Navegando por Assunto "Evangelização"
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Item A Igreja Reformada no Brasil holandês (1630-1654): história e historiografia(2025-03-17) Souza, Élder Perboire Emerenciano de; Miranda, Bruno Romero Ferreira; http://lattes.cnpq.br/8746246350935536; http://lattes.cnpq.br/2368367368583961O artigo em questão analisa a atuação da Igreja Reformada no Brasil neerlandês (1630-1654), ao destacar a relação entre os predicantes reformados e os indígenas, especialmente os Potiguara, e a influência religiosa e política da Companhia das Índias Ocidentais (West-Indische Compagnie, WIC). É abordada a estruturação da Igreja Reformada, a evangelização dos povos nativos e a historiografia do período. Ressalta, ainda, figuras como Pedro Poti e Antônio Paraupaba. O trabalho contribui para a compreensão das interações religiosas e culturais do Brasil neerlandês.Item A retórica das virtudes da justiça e a arte franciscana em Pernambuco e áreas vizinhas (XVII E XVIII)(2023-09-18) Rêgo, Rodrigo Neves do; Menezes, Jeannie da SilvaEste artigo examina a influência da Ordem dos Frades Menores (O.F.M) na formação e disseminação da cultura cristã na América Portuguesa durante o período colonial. A pesquisa analisa a relação entre o imaginário expansionista da monarquia católica associada à concepção de franciscanizar o mundo, resultando em projeto evangelizador baseado na rígida formação dos freis, fazendo intenso uso de ferramentas retóricas e das artes liberais como ferramentas evangelizadoras. A trajetória da Ordem no Brasil é dividida em três ciclos, focando na expansão dos conventos e na formação dos frades. O artigo conclui que os franciscanos desenvolveram uma metodologia flexível de evangelização, adaptando-se às diversas culturas e crenças locais, promovendo a disseminação da fé cristã na América Portuguesa.Item “Se adaptava a todos para os ganhar para Cristo”: o processo de cristianização no Japão no século XVI e o método de “acomodação” da Companhia de Jesus(2019-12-02) Mesquita, Victor Vinícius Costa de; Leite, Bruno Martins Boto; http://lattes.cnpq.br/3005775363936476; http://lattes.cnpq.br/3872265348158992Por meio da Coroa Portuguesa, o cristianismo chegou ao Japão, em 1549, através da Companhia de Jesus, em um processo de missionação que durou até meados do século XVII, período em que se iniciou a grande perseguição à religião cristã pelo governo japonês. Foi nas décadas iniciais que os missionários estabeleceram estratégias e métodos de evangelização que permearam toda a atividade jesuítica no Japão, sobretudo, por meio do padre Francisco Xavier, o chamado “Apóstolo das Índias”, e companheiro de Inácio de Loyola na fundação da Ordem, que primeiro delineou um modus operandi pelo qual os jesuítas se basearam para pregar e converter o povo nipônico. Um desses métodos é conhecido como “acomodação”, que consistia na adaptação dos missionários ao universo cultural japonês, como a utilização de vestes de sedas, a manutenção de hábitos alimentares conforme o costume japonês e a observação das regras de etiqueta. Os padres se “acomodaram” nos primeiros vinte anos da missão, mas, a partir de 1570, o método foi desencorajado pelo padre Francisco Cabral, que neste ano chegou ao arquipélago, e assumiu o cargo de Superior da missão. Essa situação rendeu debates sobre a pertinência dessa metodologia dentro da Companhia de Jesus, pois alguns padres discordaram da visão do padre Cabral e defenderam a utilização da “acomodação” como uma estratégia fundamental para o sucesso da missão. Um deles foi o padre Visitador Alessandro Valignano, que em sua visita ao Japão, entre os anos de 1579 e 1582, instituiu o método de maneira oficial. Através dos escritos jesuíticos desse período, da fundação da missão à década de 1580, analisaremos esse debate de uma forma geral, e também de uma forma específica, por meio das obras do padre Luís Fróis, sobretudo de seu “Tratado”, escrito em 1585, no qual comparou diversos costumes europeus e japoneses. Uma vez que a “acomodação” incentivava o estudo da cultura nativa, tentaremos situar o “Tratado” como um dos esforços dos padres de aplicarem esse método e compreenderem os japoneses.
