Navegando por Assunto "Língua portuguesa (Ensino fundamental)"
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Item Análise das atividades de interpretação textual no livro didático de língua portuguesa do ensino fundamental(2020-09-11) Santos, Maria Isabel Afonso Ferreira da Silva; Levay, Paula Basto; http://lattes.cnpq.br/6421376400928529; http://lattes.cnpq.br/2085134828641901Atualmente existe a necessidade de apresentarem-se habilidades de leitura e de escrita para uma melhor prática social por parte dos alunos. Nota-se, entretanto, uma lacuna entre essas práticas trabalhadas em sala de aula e seu real uso na sociedade. Nesse trabalho, investigamos a prática da leitura explorada em dois livros didáticos de língua portuguesa (LD), do ensino fundamental II – da coleção Singular e plural – 7º e 9º anos de Laura Figueiredo, Marisa Balthazar e Shirley Goulart (2015), adotados pela rede pública do estado de Pernambuco. Para isso, foram considerados os exercícios de interpretação e compreensão textual presentes nas obras, contidos no capítulo: caderno de leitura e produção. Realizando a análise foi construído um gráfico classificando a tipologia das questões, utilizando como norte, a pesquisa de Marcuschi a respeito do assunto aqui discutido. Como resultado da pesquisa temos a predominância das questões objetivas e subjetivas que estimulam a identificação das informações explícitas no texto. Concluindo assim que os LD’s analisados não trabalham efetivamente a leitura para o mundo, para a prática social. Na maioria das questões, pretende-se que o aluno copie as informações contidas nos textos.Item Elementos de contextualização em livros didáticos: norteadores do processo de compreensão textual(2018) Silva, Pollyana Gomes da; Guimarães, Lílian Noemia Torres de Melo; http://lattes.cnpq.br/7778975209654541O presente trabalho tem por objetivo fazer uma análise dos elementos de contextualização que os livros didáticos do Ensino Fundamental II lançam para nortear o processo de compressão textual. No que diz respeito à fundamentação teórica, sobre o uso do livro didático no ensino de língua portuguesa adotamos como abordagem as discussões de Silva (1996, 2006), Soares (2002) Lajolo (1996), assim como os documentos oficiais (BRASIL, 1997). Quanto à discussão sobre leitura e compreensão textual, adotamos Malfacini (2015), Freire (1978), Leffa (1996), Cunha (2010), Barbosa (2008), Koch (2011), Santos (2014), a LDB (Lei 5692/71) e Brasil (1996, 1997). O corpus geral do trabalho se constitui de uma coleção de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental II, aprovada pelo PNLD 2014. Quanto ao corpus específico, detivemo-nos às seções de abertura da 2ª unidade temática de cada um dos livros das quatro séries. Para as categorias de análise, privilegiamos o nosso olhar para as subseções “Converse com a turma”, “O que vamos fazer nesta unidade” e “Vamos pensar”. Como resultado, percebemos que elas funcionam como elementos de contextualização que os livros didáticos lançam a fim nortear os alunos-leitores quanto ao processo de compreensão acerca das temáticas que ainda vão ser exploradas pelos capítulos dos livros.Item O tratamento da variação linguística na Base Nacional Comum Curricular(2022-05-27) Ramos, Samara Morato; Silva, Noádia Iris da; http://lattes.cnpq.br/3145353361385921; http://lattes.cnpq.br/7855701304639538O ensino de língua materna esteve por muito tempo centrado no mito de que no Brasil só se fala uma única língua, com isso, a escola acabava desconsiderando as variedades linguísticas que fazem parte da realidade social. Contudo, desde a publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997), as orientações oficiais recomendam o reconhecimento e respeito às variedades não padrão existentes no país, princípio que é confirmado no texto da Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017). Neste trabalho, realizaremos análise documental de natureza qualitativa e base interpretativista, usando como corpus de pesquisa a versão homologada da BNCC, tendo como objetivo central analisar o tratamento dispensado ao fenômeno da variação linguística em todos os eixos de ensino do componente língua portuguesa no ensino fundamental II (6º ao 9º ano). Para tanto, o trabalho se fundamenta em aportes da Sociolinguística Educacional, através de autores como, Bagno (2003, 2006, 2007) e Coelho et al (2015). Nossos resultados apontam para o fato de que há referências à variação tanto entre as competências do componente língua portuguesa quanto em habilidades de todos os eixos, entretanto, é apenas no eixo de Análise Linguística/Semiótica que a variação linguística figura como um conteúdo a ser abordado, porém de maneira pouco aprofundada.Item Um estudo variável do rótico na escrita escolar(2019-07-08) Dias, Layanne Alves Lopes; Silva, André Pedro da; http://lattes.cnpq.br/0620934260898634; http://lattes.cnpq.br/5640353044234496A língua escrita possui grande relevância sociocultural, pois grande parte das esferas da atividade humana se organiza por meio do seu uso. Considerando essa importância e a necessidade de escrever atendendo às convenções ortográficas, este trabalho objetiva investigar a produção do rótico em posição de coda silábica, tanto em posição inicial, quanto em posição final, na escrita de alunos do ensino fundamental de um colégio particular, da cidade de São Loureço da Mata - PE. Analisamos, então, a ocorrência de processos fonológicos relacionados ao rótico em posição de coda silábica que intervenham na escrita ortográfica e verificamos os possíveis motivos que engatilham o processo fonológico de apagamento do rótico nessa posição. Tomamos como pressupostos teóricos os trabalhos de Bisol (2009), Cagliari (2002), Callou, Moraes e Leite (1998), Cardoso et al (2014), Costa (2009), Faraco (2006), Garcia (2010), Miranda (2010), Mollica (2003), Signorini (2001), Tasca (2002) e Vegini (2007). O corpus dessa pesquisa se constituiu de treinos ortográficos e ditados realizados no ambiente já descrito, tomando por base o método indutivo e consecutiva análise quantitativa desses dados. Destarte, foi possível a apropriação de material que nos permite conjecturar sobre a heterogeneidade da escrita, pois identificamos que os erros ortográficos dos estudantes são, na maioria, advindos do fato de que há vazamento de processos do campo fonológico para o campo da escrita. Os resultados apontam que esse processo de apagamento dos róticos tende a diminuir com o avançar do nível de escolaridade, visto que, dentre as 440 palavras analisadas, ocorreu apagamento do rótico 98 vezes no 6° ano e apenas 35 casos no 9° ano. Cabe ressaltar ainda que ambas as turmas variaram mais as palavras em que o rótico estava em posição de coda medial.Item Variação linguística no ensino de língua portuguesa: um olhar do professor de séries do fundamental II(2019) Soares, Vanessa Silva; Santos, Renata Lívia de Araújo; http://lattes.cnpq.br/7009377945244623; http://lattes.cnpq.br/5882565782735492Durante todo o processo de ensino de línguas, desde as primeiras escolas firmadas no Brasil guiadas pelos Jesuítas, houve uma didática apoiada ao uso correto e às normas dessas línguas, o que não se fez diferente quando a Língua Portuguesa entra no currículo escolar, apoiada por manuais concretizados por professores do Colégio Pedro II. A normatização da língua, para os professores, foi por anos e anos a forma correta de se aprender e de se falar o idioma, sem espaço para variações desta. Apenas recentemente, a pouco mais de vinte anos, com a chegada de documentos federais voltados ao professor, como por exemplo, os PCNs, o ensino de Língua Portuguesa começa a ser visto de uma forma mais interacional, ligando esse ensino ao cotidiano dos alunos e não mais a uma língua erudita e inalcançável. Houve processos nos cursos de Licenciatura que buscaram mudar a visão dos novos professores quanto a língua em que usam e que posteriormente seria seu objeto de trabalho, para que com isso os alunos pudessem enxergar seus discursos de forma não inferiorizada, afirmando que o que eles falam é português sim. Com isso, este trabalho teve como objetivo trazerum estudo a respeito de como se dá e qual a importância da variação linguística no ensino básico, mais precisamente no Ensino Fundamental II, tendo colaboração de professores participantes desse nível de ensino, por meio de entrevistas escritas com seis desses profissionais docentes de duas escolas de Serra Talhada-PE. Os resultados mostram um novo contexto nas práticas de ensino de Língua Portuguesa, que visa uma sala heterogênea e com respeito a sua língua.
