Navegando por Assunto "Alcoolismo"
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Item Álcool e gravidez: uma proposta de caso interdisciplinar como recurso de ensino(2023-08-31) Torres, Maria Vitória Soares; Cadena, Marilia Ribeiro Sales; http://lattes.cnpq.br/6434031656742674; http://lattes.cnpq.br/8969561225996337Estudos de caso podem ser úteis no âmbito educacional para ensino interdisciplinar, podendo englobar diferentes assuntos contextualizando para uma aprendizagem significativa, inclusive para ensino de biologia. Nesse tema, casos interdisciplinares podem envolver ciências morfológicas, genética e fisiologia com um tópico que os integre, como é o efeito do álcool nos organismos. Sabe-se que o álcool é considerado uma droga lícita social por causa do seu grande consumo na sociedade em diversas ocasiões, como festividades e comemorações. Quando esse consumo de álcool é feito por mulheres grávidas, pode ocasionar malformações no embrião como defeitos congênitos e problemas no neurodesenvolvimento. Esses danos são conhecidos como Transtorno do Espectro do Alcoolismo Fetal (TEAF) e em casos mais graves, a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF). Para compreender esses efeitos, são realizados estudos em modelos animais, como o peixe-zebra que se tornou uma preferência na comunidade científica, devido a sua homologia com os seres humanos, tamanho e transparência dos embriões, entre outras características. Este trabalho teve como objetivo elaborar e validar o estudo de caso que teve como tema efeitos do álcool na gravidez, envolvendo questões da fisiologia, embriologia e genética. Como metodologia, foi elaborado estudo de caso interdisciplinar sobre o tema em questão e questionário para validação por juízes avaliadores (6). O questionário conteve questões sobre o perfil socioeconômico dos juízes; avaliação se o documento atende os critérios de um bom estudo de caso; e avaliação do recurso de ensino propriamente dito quanto aos seus objetivos, estrutura e apresentação e relevância. Como resultados, pode-se observar que de acordo com o Coeficiente de Validação de Conteúdo (CVC), o estudo de caso obteve CVC > 0,90 sendo esse resultado um critério para validação.Item Análise morfológica de receptores androgênicos e estrogênicos no ovário de ratas prenhes submetidas ao consumo de álcool e tratadas com melatonina(2023-09-12) Silva, Aryane Alves da; Teixeira, Valeria Wanderley; Teixeira, Álvaro Aguiar Coelho; http://lattes.cnpq.br/1539131079574469; http://lattes.cnpq.br/4292195468804301; http://lattes.cnpq.br/7570571511108873O impacto do álcool na reprodução feminina é uma área em desenvolvimento, com estudos sugerindo anormalidades no ciclo menstrual, ausência de ovulação, menopausa precoce e infertilidade em mulheres alcóolatras, e na gravidez traz sérias consequências, incluindo aborto espontâneo, baixo peso ao nascer e parto prematuro. A melatonina, conhecida por suas propriedades antioxidantes e benefícios anti-inflamatórios, está sendo estudada como um agente para reverter os efeitos prejudiciais do álcool, incluindo os relacionados à reprodução. Este trabalho tem como objetivo avaliar se a administração de melatonina durante a gravidez pode mitigar os efeitos negativos do álcool nos ovários. Foram utilizadas 15 ratas albinas (Rattus novergicus albinus) prenhes, com 60 dias de idade, pesando aproximadamente ± 250g ratas prenhes da linhagem Wistar, divididas nos seguintes grupos: Controle – Ratas prenhes que não receberam álcool; Álcool - Ratas prenhes submetidas á ingestão de Álcool ; Álcool + Melatonina - Ratas prenhes submetidas á ingestão de Álcool em conjunto com administração de Melatonina . O estudo investigou parâmetros histológicos, histoquímicos, imunohistoquímicos e morfométricos do ovário, incluindo receptores androgênicos e estrogênicos. A administração de álcool foi realizada via intragástrica, enquanto a melatonina foi administrada via intraperitoneal. Os resultados mostraram que o grupo Álcool apresentou folículos com desenvolvimento anormal, indicando disrupções no ciclo estral e retenção folicular. Em contraste, os grupos Controle e Álcool + Mel demonstraram ciclos normais. A análise histoquímica revelou maior produção de colágeno no grupo Álcool, ausente no grupo Álcool + Mel. A expressão de receptores androgênicos e estrogênicos foi reduzida no grupo Álcool, mas preservada no grupo Álcool + Mel. O índice organossomático mostrou redução significativa nos ovários do grupo Álcool, enquanto as alterações não foram observadas nos grupos Controle e Álcool + Mel. A análise morfométrica indicou menor número de folículos primários e corpos lúteos no grupo Álcool, mas um aumento no número de folículos secundários e terciários. Esses resultados não foram observados no grupo Álcool + Mel, destacando o efeito protetor da melatonina no desenvolvimento dos folículos. Portanto, a melatonina parece ter um efeito benéfico na mitigação dos efeitos adversos do álcool nos ovários de ratas prenhes, sugerindo seu potencial como intervenção para proteger a saúde reprodutiva em contextos de consumo de álcool.Item Avaliação dos efeitos da melatonina sobre a prole de ratas submetidas ao consumo crônico de álcool durante a gestação(2023-09-12) Oliveira, Eduarda Gomes Monteiro de; Teixeira, Valéria Wanderley; http://lattes.cnpq.br/1716101030381501; http://lattes.cnpq.br/1716101030381501De acordo com pesquisas do ano de 2021, o padrão de consumo de etanol da população brasileira é de aproximadamente 26,5%, destes, incluem se os bebedores abusivos e consumidores esporádicos. Os homens seguem sendo os maiores consumidores, porém, as mulheres são mais vulneráveis aos efeitos nocivos dessa substância. A exposição das células ao álcool pode gerar danos a diversos órgãos, desde o sistema nervoso, rins e principalmente ao fígado, sendo ele o principal órgão da biotransformação do etanol. A melatonina, um hormônio produzido e secretado principalmente pela glândula pineal, vem sendo utilizada como antioxidante e um potente anti-inflamatório no combate a danos causados por estresse oxidativo nos hepatócitos. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho foi avaliar se a melatonina administrada durante a gestação pode prevenir os efeitos nocivos produzidos pelo álcool sobre o fígado da prole. Para isto, foram utilizadas 15 ratas albinas (Rattus norvegicus albinus), da linhagem Wistar, pesando aproximadamente 250 ± 30g. Provenientes do biotério do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Utilizou-se 12 filhotes de 60 dias de vida por grupo que foram eutanasiados para coleta do fígado (histologia e histoquímica) e realização de análises como: número, peso e comprimento dos filhotes. Formaram-se os seguintes grupos: Controle - filhotes de ratas que não receberam álcool; Álcool - filhotes de ratas que ingeriram álcool; Álcool + Mel – filhotes de ratas submetidas ao consumo de álcool e tratadas simultaneamente com melatonina. Foi administrado o álcool etílico nas ratas durante a prenhez via gavagem intragástrica na dosagem de 3g/Kg de álcool. A melatonina foi administrada em injeções diárias de 0,8 mg/Kg, sempre no horário das 18:00h às 19:00h, por via intraperitoneal. Os resultados obtidos mostraram não haver nenhuma má formação nos filhotes. Verificou-se redução do peso e comprimento dos filhotes nos animais do grupo Álcool, porém não houve diferença no número da prole. A análise histopatológica mostrou parênquima hepático com congestão das veias porta, centro lobular e os capilares sinusoides nos filhotes do grupo Álcool. Esses efeitos não foram evidenciados nos fígados dos animais dos grupos Controle e Álcool + Mel. A histoquímica para glicogênio revelou uma redução significativa do teor de glicogênio novamente apenas nos animais do grupo Álcool. Enquanto os animais dos grupos Controle e Álcool + Mel não manifestaram estas alterações. Na análise para colágeno foi evidenciado que nos animais do grupo Álcool, apresentaram um aumento na deposição de colágeno ao entorno das veias Centro lobular e porta, caracterizando um quadro de fibrose perivascular. Essas alterações não foram detectadas nos animais dos grupos Controle e Álcool + Mel. A análise morfométrica do fígado revelou uma diminuição significativa no percentual do índice organossomático nos animais do grupo álcool, além de redução do parênquima lobular e aumento do parênquima não lobular com isto, estes dados obtidos no presente trabalho, tem demonstrado que a melatonina foi capaz de prevenir lesões no fígado da prole de ratas submetidas ao consumo crônico de álcool durante a gestação e lactação, manteve o teor de glicogênio e colágeno semelhante aos animais do grupo controle, bem como o peso e comprimento dos filhotes.Item Avaliação dos efeitos da melatonina sobre os rins da prole de ratas submetidas ao consumo crônico de álcool(2023-09-13) Lima, Maria Eduarda Rodrigues de; Teixeira, Valéria Wanderley; http://lattes.cnpq.br/4292195468804301; http://lattes.cnpq.br/8655315711266202Item Efeitos da melatonina sobre o fígado e rins da prole de ratas submetidas ao consumo crônico de álcool durante a gestação e lactação(2021-02-25) Santos, Yasmim Barbosa dos; Teixeira, Valéria Wanderley; http://lattes.cnpq.br/4292195468804301; http://lattes.cnpq.br/1783975917572458O alcoolismo ou Síndrome de Dependência do Álcool (SDA) é considerado uma doença que é adquirida através da ingestão constante do álcool e que inclui muitos fatores para seu desenvolvimento. Em âmbito global, aproximadamente 10% das mulheres consomem álcool durante a gestação, enquanto que essa prevalência nas américas é de 11,2%. Durante o metabolismo do álcool são liberadas espécies reativas de oxigênio que afetam as células e tecidos. De forma que, a ingestão crônica de etanol produz uma variedade de modificações sistêmicas e está associada ao desenvolvimento de muitas doenças, afetando também diversos órgãos como fígado e rins. O consumo durante o período gestacional pode desencadear diversos efeitos deletérios ao feto ou embrião, esses impactos teratogênicos são conhecidos como Desordens do Espectro Alcoólico Fetal (DEAF) e são considerados como o problema mais trágico resultante do alcoolismo. Uma alternativa para compensar os danos por radicais livres nos órgãos é o uso de antioxidantes, como a melatonina, que além de reduzir os danos por radicais livres e estimular a atuação das enzimas antioxidantes, diminui a oxidação hepática e protege os DNAs nuclear e mitocondrial da degradação. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar se a melatonina exógena administrada durante a gestação e lactação pode prevenir os efeitos deletérios produzidos pelo álcool na prole de ratas. Para isso foram utilizadas 30 ratas albinas (Rattus norvegicus albinus), com 90 dias de idade procedentes do Biotério do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Após um período de adaptação de sete dias, as fêmeas que apresentaram três ciclos estrais consecutivos regulares foram selecionadas para o acasalamento e separadas para o experimento, com a finalidade de formar os três grupos com a prole das matrizes utilizadas no experimento (I- Filhotes de ratas que não receberam álcool durante a prenhez e lactação, II- Filhotes de ratas submetidas ao consumo crônico de álcool durante a gestação e lactação e III- Filhotes de ratas submetidas ao consumo crônico de álcool e tratadas simultaneamente com melatonina durante a gestação e lactação). Os animais foram eutanasiados com 30 dias de vida, para coleta dos fígados e rins. Os órgãos foram fixados em formol tamponado e passaram pelo processamento histológico de rotina e para obtenção dos resultados foram realizadas análises morfométricas e histopatológicas. Os resultados constatados foram a redução significativa do peso e comprimento ao nascimento, dos filhotes cujo as matrizes receberam apenas álcool (grupo II), o fígado dos animais do grupo II também apresentaram parênquima hepático com congestão de veia porta e centrolobular, esteatose, além da redução significativa do parênquima lobular e aumento do não lobular, já os demais grupos não apresentaram alterações neste órgão. Os rins dos animais dos grupos I e III demonstraram estar bem preservados, entretanto nos animais do grupo II foram observadas a presença de áreas de congestão na cortical e corpúsculos com ausência do espaço subcapsular além da redução significativa dos diâmetros e volumes do glomérulo e da cápsula de Bowman. Dessa forma, a melatonina atuou positivamente interferindo e amenizando os efeitos danosos que o etanol exerceu sobre o fígado, rins, peso e comprimento da prole cujas matrizes foram submetidas ao consumo crônico de álcool.Item Estudo morfométrico das placentas de ratas submetidas ao consumo crônico de álcool durante a gestação, tratadas ou não com melatonina exógena(2021-02-25) Nascimento, Bruno José do; Teixeira, Álvaro Aguiar Coelho; http://lattes.cnpq.br/1539131079574469; http://lattes.cnpq.br/8213260513385508A taxa global de consumo de álcool durante a gravidez é elevada, correspondendo a 9,8%. A exposição ao etanol durante a gestação prejudica a placentação, restringindo a transformação vascular e reduzindo as células trofoblásticas invasivas. A melatonina é considerada importante para a manutenção da função da placenta e crescimento fetal. Com isto, este trabalho teve como objetivo avaliar se a melatonina exógena administrada durante a gestação pôde prevenir os efeitos deletérios produzidos pelo álcool, nas placentas e fetos de ratas. Utilizou-se 30 ratas albinas (Rattus norvegicus albinus), da linhagem Wistar, virgens, com 90 dias de idade, pesando aproximadamente 250g ± 30g, procedentes do Biotério Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal, da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Foram formados os seguintes grupos experimentais com 10 animais cada: Grupo I: 5 ratas prenhes que não receberam álcool e eutanasiadas no 20º dia de gestação e 5 ratas que não foram eutanasiadas para análise dos filhotes (controle); Grupo II – 5 ratas prenhes submetidas ao consumo crônico de álcool, eutanasiadas no 20º dia de gestação e 5 ratas que não foram eutanasiadas para análise dos filhotes (álcool) e Grupo III – 5 ratas prenhes submetidas ao consumo crônico de álcool e tratadas simultaneamente com melatonina, eutanasiadas no 20º dia de gestação e 5 ratas que não foram eutanasiadas para análise dos filhotes (álcool + mel). A análise histopatológica e morfométrica do grupo III não demostraram alterações histológicas significativas, assemelhando-se ao grupo I, caracterizando-se pela observação da região da decídua basal e a região do disco placentário bem desenvolvido, com a zona do labirinto, região mais externa e mais espessa, caracterizada pela presença de vasos maternos e fetais, além de trofoblastos sinciciais. Na zona juncional, também chamada de espongioblastos ou trofospongio observou-se trofoblastos indiferenciados e células trofoblásticas gigantes (binucleadas). Com relação ao peso dos fetos e da placenta, verificou-se redução significativa no grupo que recebeu apenas álcool. Estas alterações não foram observadas no grupo III. Em conclusão, o presente trabalho apresenta o potencial de ação protetora da melatonina contra os danos na decídua, zona juncional e labirinto placentário de ratas gestantes alcoólicas. Deste modo, em casos de mulheres gestantes alcoólatras, a administração da melatonina durante a gestação pode servir como medida preventiva contra possíveis efeitos adversos na gestação e no feto.
