Navegando por Assunto "Escravidão"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item A Companhia Geral de Comércio de Pernambuco e Paraíba e o comércio de escravos em Angola (1760-1770)(2024-03-07) Albuquerque, Mayara Rodrigues César de; Lopes, Gustavo Acioli; http://lattes.cnpq.br/4871749798523527O tráfico de escravizados representou o pilar da economia brasileira durante todo o período colonial. Esse sistema comercial criou relações profundas entre África, Brasil e Portugal. O comércio envolvia cativos, mas também alimentava um sistema mercantil complexo de diversos produtos comercializados no Atlântico. Visando este mercado, as Companhias Gerais de Comércio foram desenvolvidas na tentativa de reformular a economia colonial. Criada pelo Marquês de Pombal, a Companhia Geral de Comércio de Pernambuco e Paraíba movimentava o comércio de manufaturas e bens pelo Atlântico, sendo responsável durante o período de seu exclusivo pelo abastecimento de escravizados nos portos de sua jurisdição. A necessidade de mão de obra escravizada para alimentar o sistema de plantation das Américas transformou as relações entre a Companhia e Angola, além de ressignificar o comércio dos têxteis. O presente artigo tem como objetivo analisar registros de enfardamento, isto é, do embarque de mercadorias destinadas a Angola, apontadas nos livros-caixa da Companhia, , assim como apresentar a identificação dos agentes mercantis relacionados às mercadorias fornecidas à Companhia. Pretende-se, assim, compreender a dinâmica comercial da Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba, entendendo as suas características de atuação no mercado atlântico envolvendo o comércio com o Brasil e Angola.Item Análise do potencial pedagógico dos jogos digitais Banzo e Mandinga(2023-09-21) Leão, Thiago Luiz de Souza; Barbosa, Lúcia Falcão; http://lattes.cnpq.br/5667594441132627; http://lattes.cnpq.br/6391891459731710Objetivamos, nesse artigo, analisar dois jogos digitais brasileiros, Banzo e Mandinga, que levam o jogador a vivenciar diferentes cenários de uma sociedade escravista. Partindo da perspectiva que eles põem em jogo valores e significados importantes para o reconhecimento cultural e identitário de sujeitos ainda invisibilizados nos conteúdos históricos escolares, analisaremos a importância de ambos como uma ferramenta lúdica para produção do conhecimento histórico. A metodologia que vamos aplicar neste artigo está baseada na proposta de Giacomoni (2013) para quem o jogo configura um recurso pedagógico para construção do ensino e aprendizagem criativos da história.Item O pioneirismo de Maria Firmina dos Reis: análise do abolicionismo e da loucura em Úrsula(2024-09-23) Cabral, Gabriela Ellen dos Santos; Almeida, Sherry Morgana Justino de; http://lattes.cnpq.br/5332850255576710; http://lattes.cnpq.br/4358147182928707As revoluções se iniciam em contextos muitas vezes inimagináveis ou inesperados, em situações comuns e cotidianas da vida. Para isso, basta que haja a vontade de transformar situações opressoras e problemáticas de vida para que surja um pioneiro(a) que decida agir da forma que pode. O presente trabalho tem como principal objetivo difundir e refletir acerca do projeto literário de uma pioneira: Maria Firmina dos Reis, e de sua primeira e principal obra, Úrsula (1859). presentamos uma análise desse romance com auxílio do principal biógrafo da autora, José Nascimento Morais Filho (1975) e dos teóricos Antonio Candido (1972; 2004), Carlos Hasenbalg e Lélia Gonzalez (1982), Kabengele Munanga (2009), Michelle Perrot (2007), Norma Telles (1988), Silvia Federici (2004) e outros. Ao longo do artigo, será traçada uma breve análise com foco em torno de sua vida, seu apagamento na historiografia literária brasileira, o abolicionismo e a loucura da protagonista presentes na obra.
