Navegando por Assunto "Brasil - História - Período colonial, 1500-1822"
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Item A quem serve a lei do rei: o comércio ilegal de pau-brasil em Pernambuco nas últimas décadas do século XVIII(2021-12-07) Barbosa, Luciana Lima de Andrade; Abril, Victor Hugo; http://lattes.cnpq.br/7978574619584394; http://lattes.cnpq.br/4624755136490721O contrabando foi, e é, uma constante da sociedade brasileira contemporânea, desenvolvendo um papel social para cada nicho. Mas esta não é uma prática atual, contemporânea, ela se encontra presente no país desde o início da colonização portuguesa, e bem como na atualidade, tinha então seu papel social. Entre muitos outros produtos contrabandeados chama atenção o pau-brasil, explorado desde o momento que os portugueses a esta terra chegaram, e mostrando-se grande fonte de lucro, imediatamente tornou-se alvo do descaminho. Tomando o seu comercio como monopólio, a Coroa portuguesa muito tentou combater o descaminho do pau-brasil, mas nem sempre tinha sucesso nesse combate, como mostram os documentos da pesquisa feita entre 1786 e 1791 e tratam sobre o contrabando de pau-brasil em Pernambuco mesmo após dois séculos de dominação portuguesa.Item As artes do desenho e da pintura na Olinda colonial: os artífices jesuítas e suas obras. (1551-1759)(2020-10-26) Patriota, Paulo José Falcão; Leite, Bruno Martins Boto; http://lattes.cnpq.br/3005775363936476; http://lattes.cnpq.br/7683702803374338O seguinte trabalho investigou os irmãos coadjutores da Companhia de Jesus incumbidos do ofício da pintura, escultura e outros ofícios ligados à arte do desenho - como carpinteiros, douradores e entalhadores, residentes e atuantes no Real Colégio Jesuíta de Olinda e sua possível oficina de arte, entre os séculos XVI e XVIII. Inicialmente, compreendemos os principais problemas e discussões referentes ao conceito de Barroco e seus múltiplos usos pela historiografia européia e brasileira, sendo às artes picturais nosso enfoque. Em seguida, auxiliados pela extensa obra do historiador Serafim Leite e pelos Catálogos Trienais da Companhia de Jesus, realizamos um levantamento prosopográfico dos artífices inacianos e suas obras.Item Do ancoradouro da senzala até a Irmandade do Rosário dos Homens Pretos do Recife: perfil e condição dos irmãos no auge da mineração do Brasil (1718–1728)(2024-10-09) Melo, David Vinícius Cruz de; Almeida, Suely Creusa Cordeiro de; Oliveira, Luanna Maria Ventura dos Santos; http://lattes.cnpq.br/4568221860409469; http://lattes.cnpq.br/5060116886139677; http://lattes.cnpq.br/3330567763005165O presente artigo busca discutir sobre o processo de entrada africanos no porto do Recife e sua relação com a irmandade do Rosário dos Homens Pretos da Freguesia de São Pedro Gonçalves que englobava no recorte desta pesquisa, os atuais bairros do Recife e de Santo Antônio. Analisaremos nesta pesquisa qual era o perfil das pessoas escravizadas que ingressaram na irmandade entre os anos de 1718-1728, buscando uma aproximação a questões de condição dos irmãos do Rosário.Item Entre a monarquia e a etnia: Antônio Pessoa Arcoverde e o cargo de governador dos índios em Pernambuco (c. 1654-c. 1694)(2021-12-07) Cavalcanti, Taylor Uchôa; Abril, Victor Hugo; http://lattes.cnpq.br/7978574619584394; http://lattes.cnpq.br/6917305758393514Na segunda metade do século XVII, o processo de interiorização português na América necessitava de um polo intermediário de negociação entre as culturas indígenas e a lusitana, de modo a conectar os sertões ao centro do governo. Sob o título de governador dos índios de Pernambuco, o presente artigo analisa as contribuições de Antônio Pessoa Arcoverde para a consolidação do avanço português sobre esse território e os mecanismos políticos-administrativos utilizados por ele para reforçar seu poder de negociação diante das autoridades coloniais. Recorrendo à base documental do Arquivo Histórico Ultramarino disponibilizada pelo Projeto Resgate e à historiografia referente ao dito posto, a investigação se debruçará pelas certidões apresentadas pelo líder tabajara em que constam os serviços militares nas guerras em Pernambuco e nos sertões – contra negros e indígenas opostos ao empreendimento –, durantes os anos de 1654 até 1694. Assim, problematiza-se a estrutura administrativa colonial, uma vez que Antônio Pessoa Arcoverde dispunha de privilégios indisponíveis a boa parte da população devido às ações de sua companhia militar.Item Trajetórias político-administrativas no Império Português: Sebastião de Castro e Caldas e seu governo na capitania de Pernambuco (1707-1710)(2020-10-29) Silva, Lídia Eurídice de Noronha; Abril, Victor Hugo; http://lattes.cnpq.br/7978574619584394; http://lattes.cnpq.br/5702311547272291Neste artigo, propomos um estudo sistemático acerca do cotidiano e dos modos de governar de Pernambuco a partir da trajetória de Sebastião de Castro e Caldas que assumiu o governo da capitania entre junho de 1707 e novembro de 1710. A figura do governador é um dos principais motores da administração colonial, ele é responsável pelo controle militar, defesa do território e detém vasta “autonomia” para negociar com os poderes locais. Ao longo deste trabalho será discutido o contraste entre a documentação normativa que norteava a atuação politico-administrativa desses agentes na América Portuguesa e a realidade da prática governativa, levando em consideração a busca por ascensão e prestígio social e a defesa dos interesses reais nas conquistas ultramarinas.Item Uma capitania mal-sucedida: política e economia em Itamaracá entre os séculos XVII e XVIII(2024-03-04) Silva, Lucas Gabriel Gomes da; Lopes, Gustavo Acioli; http://lattes.cnpq.br/4871749798523527; http://lattes.cnpq.br/0374395472324580Este trabalho possui por objetivo analisar os conflitos em torno da situação política e econômica da capitania de Itamaracá no século XVII, a perda de sua autonomia e, consequentemente, sua anexação à capitania de Pernambuco. Retrataremos o modelo de administração a distância promovida pelos donatários, além de analisar as estruturas das relações sociais e de poder dentro da capitania. Para isso, discutiremos acerca dos poderes locais e como os cargos administrativos estavam distribuídos dentro da donatária, abordando suas funções e obrigações dentro da capitania e deveres para com a Coroa. Também vamos expor os rendimentos da capitania de Itamaracá e o interesse que à capitania de Pernambuco tinha sobre eles. Faremos menção ao levante de Goiana, como um dos conflitos mais exemplificativos sobre os grupos políticos e suas disputas de interesses, principalmente após a invasão holandesa na região que provocou a incorporação por parte da Coroa da capitania de Itamaracá. Por fim, tentaremos explicar como Itamaracá perdurou por tanto tempo sob a posse dos donatários, mesmo em meio a uma época de sucessivas incorporações à Coroa, além de expor os motivos estabelecidos pelos historiadores que visam explicar o fracasso desta capitania.
