Navegando por Assunto "Análise do discurso literário"
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Item A construção da identidade do nordestino nas canções de Dominguinhos: uma amostragem(2019) Cavalcante, Michael Fledson Lourenço; Viana Júnior, Oseas Bezerra; http://lattes.cnpq.br/1280192032203717; http://lattes.cnpq.br/6686821094849698Este é um Trabalho de Conclusão de Curso do curso de Licenciatura em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco na Unidade Acadêmica que Garanhuns. Pretende estudar a vida e a obra de Dominguinhos, investigando em que pontos suas canções podem representar a identidade do nordestino. Para tanto, é preciso ter de fazer saber a origem do Nordeste e as práticas que as constituiriam. A perspectiva de identidade adota de a de Stuart Hall (2005), e suas considerações auxiliam na análise das suas canções. Constam, neste trabalho, a discografia completa de Dominguinhos catalogada em anexo, cada música com a especificação de seus compositores. Esta pesquisa soma a fortuna teórica sobre os estudos sociais e culturais que estudam identidade cultural realizados com a linguística aplicada em pesquisa documental interpretativista.Item A importância da escrevivência na escrita de Carolina Maria de Jesus(2024-03-04) Santo, Elisama Gomes de Lima; Almeida, Sherry Morgana Justino de; http://lattes.cnpq.br/4792303415046420Este artigo analisa a obra Quarto de despejo: diário de uma favelada (1960), de Carolina Maria de Jesus, por meio dos conceitos de Escrevivência, de Conceição Evaristo, a partir do pensamento de Constância Duarte (2020), e Lugar de fala, de Djamila Ribeiro (2021) para melhor entender como uma mulher negra, pobre, mesmo tendo pouco estudo e sofrido diversos intempéries da vida, com destaque para a miserabilidade social e para os diversos preconceitos como o racial, de gênero, linguísticos e social, conseguiu escrever uma literatura que desafiou convenções literárias tradicionais, valorizou e deu voz às pessoas marginalizadas e oprimidas. Sua obra deu visibilidade a pessoas que se encontravam às margens da sociedade, cuja realidade era negligenciada, ao mesmo tempo em que nos permite refletir sobre a representatividade da mulher negra como escritora no Brasil. Além disso, o artigo se ampara teoricamente na tese de Aline Arruda (2015) sobre a obra de Carolina Maria de Jesus.Item A mulher nas letras das canções de Chico Buarque(2019) Ferreira, Rejane da Silva; Almeida, Maria do Socorro Pereira de; http://lattes.cnpq.br/3185435491287172; http://lattes.cnpq.br/7338815417526024Este trabalho tem como objetivo, discutir sobre a figura da mulher culturalmente construída como sexo frágil, apresentada nas letras do compositor Chico Buarque de Hollanda. Assim como discutir acerca da invenção desse conceito, visto que muitas mulheres não se enquadram a ele. Buscamos refletir sobre a figura da mulher submissa e também daquela que quebra tal conceito, sendo esta a mulher transgressora. Por fim entender como estes estereótipos são percebidos nas letras de músicas de Chico Buarque. A pesquisa é de cunho bibliográfico-qualitativa, tendo como respaldo estudiosos como Martha Robles (2006), Alfredo Bosi (1977), Adélia Menezes (2001), entre outros. O estudo será dividido em três partes, na primeira buscamos responder a questão “mulher, sexo frágil?”, a partir da vida de várias figuras da nossa história e também das letras do compositor. Na segunda parte, traremos um breviário bibliográfico sobre Chico Buarque, bem como suas produções como escritor, teatrólogo e suas faces nas composições musicais. Na última parte será a análise de algumas letras, apontando para a posição das figuras femininas nas mesmas. Finalizando o trabalho destacamos que a mulher é presa a estereótipos patriarcalistas e presa a conceitos nos quais, muitas vezes, ela própria se aprisiona, e para libertar-se ela deve se auto reconhecer como uma mulher forte, livre de conceitos pré-estabelecidos. O estudo nos levou a concluir que o estereótipo de mulher frágil ainda perdura principalmente na mente da própria mulher e que as letras do autor em questão, colocam ela como protagonista, partindo assim da própria voz da mulher, que fala do lugar em que ocupa.Item A representação externa e a verdade interna em espelho de José J. Veiga(2019) Silva, Mikaelly Keila Pereira da; Almeida, Maria do Socorro Pereira de; http://lattes.cnpq.br/3185435491287172; http://lattes.cnpq.br/0057832271208582A pesquisa tem por objetivo fazer uma análise acerca do conto Espelho de José J. Veiga, tendo por foco o objeto espelho, uma vez que tal elemento parece revelar além das aparências físicas e mostrar o que está por trás das aparências de integrantes da família que fazem parte do espaço onde tal artefato se encontra localizado. A pesquisa tem por base os estudos desenvolvidos por Chevalier e Gheerbrant (2012), Melchior-Bonnet (2016), Souza (1990), Turchi (2005) entre outros de fundamental importância para o desenvolvimento da análise. Durante todo o percurso histórico da humanidade o ―homem‖ sempre tentou (re)conhecer o outro e a si mesmo, para isso utilizava tudo que pudesse dar-lhe uma pista, uma imagem do que e de quem era, primeiro nas águas e em alguns metais, depois em um objeto feito de vidro chamado de espelho, contudo, tão fascinante objeto foi interpretado de diversas maneiras pelas diferentes sociedades. Dessa forma, o espelho vai ganhando formas e também simbolismos no imaginário social. No texto literário, ele pode representar as figuras sociais e também as personalidades de quem o ―enfrenta‖. Assim, ao longo do trabalho, foi possível observar que no conto de Veiga, o espelho reflete e transfigura as máscaras sociais, a hipocrisia em que vivem os personagens da trama. Nesse conto, o espelho não é visto apenas como um objeto comum, simples e sem maiores significados ou importância, ele é o centro, que faz com que os personagens desloquem suas experiências e mostrem quem realmente são.Item Contribuições das pesquisas empíricas sobre histórias em quadrinhos (HQs) em educação para pensar a prática educativa em artes e tecnologia(2019-07-09) Dias, Priscylla Karollyne Gomes; Machado, Josefa Alexandrina Medeiros de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/5285590707178347; http://lattes.cnpq.br/4569293571803835Esta monografia tem por objetivo investigar situações discursivas que pesquisas empíricas vinculadas a cursos de mestrado em educação, e publicadas nos últimos anos (2013-2018) no Brasil, constroem em torno de práticas pedagógicas a partir do uso de Histórias em Quadrinhos (HQs) na educação. Para tanto, foi reunido um corpus de análise compreendendo um quantitativo de três monografias articuladas com a finalidade de perceber como indicam sentidos da aprendizagem de conteúdos com as HQs. A reunião das monografias que compuseram o corpus de análise da pesquisa foi condizente com um gesto de provocação em torno das configurações discursivas que mobilizam sentidos de sujeitos e de educação, situados em um campo de prática pedagógica. Sendo assim, este trabalho tem como ênfase as proposições de Dominique Maingueneau. Os resultados apontaram que as situações discursivas que emergem de fragmentos de trabalhos acadêmicos vinculados a cursos de mestrado em educação, e que produzem articulações a sala de aula, são as seguintes: convencimento sobre a originalidade do tema; recurso pedagógico em um dado campo de atuação docente e pedagógico; aproximação com o sujeito leitor da dissertação; distanciamento da prática cotidiana; possibilidade de apropriação da linguagem quadrinhesca. A inserção da discussão em torno da composição de artes e de tecnologias neste trabalho condiz com a aposta de repensar práticas alicerçadas por uma cadeia simbólica da linguagem que se estrutura, por sua vez, por meio de referências cotidianas e sócio-culturalmente legitimadas pelos sujeitos do discurso. As considerações do trabalho apontam que a provocação de pensar as HQs como uma ferramenta tecnológica sugere a abertura de um campo de possibilidades em torno dessa expressão provocativa, contemporânea e emergente.Item Identidade negra e violência contra a mulher em Olhos d’água, de Conceição Evaristo(2018-08-08) Gallindo, Ícaro Felipe Santiago; Paes, Iêdo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3281218394136739; http://lattes.cnpq.br/8950854792254545O ensaio tem como foco o livro Olhos D’água , da escritora Conceição Evaristo. Trata-se de um livro de contos, vencedor do prêmio Jabuti, nessa categoria, em 2015. Observa-se nesta obra que a autora expõe com uma linguagem sutil e poética, a pluralidade da existência da mulher, em especial negra. Em Olhos D’água, Conceição Evaristo direciona o seu foco de interesse na população afro-brasileira, abordando, de forma crítica, a pobreza e a violência urbana que acometem as mulheres. O principal objetivo deste ensaio é analisar, identificar e refletir a forma como a autora representa as diversas formas de violência, tanto físicas, como psicológicas, contra a mulher. Olhos D’água é composta por 15 contos, com um rico elenco de personagens femininas marcantes. Neste ensaio, focarei em analisar apenas as personagens de Duzu- Querença e Ana Davenga, no qual é representado como essas mulheres são vítimas de alguma forma de violência.Item O ensino de diário através da literatura introspectiva de Anne Frank(2019-12-12) Santos, Maryelle Monique Nascimento Silva; Luna, Ewerton Ávila dos Anjos; http://lattes.cnpq.br/0502123155013190; http://lattes.cnpq.br/3029064867293100Este trabalho investiga a obra O diário de Anne Frank, escrito durante a Segunda Guerra Mundial, e como o professor pode trabalhar com este livro no ensino médio, compreendendo como o relato da jovem ensina sobre as consequências dos preconceitos. Dois autores, Foucault (2009) e Glucksmann (2007), foram escolhidos para fundamentar a análise do discurso visando compreender a forma como Anne Frank conversa com sua Querida Kitty e retrata um período de ódio entre povos. Visando o ensino do diário na aula de Língua Portuguesa, uma sequência didática foi desenvolvida para explorar os quatro eixos de ensino, utilizando gêneros textuais distintos, conforme as obras Oralidade na Literatura (2000) e Produção de textos na escola (2007). Os resultados obtidos se basearam na compreensão dos alunos sobre o diário, considerando as particularidades de cada gênero textual estudado.Item O pioneirismo de Maria Firmina dos Reis: análise do abolicionismo e da loucura em Úrsula(2024-09-23) Cabral, Gabriela Ellen dos Santos; Almeida, Sherry Morgana Justino de; http://lattes.cnpq.br/5332850255576710; http://lattes.cnpq.br/4358147182928707As revoluções se iniciam em contextos muitas vezes inimagináveis ou inesperados, em situações comuns e cotidianas da vida. Para isso, basta que haja a vontade de transformar situações opressoras e problemáticas de vida para que surja um pioneiro(a) que decida agir da forma que pode. O presente trabalho tem como principal objetivo difundir e refletir acerca do projeto literário de uma pioneira: Maria Firmina dos Reis, e de sua primeira e principal obra, Úrsula (1859). presentamos uma análise desse romance com auxílio do principal biógrafo da autora, José Nascimento Morais Filho (1975) e dos teóricos Antonio Candido (1972; 2004), Carlos Hasenbalg e Lélia Gonzalez (1982), Kabengele Munanga (2009), Michelle Perrot (2007), Norma Telles (1988), Silvia Federici (2004) e outros. Ao longo do artigo, será traçada uma breve análise com foco em torno de sua vida, seu apagamento na historiografia literária brasileira, o abolicionismo e a loucura da protagonista presentes na obra.Item O testemunho feminino negro em análise: "Quarto de despejo" de Carolina Maria de Jesus(2019) Melo, João Emanoel Medeiros; Pereira, Kleyton Ricardo Wanderley; http://lattes.cnpq.br/8902091363038170; http://lattes.cnpq.br/3124654607152947O presente trabalho propõe uma análise da obra “Quarto de despejo” de Carolina Maria de Jesus, à luz da noção de escrevivência como proposta por Evaristo (2007) e à luz do gênero testemunho proposto por Reis (2002) e Magnobosco (2002). Não apenas porque tanto a noção de escrevivência quanto o gênero testemunho caracterizam a escrita de mulheres subalternas, mas pela falta de trabalhos unindo ambos os fatores na academia. Para tal, propomos uma discussão sobre a literatura negra feminina e o porquê dessa literatura pedir essa adjetivação, além de negar a hegemonia teórico-crítica comum para conceituar e analisar a obra. Para isso utilizaremos Duarte (2005), Bonnici e Zolin (2009), Souza (2018), entre outros autores que discutiram sobre a literatura negra, feminina, e a literatura que é tanto negra quanto feminina e sobre o período em que a obra foi escrita. Conseguimos desenvolver a análise a partir dos fatores descritos, ligando a escrevivência ao gênero testemunho como lupa para a análise.Item Pela defesa da Fé de Cristo e a liberdade: a representação heróica de João Fernandes Vieira na obra O Valeroso Lucideno e o Triumpho da Liberdade, de Frei Manoel Calado(2023-11-30) Lima, João Vitor Otávio Santos de; Silva, Kleber Clementino da; http://lattes.cnpq.br/2821384780282146; http://lattes.cnpq.br/3570880537710123Este trabalho possui o propósito de analisar a representação construída da figura de João Fernandes Vieira na obra Valeroso Lucideno e triumpho da liberdade (1648) escrita pelo Frei Manuel Calado. A narrativa abarca, desde as invasões neerlandesas no território pernambucana iniciada em 1630 até os primeiros momentos da Insurreição Pernambucana. O Lucideno, assim como outras obras dos Seiscentos, possuía um fito político imediato. Seu caráter emergencial é denotado mediante sua narrativa encerrar-se, de maneira abrupta, sem comtemplar a Guerra de Restauração como um todo e encaminhado para Portugal antes mesmo do fim conflito. O propósito de publicação da obra era o de obter o favor do Rei e seus Ministros para com os insurretos, sendo dedicada a D. Theodósio. Entretanto, nela se observa a heroicização de João Fernandes Vieira a partir dos eventos narrados. O militar e senhor de engenho é concebido como um agente da Providência para libertação do povo pernambucano dos hereges neerlandeses. A pesquisa se pauta nas obras de Evaldo Cabral de Mello, José Antônio Gonsalves de Mello, Sylvia Brito e Kleber Clementino, para compreender o contexto sociopolítico, bem como da escrita da guerra realizada no período. Para o estudo das representações a utilização das obras e escritos de Roger Chartier mostrou-se imprescindível para caracterizar a construção da figura heroica de João Fernandes Vieira na narrativa de Calado.
