Navegando por Assunto "Grafiteiros"
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Item A arte de uma margem distante: O “Festival de Artes Pão e Tinta” na favela do Pina (2015 – 2022)(2024-03-08) Freitas, Emmanuel Vitor Brito de Souza; Silva, Fabiana de Fátima Bruce da; http://lattes.cnpq.br/1540421518242292; http://lattes.cnpq.br/1984180238291088O Festival Internacional de Artes Pão e Tinta acontece anualmente desde 2012 na Favela2 do Pina, em Recife, Pernambuco. O evento abre seleção pública todos os anos para receber grafiteiros(as), músicos(as) e voluntários(as) que atuam normalmente durante cinco dias em uma espécie de "carnaval das artes", onde ocorrem graffiti’s na rua, shows e ações sociais de cabeleireiros, trancistas, amarração de turbantes, entre outras. Sendo uma produção cultural independente foi idealizada como uma alternativa para a juventude do Pina, atuando na revitalização dos espaços públicos da comunidade, tornando-se assim nossa principal ferramenta de luta em defesa do nosso território, ameaçado pela especulação imobiliária. A arte surge de um dos lugares mais esquecidos pelo poder público do Recife e rompe as estatísticas como uma alternativa para que os jovens possam vislumbrar um futuro longe da violência, das drogas e da criminalidade. Com este artigo, buscamos construir um relato de experiência que problematize e questione a importância dessa atividade inserida em uma realidade de exclusividade da institucionalização pública de espaços artísticos/culturais apenas nas áreas elitizadas da Cidade do Recife, demonstrando que organizações periféricas já desempenham esse papel, suprindo esse déficit com poucos ou nenhum recurso.Item Grafitos, cartase do coletivo(1978) Dall' Agnol, RaymundoItem Verbo-visualidade em graffiti: (multi)letramentos em estudo com alunos do 7° ano(2019-12-20) Silva, Emilany Borges da; Rosa, Aliete Gomes Carneiro; http://lattes.cnpq.br/9765841869399460; http://lattes.cnpq.br/5792172295289510A linguagem das cidades, expressa nos muros por gêneros que se realizam urbanamente e aos quais se convencionou nomear de graffiti e pichação, será abordada à luz dos estudos dialógicos da linguagem com base nos estudos do círculo de Bakhtin, mais especificamente em Volochinov (1930), verificando a compreensão dos alunos sobre o enunciado verbo-visual produzido no suporte das ruas na esfera da linguagem social. Para esta pesquisa, realizada durante a disciplina de Estágio Supervisionado Obrigatório III, foram aplicadas oficinas de escrita com estudantes do sétimo ano para discussão do conceito e distinção entre grafitar e pichar e análise dos sentidos nos textos selecionados e levados para a sala de aula (BRAIT, 2009 e 2013). Numa perspectiva multimodal (ROJO e ALMEIDA, 2012), os textos apresentam camadas comunicativas, constituindo dizeres, sentidos (e movimentos) na arte de grafitar pelas ruas. Os alunos analisaram e produziram textos de graffiti, vivenciando em sala de aula um pouco da arte com que os grafiteiros colorem a cidade cinza por meio de seus desenhos urbanos.
