Navegando por Assunto "Exercícios físicos - Aspectos da saúde"
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Item Correlação entre a qualidade do sono e o nível de atividade física em estudantes universitários(2019) Monte, Jéssica do Carmo Anjos do; Lima, Anna Myrna Jaguaribe de; Silva, Aurea Letícia Gomes da; http://lattes.cnpq.br/4368077040588552; http://lattes.cnpq.br/6743434574905339; http://lattes.cnpq.br/4770348637819580Uma qualidade do sono ruim pode trazer consequências para a saúde e o desenvolvimento acadêmico dos estudantes e aliada a um baixo nível de atividade física, podem estar associadas a um maior risco de morte prematura por doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e a maiores sintomas de ansiedade e depressão. Devido à grande demanda acadêmica, o cenário vivido pela maioria dos estudantes universitários pode contribuir para uma redução no nível de atividade física e comprometer a qualidade do sono. Desta forma, o estudo tem como objetivo, correlacionar a qualidade do sono e o nível de atividade física em estudantes universitários. A amostra foi composta por 56 (cinquenta e seis) estudantes universitários da Universidade Federal Rural de Pernambuco, de ambos os sexos, com idade média de 25,5±5,9 anos. Os alunos foram avaliados na Universidade Federal Rural de Pernambuco, e os instrumentos utilizados na coleta foram os seguintes questionários: índice de qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI): para avaliação da qualidade do sono e o questionário internacional de atividade física, versão curta (IPAQ- versão curta): para a avaliação do nível de atividade física. De acordo com os resultados, 82% dos estudantes foram classificados com qualidade do sono ruim e 43% foram classificados como muito ativos. Entretanto, não houve associação entre o nível de atividade física e a qualidade do sono dos estudantes (r=0,14; p>0,05). Desta forma, podemos concluir que não há associação entre a qualidade do sono e o nível de atividade física nos estudantes universitários, ainda que em sua maioria, os estudantes sejam classificados como muito ativos ou ativos, e apresentem uma qualidade do sono ruim. Como a causa da qualidade do sono ruim é multifatorial, outros fatores podem comprometer a qualidade do sono destes estudantes. Desse modo, sugere-se que pesquisas futuras sejam realizadas a fim de identificar as principais causas e fatores que influenciam negativamente na qualidade do sono, e projetos sejam desenvolvidos pelas universidades para incentivo, promoção e adequação do sono e prática de exercício regular pelos estudantes.Item O impacto da quantidade de aulas de educação física na variabilidade da frequência cardíaca em adolescentes do sexo masculino: estudo transversal(2019-12-12) Silva, Jéssika Karla Tavares do Nascimento Faustino da; Farah, Breno Quintella; http://lattes.cnpq.br/6914216878368661; http://lattes.cnpq.br/4758652186690018A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é uma medida não invasiva e eficaz utilizada para identificar risco cardiovascular em diferentes populações. Estudos têm apresentado relação positiva entre a VFC e atividade física entre os adolescentes, indicando que um maior nível de atividade física habitual está relacionado a maior VFC, independentemente da obesidade e da hipertensão arterial. No entanto, são desconhecidos estudos que analisaram o efeito da quantidade de aulas de educação física na VFC em adolescentes do sexo masculino. Essa investigação pode fortalecer a ideia que a educação física escolar contribua para melhorar a saúde dos adolescentes, sobretudo do sexo masculino que estão mais expostos ao risco cardiovascular do que as meninas. Portanto, o presente estudo teve como objetivo investigar o impacto das aulas de educação física nos parâmetros da VFC em adolescentes do sexo masculino. Participaram do estudo 1152 adolescentes do sexo masculino (16,6 ± 1,2 anos). Foram avaliados a participação nas aulas de educação física, sendo divididos em: 0 aulas, 1 aula e ≥2 aulas; os parâmetros da VFC no domínio de tempo (SDNN, RMSSD, pNN50) e de frequência (BF, AF), pressão arterial e circunferência abdominal dos adolescentes. Realizou-se uma comparação de médias com a ANOVA para analisar os parâmetros da VFC e as aulas de educação física. Não houve diferença estatisticamente significante em relação a quantidade de aulas de educação física por semana com os parâmetros da VFC no domínio de tempo: SDNN (0 aulas= 62,5 ± 23,7; 1 aula= 62,1 ± 23,9; ≥2 aulas= 61,2 ± 23,1 [p= 0,77]); RMSSD (0 aulas= 54,7 ± 28,9; 1 aula= 53,8 ± 28,4; ≥2 aulas= 55,3 ± 30,1 [p= 0,72]); PNN50 (0 aulas= 29,3 ± 20,0; 1 aula= 29,1 ± 20,1; ≥2 aulas= 29,1 ± 20,1 [p= 0,83]); e no domínio da frequência: BF (0 aulas= 53,2 ± 16,0; 1 aula= 53,3 ± 15,4; ≥2 aulas= 52,3 ± 15,4 [p= 0,61]); AF (0 aulas= 46,8 ± 16,0; 1 aula= 46,8 ± 15,4; ≥2 aulas= 47,7 ± 15,4 [p= 0,61]); e BF/AF (0 aulas= 1,46 ± 1,1; 1 aula= 1,46 ± 1,1; ≥2 aulas= 1,40 ± 1,0 [p= 0,60]). Concluiu-se que as aulas de educação física não têm impacto na VFC em adolescentes do sexo masculino, sugerindo que para um sistema nervoso autonômico mais íntegro, torna-se necessário a realização de atividade física além das aulas de educação física.Item Participação dos estudantes nas aulas de educação física do ensino médio: um estudo transversal(2019-12-12) Silva, Lizandra Barbosa da; Tenório, Maria Cecília Marinho; http://lattes.cnpq.br/5822053911842534; http://lattes.cnpq.br/6150489800581050A Educação Física (EF) é componente curricular obrigatório no Brasil e se apresenta como uma oportunidade para a promoção de hábitos saudáveis como a prática de atividade física (AF). Neste contexto estudos apontam a baixa participação dos estudantes nas aulas, principalmente no ensino médio, e escassez no oferecimento de atividades extracurriculares e infraestrutura para a AF na escola. O objetivo desta pesquisa foi analisar a participação dos estudantes do ensino médio nas aulas de Educação Física e identificar as oportunidades para a prática de atividades físicas nas escolas públicas de Recife/PE. Este foi um estudo transversal a partir da análise secundária dos dados do projeto "Aulas de Educação Física do ensino médio: um programa de intervenção em escolas públicas estaduais”. Participaram da amostra escolas das GRE Recife Sul e Norte, onde foram selecionadas aquelas que atendiam aos critérios de inclusão. Posteriormente foram sorteadas 4 escolas onde todos os estudantes do ensino médio e professores de EF foram convidados a participar. Para coletar os dados foram utilizados questionários contendo variáveis sociodemográficas. Também foram observadas as características das escolas (ambiente físico, tipo de escola, porte, atividades extracurriculares). Foram realizadas análises descritivas e de associação no programa SPSS. 4 professores e 800 estudantes responderam ao questionário. Dos 4 professores 3 eram homens e uma mulher, todos tinham título de especialista e idades dos 32 a 51 anos. Dos estudantes 55,8% eram do sexo feminino e 59,8% tinham idade entre 16 e 17 anos. A maior parte dos estudantes eram de escola semi-integral (67,4%). Os resultados mostraram um alto percentual de participação dos estudantes (91,6%), e associação significativa (p= 0,001), entre a participação e o turno em que os estudantes estudam, sendo os do turno integral aqueles que participavam mais. A idade também foi um fator associado, sendo os mais jovens os que participavam mais. Em relação às oportunidades para a AF verificou-se que apenas 2 das escolas apresentaram quadra poliesportiva e outras 2 apresentaram ginásio de esportes. Somente uma das escolas oferecia 3 aulas semanais de EF. Foi possível identificar as características sociodemográficas, o turno em que os estudantes estudam, o tipo de escola como fatores que podem estar associados à participação dos estudantes nas aulas. Apontamos a possibilidade da influência da prática docente na participação dos estudantes, através da organização das aulas e das metodologias utilizadas. A infraestrutura e as ofertas de atividades extracurriculares nas escolas se apresentam em pouca quantidade tanto no oferecimento de oportunidades para AF como também para o desenvolvimento da própria disciplina de EF.Item Prevalência de hipertensão em crianças e adolescentes escolares do Brasil: um estudo de revisão(2019-12-12) Santos, Juliane Carolina da Silva; Farah, Breno Quintella; http://lattes.cnpq.br/6914216878368661; http://lattes.cnpq.br/7971269302506889INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença multifatorial caracterizada por níveis pressóricos elevados e sustentados durante 24 horas. Os problemas relacionados com doenças cardiovasculares da vida adulta, surgem nas fases iniciais da vida, tornando-se necessário a avaliação constante da pressão arterial. No Brasil há um grande número de pesquisas relacionadas a prevalência de HAS em adultos, porém, os dados para crianças e adolescentes escolares estão desatualizados. OBJETIVO: Sendo assim, o objetivo desse estudo foi analisar a prevalência da HAS em crianças e adolescentes escolares do Brasil. METODOLOGIA: O presente estudo trata-se de uma revisão narrativa, que foi realizada através das bases de dados: PUBMED, LILACS, SCIELO, utilizando os descritores: Hipertensão arterial, pressão arterial alta, adolescentes, crianças, alunos, estudantes, escola. Os critérios de inclusão de artigos foram: 1) Artigos originais, 2) Artigos com crianças e/ou adolescentes, 3) Base escolar, 4) Realizado no Brasil. A partir disso foram retiradas as seguintes informações: nome dos autores, ano de publicação, característica da amostra, métodos utilizados e os resultados. Sem restrições de data. RESULTADO: 27 estudos nacionais de prevalência de HAS em crianças e adolescentes brasileiros em idade escolar foram selecionados. Os estudos estão distribuídos entre as regiões do Sudeste (37%), Sul (29%), Nordeste (27%) e Centro-Oeste (7%). O total da amostra foi de 20.792 estudantes. A prevalência de HAS encontrada em crianças (6 a 10 anos) foi de 2,3% a 16,2%, com média de 10,6%, nos adolescentes (10 a 19 anos) foi de 10,2% e 19,4% com média de 14,3%, enquanto que nos de crianças e adolescentes (6 a 17 anos) foi de 2,9% a 42,8% com média de 14,2%. A região do Nordeste foi a que apresentou as maiores prevalências de HAS e as escolas públicas tiveram uma prevalência média de 14,9%. CONCLUSÃO: Os dados apresentados indicaram que a prevalência de HAS em crianças e adolescentes escolares está maior do que a encontrada nas duas últimas revisões sistemáticas. Os níveis pressóricos alterados devem ser identificados o mais precocemente possível, a fim de prevenir complicações futuras.
