Navegando por Assunto "Caatinga"
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Item Agrofloresta para convivência com o semiárido: a experiência da Agrodóia Exu - PE(2018-08) Paiva, Mauro; Figueiredo, Marcos Antonio Bezerra; http://lattes.cnpq.br/4886000173439874; http://lattes.cnpq.br/7825106109701814O objetivo da orientação técnica é melhorar a renda e a qualidade de vida das famílias rurais, por meio do aperfeiçoamento dos sistemas de produção, de mecanismo de acesso a recursos, serviços e renda, buscando formas mais sustentáveis e contextualizadas com as realidades dos agricultores. Nessa lógica o objetivo da vivência junto ao casal de agricultores Vilmar Luiz Lermen e Maria Silvanete Benedito de Sousa Lermen foi de participar das diferentes estratégias de manejo utilizadas em seu sistema agroflorestal. A propriedade do casal situa-se na comunidade Serra dos Paus Dóias, município de Exu no alto sertão pernambucano. Lá o estagiário participou de atividades diversas relacionadas aos sistemas agroflorestais, tais como: uso de ferramentas e maquinário agrícola, várias técnicas de podas, plantios através de sementes e por materiais de propagação (estaquia), estudo das espécies nos arranjos agroflorestais e nos consórcios, capinas seletivas e preparo do terreno para plantio de novas áreas, manejo do solo e Insumos. Além da implantação de uma sementeira, observou o beneficiamento de produtos da Caatinga com entendimento da dinâmica envolvida na comercialização. Também participou de atividades na associação da qual Silvanete Lermen é presidente, onde é feito beneficiamento de frutas nativas, como o cambuí, murta, maracujá da Caatinga, jatobá e araçá. Presenciou testes de extração de óleos essenciais das plantas nativas da Chapada do Araripe destinada à produção de cosméticos.Item Análise da distribuição espacial do índice de umidade do solo em regiões semiáridas a partir de dados de sensoriamento remoto(2019-11-26) Santos, Jadiene Moura dos; Silva, Emanuel Araújo; Oliveira, Cinthia Pereira de; http://lattes.cnpq.br/8148643000907549; http://lattes.cnpq.br/2765651276275384; http://lattes.cnpq.br/5414923091157764A umidade do solo representa uma fração de água que está num nível da superfície da terra onde há interação com atmosfera através da evapotranspiração. Ela é variável fundamental no funcionamento de diversos processos que atuam no sistema terrestre, além de caracterizar a desertificação de regiões semiáridas e áridas. Esse trabalho de conclusão de curso teve como objetivo avaliar a distribuição espacial do índice de umidade do solo em área de floresta tropical seca, no município de Floresta/PE, por meio de imagens orbitais. A metodologia foi aplicada para quatro datas distintas (21/11/15, 23/11/16, 12/12/17 e 13/11/18) e o processamento dos dados para obtenção do Índice de Vegetação da Diferença Normalizada (NDVI), Temperatura da Superfície (Ts) e Índice de Umidade do Solo (IUS) foi realizado no software Qgis. Além disso, foram realizadas a classificação da série temporal da precipitação anual do município de Floresta/PE em anos secos, normais ou chuvosos, utilizando método dos quantis e a análise da precipitação mensal em relação as normais climatológicas de 2015 a 2018, por meio dos dados obtidos no site da APAC. Por fim, foi feita a distribuição da nuvem de pontos entre IUSxNDVI e IUSxTs. Os resultados mostraram que a classificação no período de 1999 a 2018 oito anos se comportaram como normais e seis anos como secos e chuvosos, onde os valores para os anos secos variaram de 149,50 a 349,20mm, os normais de 392,70 a 538,1mm e os chuvosos de 559,10 a 750,60mm. Para os anos de 2015, 2016, 2017 e 2018 os valores de precipitações mensais acumuladas foram de 223,00mm, 395,10mm, 399,20mm e 653,50mm, respectivamente. Os valores de NDVI no solo exposto mais vegetação rala variaram de 0,124 a 0,323, na vegetação arbórea entre 0,351 a 0,649 e nos corpos hídricos entorno -0,072. Na temperatura da superfície foram encontrados valores mínimos de 23,80°C e máximos de 44,93°C. Para o índice de umidade do solo foram encontrados valores de 0,240 em solo exposto e vegetação rala, 0,417 a 0,746 na vegetação arbórea e 0,821 na água. Na distribuição da nuvem de pontos de IUS com parâmetros biofísicos NDVI e Ts observou-se que 2015 e 2016 não ocorreram presença pixels na região negativa do NDVI e os pixel de Ts ficaram acima dos 40°C. Por outro lado, em 2017 e 2018 devido a presença de água houve uma redução na Ts, onde a maioria dos pixels ficaram abaixo dos 40°C. O método dos Quantis permitiu identificar num intervalo de vinte anos um padrão irregular entre anos classificados como secos, normais e chuvosos. A precipitação mensal dos quatros mostrou grande variabilidade em relação as normais climatológicas do município. O NDVI permitiu identificar a presença de corpos hídricos, solo exposto com vegetação de caráter herbáceo e arbóreo na fazenda Itapemirim/PE. A obtenção dos baixos valores de temperatura da superfície nas datas imageada estão associados aos altos valores de NDVI e de umidade do solo. Os valores do IUS foram inferiores no solo exposto e mais expressivos na água e sob a vegetação arbórea, devido a rápida resposta das florestas tropicais secas no período de chuva durante a data do imageamento. A distribuição da nuvem de pontos mostrou-se um comportamento crescente para IUSxNDVI e inverso para IUSxTs.Item Aspectos do crescimento da Baraúna (Schinopsis brasiliensis Engel.), em diferentes contextos de intervenções antrópicas, na comunidade da Mata Redonda em Triunfo – PE.(2022-05-27) Santos, Natália Alves; Barros Júnior, Genival; http://lattes.cnpq.br/4379675294862211; http://lattes.cnpq.br/4530134000429562A vegetação de Caatinga apresenta característica bastante peculiar, que a torna única e, infelizmente devido as ações antrópicas considerável porção desse bioma encontra-se em extinção e outra porção em ameaça de extinção. Dentre as espécies vegetais em ameaça de extinção encontra-se a Baraúna (Schinopsis brasiliensis Engl.), uma das arbóreas de maior importância da Caatinga, considerada uma árvore nobre devido as características presentes em sua madeira. Diante desse quadro, ações de pesquisas direcionadas a evitar a extinção da espécie Baraúna mostram-se de grande importância para a preservação da biodiversidade no Bioma Caatinga. No entanto, ainda são escassos os estudos destinados ao resgate e proteção da dinâmica desta importante espécie da vegetação de Caatinga. Dessa maneira, o objetivo do presente trabalho foi de estudar o comportamento inicial e relacionar as taxas de crescimento de plantas de Baraúna introduzidas em áreas sob diferentes impactos advindos do manejo agrícola ao longo do tempo em condições ambientais de brejo de altitude. O experimento foi conduzido em um Delineamento de Blocos ao Acaso- DBC, num arranjo de 11 x 3 (11 plantas de baraúna em 3 diferentes áreas de intervenção antrópica) área 1- solo degradado; área 2- solo agricultável; área 3- sistema agroflorestal, realizado no período de outubro de 2021 à março de 2022. Foram realizadas coletas de solos para análises, de dados pluviométricos, de dados de luminosidade, de cobertura de solo e de leituras biométricas mensais. Na área 1, o solo foi classificado como argilo arenoso, compactado, baixo índice de cobertura viva e morta, presença acentuada de processos erosivos, elevada presença de luminosidade e crescimento médio das baraúnas quando comparado com as demais áreas; área 2- solo argila, compactado, elevada presença de cobertura viva, mediana presença de cobertura morta, presença de processos erosivo, elevada constatação de luminosidade e foi a área em que as plantas mostraram-se com maiores crescimentos tanto com relação ao diâmetro de caule quanto em crescimento vertical; e na área 3 solo classificado como franco argiloso arenoso, não compactado, elevado índice de cobertura viva e morta, processos erosivos pontuais, baixa 9 luminosidade e crescimento lento das baraúnas. As plantas de baraúna são exigentes em luz, necessitando de uma exposição plena do dossel de sua copa à radiação solar para garantir um desenvolvimento satisfatório dos indivíduos de sua espécie. A reintrodução da espécie Schinopsis brasiliensis no ecossistema dos brejos de altitude é recomendável em função da sua importância ecológica, ambiental, e antropológica para o enrequecimento a biodiversidade local.Item Asteraceae medicinais ocorrentes no estado de Pernambuco(2021) Oliveira Neto, Edilton Vital de; Carvalho, Rejane Rodrigues da Costa e; http://lattes.cnpq.br/3307316028992311; http://lattes.cnpq.br/2968424927171398A utilização de plantas medicinais e fitoterápicos é considerada uma prática importante para a manutenção da saúde de diversas classes sociais. Nas áreas rurais, os moradores muitas vezes dependem diretamente dos recursos vegetais disponíveis para seu sustento. A família Asteraceae é considerada a maior família de angiospermas existente, compreendendo cerca de 25.000 espécies, muitas destas com potencial medicinal. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo a descrição de dez espécies de Asteraceae medicinais ocorrentes na Caatinga do estado de Pernambuco. As espécies estudadas foram: Acanthospermum hispidum DC; Achyrocline satureioides (Lam.) DC; Acmella uliginosa (Sw.) Cass; Ageratum conyzoides L; Conyza sumatrensis (Retz.) E. H. Walker; Eclipta prostrata (L.) L; Egletes viscosa (L.) Less; Pluchea sagittalis (Lam.) Cabrera; Verbesina macrophylla (Cass.) S. F. Blake; e Vernonia polyanthes Less. As espécies foram primeiramente descritas quanto á sua morfologia por meio da análise de exsicatas e suas diferentes partes foram ilustradas. Também foi realizada uma revisão de literatura para a descrição de suas principais propriedades medicinais. Buscou-se dessa forma contribuir para o conhecimento acerca das espécies medicinais ocorrentes na Caatinga, em especial daquelas pertencentes à família Asteraceae, facilitando assim a sua identificação e utilização por parte da população.Item Avaliação da criação de unidades de conservação na Caatinga(2020-11-06) Silva, Alex Carlos Ramos; Silva, Edgar Alberto do Espírito Santo; http://lattes.cnpq.br/7405327016978544; http://lattes.cnpq.br/0807400894539610As áreas prioritárias para conservação constituem um dos instrumentos de política pública que visam a tomada de decisões e medidas que sejam adequadas a conservação dos ecossistemas. Trata-se da identificação de áreas para a implementação de medidas como a criação de Unidades de Conservação. Este trabalho teve como objetivo analisar se as Unidades de Conservação criadas durante o período da 1ª e 2ª atualização de áreas prioritárias para conservação apresentam maior área dentro de áreas prioritárias cuja ação principal era a criação de Unidades de Conservação, bem como dentro de áreas prioritárias com maior prioridade de ação e importância biológica. Os dados foram analisados e processados por meio da multiplataforma de sistema de informação geográfica, o QGIS 3.14. Foi observado que a criação de Unidades de Conservação em parte não está seguindo os padrões estabelecidos de ações prioritárias.Item Bactérias do mel de abelhas sem ferrão (apidae: meliponini) com potencial antagônico a microrganismos patogênicos de interesse para saúde humana(2021-12-13) Figueroa, Marcos Vinicius; Fernandes, Hélio de Melo; http://lattes.cnpq.br/6890648212766368; http://lattes.cnpq.br/0173708664534934As colônias de abelhas sem ferrão são um reservatório natural de microrganismos que podem estar presentes no mel, no pólen e outros microambientes de todo o ninho. As abelhas, assim como outros insetos sociais, apresentam complexas interações simbióticas, que ao longo da evolução forneceu uma interação ecológica que ajudou na preservação das colmeias, favorecendo a vida desses insetos e dando-lhes vantagens de sobrevivência. Vários microrganismos associados a abelhas sem ferrão, principalmente bactérias esporulantes do gênero Bacillus, produzem substância que inibem o crescimento de microrganismos competidores que contaminam e deterioram o alimento estocado nas colméias. Nesse contexto, esse trabalho teve o objetivo de isolar bactérias de abelhas sem ferrão do grupo (apidae: meliponini) para verificar a capacidade da microbiota frente a microrganismos patogênicos de interesse para saúde humana Escherichia coli e Staphylococcus aureus. No teste de antagonismo foram usados amostras de mel de Melipona asilvai no qual foram feitas diluições 10-1 a 10-4 que em seguida foram submetidas a hipertermia em banho maria a 80˚C. Foram selecionados 10 morfotipos bacteriano esporogênicos que foram submetidos a teste de antagonismo, porém apenas seis inibiram o crescimento de bactérias patogênicas com halo de inibição variando de 1 a 3 mm. As amostras de méis de M. subnitida, scaptotrigona sp e Friosiomelitta armazenadas há mais de dois anos e de Melipona asilvai apresentaram ausência de fungos filamentosos e coliformes fecais e totais termotolerantes. Isso mostrado que o mel possui uma capacidade de se manter asséptico de microrganismos deteriorantes. Todas as amostras de méis apresentaram bactérias aeróbias mesófilas totais, em concentrações variando de 2,9 x 104 a 9,79 x 104 UFC/g de mel. Embora o mel possua altas concentrações de açucares que inibem o crescimento microbiano, várias bactérias conseguem resistir a alta pressão osmótica e sobreviver nesse substrato, tornando-o um reservatório natural de microrganismos que acabam sendo benéficos a colônia e servindo como uma barreira contra microrganismos contaminantesItem Características estruturais do capim-corrente (Urochloa mosambicensis) submetido a diferentes manejos de corte(2021-12-06) Santos, Eliane Rodrigues dos; Leite, Maurício Luiz de Mello Vieira; http://lattes.cnpq.br/4204641633941814O capim-corrente (Urochloa mosambicensis) é uma planta que apresenta alto potencial forrageiro no Semiárido brasileiro, pois, tem alta tolerância baixa disponibilidade hídrica e pastejo próximo ao nível do solo. Objetivou-se avaliar a produtividade do capim-corrente em função dos diferentes manejos de corte. O experimento foi realizado na área experimental da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com quatro alturas de corte (40, 30, 20 e 10 cm), e quatro repetições. Inicialmente foi delimitado a área de pasto de capim-corrente na UFRPE/UAST utilizada para a implantação do experimento com dimensões de 8,0 x 10,0 m, 80,0 m². Em seguida foi realizado o corte de uniformização do capim, em toda a área experimental. Foi inserido um piquete a cada 2,0 m de comprimento e 2,0 m de largura para divisão de cada parcela. Ao longo do período experimental, foi realizado o monitoramento do crescimento do capim-corrente, avaliando as seguintes características estruturais: comprimento e largura de lâmina foliar, comprimento e diâmetro de colmo, altura de planta, número de: perfilho, folha viva, folha morta, folha viva totalmente expandida, folha viva em expansão, peso de matéria verde e matéria seca. Após o corte, o material vegetal foi coletado e levado ao laboratório para determinação do teor de massa seca dos componentes morfológicos. Essas avaliações foram realizadas em três ciclos seguidos de crescimento do capim-corrente. Foi verificado para comprimento de colmo e número de perfilho, que o capim cortado aos 30 cm apresentou maior média, quando cortado aos 20 cm apresentou maior média do comprimento de lâmina foliar e peso de matéria verde. Verificou-se que o número de folha expandida foi maior ao efetuar o corte aos 10 cm de altura, apresentando 7,50 cm. As médias de altura de planta e número de folhas senescentes, foram maiores quando realizado o corte aos 40 cm. Quando comparado com os demais tratamentos, o diâmetro de colmo e largura de lâmina foliar não houve diferença estatística independentemente da intensidade de corte. Durante o período de avaliação constatou-se que o capim cortado aos 20 cm de altura apresenta melhores médias de produção de forragem.Item Contribuição da condutância estomática de grupos funcionais de plantas lenhosas na condutância do dossel em vegetação de Caatinga(2022-05-23) Jesus, Angela Lucena Nascimento de; Lima, André Luiz Alves de; http://lattes.cnpq.br/3425654823765293; http://lattes.cnpq.br/3432981548836565As espécies arbóreas de regiões semiáridas contribuem de diferentes formas para o resfriamento do dossel, tendo em vista a diversidade de espécies e grupos funcionais de plantas. Embora a relação vegetação-atmosfera seja importante do ponto de vista de mudanças climáticas, trabalhos que avaliam a contribuição de grupos funcionais da caatinga para a condutância do dossel ainda são escassos. O objetivo desse trabalho foi avaliar a relação da condutância estomática de diferentes grupos funcionais de plantas com a condutância do dossel em vegetação de Caatinga. O trabalho foi realizado em uma área da Caatinga, situada na Fazenda Buenos Aires, Serra Talhada- PE. Foram avaliadas duas espécies de alta densidade de madeira (ADM) e duas espécies de baixa densidade de madeira (BDM). Os dados meteorológicos foram obtidos de uma estação micrometeorológica instalada na área de estudo e calculados a condutância do dossel. Avaliou-se a condutância estomática, temperatura foliar e o potencial hidrico do xilema. Foram coletadas amostras do caule e mensuradas estruturas anatômicas do xilema. Foi feita a análise de variância de medidas repetidas, e o teste de Tukey com p < 0,05. Os grupos funcionais contribuíram de forma distinta para a condutância do dossel. Houve relação positiva da condutância do dossel e condutância estomática (0,761). No período inicial das chuvas a condutância do dossel foi de 0,003 m s -1, sendo que a maior contribuição para condutância do dossel ocorreu pelas espécies ADM (150 mmol m-2s-1). No período chuvoso a condutância estomática das espécies aumentou, para as ADM (100 a 300 mmol m-2s-1) e BDM (200 a 300 mmol m-2s-1). condutância do dossel também aumentou no período chuvoso (0,02 e 0,05 m s-1). O potencial hídrico foi mais elevado para as espécies do grupo BDM (-1,2 MPa), e menor nas ADM (-2,5 MPa). As espécies de ADM presentaram maior quantidade de vasos xilemáticos (58 mm-2) e espessura da parede (16 m), e menor iâmetro do lúmen dos vasos do xilema (140 m). As BDM apresentaram parede fina (9 m) e menor quantidade dos vasos (5 mm-2). Esses resultados mostram que, as espécies ADM possuem estratégias que favorecem a condutância do dossel, ainda na estação seca, enquanto as BDM são mais conservadoras e contribuem com a condutância do dossel no período chuvoso. Esse estudo esclarece a importância da diversidade funcional para manutenção do equilíbrio hídrico e ambiental em regiões semiáridas, como a Caatinga.Item Crescimento e qualidade de mudas de Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke, em diferentes recipientes e doses de fertilizante misto(2024-09-12) Souza, Thallyta Valentin dos Santos de; Freitas, Eliane Cristina Sampaio de; http://lattes.cnpq.br/7525975084334972; http://lattes.cnpq.br/1375547405957419Em 2022, o Brasil sofreu uma redução de 2.05 milhões de hectares de mata nativa e o bioma Caatinga, por sua vez, perdeu o equivalente a 140.637 hectares. Isso destaca a urgência de ações para conter a degradação ambiental e promover a conservação. É vital investir em pesquisas sobre espécies florestais nativas para preencher lacunas tecnológicas, atender a demanda por mudas e impulsionar o desenvolvimento sustentável. A Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke, espécie nativa do Brasil, é uma opção recomendada para recuperar áreas degradadas na Caatinga. Diante disso, o objetivo desse trabalho foi avaliar a influência da capacidade volumétrica de recipientes para produção de mudas como tubetes e sacos de polietileno, combinado a diferentes doses de NPK, no crescimento e qualidade de mudas de Piptadenia stipulacea. (Benth.) Ducke. O estudo foi realizado no viveiro florestal do Departamento de Ciência Florestal da Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPE, no período de novembro de 2022 a março de 2023. Para produção das mudas foram testados três recipientes: tubete de 120 cm3, tubete de 280 cm3 e saco plástico de 3449 cm3 (20 cm x 30 cm) e quatro doses de NPK (4-14-8): 0; 2,0; 4,0; 6,0 kg/m3. As análises de altura e diâmetro do coleto foram monitoradas mensalmente e realizada análise destrutiva ao final dos 120 dias. 0s resultados indicaram que a redução no volume do recipiente causou diminuição na massa seca, diâmetro e altura. O aumento das doses de NPK apresentaram efeito significativo nos recipientes para altura e diâmetro do coleto. Para o índice de robustez, a dose de 2 kg/m3 obteve o melhor desempenho. Diante dos resultados recomenda-se a utilização de sacos de polietileno com a adição de 2 kg/m3 de NPK 4-14-8 para a produção de mudas de jurema-branca.Item Desempenho zootécnico de suínos nas fases de crescimento e terminação submetidos a diferentes programas de iluminação em ambientes climatizados(2018) Lima, Adiel Vieira de; Holanda, Mônica Calixto Ribeiro de; http://lattes.cnpq.br/4373630020897826; http://lattes.cnpq.br/3278533468345906O experimento foiconduzido no Setor de Suínos da UFRPE/UAST. Foram utilizados 27 leitões, machos castrados e fêmeas, oriundos de matrizes Pietrain-Duroc, com peso inicial de 38,1 +/-4,2 kg. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 3x3, cujos 27 animais foram distribuídos aleatoriamente em nove baias com três sistemas de climatizaçãoe três programas de suplementação de luz, considerando-se três repetições por tratamento. A ração e a água foram fornecidas á vontade e as dietas para cada período de avaliação foram formuladas à base de milho e farelo de soja de forma a atender às exigências nutricionais de desenvolvimento dos animais (fases de crescimento e terminação). Os animais foram pesados e alojados em baias providas de cobertura em telha cerâmica, disponibilizando 6,0 m² de área útil, contendo um comedouro tipo semiautomático e um bebedouro tipo chupeta a uma altura de 40 cm do chão em cada baia. Os suinos foram pesads semanalmente e as rações e as sobras de ração foram pesadas diariamente (manhã e tarde), para avaliação dos parâmetros de desempenho: ganho de peso, consumo diário de ração e conversão alimentar. Os parâmetros de desempenho foram analisados utilizando-se o procedimento GLM do SAS®e a comparação das médias, quando necessária, foi realizada pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Nas fases de 30 a 50 kg(CRES I), de 51 a 70 kg (CRES II) e de 71 a 90 kg (TERM) não se observou interação entre as horas de luz fornecidas e os sistemas de climatização (P>0,05) para as consumo de ração diário, ganho de peso diário e conversão alimentar. Na fase de CRES I não houve diferença significativa(P>0,05) das horas de luz fornecidas nem dos sistemas de climatização sobre as variáveis analisadas. Na fase de CRES II houve diferença significativa (P<0,05) para consumo de ração diário tanto nas horas de luz quanto nos sistemas de climatização. Nas baias com sistema de resfriamento adiabático evaporativo (BR), o consumo de ração foi menor (P<0,05) à medida que se aumentou as horas de luz fornecidas. Nas baias com luz natural (12 horas) o consumo de ração foi maior na BV, seguido da BR, sendo pior na baia sem ventilação (BS) e não se verificou impacto significativo sobre ganho de peso e conversão alimentar. Ao avaliar a conversão alimentar, notou-se diferença significativa (P<0,05) para as horas de luz e para os sistemas de climatização. Independente dos sistemas de climatização, a conversão alimentar dos animais piorou à medida em que se aumentou o fornecimento de luz artificial. Levando-se em consideração os sistemas de climatização observou-se que apenas no BR houve piora na conversão alimentar quando forneceu-se 12 e 18 horas de luz. Na fase de TERMas horas de luz não influenciaram nenhuma das variáveis estudadas. Os sistemas de climatização não influenciaram (P>0,05) na conversão alimentar dos suínos em terminação. Entretanto, os sistemas de climatização influenciaram (P<0,05) as varáveis consumo de ração e ganho de peso diário. Nas baias sem climatização o consumo de ração foi menor. No BR o consumo de ração foi superior ao verificado nas baias com BV e nas BS. Conclui-se que os sistemas de climatização adotados e os programas de luz fornecidos não melhoraram o desempenho zootécnico de suínos criados do semiárido.Item Diagnóstico ambiental por índices de vegetação no Parque Estadual Mata da Pimenteira no período chuvoso e seco(2022-05-23) Rocha, Alessandro Higor Gomes da; Bezerra, Alan Cezar; http://lattes.cnpq.br/3690303625468223; http://lattes.cnpq.br/1372320248183121Devido às necessidades de monitoramento, bem como da compreensão das condições da vegetação do Parque Estadual Mata da Pimenteira, objetivou-se analisar índices de vegetação gerados com bandas do vermelho e infravermelho, com imagens do Sentinel-2 para verificar a cobertura do solo no período chuvoso e seco de 2016 a 2021. O local de estudo situa-se no município de Serra Talhada, Pernambuco. As imagens foram processadas no Google Earth Engine para obter uma composição dos dois períodos estudados, na sequência, no software QGIS versão 3.18.3 (Zurich), foi determinado os índices de vegetação (NDVI e VCI) pela calculadora raster, uma ferramenta de cálculo disponível no Qgis que usa como base os valores dos pixels das camadas. Após a obtenção dos índices, foram alcançadas as estatísticas descritivas das imagens e classificadas a partir da ferramenta r.recode, com posterior contagem das classes de vegetação pelo r.report, para que a partir disso, foi ser feito o mapa temático para as análises e diagnóstico da área de estudo. Os resultados indicam maior média do NDVI para 2016 e 2017 com 0,7 no período chuvoso, e 0,36 no seco. O VCI teve sua maior média em 2016 com 86,04 e menor em 2018 com 63,63. No período chuvoso mais de 90% da área foi composta pela alta densidade de vegetação com o NDVI e com o VCI da classe muito leve. No período seco, a maior parte da área foi da classe “baixa densidade de vegetação” pelo NDVI e “severo” pelo VCI.Item Dinâmica do risco de incêndios sob efeito do El Niño em paisagem do bioma Caatinga em Petrolina - PE(2023-02-17) Feitosa, Márcio Faustino; Silva, Emanuel Araújo; Souza, Ioneide Alves de; http://lattes.cnpq.br/0383867840261318; http://lattes.cnpq.br/2765651276275384; http://lattes.cnpq.br/7669915736150355As técnicas de sensoriamento remoto são tecnologias usadas desde os anos 60, com finalidade de se trabalhar num determinado objeto ou uma área específica. Com o passar do tempo, as tecnologias ganharam aperfeiçoamentos e surgiram novos softwares e satélites de alta resolução. O satélite Landsat-8 consegue captar cenas com até 705 km de distâncias da terra, com um percentual de 10% de nuvens, essas cenas podem ser processadas e estudadas com determinada finalidade, entre essas foi trabalhado a dinâmica do risco de incêndio sob efeito do El Niño em paisagem do bioma Caatinga. Diante disso, pretende-se estudar a vulnerabilidade da Caatinga e o uso das tecnologias de monitoramento. O objetivo deste trabalho é avaliar a influência do El Niño na dinâmica do risco de incêndio sob paisagem do bioma Caatinga em Petrolina-PE, fazendo o monitoramento do risco de incêndio em relação à severidade do El Niño. No site da USGS foram obtidas imagens do satélite Lansat-8, do município de Petrolina-PE. Foram adotados os seguintes critérios para seleção de imagens: Imagens dos anos de 2015 até 2020, contando a partir do dia 01 de agosto até o dia 31 de dezembro, nas épocas em que se nota poucas precipitações, poucas nuvens e altas temperaturas devido aos meses mais quentes. A ferramenta no processamento de dados foi softwares Qgis, um software de licença livre, indicado para quem buscam alta qualidade em trabalhos acadêmicos na área de sensoriamento remoto. No intervalo desses anos foram obtidos seis mapas de risco de incêndios. Para gerar os mapas de risco de incêndios florestais foi adotada a metodologia AHP, a qual muitos autores utilizam. Nessa metodologia foram adotadas oito variáveis: mapa hipsométrico, uso e ocupação do solo, orientação de encostas, declividade, sistema viário, precipitação, temperatura da superfície e índice de vegetação da diferença normalizada. De acordo com os resultados obteve-se uma análise temporal de riscos de incêndios que comprovam que os anos de 2015 a 2018 teve um aumento contínuo, e em 2019 e 2020 nota-se uma queda de risco de incêndios, entre esses últimos anos ocorreu um El Niño e uma La Niña e em 2020 foi o ano que ocorreu a pandemia, ou seja, houve poucos fluxos de transporte nas rodovias, ocasionando baixo risco de incêndios.Item Dinâmica espaço-temporal da cobertura vegetal, das queimadas e da expansão da bovinocultura na bacia leiteira do estado de Pernambuco usando Landsat-8 e MapBiomas(2022-12-12) Melo, Maria Vitória Neves de; Almeida, Gledson Luiz Pontes de; http://lattes.cnpq.br/2328849810614673; http://lattes.cnpq.br/8193771315370090O semiárido é responsável por cerca de 58% do rebanho efetivo da região do Nordeste Brasileiro (NEB), no entanto, existem fatores locais e meteorológicos que limitam a região semiárida. Objetivou-se avaliar a dinâmica espaço-temporal da cobertura vegetal através do Índice de Vegetação Ajustado ao Solo (SAVI) e Coeficiente Vegetal de Pastagem (CVP) via imagens do Landsat- 8/OLI processadas em nuvem na Google Earth Engine (GEE), mensurando os cenários de áreas queimadas, e caracterizando a expansão da bovinocultura na bacia leiteira no estado de Pernambuco por meio do uso e cobertura do solo (LULC) e seus impactos no Bioma da Caatinga. A região de estudo compreende os 23 municípios que mais produzem leite no estado, entre os anos de 2016 e 2021 divididos em período seco e chuvoso. Os Índices de Vegetação foram processados na GEE e a espacialização da chuva foi feita por meio do Climate Hazards Group InfraRed Precipitation with Station data (CRHIRPS) e ambos os dados foram submetidos a estatística descritiva. Os mapas temáticos do LULC e áreas queimadas foram processados no Software QGIS. Com isso, foi observado que no período seco e chuvoso de 2016 a 2020 houve uma média precipitada de 77,98 mm e 331,19 mm, respectivamente. No período chuvoso de 2016, foi observado uma menor precipitação quando comparada aos outros anos do estudo, pois foi o período que sofreu influência das grandes secas que antecederam o ano em questão. Quanto aos índices de vegetação no período seco, o SAVI apresentou menores respostas espectrais ao longo do período de estudo, resultado da baixa precipitação da região e no chuvoso com alta atividade da biomassa com valores acima de 0,78. O SAVI e CVP apresentaram-se com média a alta variabilidade. As áreas queimadas mostraram que as atividades antrópicas em alguns setores da bacia causaram a mudança no LULC, resultando em processos de degradação, mesmo em regiões com maiores precipitações. Portando, conclui-se que as análises dos produtos CHIRPS, SAVI, CVP associados com a estatística descritiva e os mapas da LULC e área queimada, foi eficiente para a caracterização espaço-temporal da expansão da bovinocultura na bacia leiteira do estado de Pernambuco durante todo o período de estudo.Item Distribuição geográfica e status de conservação de espécies de Sebastiania spreng. (Euphorbiacea) endêmicas do Nordeste do Brasil(2023-09-19) Magalhães, Thais Nunes; Melo, André Laurênio de; http://lattes.cnpq.br/0908553047440221; http://lattes.cnpq.br/6803077394499902Sebastiania Spreng. é um táxon Neotropical que faz parte de Hippomaneae, tribo que apresenta cerca de 33 gêneros e aproximadamente 300 espécies. No Brasil, centro de diversidade do gênero, está representado por nove espécies (S. brasiliensis, S. brevifolia, S. jacobinensis, S. larensis, S. macrocarpa, S. pteroclada, S. riparia, S. subsessilis e S. trinervia das quais sete são endêmicas. O gênero tem distribuição na porção extra-amazônica do país, com a maioria das espécies ocorrendo em florestas sazonalmente secas, especialmente na caatinga e florestas semidecíduas do Sudeste, Centro-Oeste e Sul, raramente na Mata Atlântica e, é comum, serem encontradas à margem de rios e riachos. O presente estudo teve como objetivo avaliar a distribuição geográfica das espécies de Sebastiania endêmicas do Nordeste do Brasil e seu status de conservação. Esse trabalho registrou 3 espécies distribuídas nas fitofisionomias da região,sendo todas elas endêmicas do Nordeste brasileiro. As espécies escolhidas foram Sebastiania brevifolia, S. jacobinensis e S. macrocarpa. Foi feito um levantamento de dados usando o speciesLink, com finalidade de gerar planilhas com os dados de ocorrência das espécies selecionadas. Com esses dados, foi gerado um mapa com todas as distribuições geográficas das espécies selecionadas a partir do QGIS modelo 2.18.28. As regiões do Nordeste que apresentaram maior riqueza no número de exemplares foram Bahia, Pernambuco e Ceará, seguidos por, Sergipe, Rio Grande do Norte e Paraíba. Dentre as espécies analisadas, S. macrocarpa foi a que apresentou uma distribuição mais ampla, tendo registros nos estados da Bahia, Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Sebastiania jacobinensis teve distribuição em quatro estados (Bahia, Pernambuco, Ceará e Sergipe) e S. brevifolia, apresentou distribuiçãoem apenas três estados (Bahia, Pernambuco e Ceará). O seu status de conservação, de acordo IUCN (2019), S. brevifolia e jacobinensis são consideradas pouco preocupante devido as suas extensões de ocorrência, podendo ser consideradas em perigo. Enquanto S. macrocarpa está sendo considerada como preocupante, segundo os critérios da IUCN (2019), apresentando também em perigo.Item Efeitos das mudanças climáticas em plantas exóticas invasoras na caatinga(2023-04-27) Moura, Jeferson Matheus Gomes de; Silva, Edgar Alberto do Espírito Santo; http://lattes.cnpq.br/7405327016978544; http://lattes.cnpq.br/4692620746377544O processo de invasão biológica é cada vez mais comum ao redor do globo e tem sido facilitado pelas ações antrópicas, representando uma ameaça à biodiversidade nativa. Os riscos associados a este panorama são potencializados em decorrência das mudanças climáticas, especialmente em regiões semiáridas e áridas, onde diminuições no regime de chuvas e aumento na aridez do solo são esperados. O presente estudo objetivou analisar a distribuição atual e futura de plantas exóticas invasoras lenhosas na região de Caatinga, com base em modelo climático e modelagem, frente às mudanças climáticas. Além disso, averiguar as variáveis bioclimáticas de maior influência para a distribuição potencial das espécies de plantas invasoras. Para isso, foram utilizados registros de presença das espécies-alvo: Calotropis procera (Aiton) W.T.Aiton (60), Cryptostegia madagascariensis Bojer (19), Nicotiana glauca Graham (79), Parkinsonia aculeata L. (90), Prosopis juliflora (Sw) DC (147) e Ricinus communis L. (235), disponibilizados pelas plataformas speciesLink e Instituto Hórus, utilizando oito variáveis bioclimáticas e aplicando ao algoritmo MAXENT, o modelo climático utilizado foi o MIROC-ES2L. Ademais, considerou o intervalo de tempo para o modelo atual de 1970-2000, futuro de 2081-2100, este último com dois cenários: futuro otimista (SSP2-4.5) e pessimista (SSP5-8.5), em relação às emissões de CO2 e dos gases do efeito estufa (GEEs) e políticas ambientais. E os achados deste estudo mostram que as plantas invasoras diminuirão suas áreas de potencial distribuição em tempos futuros quando comparadas ao presente. As principais variáveis climáticas que contribuíram na distribuição das invasoras foram precipitação anual (BIO12); amplitude de temperatura anual (BIO7); precipitação do trimestre mais quente (BIO18); e precipitação do trimestre mais seco (BIO17). Portanto, o presente trabalho traz o alerta de como a vegetação lenhosa da Caatinga, tão importante para a população residente, irá se portar frente às mudanças climáticas.Item Extração do óleo fixo do Syagrus cearensis Noblick e atividade inseticida sobre o Callosobruchus maculatus em feijão armazenado(2019) Lemos, Cleide Maria de; Silva, Renato Augusto da; http://lattes.cnpq.br/5111987334920733O feijão-caupi, Vigna unguiculata, possui um extraordinário papel na alimentação da população das Regiões Norte e Nordeste do país. Porém essa cultura ainda é prejudica pela perda significativa da produção devido ao ataque de insetos-pragas e má qualidade do produto devido ao uso de defensivos químicos sintéticos. No presente trabalho o efeito do óleo do catolé Syagrus cearensis Noblick como defensivo natural, foi estudado sobre o caruncho Callosobruchus maculatus em feijão-caupi ambos adquiridos na cidade de São José do Belmonte, sertão de Pernambuco. A metodologia pode ser reproduzida em ambiente doméstico já que o óleo do catolé é utilizado na culinária e medicina popular não existindo relatos de intoxicação. Para os testes bioinseticidas utilizou-se apenas recipientes plásticos, seringa e balança doméstica, todos de baixo custo e acessível comercialmente. A concentração de 0,0 mg a 123,2 mg do óleo por 20g de feijão foram analisadas e como resultado estimou-se a Concentração Letal (CL50) = 64,96 por meio da opção “linha de tendência” do programa Excel 2010, Office, Microsoft. Os bons resultados aqui apresentados, onde houve 100% de mortalidade dos C. maculatus com as dosagens de (88,0 mg e 123,2 mg), revelando que o óleo do catolé é um bioinseticida economicamente viável e acessível para o manejo do caruncho em grãos de feijão-caupi armazenados.Item Fungos endofíticos em Bauhinia cheilantha (Bong.) Steud. Leguminosae, no Semiárido pernambucano(2019) Leite, Isnaelia Gonçalves; Costa, Cynthia Maria Carneiro; http://lattes.cnpq.br/9859547718446795; http://lattes.cnpq.br/7234066240200376Fungos endofíticos são microrganismos que estão presentes nas plantas podendo colonizar de forma inter ou intracelular vários órgãos, estabelecendo uma relação mutualista com o hospedeiro. Podem se associar a diferentes espécies de plantas, inclusive as medicinais, produzindo metabólitos secundários de interesse biotecnológico como os antibióticos. Diante disso, o objetivo desse trabalho foi isolar e identificar taxonomicamente os fungos endofíticos presentes em folhas de Bauhinia cheilantha (pata-de-vaca, mororó) coletadas no semiárido pernambucano, bem como, avaliar composto com potencial antimicrobiano. Após coleta aleatória das folhas e desinfecção, realizou-se o repique de 140 fragmentos das mesmas, para isolamento dos endofíticos em 20 placas de Petri contendo meio Ágar Sabouraud, destas, 10 placas permaneceram em temperatura ambiente e 10 foram armazenadas em estufa à 30°C durante cinco dias. Em seguida, foram realizados repiques para isolamento em cultura pura durante sete dias. Foram obtidos 30 isolados de fungos endofíticos, dos quais 17 foram submetidos ao teste de atividade antimicrobiana em meio sólido ágar Mueller Hinton frente a bactérias potencialmente patógenas. Não foi observada atividade antimicrobiana nas condições testadas, entretanto, cinco gêneros foram identificados: Alternaria sp., Bipolaris sp., Colletotrichum sp., Nigrospora sp. e Drecheslera sp., os quais constituem o primeiro relato, até o momento, de fungos endofíticos presentes em B. cheilantha para Semiárido pernambucano.Item Identificação operacional de áreas com potencial de regeneração e/ou recuperação vegetal nas mesorregiões Sertão e São Francisco pernambucano(2023-07-17) Gouveia, José Rafael Ferreira de; Nascimento, Cristina Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/9289129949520610; http://lattes.cnpq.br/5471553264542605O fogo é utilizado há muitos anos no Brasil, servindo para diversas finalidades. Porém, caso manuseado equivocadamente pode provocar incêndios com danos imensos ao ambiente. As mesorregiões do Sertão e São Francisco Pernambucano são susceptíveis ao acontecimento de queimadas, visto que o bioma predominante é a Caatinga, clima semiárido e baixa pluviosidade. O presente artigo tem como objetivo a caracterização e quantificação dos focos de calor e identificação de queimadas de forma operacional nas mesorregiões citadas no período de 2014 a 2020, nos meses mais secos do ano, assim como o poder de regeneração vegetal. As imagens do sensor Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS) a bordo da plataforma TERRA, produtos MOD14A1, MOD09GQ, MOD13Q1 e MOD09Q1 foram utilizadas a fim de caracterizar as áreas atingidas pelos focos de calor, analisar o Normalized Difference Vegetation Index (NDVI) e implementar um script na plataforma Google Earth Engine (GEE) para identificação operacional das áreas com potencial de regeneração vegetal. Resultados exibem um comportamento crescente na quantidade de focos de calor, com uma redução no ano de 2020. O ano de 2019 apresentou o maior número de áreas regeneradas, sendo de 37. O script se demonstrou eficaz com acertos mínimos de 56%, sendo em sua maioria superior a 75%. Além disso, os erros máximos foram de 25% de omissão em outubro de 2020 e 43,75% de comissão em setembro de 2016. Neste sentido, as técnicas empregadas foram capazes de detectar as regiões afetadas pelas queimadas, bem com o seu potencial para regeneração vegetal.Item Influência da sazonalidade sob o acúmulo de osmorreguladores em Pavonia varians Moric, espécie endêmica da Caatinga(2022-10-06) Barros, Yasmim Lopes de; Nunes, Larisse Bianca Soares Pereira; Silva, Cláudia Ulisses de Carvalho; http://lattes.cnpq.br/7161911278790052; http://lattes.cnpq.br/5742230717504216; http://lattes.cnpq.br/8411583457051354A Caatinga é uma floresta tropical sazonalmente seca do Brasil, considerada uma das regiões semiáridas mais diversas do mundo, possuindo alto número de espécies endêmicas e um alto índice populacional vivente e dependente dos recursos florestais. Apesar de sua importância, essa região vem sofrendo grandes impactos ambientais provocados por ações antrópicas devido ao uso exacerbados dos seus recursos. O que a torna uma floresta vulnerável aos efeitos das mudanças climáticas, resultando em períodos de seca ainda mais prolongados e aumento da temperatura que podem ter como consequência redução da biodiversidade e abundância de espécies. Neste cenário, as plantas fazem uso de diversos mecanismos para evitar a dessecação e um deles diz respeito ao acúmulo de osmorreguladores. Através desse conhecimento este trabalho tem como objetivo avaliar a atuação de osmorreguladores em Pavonia varians, espécie endêmica da Caatinga, durante o período seco e chuvoso. Para isso, folhas de P. varians foram coletadas em campo para determinar as concentrações de pigmentos fotossintéticos, carboidratos, sacarose, proteínas e prolina com relação aos períodos chuvoso e seco. Os dados obtidos foram analisados via ANOVA e as médias comparadas pelo teste de Tukey 5%. Nossos resultados mostram que a quantificação dos conteúdos de pigmentos, carboidratos, proteína e prolina nas folhas não apresentaram variação entre o período seco e chuvoso. Além disso, evidenciamos um acúmulo de sacarose nas folhas durante o período seco, sugerindo sua importância como ajustador osmótico para que a espécie consiga permanecer com folhas durante o período de estiagem. Por fim, a preferência de P. varians pelo maior acúmulo de sacarose nas folhas em função do período seco pode ser considerado um comportamento inato da espécie.Item Inteligência artificial na classificação de uso e cobertura da terra no semiárido de Pernambuco(2020-11-03) Almeida, Gabriela Costa de; Silva, Emanuel Araújo; Moreira, Giselle Lemos; http://lattes.cnpq.br/6171199372079024; http://lattes.cnpq.br/2765651276275384A Floresta Tropical Seca brasileira, conhecida como Caatinga, está presente na região nordeste do Brasil e possui características climáticas severas, com clima seco e chuvas mal distribuídas. Essas características climáticas dificultam a análise por sensoriamento remoto devido às grandes diferenças de vegetação entre os períodos seco e chuvoso. Para auxiliar a análise de sensoriamento remoto neste bioma, este trabalho tem como objetivo testar diferentes algoritmos de Inteligência Artificial por meio de classificação supervisionada e identificar padrões de uso e cobertura da terra na cidade de Petrolina, em Pernambuco. Três algoritmos foram testados: Random Forest, Artificial Neural Networks e K-Nearest Neighbors usando o software QGIS e RStudio baseado em imagens LANDSAT 8 do período seco. Foram selecionadas 20 amostras das classes: Água, Agricultura, Área Urbana, Floresta e Solo Exposto, e essas amostras serviram de base para o treinamento dos algoritmos de classificação das imagens. Dados de ocupação e avaliação de qualidade de precisão foram obtidos usando acurácia do mapeamento e índice de Kappa, respectivamente: 0,9878706 e 0,9653555 para Random Forest; 0,9199973 e 0,9454833 para Artificial Neural Networks, 0,9873741 e 0,9598640 para o K-Nearest Neighbors, todos considerados excelentes. Esses valores foram superiores aos encontrados nos algoritmos mais comumente utilizados, como no algoritmo de Máxima Verossimilhança. Observou-se que o uso de algoritmos de inteligência artificial pode gerar melhores resultados na classificação do uso da terra em regiões semiáridas.
