Navegando por Assunto "Intérpretes para surdos"
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Item Afetividade: um elemento essencial para a inclusão de alunos surdos(2019-12-23) Ramos, Jaidete Pereira Melo; Alencar, Anderson Fernandes de; http://lattes.cnpq.br/9517716593738845O tema tem como justificativa a importância da afetividade como um elemento essencial nas relações das pessoas envolvidas na educação de alunos surdos como suporte para romper as barreiras encontradas nas escolas do município de Bom Conselho, PE. Neste sentido observamos o profissional ‘interprete de Libras’ como a pessoa que absorve a maior atenção desses alunos dentro da escola, tendo em vista o pouco conhecimento da língua de sinais tanto dos profissionais diretamente ligados a esses alunos como também eles próprios, que chegam à escola com uma linguagem própria, desenvolvida apenas através da interação com a família, uma das razões responsável por parte das dificuldades da aprendizagem e do trabalho do interprete. Neste sentido o que nos chamou a atenção em especial foi o fato da função desempenhada pelo intérprete de Libras neste senário escolar que atua dentro de uma sala de aula onde pelo pouco conhecimento da língua de sinais, a professora tem pouca participação direta com os alunos surdos durante as aulas, tendo dificuldades de suprir neste contexto, essas necessidades de ensino. Contudo, visto que ser surdo não é um problema, pois são capazes de levar uma vida totalmente normal, o problema é a barreira da comunicação que os privam de uma inclusão social. O interprete por esses motivos tem a necessidade de comportar-se como um instrutor e professor, além da sua própria função, ultrapassando as limitações trazidas nos princípios fundamentais do código de ética, do Regimento Interno da Federação Nacional de Integração dos Surdos (FENEIS). Assim fundamentados nos estudos teóricos de Quadros (2004), Lacerda (2012), Carvalho (2012a; 2012b; 2016), Freire (1996) entre outros, bem como, nas leis vigentes do país. Buscou-se a partir de uma pesquisa de campo de cunho qualitativo através de observações e entrevistas semiestruturadas, colher o máximo de informações possíveis com o objetivo de compreender melhor o que acontece nessas relações, no propósito de analisar e responder ao seguinte problema: O quanto a afetividade tem relevância na inclusão e educação desses alunos? Sendo observado como um sentimento que move os atores sociais nessa relação, nos apoiam na teoria de Wallon (1975, 1995), que a escola deva oferecer uma formação integral, independentemente de ser aluno especial ou não, valorizando as três dimensões, segundo ele: cognitiva, afetiva e motora por acreditar nessa integração e que não há desenvolvimento sem afetividade.Item Concepções sobre os papéis educativos, transposições didáticas e ensino de química no contexto da pandemia(2020-11-06) Claudino, Alice da Silva Amaral; Silveira, Thiago Araújo da; http://lattes.cnpq.br/5110982163642369; http://lattes.cnpq.br/2798830185426782Neste trabalho, buscamos analisar as transposições didáticas ocorridas no ensino e aprendizagem de química no âmbito da educação de surdos no Ensino Remoto. Compreendendo o papel e concepções da Interprete de Língua de Sinais – ILS e da professora de Química a respeito de suas práticas profissionais na construção do conhecimento do aluno surdo, em uma escola regular. A pesquisa utilizou uma abordagem qualitativa e utilizou entrevistas semiestruturadas como fonte de dados. Para a interpretação de dados utilizamos o método proposto por Minayo, a análise hermêutico-dialético (AHD), que entende os sujeitos da pesquisa através de todas as implicações: histórica, sociocultural, política, econômica e educacional. Como resultados, observamos que não teve nenhuma instrução ou orientação de como iniciar o Ensino Remoto, demonstrando assim uma lacuna da noosfera da transposição didática externa. Nas aulas de Química presenciais os recursos visuais eram presentes e remotamente a maior dificuldade é a impossibilidade de realizar experimentos. Identificamos também que a intérprete reconhece seu papel, mas está abrangendo e recebendo cobranças que não pertencem à função de ILS. Por fim, podemos concluir que é uma mudança é necessária nas concepções da professora, para não sobrecarregar a intérprete e devem ser pensadas ações realmente inclusivas em conjunto escola, professora e intérprete que vá influenciar no ensino e aprendizagem do aluno surdo.
