Navegando por Autor "Bezerra, Fábio Marques"
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Item Corpos que (vídeo)dançam na escola: um estudo sobre a vídeodança no processo de ensino-aprendizagem da arte/dança na educação(2019-07-18) Bezerra, Fábio Marques; Ianino, Adriana Martins; http://lattes.cnpq.br/3851462283169428; http://lattes.cnpq.br/0554084996494650Com o recente domínio transversal das diferentes tecnologias na sociedade, cultura e vida cotidiana, é preciso que o currículo escolar de Arte venha a discutir uma redefinição daquilo que tradicionalmente se entende como dança, as possibilidades de novas práticas pedagógicas e artístico-culturais e os processos de criar, produzir e apreciar diante das novas plataformas midiáticas e recursos visuais-digitais, bem como os modos de reconfiguração da corporeidade na escola. Assim, é possível identificar que a dança, ao explorar os ambientes mídia online e recursos visuais-digitais na escola, faz emergir novas formas e processos de (des)construção artística e ampliar sentidos e significados do ensino escolar de Arte/Dança ao romper com os paradigmas tradicionais desse campo de conhecimento - especialmente com a consolidação das modificações na LDBEN 9.394/96 e do advento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Então, a partir das relações entre dança e tecnologias por meio da videodança, este estudo buscou analisar as concepções e práticas interativo-pedagógicas da videodança no processo de ensino-aprendizagem da Arte/Dança na educação básica e na formação de professores de Dança. Para isso, foi realizada uma pesquisa qualitativa, exploratória e de revisão bibliográfica narrativa, tendo como base a identificação de pontos integradores entre a dança e os recursos audiovisuais (vídeos) em projetos de aprendizagem no currículo de Arte/Dança na educação básica e no âmbito da licenciatura em Dança, utilizando-se como bases de dados o Catálogo de Teses e Dissertações da Capes e o Google Acadêmico. Viu-se que, mesmo com a expansão dos cursos de Licenciatura em Dança, poucos são os trabalhos que versam sobre a videodança no âmbito escolar - localizados regionalmente no Sul do país - demonstrando a necessidade de (re)conhecimento deste “conteúdo-ferramenta” por parte dos professores de Arte/Dança no restante do país, especialmente pelo fato da linguagem da dança poder transfigurar em si o complexo contexto cultural-digital contemporâneo e, por meio do hibridismo estético das “artes integrativas” representado pela videodança, reorientar os modos de pensar-fazer em arte na escola.Item Gastronomia “Na Ponta da Língua”: comunicação, memórias e representação profissional nas narrativas de chefs de cozinha no sertão pernambucano(2022-10-14) Bezerra, Fábio Marques; Panetta, Monica Helena; http://lattes.cnpq.br/0760135351368402A Gastronomia é um campo de conhecimentos e práticas que abre a possibilidade de reportar-se à diversidade de memórias que podem estar presentes nas sociedades, e diante de narrativas que são estabelecidas, percebe-se que é comum o resgate da cozinha de “forno e fogão” de cunho familiar e que faz parte do domínio da memória afetiva de todos. Diante de processos identitários e que há o interesse comunicacional na produção de sentidos e significados nessa área, buscou-se analisar os elementos constituintes de uma representação profissional dos chefs de cozinha da região do Vale do São Francisco a partir da relação entre suas memórias e o fazer culinário apresentados em uma série digital denominada Na Ponta da Língua. Para isso, foi realizada uma pesquisa qualitativa, exploratória, bibliográfica e documental, sendo utilizada a abordagem interpretativista para a análise dos dados coletados nos documentos digitais (videocasts) encontrados no Portal Culturama, no YouTube. Notou-se que foram representativos alguns elementos em comum aos chefs entrevistados e que permeiam um “fio” condutor das práticas acerca do cozinhar no sertão pernambucano: o espaço físico, o lugar de fala gastronômica, as memórias (afetivas) constitutivas, o fazer culinário e a afirmação do ser chef de cozinha. Então, a partir das narrativas representacionais do fazer-ser chef de cozinha e entre os sentidos e significados produzidos pelo signo “comida” sertaneja a partir da memória narrada nos vídeos, foi possível encontrar a idéia de que, para além do elemento econômico, a história íntima familiar e os investimentos afetivos, simbólicos, estéticos e socioculturais se constituem como fatores de relevância para a produção do (re)dimensionamento dos saberes-sabores pertinentes à pluralidade das “cozinhas do sertão”.
