Navegando por Assunto "Biomassa"
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Item Avaliação do crescimento e rendimento em biomassa das diatomáceas Amphora sp., Chaetoceros calcitrans e Thalassiosira fluviatilis(2020-10-29) Lima, Jasiel José de; Olivera Gálvez, Alfredo; Moraes, Laenne Barbara Silva de; http://lattes.cnpq.br/1483699193923171; http://lattes.cnpq.br/7002327312102794; http://lattes.cnpq.br/0975356390769917As microalgas são organismos microscópicos autotróficos que formam um grupo heterogêneo, predominantes em ambientes aquáticos, responsáveis pela maior parte do oxigênio e produção primária da Terra. São classificadas em quatro grupos principais: Cyanophyceae, Chrysophyceae, Chlorophyceae e Bacillariophyceae (diatomáceas). Esses microrganismos produzem variados compostos orgânicos, sendo comumente utilizados em diversos ramos da indústria e aquicultura. O presente estudo teve como objetivo avaliar o crescimento e rendimento em biomassa seca das diatomáceas: Amphora sp., Chaetoceros calcitrans e Thalassiosira fluviatilis. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com três repetições para cada espécie, totalizando nove unidades experimentais. Para a avaliação de crescimento, realizaram-se contagens diárias em câmara de Neubauer e microscópio óptico, obtendo as variáveis: velocidade de crescimento (K), tempo de duplicação (TD) e densidade celular máxima (DCM). De mesmo modo, foram elaboradas curvas de crescimentos ajustadas pela aproximação à curva logística. Ao fim do cultivo, foi obtido o rendimento em biomassa seca, posteriormente às etapas de centrifugação, para retirada do sobrenadante e liofilização, para secagem da biomassa. Como resultados, foram obtidas maiores DCM e K para C. calcitrans (1.225 x 104 cél mL- 1 e 1,58 div dia-1) e maiores rendimentos em biomassa seca para T. fluviatilis (0,61 g L-1) e Amphora sp. (0,46 g L-1). As três espécies apresentaram diferentes parâmetros de crescimento e rendimento em biomassa, sendo T. fluviatilis e Amphora sp. favoráveis para rendimento em biomassa seca e C. calcitrans para atingir maiores densidades celulares.Item Caracterização da biomassa do dinoflagelado Symbiodinium glynnii cultivado em águas residuais da aquicultura(2023-12-13) Santana, Julia Catarine Nicodemos de; Gálvez, Alfredo Olivera; Oliveira, Carlos Yure Barbosa de; http://lattes.cnpq.br/3825860944561089; http://lattes.cnpq.br/1610433978473206; http://lattes.cnpq.br/4933046249317421As águas residuais da aquicultura são ricas em elementos químicos essenciais para o bom crescimento das microalgas, por exemplo: nitrogênio, fósforo e carbono. A utilização das microalgas no tratamento de efluentes é considerado um meio econômico e sustentável para conseguir remover os nutrientes dissolvidos nos efluentes e, portanto, produzir uma biomassa com biomoléculas para compensar os custos de tratamento da água. Os dinoflagelados são organismos unicelulares e que estão presentes em todas as latitudes e abundantes em águas marinhas tropicais e subtropicais. Diante disso, este trabalho teve o objetivo de avaliar a composição bioquímica do dinoflagelado marinho Symbiodinium glynnii cultivado em águas residuais da aquicultura. O experimento foi realizado no Laboratório de Produção de Alimento Vivo- LAPAVI, localizado na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) onde foram avaliados os parâmetros de crescimento e produção de biomassa do dinoflagelado. Após o cultivo, a biomassa dos diferentes tratamentos foi centrifugada (a 3.000 ×g por 6 min) e seca em um liofilizador em alto vácuo (150×10-3 mbar) e baixas temperaturas -50±2ºC por 48 horas. Alíquotas de aproximadamente 200 mg da biomassa seca de cada tratamento foram submetidas a digestão, destilação e titulação por meio do método Kjeldahl, para determinação do nitrogênio total. Os tratamentos utilizados foram: controle (100% meio de cultura f/2 Guillard), R25% (25% água residual e 75% meio de cultura), R50% (50% água residual e 50% meio de cultura), R75% ( 75% água residual e 25% meio de cultura) e R100% ( 100% água residual). Foram considerados os tratamentos de 50, 75 e 100% pois tiveram melhores resultados de crescimento e além disso, possuíam biomassa suficiente para realização das análises. Para proteína total houve maior produtividade no tratamento 100%, e menor produtividade no tratamento 50%. Os lipídios brutos, apresentou maior produtividade no tratamento 100% e menor lipídios brutos no tratamento 50%, e com relação à produtividade de biomassa e crescimento, houve maior produtividade no tratamento 100% e nos tratamentos 50% e 75% tiveram a mesma produtividade. Pode-se concluir que o uso de 75% de efluente de aquicultura não prejudica o crescimento da microalga e não confere grandes alterações na composição bioquímica da biomassa.Item Caracterização energética da maravalha gerada no processamento mecânico da madeira em marcenarias de pequeno porte(2023-09-21) Campelo, Irlan Paulo Ferreira; Braz, Rafael Leite; http://lattes.cnpq.br/7332493832361305; http://lattes.cnpq.br/1038816224446032No Brasil, o consumo de energia elétrica tem crescido cada vez mais, a busca por outras fontes energéticas deve ser discutida e trabalhada, principalmente em algumas regiões do país. A crise energética do Brasil é marcada por fatores políticos, econômicos e ambientais, que estão diretamente relacionados com a dificuldade do país em manter o seu abastecimento de energia. Diante desse contexto, diversos setores têm buscado novas alternativas energéticas a fim de suprir a demanda exigida, investindo cada vez mais em alternativas sustentáveis. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi avaliar o potencial energético da maravalha gerada no processamento mecânico da madeira em marcenarias de pequeno por meio das propriedades energética. O material utilizado foi as maravalhas de maçaranduba e sucupira, coletadas em duas marcenarias no município de Camaragibe - PE. As análises realizadas foram: teor de umidade, densidade a granel, teor de materiais voláteis, cinzas, carbono fixo, poder calorífico superior, inferior e útil, teor de extrativos, teor de lignina e holocelulose. Os resultados das análises químicas e calorimétricas das maravalhas embora indiquem que o Tratamento T1 tenha apresentado ligeira vantagem frente ao Tratamento T2, essas diferenças são mínimas e podem ser atribuídas a variações naturais nas propriedades das maravalhas. Sendo assim, os materiais de maravalha analisados possuem propriedades energéticas promissoras. Sua elevada densidade energética, baixo teor de umidade e composição química favorável indicam que a maravalha pode ser uma excelente opção como fonte energética. Essa descoberta sugere que a maravalha pode servir como uma alternativa eficiente e sustentável na substituição de matrizes energéticas não renováveis, contribuindo assim para a diversificação e aprimoramento do suprimento energético, fazendo com que um resíduos/descarte possa ser reaproveitado e usado de forma direta para a geração de energia ou obtenção de briquetes, pellets.Item Comparação de modelos estocásticos nas estimativas volumétricas e de biomassa em Eucalyptus spp. da Chapada do Araripe - PE(2022-05-31) Silva, Aline Amorim da; Silva, José Antônio Aleixo da; http://lattes.cnpq.br/5674098794412714; http://lattes.cnpq.br/7046975217725378Objetivou-se por meio deste trabalho comparar e avaliar modelos estocásticos nas estimativas volumétricas e de biomassa total, em clones de Eucalyptus spp. com 5,5 anos de idade e em sua segunda rotação, na Chapada do Araripe – PE. O estudo foi realizado a partir dos dados de volume da biomassa total dos compartimentos arbóreos (fuste, casca, galho e folha), coletados em plantios experimentais de Eucalyptus spp. na Estação Experimental do Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA – em Araripina-PE, onde foram amostradas aleatoriamente 150 indivíduos para a cubagem e modelagem. Foram realizados ajustes em nove modelos volumétricos, utilizando o software SYSTAT (12.0). O processo Stepwise na forma backward foi aplicado nos ajustes dos modelos e os seguintes critérios foram estabelecidos para a seleção das equações: significância dos coeficientes de regressão (bi), erro padrão da estimativa (Sxy), Critério de Informação de Akaike (AIC), Índice de Ajuste corrigido (IAc), análise gráfica dos resíduos e, em conjunto, o valor ponderado dos escores estatísticos (VP). Com base nos resultados obtidos, foram encontrados valores significativos, ao nível de 1% de significância, para todos os coeficientes das equações. Contudo, foi observado que, ao utilizar a análise de regressão por Stepwise (backward method), alguns modelos volumétricos e de biomassa sofreram modificações importantes dentro do seu formato, resultando na supressão de variáveis independentes e igualdade entre equações. Após aplicação das técnicas de análise, observou-se que todos os modelos propostos apresentaram boa precisão entre as estimativas volumétricas e de biomassa total, em função do DAP e altura dos indivíduos arbóreos. Pode-se visualizar que, para os modelos volumétricos, os de Naslund, Naslund (Modificado), Schumacher e Hall, Meyer, Meyer (Modificado), Prodan e Stoate foram os que apresentaram melhor ajuste e precisão, enquanto que, para a biomassa total, os modelos de Prodan, Schumacher e Hall, Naslund (Modificado), Meyer, Stoate, Spurr (Variável Combinada), Naslund e Meyer (Modificado) foram os que apresentaram melhor ajuste, sendo, portanto, os modelos mais viáveis para futuros inventários florestais em plantios de Eucalyptus spp. na Chapada do Araripe.Item Cultivo fototrófico, mixotrófico e heterotrófico de microalgas em esgoto doméstico visando a produção de biodiesel(2019-12-12) Marques, Isabela de Lima; Santos, Maria de Lourdes Florencio do; http://lattes.cnpq.br/9481193101590250; http://lattes.cnpq.br/7348426905838269O aprimoramento de tecnologias no cultivo de microalgas usando efluentes domésticos implica na diminuição dos custos envolvidos na descontaminação das águas poluídas por estes efluentes, além de gerar insumos para obtenção de fontes de energia limpa. A produção de biocombustível a partir de microalgas tem como principais vantagens: (i) não competir por áreas agricultáveis, (ii) não necessitar de agrotóxicos e consumo excessivo de água e (iii) apresentar altas taxas de crescimento da biomassa com elevado teor lipídico intracelular. Desta forma, a presente pesquisa promoveu o cultivo da microalga D. subspicatus em efluente doméstico sob diferentes metabolismos energéticos, de modo a se otimizar a taxa de crescimento, a concentração de células em cultura, e assim identificar condições de cultivo que promovam o melhor crescimento de lipídeo intracelular, tornando a produção do biocombustível a partir de microalgas, mais sustentável economicamente e ambientalmente.Item Descoloração do corante têxtil marinho Direct 2R utilizando o fungo Aspergillus tamarii kita UCP 1279(2021-12-03) Cruz, Nayara Vitória dos Santos; Bezerra, Raquel Pedrosa; Silva, Raphael Luiz Andrade; http://lattes.cnpq.br/4770766127962026; http://lattes.cnpq.br/1466206759539320; http://lattes.cnpq.br/9306095300572849Os corantes sintéticos são amplamente utilizados nas indústrias têxteis, sendo caracterizados como substâncias de fácil usabilidade, de grande variedade e rentabilidade. Apesar dos atrativos, os corantes também são considerados compostos complexos, sendo caracterizados por sua toxicidade, periculosidade e difícil degradação. Tratar as águas residuais previamente a liberação nos corpos d’água é fundamental para o meio ambiente. O método biológico pode ser utilizado com algas, bactérias e fungos, sendo esses últimos organismos considerados como um dos melhores modelos para tratar efluentes. Portanto, o presente estudo buscou investigar a utilização do fungo Aspergillus tamarii kita UCP 1279, isolado do Bioma Caatinga, com a finalidade de descolorir uma solução contendo um corante têxtil proveniente de uma lavanderia localizada no interior do estado de Pernambuco. A descoloração do corante Marinho Direct 2R foi avaliada na concentração de 50 mg/L, esses experimentos foram conduzidos utilizando o microrganismo A. tamarii kita nas condições vivo e morto, em distintas quantidades de biomassa (2, 4 e 6 gramas). Além disso, o reúso da biomassa foi avaliado, de modo que, após o primeiro ensaio de descoloração de 120 minutos, mais duas sequências de descoloração com 120 minutos cada, foram conduzidas para todas as condições. A melhor condição obtida com 2 gramas de biomassa, foi encontrado na condição morta, que, em apenas 15 minutos, descoloriu 97% da cor enquanto que, com 4 e 6 gramas de biomassa a melhor performance foi verificada na condição viva, no qual, aos 15 minutos alcançou as remoções de 100% tanto para 4 como para 6 gramas de biomassa. Nos testes com o reúso da biomassa, ambas as condições (vivo/morto) demonstraram eficiência em descolorir o corante nas distintas quantidades de biomassa, ao término dos ensaios, evidenciando assim, a potencialidade do microrganismo A. tamarii kita em realizar a descoloração do corante têxtil. Portanto, devido a eficácia do microrganismo, o desenvolvimento de pesquisas futuras investigando a otimização do processo merecem ser estudadas, a fim de proporcionar o entendimento das melhores condições de uso do A. tamarii kita, de modo que seu uso possa ser viabilizado em escala industrial, como um novo método biológico para tratar efluentes contendo corantes têxteis.Item Elaboração de bolos tipo muffins sem glúten com substituição parcial da gordura por biomassa de banana verde(2018-08-21) Silva, Vitória Bezerra da; Ribeiro, Daniele Silva; http://lattes.cnpq.br/1517959077516490; http://lattes.cnpq.br/0755617440768723O glúten é um componente presente em vários alimentos e também pode causar reações adversas à saúde humana. A intolerância ao glúten é chamada de Doença Celíaca (DC), que é uma enteropatia autoimune decorrente de uma combinação multifatorial de fatores ambientais e genéticos, podendo ser imuno inata ou imuno adquirida causando uma inflamação na mucosa do intestino delgado inviabilizando a absorção de nutrientes pelo organismo. A dificuldade do cumprimento da dieta isenta de glúten está no acesso e na disponibilidade de produtos sem glúten, que podem conter traços de contaminação por fontes de glúten e ainda apresentam custo elevado. Tendo em vista atender a esse público, o objetivo deste trabalho foi elaborar bolos tipo muffins, à base de massa puba de mandioca, com substituição parcial da gordura por biomassa de banana verde, para obtenção de um produto sem glúten e com menor teor lipídico que o convencional. Foram produzidas duas formulações de muffins, a controle, a base de trigo (muffin de trigo - MT), e a formulação teste, à base de massa puba de mandioca e com reduzido teor de gordura (muffin de mandioca - MM). As amostras MT, MM e a biomassa de banana verde foram caracterizadas físicoquimicamente quanto a carboidratos, proteínas, lípidios, fibras, cinzas, teor de água e acidez, e fisicamente quanto a atividade de água (Aw). As amostras de bolos foram submetidas a análises microbiológicas, perda de massa, sensorial (aceitação e intenção de compra) e avaliação de vida de prateleira (Cor, pH, Aw, Teor de água e Microbiologia Preditiva). A biomassa foi classificada como um produto com alto conteúdo de fibras, de açucares e elevado valor energético, contrapondo seu baixo conteúdo proteico e gorduroso. Os muffins apresentaram diferença significativa entre a maioria dos parâmetros físico-químicos, devido, principalmente, à substituição de margarina por biomassa de banana verde. A amostra MM apresentou 11,11% de fibras contra 1,83% da amostra MT, contendo ainda 1,44% menos de gordura que a mesma. Ambas as amostras apresentaram elevada perda de massa após cocção, sendo a amostra de trigo com maior perda que a de mandioca, 25,5 e 16,5% respectivamente. As análises microbiológicas constataram nenhuma contaminação pelos microorganismos considerados mais frequentes neste tipo de produto, garantindo a segurança do consumidor. Sensorialmente, as formulações apresentaram índice de aceitação maior que 70% com maior parte do público atribuindo notas entre 6 e 7, correspondentes a “gostei regularmente” e “gostei moderadamente”, espectivamente, com intenção de compra entre “provavelmente compraria” e “certamente compraria”. Segundo a avaliação de vida de prateleira, as amostras se mantiveram estáveis até o 14° dia, quanto aos parâmetros analisados, sem adição de nenhum conservante. Portanto, os bolos tipo muffins à base de massa puba de mandioca, foram bem aceitos pelos avaliadores e mostraram vantagem diante da formulação à base de trigo, devido a seu aporte de fibras. Assim são uma boa opção tanto para celíacos, quanto para quem procura por produtos com menor conteúdo gorduroso.Item Estimativa de biomassa em povoamento clonal de Eucalyptus sob o manejo de talhadia aos 36 meses de idade(2023-04-24) Silva, Jonatas Carlos da; Berger, Rute; Hakamada, Rodrigo Eiji; http://lattes.cnpq.br/4186459700983170; http://lattes.cnpq.br/5395827385005105; http://lattes.cnpq.br/0314188517416061Estudos sobre a quantificação de biomassa individual de fustes são fundamentais para determinar a produtividade de florestas plantadas, facilitando o manejo florestal e o planejamento das atividades florestais, especialmente em sistemas de talhadia, que podem reduzir custos em até 60% em comparação com o manejo sob alto fuste. O objetivo deste estudo é estabelecer os melhores modelos estatísticos para estimar a produção de biomassa da parte aérea e do lenho, além de questionar o uso de equações gerais e de rotação anterior para clones de Eucalyptus. A pesquisa foi realizada em Mogi Guaçu-SP. A biomassa foi coletada a partir da análise destrutiva dos clones, com 0,3 kg de folhas coletadas de cada terço da copa e galhos, e discos retirados no DAP (0%, 25%, 50%, 75% e 100% com diâmetro de 5 cm) do fuste, com base na altura total da árvore. No campo, todos os compartimentos aéreos foram pesados separadamente para obtenção do peso úmido total, enquanto no laboratório, cada compartimento foi secado em estufa de ventilação forçada a 65ºC para obtenção do peso seco. Por meio da análise de regressão, foram obtidas equações ajustadas, utilizando a biomassa total e de lenho (Bi) como variável dependente e o DAP e a altura total (H) das árvores como variáveis independentes. O modelo de Schumacher-Hall apresentou o melhor ajuste para todos os clones, com o maior R² ajustado e os menores erros padrão da estimativa. A partir desse modelo, foi ajustada uma equação geral para a biomassa de lenho dos clones no sítio, porém, as equações individuais de cada clone apresentaram maior precisão nas estimativas de biomassa individual. A equação ajustada na primeira rotação do povoamento superestimou em 22% a biomassa individual de três clones e apresentou maior dispersão em clones com menor sobrevivência. Com base nos resultados obtidos, as equações individuais de estimativa de biomassa devem ser ajustadas levando em conta o sistema silvicultural e os genótipos.Item Fotogranulação e recuperação de fósforo em fotobiorreator em bateladas sequenciais no tratamento de esgoto doméstico de baixa carga orgânica(2023-08-08) Almeida, Ana Alice Xavier de; Magnus, Bruna Scandolara; http://lattes.cnpq.br/7126445594531053; http://lattes.cnpq.br/8471636011949542A aplicação do consórcio algal-bacteriano no tratamento de efluentes tem sido objeto de estudo por vários aspectos, que vão além da diminuição da carga poluidora. Dentre esses aspectos, destaca-se a alta capacidade de remoção de nutrientes e o potencial de aproveitamento da biomassa excedente. Desta forma, este estudo investigou a performance do consórcio granular algal-bacteriano em um fotobiorreator em bateladas sequenciais, operando com ciclos de 4 h, tratando efluente doméstico sintético sob intensidade luminosa, bem como, avaliou a capacidade de recuperação de fósforo na biomassa. Para alcançar o objetivo desta pesquisa foi confeccionado um fotobiorreator de acrílico transparente, volume útil de 3,5 L, com relação altura/diâmetro de 8 mm e troca volumétrica de 55%. O sistema foi inoculado com a mistura de lodo aeróbio proveniente de uma estação de lodos ativados por aeração prolongada. Grânulos aeróbios foram obtidos no fotobiorreator, sendo os grânulos formados com diâmetros entre 0,2 e 1 mm. Durante todo o experimento a eficiência de remoção de DQO foi em média 88%, tornando estáveis durante todo o experimento. O sistema alcançou 72% de eficiência de remoção de nitrogênio, assim o crescimento de microalgas pode ter auxiliado nesta remoção. A concentração de clorofila chegou em 5,8 mg/L no fotobiorreator, indicando simbiose entre as bactérias heterotróficas com a microalga. Foram perceptíveis concentrações em cinco frações de fósforo presente na biomassa, constatadas concentrações de 4,9 mg/g.SSV, 4,1 mg/g.SSV, 5,4 mg/g.SSV, 1,4 mg/g.SSV, 0,38 mg/g.SSV para fósforo total, orgânico, inorgânico, apatita e não apatita, respectivamente, mostrando o potencial de aplicação na agricultura.Item Integração sistema agroflorestal utilizando efluente de piscicultura na chácara terracota em Aldeia/PE(2019) Coelho, Pedro Liberal Paes; Piscoya, Victor Casimiro; http://lattes.cnpq.br/4581165998180986; http://lattes.cnpq.br/9569475105062665Item Produção de astaxantina a partir da microalga Haematococcus pluvialis: processos, aplicações e mercado(2021-01-12) Mota, Géssica Cavalcanti Pereira; Olivera Gálvez, Alfredo; Moraes, Laenne Barbara Silva de; http://lattes.cnpq.br/1483699193923171; http://lattes.cnpq.br/7002327312102794; http://lattes.cnpq.br/7680483824638632A astaxantina é um carotenóide com aplicações na saúde e nutrição humana e animal, biossintetizado por muitos microrganismos, entre esses a microalga Haematococcus pluvialis. O processo de biossíntese da astaxantina nessa microalga é realizado no citoplasma, iniciando se na fase vegetativa do ciclo de vida e finalizando-se na fase cística, quando ocorre a indução dos carotenóides secundários através de mudanças físico-químicas no cultivo. A produção de H. pluvialis se dá em estruturas de cultivo abertas ou fechadas, em modos semicontínuo, contínuo ou descontínuo, apresentando diferentes variáveis de crescimento, produtividades e características relacionadas à pureza da cultura. Os processos decorridos do cultivo da microalga para obtenção da astaxantina consistem em: colheita de biomassa, ruptura das células, secagem da biomassa e extração da astaxantina. Devido aos processos necessários para a produção de biomassa e astaxantina, os custos de produção são altos, a depender dos métodos de cultivo e processamento, todavia possui maior valor de mercado comparado a outras fontes de astaxantina. A produção de astaxantina a partir da H. pluvialis torna-se mais viável e sustentável quando aplicado o modelo de biorrefinaria, com a integração de bioprocessamentos a fim de obter produtos e coprodutos de alto valor, como proteínas, lipídios, carboidratos e pigmentos, bem como geração de energia, de modo a maximizar os benefícios e limitar os custos.Item Síntese e caracterização do carvão ativado obtido da frutífera de maracujá(2024-02-26) Melo Júnior, Sebastião Batista de; Barros, Ivoneide de Carvalho Lopes; http://lattes.cnpq.br/5272867419216787; http://lattes.cnpq.br/8946175932671037O Nordeste brasileiro é um dos maiores produtores de frutífera de maracujá, produzindo grande quantidade de resíduos como subproduto de suas atividades, os quais não tem destinação definida. O acúmulo desses resíduos sem aplicação específica causa um problema ambiental, como os restos de frutas não utilizados pelas indústrias de polpas. Assim, foi proposto o aproveitamento desses resíduos para produção de biocarvão através do processo de degradação térmica da matéria orgânica, chamado de pirolise. Depois de ativar quimicamente o biocarvão, este material se mostra com maior estabilidade química e térmica. Nesse sentido, foi priorizado o estudo das propriedades dos carvões ativados provenientes da biomassa residual de frutífera de maracujá obtidos via impregnação incipiente utilizando H3PO4 e ZnCl2. Os carvões foram preparados a partir da biomassa residual tratada (CAM/H3PO4 e CAM/ZnCl2) e do precursor biocarvão obtido da pirólise da biomassa (CAMB/H3PO4 e CAMB/ZnCl2). As propriedades físico-químicas da biomassa in natura, biocarvão e dos carvões ativados foram investigadas por meio de análise termogravimétrica (TG/DTG), análise imediata, espectroscopia de infravermelho (FTIR), difração de raios-X (DRX), ponto de carga zero (PCZ) e área superficial (BET). Dados de FTIR dos carvões ativados apresentaram absorções relacionadas ao estiramento C=C relacionados a estruturas aromáticas, sendo que os carvões ativados com ácido mostraram absorções de fósforo e de compostos fosfocarbonáceos (hidrogênio ligado a grupos P=O; P-O-C aromáticos, e P=OOH), além da confirmação de uma estrutura predominantemente amorfa ou desordenada identificada por DRX. A análise térmica (TG/DTG), apontou que as amostras de biocarvão e carvões ativados com H3PO4 e ZnCl2 apresentaram boa estabilidade térmica. Nos resultados da análise imediata foram encontrados um maior teor de materiais voláteis (72%) na biomassa de maracujá se comparado com biocarvão de maracujá (BM) e os carvões ativados com ZnCl2 e H3PO4 (< 10%). Os materiais pirolisados (CAMB/H3PO4 e CAMB/ZnCl2) apresentaram maior percentual de carbono fixo e cinzas, o que é esperado visto que são materiais que passaram pelo processo de carbonização. Para os carvões ativados com ZnCl2 e H3PO4, os resultados do ponto de carga zero foram, respectivamente 3,02 e 6,42. Finalmente, a caracterização da área superficial de cada amostra revelou que CAMB/H3PO4, CAM/H3PO4 e CAMB/ZnCl2 não desenvolveram porosidade considerável, com exceção do CAM/ZnCl2, que mostrou uma área superficial de 713m2.Item Utilização da biomassa como indicador do desenvolvimento vegetativo para previsão da produtividade da cana-de-açúcar(1992) Pin, Liu Hsi; Luna, João Gil de
