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Navegando por Assunto "Animais silvestres em cativeiro"

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    A Antrozoologia como instrumento veterinário nas terapias assistidas por animais
    (2019-12-13) Silva, Rosângela Lúcia da; Silva, Jean Carlos Ramos da; Silva, Márcio André da; http://lattes.cnpq.br/6636676066431983; http://lattes.cnpq.br/8705354960174177
    O presente trabalho visa descrever o Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO) como forma de complementar o ensino teórico-prático, com objetivo de proporcionar um direcionamento profissional e vivência na área de interesse. O ESO foi realizado durante o período de 12 de agosto a 23 de outubro de 2019, no Zoológico do Parque Estadual Dois Irmãos (ZooPEDI), localizado em Recife, Pernambuco. Nesta instituição foram desenvolvidas atividades de acompanhamento de procedimentos clínico-cirúrgicos, medicina preventiva, manejo da fauna silvestre e exótica, além de ações de Educação Ambiental. Este trabalho contém as casuísticas na área de clínica médica e cirúrgica de animais silvestres, as atividades desenvolvidas, as experiências vividas e observadas no comportamento dos visitantes. A experiência do estágio no zoológico representou uma significativa oportunidade de abranger e agregar conhecimentos na seara da medicina de silvestres como também despertou o interesse em fazer uma revisão de literatura intitulada “A Antrozoologia como instrumento veterinário nas terapias assistidas por animais”.
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    A importância do enriquecimento ambiental para primatas em zoológicos
    (2022-05-26) Silva, Mayara de Freitas; Schiel, Nicola; Fuente Castellón, María Fernanda de la; http://lattes.cnpq.br/9523589239670783; http://lattes.cnpq.br/5314455811830714; http://lattes.cnpq.br/8631505182213359
    O uso de enriquecimento ambiental busca oferecer ao animal em cativeiro condições que estimulem seu comportamento natural, através de técnicas que modificam seu ambiente. Com base nisso, esta pesquisa teve como objetivo realizar uma revisão sistemática sobre o uso do enriquecimento ambiental como ferramenta para melhorar o bem-estar de primatas em cativeiro, descrevendo os tipos de enriquecimento, quais são mais eficazes e quais grupos apresentam resultados positivos ao uso do enriquecimento ambiental. Foram avaliados 75 artigos entre os anos de 1988 e 2021. Os dados foram coletados em duas bases: Web of Science e Scopus, e extraídas as seguintes informações: título do artigo, ano de publicação, lugar onde foi realizado (instituição e país), espécie, gênero e família do primata que recebeu o enriquecimento ambiental, tipo de enriquecimento ambiental aplicado, subtipo do enriquecimento, a forma como o enriquecimento ambiental foi empregado, efeito do enriquecimento ambiental e como o mesmo foi avaliado (comportamental e/ou fisiologicamente). Os resultados dessa pesquisa mostram que em 63,76% das vezes em que foi aplicado enriquecimento ambiental os efeitos foram positivos. O tipo de enriquecimento mais utilizado foi o social, porém o que mais alcançou efeitos positivos foi o enriquecimento alimentar. O método mais utilizado para avaliar esses efeitos foi através de medidas comportamentais. Callitrichidae foi a família que, proporcionalmente, mais apresentou efeitos positivos ao enriquecimento. E em relação ao gênero, Eulemur obteve mais efeitos positivos. A partir dos resultados podemos concluir que utilizar enriquecimento ambiental de fato melhora o bem-estar dos primatas em cativeiro, permitindo que realizem comportamentos naturais e melhorem seu bem-estar. Produzir esse tipo de pesquisa permite reunir trabalhos sobre o uso de enriquecimento em diferentes zoológicos, com famílias e gêneros diferentes e mostrar as formas de enriquecimento mais utilizadas, os sucessos (efeitos positivos) e os fracassos (efeitos negativos). E dessa forma, construir um banco de dados para auxiliar os zoológicos a aplicarem o enriquecimento ambiental em seus primatas.
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    Análise de rede social e dinâmica espaço-temporal de um grupode macacos-prego (Sapajus libidinosusSPIX, 1823) no zoológicodo Parque Estadual de Dois Irmãos, Recife, PE
    (2019) Cescon, Pedro Aguilar; Oliveira, Maria Adélia Borstelmann de; http://lattes.cnpq.br/6104426668816123; http://lattes.cnpq.br/1681320903044373
    A crescente manutenção de espécimes animais em cativeiro, mantidas em zoológicos e santuários, e nos Centros de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), tem aumentado cada vez mais a necessidade de novas abordagens de estudo dos indivíduos cativos, com fins de uma maior entendimento acerca da biologia comportamental de cada espécie. Desta forma, ações de intervenção nos espaços de cativeiro e adequação de enriquecimentos para melhoria do bem-estar dos animais tornam-se preponderantes. Os macacos-prego (Sapajus libidinosus) são animais nativos do Brasil, que exibem uma gama variadíssima de comportamentos individuais e sociais.Ao mesmo tempo, são alvos tanto de captura para o tráfico de animais silvestres como de estudos científicos, justamente devido à sua variedade comportamental e inteligência aparente.A Análise de Redes Sociais vem como uma ferramenta no estudo de comportamentos sociais, tornando-se uma prática cada vez mais comum na pesquisa com primatas ao redor do mundo. O Parque Estadual de Dois Irmãos (PEDI) possui, entre seu acervo animal, um grupo de quatro indivíduos da espécie supracitada. Como maneira de entender as relações sociais entre os indivíduos e o uso do recinto por parte destes animais, este trabalho visou investigar os comportamentos dos indivíduos ao longo do espaço e do tempo. Uma coleta realizada através da contabilização dos segundos de cada atividade, e seu lugar específico de realização, foi empregada para a análise de cada indivíduo do grupo. Socialmente, os animais foram avaliados através da produção de sociogramas, estruturas de redes sociais que relacionam atores dentro de um grupo e as relações que estes dividem entre si. A metodologia escolhida foi reveladora nos aspectos comportamentais gerais da colônia reprodutiva estudada, mas também permitiu a visualização de características sutis entre os animais e o ambiente ocupado por eles. A obtenção de dados diversificados permitiu um maior entendimento das dinâmicas sociais envolvidas, e como ações e pesquisas posteriores podem se colocar, de maneira a trazer resultados mais contundentes nas análises que tenham como intuito a melhoria do bem-estar dos indivíduos cativos.
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    Avaliação dos testudines que chegam ao CETRAS Tangara em Pernambuco
    (2022-10-10) Souza, Priscila Ellen da Silva; Santos, Ednilza Maranhão dos; Silva, Tatiana Clericuzi de Barros e; http://lattes.cnpq.br/6847371932414537; http://lattes.cnpq.br/5812920432455297; http://lattes.cnpq.br/2524781852370129
    Testudinata é o nome da Ordem que se refere a todas as formas identificadas de tartarugas, jabutis e cágados no mundo. Estes testudines estão presentes em diversos ambientes, desde terrestres a aquáticos dulcícolas e marinhos. Podem ocupar áreas urbanas devido à perda de habitat ou serem criados em cativeiro irregular. O tráfico de animais silvestre e a introdução de espécies exóticas são um agravante que causam diversos desequilíbrios ambientais com a retirada do animal de vida livre para o comércio ilegal ameaçando a biodiversidade. Por isso, é de grande importância a gestão de Centros de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres nos estados, para melhor tratamento, manejo e destinação dos animais. As modalidades entradas de animais silvestres nos centros são apreensão, resgate e a “Entrega Voluntária” onde o popular que criava ilegalmente um animal entrega espontaneamente ao CETRAS para reabilitação e se possível a soltura para reintrodução ao ambiente. Tendo a necessidade de fornecer um diagnóstico sobre as entradas e saídas de Testudines, o objetivo do trabalho foi analisar as entradas de testudines, evidenciando a riqueza, abundância, quanto a sua procedência e situação de estado de saúde. Concomitantemente produzir material de orientação e divulgação científica. As fichas de entrada do CETRAS Tangara com os dados avaliados são do período de janeiro de 2019 a dezembro de 2021. Um total de 10 espécies e 1648 indivíduos de Testudines deram entrada ao CETRAS no período de janeiro de 2019 a dezembro de 2021, incluídas na categoria de Resgate (n=506) e Entrega Voluntária (n=1136). A espécie com valores entrega voluntária foi o jabuti-piranga, Chelonoidis carbonaria, e de Resgate foi o cágado-de-barbicha, Phrynops geoffroanus. Sua procedência foi predominantemente em cativeiro domiciliar e ambientes periurbanos dos municípios próximos à Unidade de Conservação APA Aldeia Beberibe sendo Recife com 52,6%, Olinda 14,2%, Jaboatão dos Guararapes 11,9%, Paulista 10,8% e Camaragibe 10,5%, Pernambuco, Brasil.
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    Diagnóstico da herpetofauna recebida no Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres - CETRAS Tangará, Pernambuco
    (2023-04-11) Silva, Mayara Gabrielly Negromonte da; Correia, Jozélia Maria de Sousa; Mascarenhas Júnior, Paulo Braga; http://lattes.cnpq.br/2036444543288928; http://lattes.cnpq.br/7425120526391209; http://lattes.cnpq.br/3754426839809563
    A urbanização é um fenômeno mundial que se intensificou ao longo dos anos, caracterizada pelo crescimento populacional acelerado, a expansão da infraestrutura urbana e a transformação da paisagem natural. O problema é que a ocupação urbana acontece de modo desorganizado, o que acarreta na destruição de habitats que afetam diretamente a sobrevivência de muitos animais. Entre os grupos mais afetados estão as espécies de herpetofauna. Em Pernambuco, o poder público e os órgãos de Fauna, são responsáveis pelo resgate e encaminhamento desses animais ao Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (CETRAS). Diante disto, este trabalho teve como objetivo realizar um diagnóstico da herpetofauna atendida pelo CETRAS na Região Metropolitana de Recife e suas implicações para conservação da biodiversidade em Pernambuco. Foram analisados 3.515 boletins de ocorrência de entrada de animais, sendo trazidos do CPRH (27,25%), Pessoas Físicas (25,40%), a Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente – CIPOMA (22,09%) e Brigadas Ambientais municipais (8,47%); referente ao período de 2016 a 2020, com registro de 3.835 espécimes da Herpetofauna, sendo 45,11% resgates (onde 743 eram serpentes, 462 testudines, 287 lagartos e 230 crocodilianos), 43,34% entregas voluntárias (onde 1452 eram testudines, 85 lagartos e 113 serpentes) e 7,17% apreensões (sendo 223 testudines, 26 lagartos e 20 serpentes). No total, foram identificados 28 táxons, sendo, 58,77% testudines, 23,18% serpentes, 11,29% lagartos e 6,44% crocodilianos. O principal táxon atendido foi testudines, com 1522 indivíduos de Chelonoidis sp. (jabuti), seguido da serpente Boa constrictor (jibóia) com 487, lagartos com 383 da espécie Iguana iguana (iguana) e 243 crocodilianos da espécie Caiman latirostris (jacaré-de-papo-amarelo). Eles foram classificados de acordo com as listas da IUCN, ICMBio e a Agência Estadual do Meio Ambiente (Lista de Pernambuco). Segundo os critérios de ameaça de extinção da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), são considerados vulneráveis três testudines e uma serpente: Caretta caretta (tartaruga-cabeçuda), Lepidochelys olivacea (tartaruga-oliva), Podocdemis unifilis (tracajá) e Lachesis muta (Surucucu); respectivamente, onde as duas primeiras são consideradas em estado crítico em Pernambuco. No tocante à destinação, 18,2% foram destinados à soltura em 21 localidades, 10,74% de óbitos e 71,06% ausência de informação. Quanto a sazonalidade, apenas os crocodilianos apresentaram alguma correlação significativa com o índice de chuvas, devido às chuvas formarem alagados e poças temporárias, facilitando seu deslocamento pelo ambiente urbano. Testudines foi o grupo com maior número de óbitos, com 74,27% dos casos (n=305), possivelmente devido às condições precárias de transporte e venda que causam estresse e ferimentos graves aos animais. A avaliação quali-quantivamente dos registros de entrada, destinação e status de conservação da Herpetofauna trazida nesse estudo é uma ferramenta à gestão dos órgãos de fauna para aprimorar a execução de suas ações, sanar dificuldades no tocante a infraestrutura, corpo técnico, monitoramento das áreas de soltura. O que deixa evidente a necessidade de investimento em ações educativas visando a conscientização da sociedade para conservação das espécies.
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    Efeito da dieta nas atividades de dois grupos de vida livre de saguis do Nordeste (Callithrix Jacchus) do Parque Estadual de Dois Irmãos, Recife, Pernambuco, Brasil
    (2019) Rocha, Pedro Ivo Aragão; Oliveira, Maria Adélia Borstelmann de; http://lattes.cnpq.br/6104426668816123; http://lattes.cnpq.br/2480308743553903
    Callithrix jacchus é um primata neotropical, arbóreo e diurno da subfamília Callitrichinae, com distribuição original no Nordeste do Brasil, mesmo em áreas que sofrem influência antrópica. O ambiente antrópico pode apresentar uma alta disponibilidade de alimentos que podem ser acessados por animais selvagens. O principal objetivo deste trabalho foi investigar a disponibilidade de alimentos humanos e sua influência no padrãodedeslocamento e descanso de dois grupos de saguis de vida livre de C. jacchusque habitam áreas do Parque Estadual de Dois Irmãos, Recife, Pernambuco, Brasil. Os grupos foram monitorados entre agosto de 2014 e julho de 2015 após gerenciados para coleta de dados morfométricos e marcação individual. Os dados comportamentais foram coletados pelos métodosde Varredura Instantâneae de Todas as Ocorrências. As categorias deslocamento, estacionário e alimentação foram as mais frequentes nosgrupos Z e Q. A análise detalhada dos itens alimentares consumidos mostrou que esses grupos consomem mais alimentos que os naturais (grupo Z = 56% e grupo Q = 55,5%). Em termos de item natural, os maiores consumos foram gomas (13,5%) para o grupo Z e frutos de Astrocarpus heterophyllus(18,2%) para o grupo Q, cujos indivíduos não foram observados consumindo goma. O teste do qui-quadrado alcançou significância em todas as análises, confirmando nossa hipótese de que o grupo com maior acesso à dieta calórica (grupo Z) se desloca menos e descansa mais que o grupo com menor acesso (grupo Q).
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    Enriquecimento ambiental com macaco-prego-do-peito-amarelo, Sapajus xanthosternos (criticamente ameaçado) cativo visando redução de estresse
    (2024-03-08) Silveira, Ananda Silva; Castro, Cristiane Maria Varela de Araújo de; Oliveira, Maria Adélia Borstelmann de; http://lattes.cnpq.br/6104426668816123; http://lattes.cnpq.br/8181142206633795; http://lattes.cnpq.br/7385553820024420
    A espécie foco da presente pesquisa, por ser listada como ameaçada de extinção e ter sua área de distribuição geográfica restrita a região Nordeste do Brasil, foi incluída no Plano de Ação Nacional dos Primatas do Nordeste - PANPRINE, uma das principais estratégias brasileiras para a conservação da nossa rica biodiversidade. Como as demais espécies desse gênero da família Cebidae, os poucos registros das populações de Sapajus xanthosternos (macaco-prego-do-peito-amarelo) revelam que elas encontram-se dispersas, em fragmentos da Caatinga e da Mata Atlântica, devido às pressões de desmatamento. De grande atratividade, por sua inteligência e habilidade, é também alvo do tráfico e sujeito à caça e apanha para servir como pet. Quando mantido em cativeiro pobre em estímulos costuma exibir estereotipias que tendem a ocupar grande parte de suas atividades diárias. Um macho dessa espécie, com histórico circense antes de passar por um recinto de exibição turística, chegou no zoológico Trilogiabio, em Aldeia, Camaragibe/PE) exibindo grave estereotipia, aversão a ruídos, agressividade em relação aos cuidadores humanos, distribuição de atividades e comportamentos fora dos padrões de sua espécie. Considerada uma das ferramentas mais eficazes para melhorar os níveis de bem-estar, foi planejada e posto em prática uma rotina de técnicas selecionadas de Enriquecimento Ambiental (EA), a ser avaliada através da emissão dos comportamentos (etograma construído pelo método Ad Libitum, por 10 horas), em três fases: Pré EA, Enriquecimento e Pós EA, que também totalizaram 10 horas de duração, cada uma. Os comportamentos das fases Pré EA e Pós EA foram contabilizados em segundos utilizando o método focal a cada cinco minutos (um minuto de observação, seguido de quatro minutos de intervalo). A fase de EA propriamente dita testou oito enriquecedores diferentes, repetindo os dois mais exitosos em termos de intensidade e duração da interação, totalizando 10 atividades de EA, com frequência semelhante as fases pré e pós, de duas a três vezes por semana. Foram três as categoriais de interação de EA: Boa (quando o indivíduo interage ativamente com a atividade), Média (quando o indivíduo, olha, cheira, mas logo perde o interesse pela atividade) e Ruim (quando o animal fica indiferente à atividade de enriquecimento, sem exibir qualquer comportamento relacionado a ela). Todas as atividades testadas foram categorizadas como Boa, por terem incentivado o intelecto e a capacidade de resolver os desafios apresentados, quebrando a monotonia que antes imperava e introduzindo o caráter de novidade no dia a dia do animal. Na fase pós enriquecimento, o repertório comportamental foi qualitativamente diferente da fase pré. Comportamentos associados a estereotipia foram significativamente reduzidos, como pacing curto, ou não foram mais vistos durante o período de observação, como raspar pedra, pacing longo, vocalização agressiva e sacudir tela. A grama, o substrato mais utilizado na fase pré EA (51%), sofreu uma redução para 23%, distribuindo mais equitativamente a área do recinto utilizada na fase Pós EA. Concluímos que as técnicas de EA utilizadas mostraram-se eficazes como ferramenta capaz de reduzir o estresse (particularmente as estereotipias) do macaco-prego-do-peito-amarelo no ambiente cativo, elevando a emissão de comportamentos naturais, por ter tornando o cativeiro um ambiente mais desafiador e melhorado o nível de bem-estar de seu residente.
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    Monitoramento do comportamento e uso do recinto de papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) no Zoológico Estadual de Dois Irmãos
    (2019-12-02) Rodolfo, Roberta de Andrade; Lima, Tayara Soares de; http://lattes.cnpq.br/3100045021780173; http://lattes.cnpq.br/6139356578381236
    O Papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) é um dos animais mais adquiridos para companhia do homem, apesar de não estar ameaçado de extinção, é um dos animais mais contrabandeados. Isso acarreta em várias apreensões dos órgãos ambientais e em consequência, eles são destinados ao cativeiro em diferentes locais, como os zoológicos, santuários e centros de triagem, pois a sua maioria não pode retornar à natureza. Por esse motivo, é importante promover bem-estar para esses animais, visto que dessa forma, há melhor qualidade de vida aos animais e consequentemente, mais saúde. Tendo isto em consideração, o monitoramento foi realizado no Parque Estadual de Dois Irmãos (PEDI), com cinco Papagaios-verdadeiro (3 fêmeas e 2 machos), com peso médio de 400g, saudáveis, adultos, pertencentes ao PEDI, oriundos de doações e apreensões. Os animais estavam alocados em um recinto de 28,2m² e 2,80m de altura. O período de monitoramento foi de 23 dias, sendo os sete primeiros dias para adaptação dos animais aos avaliadores e amostragem, e os demais dias para coleta de dados experimental. A amostragem foi realizada pelo método ad libitum em horários alternados perfazendo 28 horas de registro. Os comportamentos levantados na amostragem foram utilizados para elaborar o etograma, categorizados em: interação do animal ao recinto, interação social, comportamentos de manutenção e deslocamento. O método de registro descontínuo dos animais foi o método de varredura instantâneo, utilizado por 16 dias, totalizando 128 horas de registro e 1568 eventos. Para analisar o ambiente, foi levado em consideração o espaço que os animais ocupavam no recinto, sendo o recinto dividido em quatro quadrantes de linhas imaginárias. A análise estatística foi realizada calculando-se a porcentagem de tempo médio gasto pelos animais em cada quadrante e comportamentos, utilizando o programa Excel, os papagaios permaneceram em estado parado ativo em 42% de frequência e utilizaram o quadrante QC2 em 44% de frequência. Os enriquecimentos ambientais indicados foram físico, cognitivo e alimentar no período da manhã e nos quadrantes QA2, QB1, QB2, QD1 e QD2.
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    Padrão comportamental de adultos e filhotes de papagaios-do-mangue (Amazona amazonica, Linnaeus 1766) em reabilitação no Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (CETRAS-Tangara)
    (2022-10-03) Martins, Letícia de Oliveira; Xavier, Gileno Antonio Araújo; Bezerra, Bruna Martins; http://lattes.cnpq.br/4772160868667222; http://lattes.cnpq.br/9202400740510101; http://lattes.cnpq.br/2664007481381679
    Papagaios estão entre as aves mais visadas pelo tráfico de animais silvestres, por isso, são também um dos grupos mais recebidos nos Centros de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres, onde geralmente chegam ainda filhotes ou, quando adultos, com muitos anos de cativeiro. Por isso, o processo de reabilitação desses animais envolve múltiplas etapas dentro das quais a avaliação comportamental é um fator extremamente importante não somente para identificar comportamentos disfuncionais, como para verificar a aquisição de condutas comportamentais essenciais para a sobrevivência. Diante disso, o presente estudo objetivou investigar o padrão comportamental da espécie Amazona amazonica (papagaio-do-mangue) recebida e mantida no Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco (CETRAS-Tangara/CPRH) no processo de reabilitação para soltura. Especificamente, foi realizada a descrição do etograma dos animais e a comparação do comportamento de adultos e juvenis. Além disso, foi descrito o repertório vocal de filhotes. Para obter os dados comportamentais dos animais, foram adotados dois métodos de observação: ad libitum (para elaboração do etograma inicial) e Varredura (para obter o orçamento comportamental). Para cada método tivemos 30h de esforço amostral tanto para adultos como para os filhotes. Para obter o repertório vocal dos papagaios filhotes foram realizadas 30h de gravação com um gravador passivo AudioMoth 1.1.0. As gravações foram analisadas manualmente no Programa Raven PRO 1.6.0 para coleta dos parâmetros vocais de cada tipo de som. No total, 55 tipos de comportamentos foram identificados e organizados em 11 categorias; dos quais 48 foram observados nos filhotes e 36 nos adultos. Das 11 categorias comportamentais observadas, três (Empoleirado; Manutenção e Alimentação) foram as mais frequentemente observadas em ambos os grupos, correspondendo, no total, a mais de 50% dos seus orçamentos comportamentais. A frequência relativa das categorias não variou em função do horário do dia ou da presença de algum fator de interferência (e.g. presença de tratador), exceto para a categoria Manutenção do grupo dos adultos. Identificamos 20 tipos de sinais acústicos emitidos pelos filhotes. Todas as variáveis usadas foram importantes para diferenciar entre as vocalizações de filhotes de papagaios e cerca de 70% das vocalizações foram corretamente classificadas. Nossos resultados comportamentais podem contribuir para avaliação dos animais em reabilitação, identificando suas necessidades e ajudando a definir técnicas e procedimentos de reabilitação voltados às suas necessidades (físicas, sociais, alimentares, etc). Com relação aos dados de vocalização, mostramos um repertório rico para infantes e sugerimos que mais estudos devem ser realizados focando nos adultos para que se possa fazer uma comparação desses repertórios.
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    Relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório
    (2020-11-03) Silva, Izadora Emanuelle Oliveira da; Lima, Tayara Soares de; http://lattes.cnpq.br/3100045021780173; http://lattes.cnpq.br/0216194620740503
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    Relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório
    (2021-12-10) Ribeiro, Kalinina Machado; Souza, Darclet Teresinha Malerbo de; http://lattes.cnpq.br/3266223126925865; http://lattes.cnpq.br/5124661483020998
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    Relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório realizado no Parque Estadual Dois Irmãos (PEDI) e no Laboratório de Doenças Infecciosas da Universidade Federal Rural de Pernambuco (LDIC - UFRPE), em Recife - PE. Adenite supurada em glândula dorsal de cateto (Pecari tajacu): relato de caso
    (2025-08-04) Araújo III, Carlos Alberto Ferreira de; Cavalcanti, Erika Fernanda Torres Samico Fernandes; http://lattes.cnpq.br/5256493441853885; http://lattes.cnpq.br/2771172915392701
    O Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO) é uma disciplina obrigatória do 11º período do curso de Bacharelado em Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). O ESO consiste em uma carga horária de 420 horas que pode ser cumprida em um ou mais estabelecimentos. O objetivo deste trabalho foi descrever as vivências práticas experienciadas entre os dias 14 de abril e 20 de junho de 2025 no Parque Estadual de Dois Irmãos (PEDI) e de 23 de junho a 28 de julho de 2025 no Laboratório de Doenças Infectocontagiosas (LDIC) da UFRPE, e relatar um caso clínico que pôde ser acompanhado durante o período de estágio e que fundamenta o trabalho intitulado “Adenite supurada em glândula dorsal de cateto (Pecari tajacu)”. As atividades foram desenvolvidas sob a orientação da professora Dra. Érika Fernanda Torres Samico Fernandes Cavalcanti e as práticas foram supervisionadas pela médica veterinária Dra. Roberta Rosalie Nascimento e Silva, no PEDI, e pela Dra. Gabriela Gonçalves da Silva, no LDIC. A experiência adquirida durante o ESO foi fundamental para o aprofundamento nos conhecimentos teóricos e práticos relacionados à medicina da conservação de animais silvestres sob cuidados humanos e ao diagnóstico microbiológico.
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    Relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório: fauna silvestre
    (2024-03-05) Costa, Hylana Victória Veiga da; Oliveira, Maria Adélia Borstelmann de
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    Uso do enriquecimento ambiental na reabilitação da fauna silvestre sob cuidados humanos
    (2023-03-31) Misael, Mariana de Barros; Schiel, Nicola; http://lattes.cnpq.br/5314455811830714; http://lattes.cnpq.br/8650078159527537
    A fauna silvestre enfrenta diversas ameaças, entre elas, o tráfico de animais, degradação de habitat, poluição e competição com espécies invasoras. Como consequência, muitos animais afetados são resgatados e levados para centros de reabilitação onde são cuidados e preparados para serem reintroduzidos na natureza. Durante esse processo de reabilitação, o uso do enriquecimento ambiental é uma importante técnica utilizada para proporcionar bem-estar animal de boa qualidade e desenvolver nos animais as habilidades necessárias para sua sobrevivência em vida livre. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica acerca do uso do enriquecimento ambiental como ferramenta para a reabilitação de animais silvestres sob cuidados humanos, com isso compilamos informações de estudos sobre a implementação do enriquecimento ambiental em reabilitações e quais habilidades e medidas devem ser desenvolvidas para que o animal tenha sucesso pós-soltura. Foram pesquisados livros e artigos de diversos bancos de dados nos idiomas inglês, português e espanhol para acessar informações sobre enriquecimento ambiental, reabilitação e habilidades para sobrevivência em vida livre. Nesta pesquisa foram encontradas publicações que trazem a informação que muitos animais em cativeiro não conseguem exibir comportamentos naturais o que influencia no bem-estar dos mesmos fazendo com que os mesmos exibam comportamentos agonísticos com maior frequência e comportamentos estereotipados. Com isso, o enriquecimento ambiental age estimulando comportamentos naturais durante esse período em cativeiro. Na reabilitação, as habilidades que precisam ser desenvolvidas com o uso do enriquecimento ambiental para que o animal consiga sobreviver após a soltura são: locomoção, interação presa-predador, interação social, seleção de área de vida e forrageio. Após todo esse processo, a soltura branda é a forma mais indicada de devolver esses animais para a natureza, pois faz com que o indivíduo tenha contato com o ambiente antes que esteja totalmente livre. Monitorar esses animais após a soltura é um processo importante pois é a forma de concluir que aquele processo de reabilitação e soltura teve sucesso. Essa pesquisa trouxe trabalhos que mostram o bom efeito do enriquecimento ambiental na reabilitação, junto de medidas pós solturas adequadas, aumentando as chances de sobrevivência de um animal na natureza. Organizações e pesquisadores que trabalham reabilitando e acolhendo esses animais, são responsáveis em dar mais visibilidade a esse assunto, porém, algumas metodologias encontradas não são bem explicativas e a maioria dos trabalhos desenvolvidos não possuem fotos dos enriquecimentos realizados dando margem a uma interpretação dúbia. Além disso, nessa pesquisa, estudos com a habilidade de seleção de área de vida não foram muito trabalhados, assim como estudos com animais aéreos e marinhos. O compilado das informações desse estudo pode direcionar futuras pesquisas a preencherem as lacunas de conhecimento existentes e abordarem novas habilidades e novas estratégias que podem ser adaptadas para as espécies e que com isso, aumente o bem-estar dos seus animais.
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