Navegando por Assunto "Fotografia"

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Da fotografia da janela ao retrato do cangaço: elaboração e validação de um documentário como instrumento didático para o ensino de ciências.
(2022-06-01T03:00:00Z) Galvão, Larissa Santos; Silva, Flávia Cristiane Vieira da; http://lattes.cnpq.br/7354496286889274; http://lattes.cnpq.br/9065313312309168
O presente trabalho possui como escopo principal apresentar as etapas de validação de um documentário como recurso didático para o Ensino de Ciências (EC). O curta-metragem, denominado como “janela ao sol: da fotografia da janela ao retrato do cangaço”, relaciona a presença da fotografia no cangaço com a história e evolução da imagem fotográfica, e os fenômenos científicos associados ao processo de captura. O cinema pode contribuir significativamente para o processo de ensino e aprendizagem, incluindo das Ciências da Natureza. A sétima arte é capaz de influenciar a vida das pessoas, então além de contribuir para a estruturação do conhecimento científico, oportuniza discussões acerca de temas sociais. Tais temas corroboram para a formação cidadã do aluno, pois este imerge nas narrativas que muitas vezes expressam sua realidade na tela. O gênero documentário é o tipo de obra cinematográfica mais utilizado em sala de aula, principalmente porque é associado a este, o empenho pela reprodução da realidade. Para validar o documentário, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com professores de Ciências da Natureza da Educação Básica, de uma escola pública da cidade de Serra Talhada – PE. Por conseguinte, as transcrições das entrevistas foram analisadas usando elementos da técnica de Análise Textual Discursiva (ATD). Como resultado, os professores demonstraram ver o cangaço mais como história e cultura, e fazem associação do movimento a Lampião, como uma espécie de justiceiro ao estilo de Robin Hood. Além disso, os docentes veem não só o cangaço em si, mas a fotografia do cangaço, como uma possibilidade para aplicar em suas aulas. Com a investigação, pode-se concluir que o documentário se constitui como um instrumento promissor para se ensinar Ciências, capaz de propiciar aulas mais contextualizadas, estimulando especialmente a reflexão acerca do cangaço e da presença das Ciências nas vivências dos cangaceiros, e dentre elas, práticas que fazem parte da realidade de muitos alunos. Além disso, este material pode favorecer a realização de atividades que envolvam mais de uma disciplina, trabalhando em conjunto ou não. Tal recurso também pode ser utilizado como DDC (Documentário de Divulgação Científica), para estreitar as relações entre Sociedade e comunidade acadêmica, fazendo com que haja maior valorização das Ciências e de seus papéis sociais.
Foto e resistência: a fotografia produzida pelo MST/BA como resposta à criminalização
(2023-10-24T03:00:00Z) Pedroso, Letícia Tavares da Paixão; Lima, Morgana Gama de; http://lattes.cnpq.br/8342509136177925; http://lattes.cnpq.br/8231857707133272
A Bahia sofre com constantes conflitos por terra, os quais resultam em uma ampla produção fotográfica sobre o tema, principalmente ao que se refere a atuação do MST. Esta pesquisa tem como objetivo demonstrar a importância da fotografia na luta pela terra, principalmente aquela produzida pelo MST na Bahia. Esse objetivo é buscado a partir de: levantamentos bibliográficos a respeito da importância da fotografia na formação da imagem, levantamentos do histórico da relação do MST com a fotografia, discussão referente a produção fotográfica feita pela mídia abordando o tema, conceituação de criminalização e sua relação com a imprensa, levantamento das fotografias produzidas pela comunicação do MST no ano de 2022 e, por fim, realização de análises fotográficas. A metodologia utilizada consistiu em uma pesquisa explicativa, ou seja, foram realizados levantamentos bibliográficos a respeito do tema, além de análise das imagens, a qual teve como base metodológica as categorias presentes na mensagem conotadas abordadas por Barthes (1990): pose, objeto e fotogenia. Com base nos resultados e discussões apresentados, considera-se que a fotografia produzida pelo MST possui importância cultural e informativa e se configura como resposta ao movimento de criminalização realizado pela imprensa. Sendo assim, autorrepresentação vai mostrar através de uma visão interna a contribuição positiva do MST para com a sociedade.
Fotografia como recorte da paisagem: o uso de dispositivos móveis para estudos de desenho de observação
(2023-09-18T03:00:00Z) Lucena, Eduardo Gomes de; Bracchi, Daniela Nery; http://lattes.cnpq.br/6149456459123478; http://lattes.cnpq.br/2435416144293028
Esta pesquisa tem como propósito analisar a incorporação de dispositivos móveis na prática artística contemporânea, investigando o uso de fotografias capturadas por smartphones nos estudos de desenho de observação. Inspirada tanto na abordagem transdisciplinar dos artistas renascentistas quanto nas tecnologias contemporâneas, esta pesquisa acompanha os estudantes do Curso Técnico em Artes Visuais no Instituto Federal de Pernambuco - Campus Olinda. Assim como Leonardo da Vinci utilizou a câmara escura para representar a perspectiva uniocular e o ponto de fuga, a câmera dos aparelhos celulares pode ser empregada como auxílio técnico para recortar a paisagem desejada, além de registrar o espaço-tempo e permitir ao artista explorar detalhes minuciosos da cena. No contexto deste estudo de caso, foram acompanhadas duas turmas da disciplina de Pintura durante três saídas de campo. Através das pinturas realizadas em uma praça próxima ao Campus, tornou-se evidente o uso frequente dos dispositivos móveis como ferramentas que enriquecem o processo criativo. Essas ferramentas proporcionam atributos que complementam a visão humana, incluindo zoom, recorte e a capacidade de capturar momentos específicos. Ao observar essa prática, a pesquisa destaca a intersecção entre arte e tecnologia ao longo da história. A metodologia adotada fundamenta-se em uma abordagem qualitativa de Observação Participante, permitindo ao autor vivenciar e registrar a interação dos estudantes com os dispositivos móveis durante a prática artística. A motivação para esta análise decorre da experiência do autor como técnico nos laboratórios de Pintura e Fotografia no Instituto Federal de Pernambuco,Campus Olinda.
Imagens gastronômicas: cozinha e a comunicação nas redes sociais
(2023-04-27T03:00:00Z) Miranda, Ana Beatriz Gonçalves; Panetta, Monica Helena; http://lattes.cnpq.br/0760135351368402; http://lattes.cnpq.br/7423851247443718
Evidencia-se que o crescimento da gastronomia vem guiando-a para outros espaços além da cozinha, nesse ponto atrelado ao processo comunicacional vivido pela sociedade que introduziu o uso das imagens como parte dessa linguagem, e se tornou importante com a disseminação das redes sociais. Para isso, é preciso compreender a relação entre as fotografias de preparações culinárias e a influência da rede social Instagram no consumo de imagens gastronômicas, demonstrando o quanto o visual de um prato é importante, o que aponta para a perspectiva do empratamento como visual atrativo. Desse modo, escolheu-se a metodologia qualitativa de caráter exploratório, sustentada no conhecimento bibliográfico e levantamento de informações por entrevistas semi-estruturadas, realizadas por meio da plataforma virtual Zoom, com a participação de um profissional de cada área, gastronomia, comunicação e fotografia, com método de análise de resultados por interpretação. Conclui-se que, foi possível perceber a notoriedade que as imagens das preparações têm, a partir das relações sociais trazidas por meio da comunicação e a exposição nas redes sociais.
O imaginário racial na fotografia de Albert Henschel (Brasil: 1860-1880)
(2021-03-29T03:00:00Z) Tiné, Gustavo Henrique Ribeiro; Barros, Gabriel Navarro de; http://lattes.cnpq.br/3280959855647241; http://lattes.cnpq.br/6929820313308185
As coleções de fotografias disponíveis em portais de pesquisa online, com recorte nas imagens etnográficas de meados do século XIX, revelam aspectos sociais que produzem imaginários raciais presentes nas imagens que se analisam. As imagens produzidas nos estúdios de fotografia do alemão radicado no Brasil, Albert Henschel, retratam populações negras, escravizadas, ex escravizadas e libertas que constituem parte da formulação deste imaginário racial, a partir das visualidades ali concebidas. Buscamos em textos de viajantes produzidos no período, em jornais e periódicos que circularam e na coleção de fotografias em si a constatação do discurso racial, a partir de teorias eugenistas então em discussão, que contrapõem o discurso imagético e a vida nas principais cidades do país. Os estúdios de fotografia, o imaginário visual e discursivo das imagens revelam a complexidade de vivência no pré e pós abolição, no que tange às populações afrodescendentes. A metodologia utilizada foi a análise iconográfica e iconológica (KOSSOY, 2020) que permite uma compreensão mais completa acerca das visualidades e discursos presentes nas imagens produzidas, que revelam o real potencial cognitivo da imagem (MENEZES, 2003).
Observação lunar e registro de imagens no Padlet
(2022-06-13T03:00:00Z) Silva, Bruno Henrique Vieira da; Santos, Lucas José de Mendonça dos; Mendes, Renata Akemi Shinozaki; http://lattes.cnpq.br/2026358226342858; http://lattes.cnpq.br/2983825655013742; http://lattes.cnpq.br/6735741445314970
Durante o período de pandemia da Covid-19, no ano de 2020, o meio educacional passou por diversas modificações que fortaleceram o sistema de ensino remoto e à distância por meio de tecnologias que facilitassem o ensino e a aprendizagem. Com isso, ciências como matemática, física e química que necessitam de aplicações empíricas, através de laboratórios com demonstrações físicas de fenômenos naturais para serem melhores compreendidos, não se afastaram da realidade no período pandêmico, pois, a tecnologia conseguiu criar uma ponte entre docente e discente durante as aplicações do conhecimento mesmo remotamente. No presente trabalho, a observação lunar fora aplicação de objeto de estudo utilizando-se de aparelhos de telefone celular para capturar imagens da Lua. Deste modo, foi possível o estudo da Lua e seus ciclos lunares com os alunos do 9º ano do ensino fundamental (anos finais). Os discentes registraram as imagens capturadas no celular e compartilhadas na plataforma educacional Padlet. Esta plataforma funciona como uma mural virtual possibilitanto a interação das imagens obtidas por meio das técnicas aplicadas em sala de aula, fornecendo o aprendizado sobre o conteúdo e utilizando-se da aplicação de técnicas de fotografia com o celular resultando em um produto educacional de grande aprendizado prático.
Um olhar sobre o axé: as religiões de matriz africana na ótica de Raul Lody
(2019) Cunha, Nairam Santana da; Silva, Fabiana de Fátima Bruce da; http://lattes.cnpq.br/1540421518242292; http://lattes.cnpq.br/5851482934828713
A História Cultural nos permitiu ampliar o campo das investigações das atividades humanas com o uso da fotografia como fonte e instrumento de pesquisa do saber histórico, resguardado na cena registrada. Então, sob a ótica iconográfica do antropólogo Raul Lody (1952), este trabalho propõe-se a discutir o axé no Candomblé. Para tanto, utiliza-se como fonte documental prioritária as imagens fotográficas, buscando analisar a sua importância na construção histórica dessas religiões, não reproduzindo o que é apresentado, mas propondo-se a explorar essas imagens criticamente, estabelecendo conexões e reafirmando sua identidade com documentos que as justifiquem. Trata-se de uma pesquisa centrada no diálogo entre a fotografia com as práticas religiosas e o uso dessa fonte na construção histórica da fé dos afrodescendentes.