Navegando por Autor "Menezes, Maria Isabela Berenguer de"
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Item Literatura, resistência e memória: a história contada pelo não-literário no conto Garopaba Monamour, de Caio Fernando de Abreu(2024-12-17) Menezes, Maria Isabela Berenguer de; Azevedo, Natanael Duarte de; http://lattes.cnpq.br/1598344003069716; http://lattes.cnpq.br/6486204392731681O presente artigo pretende explorar as nuances estabelecidas entre a literatura dissidente e a produção de sentido da representação dela para as camadas sociais marginalizadas, sobretudo, ao que diz respeito às questões de gênero. Nesse sentido, propomos a aplicação de um projeto de educação literária para educandos(as) do curso Transeducação, preparatório para a prova do supletivo do Estado de Pernambuco, o qual teve como público prioritário pessoas trans e travestis. Para isso, selecionamos o conto Garopaba, MonAmour, presente no livro Pedras de Calcutá (1977), do escritor Caio Fernando Abreu (1948 – 1996). A escolha pelo objeto de estudo se dá pela abordagem da resistência, da violência e da memória sociocultural no período da ditadura militar no Brasil. Dessa forma, objetivamos com esse projeto proporcionar um ambiente seguro e instigante para a apreensão do conhecimento em torno da população LGBTQIAP+, com foco nas pessoas trans. Pois, há aqui um viés de restituição dos desníveis de acesso à educação, provocados pela exclusão sistemática de quem foge das binaridades impostas pelas estruturais sociais, ou seja, os corpos “anormais”, não vistos como indivíduos ativos para a harmonia social, assujeitados. Haja vista que lhes foi negado o direito de acesso às informações privilegiadas, já que o aprofundamento em alguns conhecimentos é marcador de categorias sociais dominantes.Item Por uma memória da subversão: a condição de exílio do corpo travesti em “A voz da consciência”, de Atena Beauvoir(2020) Menezes, Maria Isabela Berenguer de; Andrade, Brenda Carlos de; http://lattes.cnpq.br/3020775163633086; http://lattes.cnpq.br/6486204392731681O presente artigo propõe uma discussão acerca da representação do corpo travesti na literatura, mais especificamente no conto “A voz da consciência”, presente no livro Contos Transantropológicos, de Atena Beauvoir. De maneira geral, lançaremos olhar à perspectiva de (r)existência que a autora nos apresenta, o qual tem como norte a construção da subjetividade do corpo travesti em meio aos melindres da repressão das instituições sociais. Para isso utilizaremos conceitos que tenham como base a noção de inclusão e pluralidade no que diz respeito à literatura, ao corpo, ao discurso e à sociedade. Ressaltamos que o objetivo central desta pesquisa é identificar a condição de exílio na personagem travesti no conto “A voz da consciência”. Logo, pretendemos, com este estudo, minimizar, da forma que for possível, a discrepância de poder discursivo entre os que estão dentro e fora do âmbito acadêmico e, principalmente, trazer à tona vivências subalternas e torná-las, mesmo que de maneira sintética, o foco da discussão.
