Navegando por Autor "Santiago, Juliano Martins"
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Item Frequência de participação e desempenho de equinos em exposições nacionais das raças Campolina e Mangalarga Marchador(2020) Silva, Andreza Correia da; Santiago, Juliano Martins; http://lattes.cnpq.br/2260324108605986; http://lattes.cnpq.br/3026344240468299Anualmente, as associações de criadores das raças Campolina e Mangalarga Marchador promovem exposições nacionais. Além da importância econômica para a equideocultura, ao reunir os melhores exemplares de cada raça, esses eventos permitem a seleção dos reprodutores mais adequados para a produção das gerações seguintes. Nos campeonatos convencionais das exposições nacionais, os animais são divididos de acordo com a modalidade de marcha (batida e picada), sexo e idade, sendo submetidos a dois quesitos de avaliação: julgamento de morfologia e julgamento de marcha, cada um com peso de 50% para a classificação final. Nesse contexto, objetivou-se determinar a frequência de participação e o desempenho competitivo de equinos Campolina e Mangalarga Marchador em exposições nacionais, relacionando às variáveis: tipo de marcha, sexo e idade. Para tanto, foram extraídos dos bancos de dados das associações de criadores de cada raça, os resultados dos julgamentos das exposições nacionais, realizadas entre 2007 e 2017, de 1781 equinos Campolina e 5239 animais Mangalarga Marchador. Os resultados referentes à frequência de participação nesses eventos e o desempenho obtido pelos equinos foram agrupados por raça, tipo de marcha, sexo e faixa etária, sendo submetidos a testes de distribuição de frequência. Em ambas as raças, a maioria dos animais participou de apenas uma exposição nacional. Porém, ao separar os indivíduos por tipo de marcha, sexo e idade, observou-se que 54,39% dos machos Campolina de marcha batida competiram duas vezes, com maior participação dos indivíduos adultos (41,41%) do que jovens (22,22%). Na raça Mangalarga Marchador, independentemente do tipo de marcha, a proporção de equinos que competiram na fase adulta foi superior à dos jovens, embora na marcha picada a proporção entre competidores jovens (13,97%) e adultos (81,91%) tenha sido ainda mais expressiva. Além disso, em ambas as raças se registrou grande variação quanto a fase da vida na qual os equinos obtiveram melhor desempenho competitivo. Concluiu-se que ao longo da carreira competitiva, a maioria dos equinos de ambas as raças participam de apenas uma exposição nacional; os animais da modalidade de marcha picada geralmente competem apenas na fase adulta, enquanto as fêmeas de marcha batida participam mais quando jovens. Além disso, a faixa etária na qual os competidores obtêm melhores desempenhos varia de indivíduo para indivíduo.Item Influência do tipo de criação e manejo nutricional sobre os eventos cronológicos dentários de equinos(2018) Oliveira, Lucinéa Silva de; Santiago, Juliano Martins; http://lattes.cnpq.br/2260324108605986; http://lattes.cnpq.br/0125859986273650Conhecer a idade do cavalo é importante tanto do ponto de vista clínico, quanto zootécnico.Em termos práticos, ter noção sobre a idade do equino é importante para estimar seu valor econômico e saber o que ainda se pode esperar dele, além de direcionar os cuidados especiais que se deve ter em cada fase da vida.Como a maioria dos praticantes de esportes hípicos moram e trabalham em zonas urbanas, os cavalos atletas passaram a ser criados nas cidades, alojados em hípicas e centros de treinamento. Nestes locais, os animais são criados confinados em baias com oferta restrita de forragens, ocasionando desgaste inadequado dos dentes, predispondo a distúrbios gastrointestinais e dificultando a estimativa da idade pela cronologia dentária. Neste contexto, o estudo teve-se por objetivo avaliar a influência de três fatores na estimativa da idade dos equinos, através da cronologia dentária:1º -tipos de criação (extensivo, intensivo ou semi-confinado); 2º -tipos de alimentação (apenas forragens ou forragens e concentrado); 3º -faixa etária na qual os equinos se encontram.O trabalho foi realizado em haras, fazendas de criação e competições de vaquejadas sediadas no sertão de Pernambuco e interior da Paraíba. Foram utilizados 135 equinos, em delineamento experimental inteiramente ao acaso, onde os tratamentos variaram conforme o fator avaliado: 1º -para comparar os tipos de criação os equinos foram separados em três grupos (extensivo, intensivo e semi-confinado); 2º para comparar os tipos de alimentação os animais foram divididos em dois grupos (dieta composta apenas por forragens ou forragens e concentrado); 3º -para comparar as faixas etárias os cavalos foram agrupados em quatro faixas etárias (0 a 24 meses, 25a60 meses, 61a96 meses e mais de 96 meses). A coleta de dados foi constituída por duas etapas. A primeira etapa foi uma entrevista aos proprietários e tratadores dos equinos, utilizando formulário predefinido, para obter informações sobre nome do animal, data de nascimento, forma de criação e tipo de alimentação fornecida aos cavalos. Na segunda etapa foi realizado exame da cavidade oral dos equinos, onde observou-se, principalmente, os dentes incisivos da arcada inferior. Em todos os equinos, a cronologia dentária foi determinada pelo mesmo profissional. O parâmetro utilizado para comparar os diferentes tratamentos foi a diferença entre a idade real dos equinos (data de nascimento) e a idade estimada via cronologia dentária. Os resultados foram submetidos ao teste de Mann-Whitney ou teste de Kruskal-Wallis, utilizando o software estatístico GranpdPadInstast. Os valores obtidos ao calcular a idade real menos a idade estimada não diferiram entre os tipos de criação (p=0,1019) e entre os tipos de alimentação (p=0,1427). Já em relação às faixas etárias em que os equinos se encontravam, com o avanço da idade houve aumento progressivo na diferença entre a idade real e a idade estimada (p<0,001). Concluiu-se que dentre os três fatores elencados, apenas a faixa etária dos animais altera a precisão da estimativa da idade pelos eventos cronológicos dentários.Item Pega de Boi no Mato(2019) Pereira, Helyanna de Siqueira; Santiago, Juliano Martins; http://lattes.cnpq.br/2260324108605986; http://lattes.cnpq.br/1600634042098353No Nordeste brasileiro prevalecem as competições equestres originadas das festas de apartação. Dentre essas práticas, as Pegas de Boi no Mato destacam-se por serem mais populares e acessíveis aos vaqueiros que desejam competir em disputas tradicionais. Neste contexto, objetivou-se com o presente trabalho realizar uma revisão bibliográfica sobre as Pegas de Boi no Mato. Além disso, utilizando cartazes de divulgação das Pegas de Boi no Mato, objetivou-se também caracterizar a estrutura e funcionamento dessa modalidade equestre. Para tanto, foram coletados cartazes de Pegas de Boi no Mato, realizadas no Nordeste brasileiro, em sites de busca e redes sociais. Na sequência, extraiuse dos cartazes informações relacionadas a: números de edições de cada evento, município, estado, organização, data, valor das inscrições/senha, categorias de disputa, presença de atrações musicais, critérios de classificação, valor das premiações, valor do ingresso para a festa, entre outros detalhes julgados pertinentes. Após tabulação, as informações foram submetidas a análise estatística descritiva. Dos 240 cartazes considerados, 60,2% corresponderam a eventos que estavam entre a 1ª a 5ª edição. Além disso, a maioria das Pegas de Boi foram organizadas por familiares ou grupos de amigos, evidenciando a persistência do sertanejo em manter viva a tradição dos seus antepassados, mesmo sem apoio de órgãos públicos. Em relação a distribuição das Pegas de Boi ao longo do ano, o período compreendido entre dezembro e fevereiro foi o de menor atividade para os vaqueiros. Por outro lado, a maior frequência desses eventos ocorreu justamente nos meses seguintes, março a maio. Quanto ao valor cobrado pela senha, registrou-se valores médios entre R$50,00 a R$70,00, ficando muito abaixo da média de R$1100,00 cobradas nas disputas de Vaquejada, reforçando o caráter social e democrático das Pegas de Boi. Ao somar o valor total das premiações por evento, constatou-se que esse variou de R$400,00 a R$30.000,00, tendo a maioria (55%) gasto até R$5.000,00. Além disso, dos 240 cartazes, apenas um considerou a participação de vaqueiras. Concluiu-se que as Pegas de Boi no Mato são importantes manifestações culturais que celebram a cultura nordestina e a memória do vaqueiro sertanejo.Item Produção e manejo de equinos mangalarga marchador no haras Cascatinha em Camaragibe-PE(2019) Silva Neto, Manoel Genesio da; Santiago, Juliano Martins; http://lattes.cnpq.br/2260324108605986O Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO)teve como objetivo aplicar e enriquecer os conhecimentos teóricos adquiridos nas disciplinas: “Nutrição de Equinos”, “Produção e Manejo de Equino”, “Exposições,Parques, Leilões de Animais e Legislação” e “Comercialização e Marketing Rural”. O ESO foi realizado no Haras Cascatinha, localizado em Aldeia dos Camará, município de Camaragibe -PE, entre 16 de outubro de 2018 e16 de janeiro de 2019, totalizando 330 horas. Durante o estágio acompanheios tipos de alimentos utilizados no haras e a forma como esses eram fornecidos aos equinos, as técnicas reprodutivas usadas na criação, as práticas sanitárias adotadas para saúde dos animais e segurança das instalações, assim como o treinamento e participação dos cavalo sem exposições agropecuárias. Além de propiciar aplicação dos conceitos e práticas aprendidos em sala de aula, no ESO vivenciei as vantagens e desafios das atividades a campo e do trabalho em grupo.
