Navegando por Assunto "Campos magnéticos"
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Item Comportamento de sementes de Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir, submetidas a aplicação do campo magnético e estresse salino(2023-04-24) Souza, Gleyson Rodrigues de; Silva Junior, Luiz Carlos da; http://lattes.cnpq.br/6998910214479890; http://lattes.cnpq.br/7632781944679348A influência do campo magnético sobre os organismos vivos é uma questão que intriga a humanidade há séculos. O avanço nos conhecimentos nessa área da ciência possibilitou o entendimento que a ação do magnetismo causa efeitos positivos ou negativos em uma série de organismos. Nos últimos anos a busca por técnicas que propiciem o melhor desenvolvimento dos vegetais tem ganhado destaque em todo o planeta, principalmente para o reflorestamento de áreas nativas. Considerando que atualmente cerca de 20% do solo irrigado sofre com estresse salino, o presente trabalho buscou analisar a relação da intensidade dos campos magnéticos em comparação a diversos níveis de salinidade na germinação de Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir. O trabalho foi desenvolvido no laboratório de Energia, Física e Matemática da UFRPE UAST, em duas etapas. A primeira de 20 a 23 de Novembro de 2022 e a segunda de 14 a 25 de Fevereiro de 2023. Foram adotados na primeira etapa quatro tratamentos de intensidades de campo magnético (0 T, 0, 1 T, 0, 14 T e 0, 45 T ) e três níveis de salinidade (1, 42 dS/m, 4, 01 dS/m e 4, 32 dS/m), para a segunda etapa quatro tratamentos de intensidades de campo magnético (0 T, 0, 18 T, 0, 24 T e 0, 45 T ) e três níveis de salinidade (8, 86 dS/m, 13, 78 dS/m e 13, 78 dS/m). No caso do estudo sobre os efeitos dos diferentes níveis de salinidade na germinação e no desenvolvimento de plantas, a escolha do delineamento em blocos casualizados com duas repetições permitiu a divisão das unidades experimentais em blocos, de acordo com características que poderiam influenciar nos resultados, como a intensidade do campo magnético. Diariamente foram realizadas as medições da germinação, após quatro dias da germinação foram mensurados os comprimentos da radícula e do hipocótilo. Nossos resultados mostram que: 1) Na primeira etapa do experimento nas primeiras 48 h a exposição contínua do campo magnético na intensidade de 0, 1 T conseguiu atingir 90% de germinação em comparação com o controle que teve 80% para as salinidades de 1, 42 dS/m e 4, 01 dS/m e na concentração de 4, 32 dS/m as taxas de germinação diminuíram à medida que o campo aumentou. 2) O comprimento da radícula para a salinidade de 1, 42 dS/m obteve comprimentos maiores à medida que o campo magnético aumentou. 3) Na segunda etapa do experimento nas primeiras 48 h a exposição contínua do campo magnético na intensidade de 0, 1 T e 0, 45 T conseguiram atingir 10% de germinação em comparação com o controle que teve 0% para a salinidade de 13, 78 dS/m e na concentração de 18, 41 dS/m apenas as sementes expostas ao campo de 0, 1 T germinaram na taxa de 2, 5%. 4) Na mesma faixa de salinidade de 8, 86 dS/m com o aumento de intensidade de campo a radícula e o hipocótilo alcançam comprimentos maiores. Demonstrando que a aplicação do campo magnético influencia na taxa de germinação e na fisiologia das plântulas.Item Crescimento e perfil bioquímico por espectroscopia no infravermelho de plântulas de mimosa tenuiflora com diversas intensidades do campo magnético(2023-04-26) Silva, Luiza Lopes da; Silva Junior, Luiz Carlos da; http://lattes.cnpq.br/6998910214479890A presença de um campo magnético (CM) pode afetar as condições biológicas das plantas. Em determinados níveis de intensidade, pode prejudicar a germinação e o crescimento vegetal. Neste trabalho, utilizou-se espectroscopia na região do infravermelho médio (MID) em conjunto com tratamentos estatísticos para identificar alterações no crescimento e mudanças no perfil bioquímico em plântulas de Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir., expostas a campos magnéticos de diferentes intensidades sob ambiente controlado. O estudo foi realizado no Laboratório de Energia, Física e Matemática juntamente com o Grupo de Análises Químicas na Unidade Acadêmica de Serra Talhada. A espécie analisada foi escolhida por ser nativa da Caatinga. Os dados espectrais foram comparados com dados biométricos e fisiológicos, como o percentual de germinação (G), o comprimento da radícula (CR), o comprimento do hipocótilo (CH) e a morfometria foliar (MF). As sementes de M. tenuiflora foram colocadas em placas de Petri com filtros qualitativos e alocadas numa encubadora DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) com temperatura (250C) e fotoperíodo (12h) controlados e divididas em dois grupos: próximo da fonte luminosa (grupo P) e distante (grupo D). As amostras das plântulas (folhas, hipocótilo e radícula) foram submetidas à análise espectroscópica MID por reflexão atenuada (ATR). Os valores de CR, CH e MF reduziram significativamente (p < 0, 05) no grupo próximo à fonte de luz em comparação com o controle. A análise por componentes principais (PCA) dos dados espectrais das amostras permitiu visualizar uma distinção clara entre as amostras dos grupos P e D. Considerando as análises das amostras que receberam a intensidade de 0, 24T para o grupo P e 0, 18T para o grupo D, foram notadas diferenças espectrais na faixa de 1200 a 1000cm−1 correspondentes às vibrações C − O, C − H e OH e na faixa de 1050 e 1735cm−1 associadas às bandas de estiramento C = O, respectivamente. Conjuntamente, os dados sugerem que o CM atua nas plântulas de forma diferente em relação à distância da fonte luminosa. A utilização do MID possibilitou a avaliação da composição e intensidade das bandas, e quando associada aos tratamentos estatísticos (teste t de Student e PCA), mostrou-se uma ferramenta promissora e complementar aos estudos do efeito do campo magnético nas plantas em relação à fonte luminosa
