Navegando por Assunto "Construtivismo (Educação)"

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Concepções construtivistas e suas influências nas práticas pedagógicas de professoras dos anos iniciais do Ensino Fundamental em uma escola da rede municipal de Camaragibe - PE
(2023-09-05) Silva, Lilian Kelly Batista da; Gama, Ywanoska Maria Santos da; http://lattes.cnpq.br/1398858336713229; http://lattes.cnpq.br/0190339222776366
A presente pesquisa tem o propósito de analisar as práticas de ensino, à luz das contribuições do construtivismo para o planejamento e desenvolvimento, de professoras dos anos iniciais do ensino fundamental. Mais especificamente procuramos analisar como as professoras relacionam seus planejamentos com os fundamentos teóricos que embasam suas práticas; identificar na rotina da sala de aula e na dinâmica das atividades realizadas aspectos que se aproximem da perspectiva construtivista e identificar concepções das professoras sobre a aprendizagem. Pesquisa de natureza qualitativa foi realizada em uma escola municipal na cidade de Camaragibe, com duas professoras do 1º ano do ensino fundamental, utilizando como instrumento de acesso aos dados a observação de suas aulas e entrevista semi-estruturada. A análise dos dados obtidos foi feita tendo como parâmetro a análise de conteúdo. Observamos que uma influência teórica não é uma aplicação direta, mas se dá nas entrelinhas das escolhas e posicionamentos frente aos processos de ensino, baseadas em concepções construídas ao longo da trajetória de cada docente. Embora as professoras não associem diretamente suas práticas à teoria, nós vemos que vão consolidado nas práticas em alfabetização uma influência do construtivismo, fruto das teorias piagetianas, de forma indireta, na maioria das vezes nem mesmo percebidas por elas. Percebemos que as professoras buscam uma coerência na compreensão da individualidade dos alunos, nos níveis de aprendizagem, com as propostas pedagógicas que realizam em sala de aula. Outra questão evidente é a forma que as professoras se posicionam frente ao erro, de forma problematizadora, o que faz o aluno repensar suas hipóteses e formular uma nova até encontrar a correta. A valorização da autonomia dos alunos também aparece de forma evidente, os alunos podem se expressar, se organizam sozinhos, recebem instruções para ajudar os outros colegas. Trazendo a ideia de construção não só dos conhecimentos escolares, mas que vai além disso, constroem afetividade, empatia e autonomia para pensar e resolver situações de conflitos. Os sujeitos se apropriam de forma diferente das teorias, e isso pudemos verificar com as professoras que participaram da pesquisa, com formas diferentes de aplicar a compreensão que constroem das teorias em sua prática, mesmo que de forma indireta e ressignificada no cotidiano da sala de aula.
O gênero “projeto de pesquisa” em feiras de Ciências: uma perspectiva construtivista
(2020) Conceição, Genilda Rosa da; Gomes, Valéria Severina; http://lattes.cnpq.br/8893406062883304
A necessidade de fomentar o interesse pelo universo científico nos contextos educativos brasileiros, desde a educação básica, parece cada vez mais urgente. Neste artigo apresentamos uma reflexão sobre o gênero projeto de pesquisa e aprendizagem significativa, a partir da proposta de feiras de ciências em contextos escolares e a percepção do letramento científico como um caminho para emancipação dos sujeitos, uma possibilidade de tornar os indivíduos independentes na busca por soluções de problematizações de interesse individual e social. Respondemos ao seguinte questionamento: “como promover uma aprendizagem significativa por meio do gênero projeto de pesquisa na educação básica levando em consideração os conhecimentos prévios dos estudantes e sua formação cidadã?”. No percurso metodológico, analisamos questionários aplicados a 10 professores e 10 alunos que participaram de eventos científicos em seus ambientes escolares. A análise foi embasada em autores como BEHRENS (2000), MORAES (2002 e 2004), TFOUNI (2002). Como resultados, percebemos que a prática da pesquisa no cotidiano escolar e a participação em feiras de ciências incentivam que o estudante seja um produtor de conhecimento, tornando o ambiente mais dinâmico e atrativo. Do mesmo modo, os estudantes, ao iniciarem um processo de construção de projeto, utilizam a pesquisa científica, estabelecem relações dinâmicas entre áreas do conhecimento, fazem questionamentos e buscam soluções de problemáticas sociais, culturais, econômicas e ambientais de caráter local, nacional e/ou global e produzem gêneros dos mais diversos.