Navegando por Assunto "Empreendedorismo social"

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Coworkings sociais como apoio ao empreendedorismo: proposição de definição do construto e abordagem de investigação
(2023) Silva, Jadson Freire da; Oliveira, Brigitte Renata Bezerra de; http://lattes.cnpq.br/4363373068676222; http://lattes.cnpq.br/1773238385935204
As mudanças que ocorreram nos últimos anos impactaram em diversas esferas da sociedade e isto incluem os formatos de trabalho: o home office, o tele tralho, o trabalho intermitente e os Coworkings podem ser tomados como exemplo. Os Coworkings, ambientes de trabalho compartilhados mantêm sua introdução no Brasil através das regiões economicamente mais favorecidas. Assim, mecanismos que consigam aderir as lacunas existentes que amparem as camadas sociais não favorecidas e adentrar em espaços não conquistados podem abrir condições alternativas de empreender. Frente a isso, o objetivo do trabalho é especificar o domínio do construto Coworking Social (CW Social) e seu apoio ao empreendedorismo, bem como apresentar uma abordagem apropriada de investigação. Através do embasamento em conceitos da Economia colaborativa, Redes, Empreendedorismo e técnicas de geoprocessamento foi possível apresentar dez proposições que auxiliam no desenvolvimento de uma definição de Coworkings Sociais que dialoguem com a literatura tradicional e interligue a direções que solucionem os desafios encontrados, sobretudo no Brasil.
Educação ambiental na formação do empreendedorismo sustentável: estudo de caso em uma comunidade litorânea do Recife
(2022-12-19) Barros, Robson José Oliveira de; Ceolin, Alessandra Carla; http://lattes.cnpq.br/7810633996702948; http://lattes.cnpq.br/8106253967530731
Em um período de mudanças sociais e econômicas, têm-se observado entre as organizações um relacionamento de defesa do bem-estar social, contribuindo para o desenvolvimento local e modificando as relações entre o indivíduo, a natureza e a sociedade. Nesse contexto, o empreendedorismo voltado para o desenvolvimento de uma cultura de sustentabilidade, surge como uma alternativa eficaz para harmonizar as esferas econômica, ambiental e social. E a atividade de marisqueira e do artesanato oriundo da mariscagem surge como oportunidade de desenvolvimento para pequenas comunidades, está ligada a cultura de um povo, através de hábitos locais, observação direta e contato com a natureza. A educação ambiental possibilita às marisqueiras e artesãs conhecimento sobre o meio ambiente, construindo novos meios ao uso consciente dos recursos naturais, com isso contribuindo a complementar a renda familiar e de subsistência. Este estudo tem como objetivo geral analisar as estratégias adotadas por mulheres marisqueiras e pertencentes ao clube de mães da comunidade da Bacia do Pina, em Recife/PE, voltadas ao empreendedorismo sustentável, utilizando resíduos da mariscagem e outros. A pesquisa é exploratória e descritiva, com revisão bibliográfica sobre sustentabilidade e formação empreendedora, utilizando como instrumento de coleta de dados um questionário semiestruturado, aplicado junto com 20 mulheres marisqueiras e/ou do clube de mães e de um roteiro de entrevista realizado com duas lideranças da comunidade. Os principais resultados mostraram que apenas 45% das respondentes utilizam resíduos da mariscagem e outras 45% utilizam outros resíduos recicláveis. Apenas 15% relatam não saber que os lixos jogados no rio podem prejudicar os trabalhos com a mariscagem, no entanto, 70% das respondentes relataram já terem visto pessoas jogando lixo na Bacia do Pina e 50% relataram que conhecem alguém que polui o meio ambiente, mostrando, assim, o qual problemática é a situação vigente nessa comunidade. Ademais, 30% consideram a Bacia do Pina limpa, demonstrando uma realidade caótica. Por fim, salienta-se a importância de uma conscientização dessas mulheres e treinamento adequado para melhor aproveitamento com o trabalho de mariscagem e percebe-se também que ainda há necessidade de uma ampla conscientização e ações mais incisivas por parte do governo do município, no que abrange principalmente a proteção e preservação dos recursos ambientais.
Empreendedorismo socioambiental: caracterização em feiras orgânicas e agroecológicas em Recife - PE
(2023-09-12) Santos, Thaise de Souza; Silva, Letícia da Costa e; Almeida, José Álvaro Jardim de; http://lattes.cnpq.br/7000906501471112; http://lattes.cnpq.br/5662863685960286; http://lattes.cnpq.br/1480851195097790
No contexto atual de crescente conscientização ambiental e busca por alternativas mais ecologicamente corretas, as feiras agroecológicas e orgânicas surgem como espaços cruciais para fortalecer práticas agrícolas sustentáveis e promover um empreendedorismo alinhado a princípios socioambientais. A proposta do empreendedorismo socioambiental busca impulsionar a inovação, a educação e a criação de valores comprometidos com o desenvolvimento socioambiental. Diante disso, a pesquisa busca caracterizar o empreendedorismo socioambiental nas feiras orgânicas e agroecológicas localizadas em Recife - PE. Foram analisadas cinco feiras, três agroecológicas e duas orgânicas, por meio da aplicação de dois instrumentos de coleta de dados. Foram realizadas cinco observações participantes e aplicada uma entrevista semi-estruturada com oito feirantes. Os dados coletados foram tratados no Microsoft Excel para a elaboração de gráficos e no programa Atlas.ti para tratar o conteúdo das entrevistas e observações realizadas, o qual se baseia na análise de conteúdo de Bardin. Foi possível concluir que as teorias clássicas (Schumpeter, McClelland, Drucker) e atuais (Julien) do empreendedorismo, junto a considerações de empreendedorismo socioambiental, colaboram parcialmente para o entendimento do processo empreendedor nos contextos estudados. Relações sociais e políticas moldam a evolução dentro das feiras, principalmente nas duas feiras mais antigas (nas Graças e em Boa Viagem). Esse aspecto destaca o trabalho de Ésther, sobre a importância das relações políticas e a história, questões não normalmente tratadas pela literatura da área. Assim, conclui-se que a aplicação direta das teorias do empreendedorismo é limitada na compreensão dos processos que envolvem interações complexas entre fatores históricos, políticos, organizacionais e sociais.
História e caracterização da economia solidária: estudo de caso de empreendimentos das mulheres em Serra Talhada - PE e Triunfo - PE
(2019) Varêda, Dallyne Emanuelly Araújo; Leão, Éder Lira de Souza; http://lattes.cnpq.br/4434499456331867
A economia solidária surge no Brasil na década de 1980, resultado de um cenário de crises econômicas e também de um processo democrático, isto é, um resultado das lutas democráticas da sociedade. Este estudo visa analisar a influência da economia solidária e quais as benesses na vida dessas mulheres que participam, essa análise foi feita com dois empreendimentos econômicos solidários, a Associação Marias Artesãs em Serra Talhada – Pernambuco e o grupo mulheres girassol do sítio Santo Antônio das Coroas em Triunfo – Pernambuco. Os empreendimentos são compostos apenas por mulheres. Resultado de uma pesquisa aplicada, explicativa e qualitativa, o estudo também contou com revisão bibliográfica, aplicação de questionários e entrevistas semiestruturadas, buscando extrair o máximo de informações e sua condição de vida após entrarem nessa nova economia. O estudo busca resgatar historicamente a construção desses empreendimentos econômicos solidários das discussões e atividades empenhadas, apontado os desafios enfrentados por essas mulheres. A pesquisa indicou que com base nos princípios, a economia solidária traz para as participantes: confiança, respeito, solidariedade, valorização das atividades realizadas e autonomia.