testudines, subordem Cryptodira. Adicionalmente, estes répteis de corpo compacto são terrestres e apresentam membros locomotores cilíndricos e robustos para carregar a carapaça rígida e bem desenvolvida. De forma direta e indireta, grande parte das doenças que afetam os répteis em cativeiro ocorrem devido a nutrição e ambiente inadequado. Uma das causas mais comuns de prolapso peniano em testudíneos criados em cativeiro é o hiperparatireoidismo nutricional secundário, o qual ocorre como resultado da dieta e manejo inadequado do animal e tem a desproporção cálciofósforo na dieta como um dos principais fatores predisponentes. O prolapso peniano também pode ocorrer devido a outros fatores como por exemplo traumas, separação forçada durante a copulação, infecção, inflamação, causas neurológicas, parasitismo intestinal e impactação cloacal. Portanto, o objetivo deste trabalho é relatar um caso de prolapso peniano em um jabutipiranga (Chelonoidis carbonaria) de aproximadamente 15 anos, o qual foi submetido a uma penectomia para correção de tal enfermidade. Na anamnese, o proprietário informou que o animal era alimentado com frutas, alguns vegetais e legumes. Contudo, não tinha acesso a proteína animal ou vegetais escuros. No exame clínico, constatou-se que o jabuti apresentava escudos piramidais e fraqueza muscular, o que são sinais de um distúrbio nutricional decorrente de anos de manejo inadequado em cativeiro. Havia também escoriações no plastrão, unhas crescidas e falha na marcha, a qual era realizada de forma arrastada e lenta. Além disso, observou-se que o pênis se encontrava exposto em constante atrito com o chão, apresentando escoriações e não foi possível reintroduzi-lo na cloaca. Após ausência de melhora com a tratamento clínico de correção da nutrição e administração de cálcio, optou-se pelo tratamento cirúrgico. Neste, anestesia inalatória foi utilizada e a penectomia total foi realizada na região proximal ao tecido desvitalizado. Um mês após o procedimento, o animal apresentou considerável melhora com boa cicatrização do coto e ausência de recidiva. Pôde-se constatar, então, que o procedimento adotado foi adequado para a correção do prolapso. Adicionalmente, o animal ainda apresentava discreta falha na locomoção, o que sugere que as alterações decorrentes do período com falha nutricional ainda permaneciam.Item Síndrome do comportamento destrutivo de penas em psitacídeos(2019-07-11) Costa, Rafaela Queiroz da; Vasconcelos, Ruben Horn; http://lattes.cnpq.br/3641527128333770; http://lattes.cnpq.br/8502476051192152Diversos fatores podem causar o comportamento destrutivo de penas, dentre eles hereditariedade, disfunção cerebral, anormalidades em nervos sensitivos periféricos, fatores ambientais, nutrição inadequada, infecções e distúrbios de comportamento. O diagnóstico desta síndrome com base em informações detalhadas do cotidiano do animal, além de diversos exames físicos e laboratoriais para determinar o melhor tratamento, que de acordo com a causa identificada, pode se dar por um ou vários métodos diferentes, como recondicionamento de comportamento, enriquecimento ambiental e ajuste da dieta para atingir o equilíbrio nutricional necessário. Adicionalmente, o ambiente da ave deve ser adequado às suas necessidades evitando umidade, estresse e condições que gerem alergias. Além disso, tratamento farmacológico com diversas medicações já foram descritos, a exemplo de antidepressivos, anti-histamínicos, terapia hormonal, antipsicóticos e benzodiazepínicos. Todavia, foi identificado que todas as medicações têm efeitos colaterais diversos e que somente a medicação não consegue tratar definitivamente a doença. Como uma síndrome multifatorial, o estudo demonstrou que diferentes tratamentos devem ser associados, como adequação ambiental, fatores nutricionais ajustados, readequação de comportamentos e administração de fármacos. Estas alternativas são igualmente importantes e necessárias no tratamento de comportamento destrutivo de penas. Contudo, apesar de todos esses tratamentos melhorarem consideravelmente a vida do psitacídeo, essa condição raramente desaparece definitivamente dos hábitos do animal.
