Navegando por Assunto "Digestão"
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Item Análise de metais em amostras de farinha de milho empregando a técnica de espectrometria de absorção atômica com chamas(2019-07-10) Silva, Danylo David de Lima; Gomes, Maria José de Filgueiras; http://lattes.cnpq.br/0060810526769648; http://lattes.cnpq.br/0412992762621641A alimentação é a principal fonte de macronutrientes e micronutrientes e são considerados essenciais para as funções metabólicas, de modo que a carência ou excesso podem oferecer riscos à saúde. Entre os alimentos mais consumidos pela população, destaca-se a farinha de milho. A biodispobilidade dos metais, nessa matéria-prima, varia de acordo com o solo e as condições climáticas. O método empregado para a determinação de metais nas amostras de interesses alimentícios emprega digestões por via úmida em sistemas fechados, destruindo a fração da matéria orgânica, permitindo que o analito seja analisado. Assim, o presente trabalho tem como objetivo determinar metais em amostras de farinha de milho das marcas mais comuns comercializadas na região metropolitana do Recife. Dessa maneira, um planejamento fatorial 23 foi realizado, propondo uma avaliação eficiente da decomposição da matéria orgânica. O ensaio 04, que utilizou o menor volume de peróxido de hidrogênio (2 mL), temperatura de 160°C e concentração de ácido nítrico 14M, apresentou o menor teor de carbono residual, equivalente a 6,24%, sendo a digestão mais eficiente. As concentrações dos metais foram analisadas utilizando a técnica espectrométrica de absorção atômica com chama e os resultados indicaram valores bem distintos daqueles estabelecidos pela ANVISA, na resolução RDC n° 344, 13 de dezembro de 2002, no tocante à fortificação dos alimentos com ferro. As concentrações nas amostras variaram para o Ca de 2,7 a 102,0 mg/kg; Fe de 2,0 a 80,0 mg/kg; K de 1005,0 a 3135,0 mg/kg; Mg de 150,0 a 413,0 mg/kg e Zn de 2,9 a 27,3 mg/kg. Os resultados obtidos do material certificado pela metodologia proposta apresentaram valores aceitáveis para um intervalo de 95% de confiança. Para os metais avaliados concluiu-se não haver risco para a saúdo, pois as concentrações encontradas apresentam valores adequados de ingestão, podendo-se afirmar que a contribuição com a IDR para o Ca, Fe, K, Mg e Zn é de 0,11%; 5,16%; 0,89%; 2,66% e 3,25% respectivamente.Item Composição química e valor nutritivo de quatro cultivares de capim elefante(1994) Guedes, Paulo Leonardo Correia; Paz, Luiz Gonzaga daItem Desenvolvimento de métodos de digestão empregando ácido diluído e de análise química por EDXRF para a batata-doce(2019-07-11) Andrade, Thaís Barreto Mendes de; Gomes, Maria José de Filgueiras; França, Elvis Joacir de; http://lattes.cnpq.br/1716496767364751; http://lattes.cnpq.br/0060810526769648; http://lattes.cnpq.br/9151550124239566A batata doce, Ipomoea batatas L. (Lam.), é uma das plantas de raiz tuberosa mais cultivada nas regiões tropicais e subtropicais, ocupando o sexto lugar na cultura alimentar mundial e o quarto, em países tropicais. Sua raiz é caracterizada pelos seguintes aspectos: facilidade de cultivo, ampla adaptação a diferentes tipos de clima e solo, tolerância à seca, capacidade de adaptação às condições adversas, além de possuir baixo custo de produção. Neste trabalho, foram utilizadas duas técnicas analíticas complementares a fim de avaliar as concentrações dos elementos químicos, a Espectrometria de Emissão Óptica com Plasma Acoplado Indutivamente (ICP OES) e fluorescência de raios-x por dispersão de energia (EDXRF). Foi desenvolvido um método de digestão em micro-ondas para a batata doce usando uma mistura de ácido nítrico diluído e peróxido de hidrogênio para determinação de metais (Ca, Cu, Fe, K, Mg, P, Zn, Cl e S). Na digestão, realizou-se teste preliminar com diferentes concentrações de HNO3 (0,5; 1,0; 2,0 e 14,0 mol.L-1), em que foi definida a concentração de 1 mol.L-1 de HNO3, considerando aspectos visuais e a determinação de carbono residual nas amostras. Em seguida, foi elaborado um planejamento fatorial 22, com ponto central, para avaliar a influência de dois fatores na digestão da amostra: tempo e volume de peróxido de hidrogênio adicionado. Após as digestões, foram realizadas as análises de DQO das amostras, objetivando quantificar o teor de carbono residual (RC) com relação à fração de carbono presente na massa da amostra. O ensaio que apresentou menor teor de carbono residual (%RC) e maior eficiência na digestão foi a digestão com HNO3 1 mol L-1 e 2,5 mL de H2O2 e o tempo de 15 min. As figuras de mérito analíticas linearidade, exatidão, limites de quantificação e detecção foram usadas para avaliar o desempenho do método analítico, apresentando resultados satisfatórios. A exatidão foi verificada digerindo o material de referência certificado (CRM) do NIST, Rice Flour (SRM 1568a). A aplicação da técnica multivariada de Análise por Componente Principal (PCA) demonstrou dois agrupamentos para as amostras de batata-doce orgânicas e convencional, comprovando a variância de 81% (PC1) e existência de similaridades entre as amostras que, por sua vez, correspondem às semelhanças na composição química.Item Digestibilidade dos nutrientes em ovinos Santa Inês recebendo dietas com diferentes fontes de carboidratos associadas à ureia(2019-01-15) Silva, Letycia Cristine Fernandes Lira da; Carvalho, Francisco Fernando Ramos de; http://lattes.cnpq.br/8552194153767195; http://lattes.cnpq.br/3420693856221234Objetivou-se avaliar a digestibilidade de dietas baseadas em diferentes fontes de carboidratos associadas a alto nível de ureia em substituição ao farelo de soja para ovinos destinado a corte. Quatro dietas foram testadas com feno de Tifton-85 (580 g/kg de matéria seca) como forragem e milho+farelo de soja; milho+ureia; raspa de mandioca+ureia e palma forrageira+ureia como ingredientes concentrados. O experimento foi realizado no Departamento de Zootecnia da UFRPE. Foram utilizados 40 ovinos machos não castrados, distribuídos em blocos ao acaso, com quatro tratamentos e dez repetições, alojados em baias individuais de madeira, providas de comedouro e bebedouro. A duração do experimento foi de 76 dias, sendo 20 de adaptação e 56 para coleta de dados. O ensaio de digestibilidade aparente (DA) foi realizado pelo método de coleta total de fezes. Durante o período do ensaio de digestibilidade as fezes foram coletadas diariamente, para determinação dos coeficientes de digestibilidade de matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta, extrato etéreo, fibra em detergente neutro, carboidratos totais e carboidratos não fibrosos. Os coeficientes de digestibilidade aparente (CDA) foram obtidos pela relação entre a quantidade de nutriente ingerido e o excretado. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo Teste de Tukey (P<0,05) utilizando-se o procedimento General Linear Models (GLM) do programa Statistical Analysis System (SAS). Os coeficientes de digestibilidade da matéria seca não variaram entre os tratamentos (68,2), exceto para os animais que foram alimentados com palma+ureia (59,66). A dieta que continha palma em sua composição também proporcionou menor digestibilidade da matéria orgânica (62,92) e dos carboidratos totais (63,75), comparada as dietas milho+ureia (69,50; 69,97) ou raspa+ureia (70,47; 71,91). Os coeficientes de digestibilidade da proteína bruta foram semelhantes para as dietas milho+ureia, raspa+ureia e palma+ureia (78,54), sendo maiores que a dieta controle (74,46). Os coeficientes de digestibilidade do extrato etéreo foram semelhantes entre si nos tratamentos milho+farelo de soja e milho+ureia (72,21) e semelhantes entre si nos tratamentos raspa+ureia e palma+ureia (60,68). O coeficiente de digestibilidade dos carboidratos não fibrosos foi superior para a dieta raspa+ureia (86,26). É possível a substituição total do farelo de soja pela ureia nas dietas experimentais, sobretudo na dieta composta pela associação de raspa de mandioca e ureia, que apresentou melhor resposta geral nas variáveis avaliadas com relação a digestibilidade aparente.Item Digestibilidade dos nutrientes no capim Panasco (Aristida adscensionis Linn) e do feno do capim Tifton (Cynodon spp), estimada pela técnica dos sacos móveis, em equinos(2019-12-11) Silva, Djanira Paula Soares de Souza; Lucena, Jorge Eduardo Cavalcante; http://lattes.cnpq.br/5117398890386927; http://lattes.cnpq.br/3790457661892586No Semiárido nordestino, o regime de chuvas tem duração média de três meses, afetando consideravelmente a disponibilidade e a qualidade das forragens, este fato é um dos maiores limitantes para o desenvolvimento agropecuário da região. O bioma Caatinga possui representação significante de gramíneas, mesmo que embora não seja a maior parte da composição, a Caatinga se bem preservada e manejada pode oferecer suporte e alternativas forrageiras para todo o ano, uma espécie que podemos destacar é a Aristida adscensionis Linn (Capim Panasco), uma espécie de gramínea nativa do Nordeste brasileiro, que possui como principal característica a baixa exigência em água e produção perene. Objetivou-se com este trabalho estimar a digestibilidade do Capim Panasco (Aristida adscensionis Linn) e do feno do Capim Tifton 85 (Cynodon spp). Tendo em vista os métodos utilizados para estimar a digestibilidade dos alimentos em animais, as técnicas in vivo são consideradas mais precisas, a técnica dos sacos de náilon móveis surge como uma alternativa a técnica de coleta total de fezes. O experimento foi conduzido na Fazenda experimental da UFRPE, tendo duração de 63 dias, sendo 28 dias para a adaptação. Foram utilizados cinco equinos, fêmeas SPRD, com peso médio 350 quilos e idade média de 8 anos. Durante todo o experimento a dieta foi exclusiva de feno de Tifton 85, com consumo correspondente à 2% do peso vivo de matéria seca por dia e sal mineralizado ad libitum. A metodologia utilizada para estimativa da digestibilidade foi à técnica por sacos de náilon móveis. Os sacos foram confeccionados e posteriormente preparados com amostra das gramíneas, que foram previamente analisadas (MS, MM, PB, EE, FDN e FDA). O experimento foi realizado através do delineamento quadrado latino 5X5, sendo 5 éguas SPRD, e 5 gramíneas. Após a incubação e coleta, os sacos foram armazenados em freezer e posteriormente realizadas análises bromatológicas para estimar a digestibilidade. Ficou evidente a superioridade do Cynodon spp (feno de Tifton) em valores correspondentes as análises bromatológicas e a digestibilidade. No entanto, os valores nutricionais apresentados pela espécie nativa, Aristida adscensionis Linn, chamam atenção para sua potencial utilização como alternativa em épocas de escassez, tendo em vista que o valor de proteína bruta é muito semelhante ao Cynodon spp e que a digestibilidade apresentada, teve resultados semelhantes.Item Digestibilidade in situ da indigofera suffruticosa e da varronia leucocephala(2019) Oliveira, Pedro Henrique Porfirio; Souza, Evaristo Jorge Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/0510969297765295; http://lattes.cnpq.br/6300290493354561Objetivou-se avaliar a digestibilidade in situ do anil (Indigofera suffruticos) e do moleque duro (Varronia leucocephala). O experimento foi conduzido na Unidade acadêmica de Serra Talhada – UAST da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE no setor de Ruminantes. Foram utilizados três carneiros fistulados no rúmen, sem padrão racial definido (SPRD) não castrados. Foi utilizado o delineamento em blocos ao acaso em esquemas de parcelas subdivididas. As plantas escolhidas para incubação foram submetidas a uma pré secagem na estufa de circulação forçada de ar a 55°C. Depois o material foi triturado em um moinho com peneira de 3 milímetros e colocados em sacos de TNT com dimenções de 5 x 10 x 2 centímetros tendo 1,0804 gramas de amostra do anil em cada saco e 1,0947 gramas de amostra do moleque duro em cada saco, todos em duplicata. Na taxa de desaparecimento de matéria seca do anil, levou 24 horas para atingir o pico de desaparecimento. Em relação ao moleque duro, levou 96 horas para atingir o pico de desaparecimento, levando 72 horas a mais que o anil. De forma geral o anil obteve maior taxa de desaparecimento da matéria seca (61,20%) do que a do moleque duro (44,40%). O anil apresentou diferença significativa (P<0.05) quando relacionado a digestibilidade potencial e efetiva (2, 5 e 8%/h) em comparação ao moleque duro. A fração solúvel (a), fração potencialmente degradável (b) , taxa de degradação foram maiores no anil do que no moleque duro, quanto a fração não degradável (ND), foi maior também no moleque duro que no anil. Apesar do anil ser mais degradável que o moleque duro, ambas servem como alimentação alternativa para os ovinos, contribuíndo de forma satisfatória para produção. É importante mais pesquisas relacionadas à composição quimica e disgestibilidade desses alimentos, tanto quanto de outros, para fortalecer o uso de plantas forrageiras da Caatinga na produção animal.Item Níveis crescentes de compostos nitrogenados degradáveis no rumem em rações para cabras não gestantes e não lactantes. 1 - Consumo, taxa de passagem e digestão(1994) Batista, Ângela Maria Vieira; Campos, Oriel Fajardo de; Silva, José Fernando Coelho da; Valadares Filho, Sebastião de CamposItem Resíduo da indústria de doces em associação à Protenose® na alimentação de pequenos ruminantes fistulados: consumo e digestibilidade(2019-01-18) Silva, Dijaina Ferreira da; Véras, Antonia Sherlânea Chaves; Almeida, Marina de Paula; http://lattes.cnpq.br/7584834665120683; http://lattes.cnpq.br/0074248045711399; http://lattes.cnpq.br/7458404797378748Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes níveis de resíduos da indústria de doces em substituição ao milho na alimentação de pequenos ruminantes, sobre consumo e digestibilidade aparente da matéria seca e seus componentes. O experimento foi conduzido na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Foram utilizados quatro ovinos e quatro caprinos machos, castrados e fistulados no rúmen, com peso corporal médio iniciais de 71,9 kg e 64,85 kg, respectivamente, distribuídos em quadrado latino duplo. O experimento teve duração de 76 dias, sendo quatro períodos de 19 dias cada, sendo 12 dias destinados a adaptações às condições experimentais e sete dias para coleta de dados e amostras. As dietas experimentais foram compostas por feno de capim Tifton 85, como volumoso; milho moído, farelo de soja, resíduos da indústria de balas, gomas, sucos em pó e derivados em associação ao glúten de milho (Protenose®) e mistura mineral, como concentrado. Os tratamentos consistiram de inclusão de resíduos da indústria de doces nos níveis de 0; 33; 66 e 100%. As variáveis foram avaliadas por meio de análises de variância e de regressão, usando o PROC MIXED e PROC REG do SAS, 2008. Os consumos de matéria seca (MS), matéria mineral (MM), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), carboidratos totais (CHOT) e nutrientes digestíveis totais (NDT) não foram influenciados (P>0,05) pelos níveis de inclusão de resíduos da fábrica de doces na dieta, apresentando médias de 874,89; 59,280; 815,61; 113,49; 345,20; 685,21 e 660,51g/dia, respectivamente. Em contrapartida, houve efeito significativo na ingestão de extrato etéreo (EE) e carboidratos não fibrosos (CNF). A ingestão de EE diminuiu de forma linear (P<0,05) à medida que o teor de resíduo de doce aumentou. Houve efeito quadrático na ingestão de CNF na medida em que foi realizada a substituição do milho. O fornecimento de níveis crescentes de resíduos de doces nas dietas de pequenos ruminantes não surtiu efeito sobre a digestibilidade aparente de MS, MO, FDN e CHOT, com valores médios de 782,8; 792,2; 650,9 e 795,3g/kg, respectivamente. Porém, propiciou efeito linear crescente sobre a digestibilidade aparente de PB e CNF e efeito linear decrescente na digestibilidade aparente do EE. Os resíduos da indústria de doces em associação com a Protenose® podem substituir em até 100% com base na matéria seca da dieta de pequenos ruminantes, sem afetar de forma negativa o consumo e digestibilidade aparente dos nutrientes.
