Navegando por Assunto "Crianças com transtorno do espectro autista"
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Item A caracterização do brincar livre de crianças com transtorno do espectro autista(2024-10-01) França, Gabriela Souza de; Beltrão, Natália Barros; http://lattes.cnpq.br/1778511907021100Este estudo tem como objetivo analisar o brincar livre de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), sem a interferência de adultos, visando compreender os padrões, preferências e desafios que emergem nesse contexto. O brincar, uma atividade fundamental no desenvolvimento cognitivo, social e emocional das crianças, apresenta características distintas em crianças com autismo, que podem enfrentar dificuldades de interação, comunicação e criatividade nas atividades lúdicas. A revisão da literatura aponta que as crianças com TEA tendem a apresentar déficits na brincadeira simbólica e imaginativa, impactando a variedade de suas interações lúdicas. A partir de uma intervenção em um ambiente lúdico, foram observadas as experiências motoras e sociais dessas crianças, buscando explorar como ocorrem suas interações quando expostas ao brincar livre. Este estudo visa contribuir para uma maior compreensão das necessidades específicas do brincar em crianças com autismo, promovendo intervenções mais eficazes e respeitando sua autonomia.Item Minha vida de autista: jogo mobile focado em ajudar na prática das atividades do dia a dia para crianças no espectro autista(2024-02-26) Coutinho, Maely Souza; Falcão, Taciana Pontual da Rocha; http://lattes.cnpq.br/5706959249737319; http://lattes.cnpq.br/3800990932765524Atividades da Vida Diária (AVDs), como tomar banho, lavar as mãos, escovar os dentes, se vestir e outras ações que repetimos todos os dias, constroem a base da nossa vivência. As AVDs fazem parte do aprendizado na infância, e não conseguir executá-las pode gerar um prejuízo no aprendizado e na execução de outras atividades fundamentais como estudar e trabalhar. Crianças com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) tipicamente têm dificuldades de aprender e executar AVDs, e estratégias e recursos específicos fazem-se necessários para auxiliar esse aprendizado. Nesse contexto, o presente trabalho propõe-se a investigar como facilitar o aprendizado das AVDs para as crianças dentro do espectro autista. A metodologia incluiu revisão de literatura, e questionários e entrevistas com pessoas responsáveis por crianças com TEA, educadores, e terapeutas. A partir das pesquisas, foi proposto como solução o jogo digital chamado Minha Vida De Autista, baseado em narrativa com personagens com quem a criança possa se identificar, e demonstrações lúdicas de AVDs, que devem então ser reproduzidas pela criança. O desenvolvimento foi feito utilizando Unity 2D, scripts na linguagem de programação C, imagens com permissões de uso do site Pexels, e a plataforma de design gráfico Canva. O protótipo foi avaliado por pedagogos, professores auxiliares e terapeutas ocupacionais. Os resultados mostraram que o protótipo foi bem aceito, com 100% das pessoas respondendo que ele pode auxiliar no ensino de todas ou algumas atividades, e que o jogo possui potencial para ser aplicado tanto em salas de aula, como em espaços de terapia e em casa. Os ajustes sugeridos, assim como adição de novas fases, são propostos como trabalhos futuros para que o jogo Minha Vida De Autista possa ser disponibilizado para o público geral.Item Propostas gastronômicas para melhoria da aceitabilidade alimentar em pessoas com transtorno do espectro autista(2025-03-18) Oliveira, Stefano Diego de; Siqueira, Amanda de Morais Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0925121801904264; http://lattes.cnpq.br/1145259319860488Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) frequentemente apresentam seletividade alimentar e hipersensibilidade sensorial. Assim, este estágio supervisionado obrigatório teve como objetivo identificar tendências de seletividade alimentar de crianças portadoras do TEA e propor intervenções gastronômicas aplicáveis à melhoria da aceitabilidade alimentar. A pesquisa envolveu 45 crianças com TEA, cujos responsáveis responderam a questionários estruturados abordando aspectos demográficos e alimentares. Foram avaliadas as seletividades em relação a marcas, temperaturas, cores, odores, sabores, texturas e tipos de alimentos, como carnes e vegetais. Os resultados foram categorizados em baixa, moderada, alta, muito alta e extrema prevalência de seletividade, permitindo identificar áreas críticas para intervenção. Observou-se que 73,33% das crianças eram do gênero masculino, alinhado à literatura sobre a prevalência maior de TEA em meninos. A maioria das crianças tinha entre 3 e 10 anos (51,11%), faixa etária vital para intervenções terapêuticas precoces. Ressalta-se a existência de uma forte preferência por alimentos de marcas específicas (42,22%), indicando a busca por segurança sensorial através da padronização dos alimentos. A rejeição a odores fortes (64,4%) e sabores amargos e azedos (57,78% e 53,33%, respectivamente) foi significativa, refletindo a hipersensibilidade sensorial. Em termos de texturas, houve menor seletividade para alimentos secos (40,00%), crocantes (35,56%) e liquidificados (37,78%), enquanto texturas molhadas (44,44%) e macias (48,89) obtiveram maiores índices de seletividade. A seletividade a vegetais foi classificada como de alta prevalência para vegetais crus e cozidos (57,78%), e muito alta prevalência para temperos verdes (73,33%), destacando a dificuldade em incorporar esses alimentos na dieta. Baseado nesses dados foi desenvolvido um guia de aconselhamento gastronômico que foi distribuído entre as famílias participantes buscando colaborar com a inserção de novas formas de apresentação dos alimentos a essas crianças. Concluindo, o estudo evidencia que a seletividade alimentar em crianças com TEA é complexa e influenciada por fatores sensoriais. A aplicação de técnicas gastronômicas adaptadas, como a introdução gradual de novos sabores e texturas, a utilização de apresentações atrativas e a combinação de alimentos preferidos com novos ingredientes ser uma alternativa para melhorar a aceitação alimentar.
