Navegando por Autor "Giles, Ernestina de Freitas"
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Item Indústria automobilística em Goiana/PE: trajetórias de vida e relações de trabalho(2022-10-14) Giles, Ernestina de Freitas; Faria, Maurício Sardá de; http://lattes.cnpq.br/1513772085737367; http://lattes.cnpq.br/6218195164578416A presente pesquisa buscou compreender as novas relações sociais e de trabalho que vem se configurando no polo industrial de Goiana e os significados que lhe são atribuídos pelos/as trabalhadores/as a partir das suas trajetórias de vida e trabalho. O Estudo foi desenvolvido a partir do projeto de iniciação científica intitulado: O Polo Goiana: A recente industrialização da Mata Norte, as novas dinâmicas socioeconômicas e a reconfiguração das relações de trabalho, sob a orientação do Prof. Dr. Maurício Sardá de Faria, nos anos de 2019 a 2021. Procuramos compreender as transformações e as novas dinâmicas socioeconômicas que vêm se processando na Mata Norte de Pernambuco, a partir da implantação de grandes unidades industriais, especialmente o Grupo Stellantis (JEEP) e o Polo Automotivo na região inaugurado em 2015, com um conjunto de 18 empresas sistemistas e a criação 14 mil novos empregos diretos no território. Em seu processo produtivo, a JEEP utiliza tecnologia de ponta na produção automotiva, com linhas automatizadas e robotizadas. A industrialização recente da Mata Norte vem modificando a paisagem do território. A cidade de Goiana/PE possui 75,664 hab (IBGE, 2010) e se configurou historicamente como uma cidade rural, marcada pela cultura da cana-de-açúcar, e vem vivenciando essas transformações com o aumento da pressão para novos investimentos e alcance dos serviços públicos. Com o uso do método qualitativo de análise de conteúdo, destacamos algumas questões e indicações aproximativas das relações de trabalho e condições de vida dos trabalhadores, como: a trajetória comum que naturaliza o trabalho desde a infância para contribuir com a renda familiar; a aquisição de status social diferenciado adquirido com a inserção em uma grande indústria transnacional; a pressão no processo de trabalho para o cumprimento das metas, que prejudica a segurança do trabalhador em troca da produção; formas de preconceito e assédio moral, como fatores de subordinação.
