Navegando por Autor "Laranjeira, Delson"
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Item Caracterização de leveduras presentes na microbiota do melão amarelo (Cucumis melo L.), quanto a capacidade de produção e manutenção de biofilme(2021-02-09) Ramos, Sérgio Batista; Laranjeira, Delson; Coelho, Iwanne Lima; http://lattes.cnpq.br/0302261951754304; http://lattes.cnpq.br/1262204427401043; http://lattes.cnpq.br/4051133932371862O melão amarelo é uma Curcubitaceae bem estabelecida na agricultura brasileira. A microbiota epidérmica do melão abrange diversos organismos endofíticos, incluindo leveduras. As leveduras são fungos unicelulares que podem ser encontrados em diferentes ambientes, superfícies e substratos. Apresentam diversos mecanismos, dentre os quais vale ressaltar a importância da formação de biofilme, que se trata de uma camada bioprotetora com função de proteção às colônias. Não há um método universalmente padronizado para quantificar a capacidade de formação e manutenção de biofilme promovido por leveduras, desse modo, a metodologia varia de autor para autor. Porém, a utilização do cristal violeta em processos de corar células é o mais utilizado, contudo, muitas das avaliações apresentam apenas resultados qualitativos, baseados em um gradiente de cores. Alguns autores classificam dados quantitativos se baseando apenas nos valores de absorbância, entretanto esses valores não representam, significativamente, a eficiência de produção e manutenção de biofilmes. O objetivo deste trabalho é identificar a população de leveduras isoladas do pericarpo do melão amarelo (Cucumis melo L.) e verificar a eficiência quantitativa destas leveduras quanto a formação e manutenção de biofilme. As leveduras foram identificadas molecularmente a partir de filogenia baseada em sequências da região ITS do DNA. Foram submetidas a teste in vitro em placas de microtitulação do tipo Elisa por 24, 48 e 72 h, corados por cristal violeta obtendo-se porções líquidas das concentrações de células coradas. A partir da avaliação das alíquotas, em uma leitora de microplacas Elisa foram obtidos valores de concentrações, baseados nas diferentes colorações do cristal violeta. Utilizando uma equação adaptada observou-se os valores quantitativos de cada isolado, classificando-os em alta, média e baixa produção de biofilme. Todas as leveduras apresentaram capacidade de produção de biofilme em pelo menos um dos períodos avaliados, destacando-se os isolados da espécie Candida orthopsilosis. A eficiência das leveduras na produção e manutenção de biofilme nos períodos avaliados variou entre gênero, espécies e entre cepas da mesma espécie. Conclui-se que a microbiota de tecidos epidérmicos do melão apresenta riqueza de espécies de leveduras e demonstram diferentes padrões de eficiência na produção e manutenção de biofilme.Item Estudo populacional e biocontrole do agente causal do mal-do-pé da batata-doce(2023) Barros, Letícia Rebeca de Araújo; Laranjeira, Delson; https://lattes.cnpq.br/1262204427401043; https://lattes.cnpq.br/9974054786050307Item Leveduras presentes na microbiota de batata doce e seu pontecial de aplicação no biocontrole do agente casual do mal-do-pé da batata doce(2024) Silva, Elder Felipe de Moura; Laranjeira, Delson; http://lattes.cnpq.br/1262204427401043; http://lattes.cnpq.br/8551632344697704A batata doce (Ipomoea batatas L.) é uma hortaliça que pertence à família Convolvulaceae, é umas das principais raízes consumidas no mundo. Por ser uma cultura considerada rudimentar é cultiva com poucos recursos tecnológicos, cultivado principalmente por pequenos produtores, para subsistência e autoconsumo. Considerando dados mundiais do cultivo da batata-doce, o país com maior produção é a China onde representam nos últimos quatro anos uma média de 82,30% da produção mundial, em segundo lugar vem a Nigéria com 1,92%, a produção brasileira representa 0,30 % do total produzido (FAOSTAT,2016). A doença do mal-do-pé da batata doce gera um prejuízo de quase 80% nas áreas mais afetadas(ALMEIDA, 2018). Na região Nordeste, onde esse estudo tem sido realizado, a produtividade média é de 11 ton. ha-1, enquanto a produtividade média da cultura no país é de cerca de 14 ton.ha-1 da produção brasileira (IBGE,2019).Os isolados fitopatogênicos de Diaporthes spp. foram obtidos em diferentes estados, no Nordeste brasileiro, sendo eles Pernambuco, Alagoas e Sergipe. Para os ensaios de prospecção de controle biológico, os isolados fitopatogênicos estãosendo submetidos ao cultivo conjunto, in vitro, com leveduras isoladas da batata-doce. Dados sobre o controle desta doença usando organismos biocontroladores são escassos, nesse âmbito, o estudo de possíveis leveduras biocontroladoras, obtidas na Coleção Fungos de Solo – CFS, será de grande importância cientifica no controle do Diaporthe spp. deforma sustentável e eficaz.Item Relatório das atividades desenvolvidas no Estágio Supervisionado Obrigatório - ESO: prospectiva de fungos leveduriformes potencialmente biocontroladores a murcha-de-fusário em feijão-caupi(2019) Pimentel, Igor Alexsander de Melo; Laranjeira, Delson; http://lattes.cnpq.br/1262204427401043; http://lattes.cnpq.br/5850954480479417O feijão-caupi [Vigna unguiculata (L.) Walp.] ou cowpea (Inglês), conhecido popularmente como feijão macáça, feijão-macáçar ou feijão-de-corda, é uma espécie vegetal pertencente à família Fabaceae. Durante o período colonial, no Brasil, foi introduzido no estado da Bahia, e disseminado pela região Nordeste. É considerado como uma cultura de subsistência, mas para os pequenos agricultores da região configura-se como uma grande fonte de renda, por apresentar uma alta adaptabilidade às adversidades edafoclimáticas. Apesar da vasta variabilidade genética e rusticidade, muitos fatores podem ocasionar perdas significativas na produção para o cultivo de feijão-caupi, como a doença murcha-de-fusário, causada pelo fungo Fusarium oxysporum f.sp. tracheiphilum (E.F. Smith) Synder & Hasen. Atualmente, não existem fungicidas regulamentados pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), para o controle da murcha-de-fusário em feijão-caupi, a melhor forma de evitar o desenvolvimento da doença é a utilização de cultivares resistentes ao patógeno, porem o número de cultivares com características de interesse comercial regional é restrito. O biocontrole da murcha-de-fusário em caupi é pouco estudado, mas pode representar uma solução eficaz, aplicável, e ambientalmente sustentável. Então o presente trabalho objetivou selecionar leveduras, a partir de caule, folha, raiz e vagem de feijão-caupi, com potencial para o controle biológico de Fusarium oxysporum fs. sp. tracheiphilum em feijão-caupi. Cinco isolados de F. oxysporum f.sp. tracheiphilum foram testados quando a sua patogenicidade nas cultivares BR-17 Gurgueia e IPA-206, selecionando-se dois deles, de acordo com a patogenicidade e virulência. No total foram obtidos 91 isolados de leveduras que foram purificados e preservados para serem caracterizados quanto seu potencial biocontrolador sobre os dois fitopatogênicos selecionados. Os primeiros estudos foram realizados in vitro com avaliação de compostos metabólicos difundidos em meio e a ação antibiótica. Com relação ao primeiro ensaio de ações antimicrobianas e difusão de compostos, as porcentagens de inibição do crescimento micelial (PIC) e valores do índice de velocidade de crescimento (IVCM), quando comparados com o tratamento controle, evidenciaram que, dos 91 isolados e testados sobre o isolado CMM-732, 40 foram potencialmente antagônicos, com desempenho significativo e, portanto, escolhidos para repetição experimental com os isolados CMM-732 e CFS-296. Nos experimentos de expressão antibiótica os resultados observados também foram positivos em relação ao patógeno CMM- 732, dos 91 isolados leveduriformes testados, 30 aprese33ntaram padrões satisfatórios e, considerando-se os resultados conjuntos dos experimentos de inibição por difusão de metabólitos e antibiose, foram selecionadas sete levedura, que deverão ser utilizadas nos próximos procedimentos experimentais. As cepas selecionadas foram submetidas a testes enzimáticos, fator killer e efeito bioprotetivo em sementes de caupi. Das cincos enzimas estudadas os isolados escolhidos foram capazes de produzir quatro delas, em meio sólido. Quanto ao fator killer, nenhum isolado foi capaz de expressar tal capacidade, nas condições estudadas. Quanto ao efeito bioprotetivo das leveduras selecionadas e aplicadas em sementes de feijão-caupi, observou-se que essas leveduras afetaram negativamente no desenvolvimento do Fusarium oxysporum f.sp. tracheiphilum, sem afetar negativamente a taxa de germinação das sementes. Após o término dos procedimentos para identificação molecular das leveduras selecionadas, as mesmas poderão ser aplicadas em experimentos futuros relacionados a bioprodução, formulação e aplicação in vivo, bem como sua eficiência na defesa da planta contra doenças causadas por diferentes fitopatógenos.Item Uso de leveduras na bioproteção de sementes de hospedeiros suscetíveis a Rhizoctonia solani(2023) Bezerra, Julianne Maria Galindo; Laranjeira, Delson; http://lattes.cnpq.br/1262204427401043; http://lattes.cnpq.br/4872248892622178A soja brasileira representa, aproximadamente, 47, 91% da área agrícola, ocupando assim, o primeiro lugar em área de lavouras temporárias no país. O feijão, mesmo sendo a primeira cultura destinada substancialmente a alimentação humana, em termos de área plantada ocupa apenas 3,91% do território brasileiro. A cultura do algodão abrange 1,58% do território nacional, porém ocupando 3,30% da área destinada a culturas temporárias do Nordeste. O tomate, por sua vez, mesmo sendo produzido em apenas 0,08% de área agrícola, responde por elevados rendimentos econômicos, que em 2018, ultrapassou os cinco milhões de reais. Todas essas monoculturas são produzidas em todas as regiões do país, o que favorece o surgimento de diferentes problemas fitossanitários, dentre eles, doenças causadas por fitopatógenos de atuação radicular. O fungo habitante do solo Rhizoctonia, é um dos principais gêneros responsáveis pela incidência de doenças denominadas rizoctonioses. A espécie Rhizoctonia solani ataca uma ampla gama de hospedeiros, o que resulta na baixa eficiência de rotação de culturas como método de controle fitossanitário, além disso, na ausência do hospedeiro, ela sobrevive como saprófito facultativo, ou seja, permanece viva no solo por longos períodos em restos culturais. A rizoctoniose causa apodrecimento da semente no solo, má germinação, tombamento e/ou estiolamento de plântulas, em diversos hospedeiros, e um dos sintomas característicos é o desenvolvimento de um cancro, de cor marrom-avermelhado a marrom escuro no hipocótilo com possível rachadura, dependendo da, na plântula hospedeira. Muitos fungicidas são regulamentados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para o controle de Rhizoctonia solani em diferentes culturas, incluindo soja, algodão, feijão e tomate. No entanto, a grande maioria desses produtos são altamente persistentes no solo e possuem alta toxicidade ao homem e/ou ao meio ambiente. O manejo integrado visa a adoção de diversas práticas e rotação destas, para o controle de fitopatógenos, sendo o controle biológico uma alternativa de baixo impacto ambiental que vem se mostrando eficiente. O presente trabalho teve como avaliar a ação bioprotetiva de leveduras em sementes de hospedeiros suscetíveis a Rhizoctonia solani. Todos os isolados utilizados, filamentosos e leveduriformes, foram cedidos pela Coleção de Fungos de Solo da Universidade Federal Rural de Pernambuco – CFS/UFRPE. Foi avaliado a patogenicidade e severidade de 21 isolados de R. solani, com base na escala diagramática proposta por Goulart, em cultivares de feijão, tomate, algodão e soja em teste in vivo, conduzido em casa de vegetação. O potencial biocontrolador das 14 cepas de M. caribbica foi realizado in vitro, por ação de compostos difundidos em meio de cultivo, em relação ao crescimento e desenvolvimento de quatro isolados de R. solani, que apresentaram maiores valores de severidade. Trabalhos dessa natureza são importantes para determinar como uma mesma espécie de fitopatógeno pode afetar, em graus diferentes, os cultivos agrícolas. Esta variação pode se dá, dentre outras razões, por variáveis testadas no experimento executado, que foram: cultivar implementada e cepas do fitopatógeno com diferentes potenciais adaptativos. Estudos indicam eficiência de espécies de fungos leveduriformes no controle de fitopatógenos habitantes do solo, porém, estudos de controle biológico com M. caribbica sendo antagonista a R. solani ainda não foram relatados, evidenciando a notoriedade deste trabalho.
