Navegando por Assunto "Cangaceiros"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Do guerreiro dos sertões ao bandido sanguinário: uma análise dos processos referenciais em narrativas de sertanejos da região do Pajeú(2018) Santos, Magna Batista dos; Ranieri, Thaís Ludmila da Silva; http://lattes.cnpq.br/9800015399149501; http://lattes.cnpq.br/2706954741945490O presente trabalho tem por objetivo fazer uma análise dos processos referenciais em narrativas do cangaço contadas por sertanejos da Região do Pajeú. No que diz respeito à fundamentação teórica, adotamos como abordagem teórica sobre o cangaço brasileiro as discussões de Conrado (1983), Cunha (1979), Dutra (2011), Gomes (2008), Hobsbawm (1978) e Maciel (1988); quanto à discussão sobre referenciação, adotamos Andrade (2008), Brait e Souza-e-Silva (2012), Cavalcante (2005), Dubois (2003), Koch (2004), Mondada (2005), Marcuschi (2007/2012) e Lima (2008). Esta investigação se construiu a partir de gravações, em que foi possível identificar a reconstrução de memórias discursivas do rei do cangaço, como Lampião é chamado por muitos. O corpus do trabalho se constitui de 7 entrevistas realizadas com os moradores mais antigos das localidades de Caititu, Mariri e Carro Quebrado, na região do semiárido de Pernambuco. Por fim, percebemos que o referente Lampião é construído e reconstruído a partir de processos referenciais presentes em narrativas de sertanejos da região do Pajeú, e que nelas é possível identificar um sujeito apadrinhado pelos moradores das localidades em destaque.Item Flechas e punhais: as relações socioculturais entre os indígenas Atikum e os cangaceiros na Serra do Umã no Sertão pernambucano (1922-1938)(2021-12-15) Cavalcanti, Maria Tereza de Melo; Dantas, Mariana Albuquerque; Bandeira, Élcia de Torres; http://lattes.cnpq.br/4669638328828195; http://lattes.cnpq.br/8568216121012333; http://lattes.cnpq.br/4296981034439802O presente trabalho buscou analisar as relações entre o povo indígena Atikum e os bandoleiros no período lampiônico, entre 1922 a 1938, época quando Virgulino Ferreira da Silva, de codinome Lampião, chefiava um dos maiores bandos de cangaceiros nos sertões nordestinos. Buscamos, assim, compreender os processos que constituíram essas interações, apontando as dinâmicas vivenciadas por esses dois grupos, levando em consideração que o contexto sociocultural do período em questão indicava algumas das razões para o estabelecimento dessas relações. A Serra do Umã é o espaço privilegiado de análise por ser uma localidade historicamente habitada por indígenas e que, no início do século XX, foi refúgio para cangaceiros.
