Navegando por Autor "Lima Filho, José Vitor Moreira"
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Item Avaliação da cafeína no controle da infecção experimental de macrófago por Salmonella typhimurium(2019) Almeida, Ingrydt de Alcântara; Lima Filho, José Vitor Moreira; Tavares, Lethicia Souza; http://lattes.cnpq.br/4128808335995892; http://lattes.cnpq.br/9476972124107533; http://lattes.cnpq.br/6015462685217823A Salmonelose é uma doença infecciosa transmitida principalmente por alimentos contaminados por bactérias do gênero Salmonella, dentre elas a Salmonella enterica sorotipo Typhimurium, que pode causar gastroenterites até sepse e choque séptico em grupos de risco. Compostos orgânicos com fins farmacológicos estão sendo cada vez mais testados. Dentre estes compostos, a cafeína (1,3,7 trimetilxantina), uma das substâncias de cunho farmacológico e psicoestimulante mais consumida no mundo. Vários estudos demonstram seu papel como adjuvante terapêutico, imunomodulador e antagonista dos receptores de adenosina (ARs). Diante disto, objetivou-se avaliar o potencial imunomodulatório da cafeína em macrófagos peritoneais infectados com Salmonella entericaSor. Typhimurium. Para isto, foram realizados testes in vitrocom culturas de macrófagos expostos a concentrações de cafeína para determinar o grau de citotoxicidade do composto; testes curativos e preventivos de viabilidade celular, a fim de avaliar a sobrevivência celular e quantificação de bactérias intracelulares, visando analisar a depuração do patógeno do meio intracelular. Também foi realizado o teste atividade antibacteriana direto com o intuito de avaliar a eficácia da cafeína em inviabilizar o desenvolvimento deS.Typhimurium. Os resultados demonstraram que a cafeína não produziu um efeito tóxico aos macrófagos não infectados nas concentrações utilizadas, promoveu uma maior viabilidade dos macrófagos infectados, mas não foi capaz de atuar como bactericida direto. A cafeína contribuiu na sobrevida dos macrófagos infectados com S. Typhimurium, tendo potencial para o controle de infecções bacterianas.Item Avaliação da influência da lectina de Cratylia argentea (CFL) contra a infecção experimental por Listeria monocytogenes(2024-10-03) Rocha, Roseane Thays dos Santos; Lima Filho, José Vitor Moreira; Santana, Lucas Nunes; http://lattes.cnpq.br/9476972124107533; http://lattes.cnpq.br/7821399619332201A Listeria monocytogenes é o agente etiológico causador da listeriose, uma infecção de origem alimentar que acomete diversas espécies animais, inclusive seres humanos. Suas características patogênicas a tornaram uma preocupação significativa para a indústria alimentícia, sobrevivendo e proliferando em condições ambientais adversas. No âmbito de alternativas contra a ação da L. monocytogenes, a lectina de Cratylia argentea (CFL), tem demonstrado capacidade de auxiliar o sistema imunológico do hospedeiro no processo de identificação do organismo invasor. Neste sentido, investigamos, in vitro e in vivo, a influência da lectina CFL contra a infecção causada por L. monocytogenes em camundongos Swiss. Para o teste in vitro, os camundongos foram infectados com as concentrações 1x105 e 2x105 UFC/mL, inoculando 200μL em cada grupo via intraperitoneal. Macrófagos peritoneais foram recolhidos, fixados em estufa com 5% de CO2 e, 24h após foram tratadas com 9 doses de CFL: variadas entre 100 μg/mL e 0,39 μg/mL; enquanto os grupos controles receberam apenas RPMI e gentamicina 10 μg/mL. Após 24h de tratamento, foram feitas as análises de viabilidade celular e quantificação de bactérias intracelulares. Para o teste in vivo, avaliamos inicialmente a sobrevivência dos animais durante cinco dias após a administração do inóculo via intragástrica, utilizando concentrações que variaram entre 2x10³ e 2x10⁹ UFC/mL, com um volume de 200 μL. A seguir, baço, fígado e sangue foram coletados para quantificação bacteriana. A partir disso, realizamos um teste para avaliar a ação da lectina associada ao antibiótico. Os animais foram inoculados com a concentração de 2x109 UFC/mL, via intragástrica, e o tratamento iniciado 24h depois. As análises foram feitas após 24h e 96h após o tratamento, com coleta do sangue, baço, fígado e linfonodos. Os resultados do primeiro teste mostraram que a dose 100 μg/ml manteve um percentual de viabilidade celular alto quando comparada com o grupo tratado com gentamicina, e houve uma diferença significativa nas dosagens 100 e 50 μg/mL de CLF em relação ao grupo RPMI, que foi infectado e não tratado. Para o segundo teste, o inóculo com a concentração 2x109 UFC/mL apresentou os dados clínicos esperados de uma infecção. Após as 96h de tratamento, a partir das análises, o baço e linfonodo tratados com CFL isolada e em conjuntura com o antibiótico, apresentaram diferenças significativas na diminuição da carga bacteriana quando comparadas ao grupo tratado com solução salina. Também, a lectina diminuiu a concentração de leucócitos totais no sangue, indicando seu potencial anti-inflamatório. Ainda, o grupo tratado com CFL apresentou maior produção de transcritos de mRNA para as citocinas pró e anti-inflamatórias. Como conclusão, foi possível observar que a CFL pode modular a atividade bactericida, aumentando também a viabilidade de macrófagos após a infecção por L. monocytogenes. Ademais, a sua junção com antibacterianos mostrou potencial ação anti-inflamatória a longo prazo, podendo evitar o choque séptico.Item Avaliação do potencial imunomodulador da lectina de Canavalia brasiliensis (CONBR) em modelo de listeriose experimental(2024-02-28) Silva, Joyce Nayara Gomes da; Lima Filho, José Vitor Moreira; Carneiro, Kássia Regina da Silva; http://lattes.cnpq.br/0632910454095381; http://lattes.cnpq.br/9476972124107533; http://lattes.cnpq.br/9018548507098875Lectinas vegetais estão envolvidas em inúmeras atividades biológicas relacionadas ao reconhecimento e ligação a carboidratos específicos na superfície de células. A lectina ConBr, extraída das sementes da leguminosa Canavalia brasiliensis, vem sendo estudada devido suas propriedades terapêuticas, incluindo a capacidade de modular a resposta imune. Tendo em vista que a saúde humana é constantemente desafiada por uma variedade de ameaças, como inflamações e infecções causadas por patógenos, os quais facilmente adquirem resistência aos medicamentos antimicrobianos, é imprescindível o estudo e desenvolvimento de novas formulações imunoterapêuticas. Um exemplo preocupante desse cenário é a infecção por Listeria monocytogenes, uma bactéria patogênica, com capacidade de causar graves infecções em diversas espécies de animais, incluindo seres humanos. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi investigar o potencial imunomodulador da lectina ConBr diante da infecção experimental por L. monocytogenes. Para tanto, camundongos Swiss foram administrados, via intraperitoneal, com carragenina, um agente indutor da peritonite, ou L. monocytogenes. Após 30 min, foi realizada a administração endovenosa de ConBr (1 e 10 mg/kg) de forma a verificar sua influência sobre a regulação do recrutamento de leucócitos ao peritônio e processo inflamatório. Os grupos controles receberam dexametasona, gentamicina ou tampão salina-fosfato (PBS). Todos os camundongos foram submetidos a eutanásia após 6 horas de tratamento. Foram coletados sangue e fluido peritoneal para quantificação de leucócitos. Nos animais infectados foram quantificadas unidades formadoras de colônias (UFC) em diferentes tecidos e órgãos e coletados macrófagos peritoneais para análise de viabilidade celular. Os resultados apontaram que, no modelo de inflamação experimental por carragenina, a ConBr induziu o aumento da infiltração leucocitária no fluido peritoneal dos camundongos tratados, embora os níveis de expressão gênica de citocinas inflamatórias no baço dos animais tenham sido semelhantes entre grupos controles e experimentais. No modelo de infecção por L. monocytogenes, a administração endovenosa de ConBr não foi capaz de influenciar a contagem de leucócitos totais e diferenciais no fluido peritoneal e sangue de animais infectados. Ademais, os tratamentos com a lectina não aumentaram a viabilidade celular dos macrófagos nem reduziram a contagem bacteriana no sangue, fluido peritoneal, baço e fígado, após 6 horas de tratamento. Concluímos que, apesar dos resultados obtidos nos testes com carragenina apontassem para um potencial imunomodulador da lectina ConBr, não foi possível verificar esses mesmos efeitos nos testes realizados com o modelo de infecção por Listeria monocytogenes.Item Avaliação preliminar de uma formulação composta por lectina de Cratylia argentea, cafeína e gentamicina no controle de infecção experimental por Listeria monocytogenes(2023-02-27) Silva, Esther de Souza; Lima Filho, José Vitor Moreira; Santana, Lucas Nunes; http://lattes.cnpq.br/3476609927195303; http://lattes.cnpq.br/9476972124107533; http://lattes.cnpq.br/1333735097955781A bactéria gram-positiva L. monocytogenes é o agente infeccioso capaz de provocar a listeriose, uma infecção que pode se tornar disseminada em pacientes imunocomprometidos. O tratamento desta infecção envolve a administração de antibióticos, contudo há relatos na literatura de casos de resistência deste microrganismo aos agentes antimicrobianos mais utilizados. Estudos realizados anteriormente, demonstraram que a lectina de Cratylia argentea (CfL) e a cafeína, administradas isoladamente, possuem potencial anti-infecioso em camundongos desafiados por L. monocytogenes. Este estudo teve como objetivo avaliar uma formulação contendo CfL, cafeína e gentamicina, chamada LCafG21, no controle da listeriose experimental. Os camundongos Swiss fêmeas (n = 40) foram separados em 5 grupos, sendo 4 grupos inoculados com 1 x 10 3 UFC/mL de uma cultura de L. monocytogenes, via intraperitoneal (ip). Após 24h, o grupo experimental foi tratado diariamente com LCafG21 (ip). Os grupos controles foram administrados com Dexametasona, Gentamicina ou PBS. Um grupo controle adicional não foi infectado ou tratado. Os animais foram submetidos a eutanásia 3 e 5 dias após o início do tratamento para coleta de sangue, fluido peritoneal, pulmão, baço e fígado. A partir do sangue e fluido peritoneal foi realizada a quantificação total e diferencial de leucócitos. O número de Unidades Formadoras de Colônias (UFC) foi quantificado no fígado, fluido peritoneal e sangue dos animais. Os danos histopatológicos no pulmão e fígado foram avaliados. O baço foi utilizado para extração de RNA e análise da expressão gênica das citocinas IL-1β, IL-6, IL-10 e TNF-α. Os resultados demonstraram que o composto LCafG21 não foi capaz de influenciar no recrutamento de leucócitos para o sangue e fluído peritoneal dos animais. Também não foi observada diferença significativa na quantificação de UFC entre os grupos. Contudo, LCafG21 foi capaz de atenuar os danos histológicos no fígado dos camundongos. A análise da expressão gênica das citocinas não apresentou diferenças significativas entre os grupos. Tomados juntos, os resultados indicam que, nas concentrações testadas que compõe LCafG21, os animais tratados com a formulação não apresentaram benefícios claros no controle da infecção por L. monocytogenes.Item Controle microbiológico na produção industrial de cervejas(2022-05-26) Santos, Yuri José da Silva; Lima Filho, José Vitor Moreira; http://lattes.cnpq.br/9476972124107533Esta monografia teve por objetivo realizar uma revisão sobre o controle microbiológico na produção industrial de cervejas ao mesmo tempo em que reitera a relevância da extensão deste procedimento às demais indústrias do gênero alimentício. Como metodologia, foi realizada uma revisão literária e uma visita técnica com foco na avaliação dos procedimentos de prevenção de contaminações microbianas em uma indústria cervejeira localizada na Região Metropolitana do Recife, no estado de Pernambuco. São descritos os procedimentos adotados pela empresa para o constante controle analítico dessas contaminações, monitoramento este realizado mediante a demanda produtiva. Deste modo, concluímos que a empresa cervejeira, considerando os requisitos legais aplicados pelos órgãos públicos, adota procedimentos de monitoração de contaminações com suas políticas internas, visando a produção de produtos de qualidade, fazendo com que estes atinjam aos padrões legais, evitando-se problemáticas a saúde do consumidor final.Item Potencial imunomodulador da lectina de Canavalia brasiliensis em modelos de infecção causadas por Listeria monocytogenes(2018-08-23) Silva, Rayza Mirella Alves da; Lima Filho, José Vitor Moreira; Tavares, Lethicia Souza; http://lattes.cnpq.br/4128808335995892; http://lattes.cnpq.br/9476972124107533; http://lattes.cnpq.br/2032024789360400A listeriose é uma doença infecciosa, transmitida por alimentos contaminados pela bactéria Listeria monocytogenes, que pode causar abortos e miningoencefalite em animais e seres humanos. Antibióticos nem sempre são efetivos no controle da doença, de forma que o uso de imunoterapêuticos torna-se uma estratégia interessante para combate à doença. A lectina Conbr, por exemplo, extraída das sementes da leguminosa Canavalia brasiliensis (feijão-bravo-do-Ceará) possui atividades imunomoduladora, antimicrobiana e cicatrizante já reportadas na literatura. Diante disso, objetivou-se, com este trabalho, avaliar o potencial da lectina ConBr como imunoterapêutico no controle da infecção causada pela L. monocytogenes. Para tanto, foram realizados testes in vitro com cultura de macrófagos tratados com a lectina e infectados por L. monocytogenes a fim de avaliar: citotoxicidade da lectina (ConBr); quantificar bactérias intracelulares e sobrevivência de macrófagos mediante a infecção. Também foram realizados ensaios in vivo, de forma a investigar a influência da lectina ConBr na depuração de L. monocytogenes do fígado e baço e quantificação dos leucócitos presentes no sangue dos animais experimentais. Os resultados demonstraram que a lectina produziu um estímulo anti-inflamatório nos animais que foi negativo para a eliminação da bactéria L. monocytogenes, bem como reduziu o número de leucócitos totais quando comparado ao grupo controle. Concluiu-se que, apesar da lectina ConBr não ter contribuído no controle da infecção por L. monocytogenes, há potencial para o controle de processos inflamatórios derivados de infecções sistêmicas.
