Navegando por Assunto "Língua portuguesa - Brasil"
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Item Aspectos morfossintáticos do português brasileiro: o sujeito nulo em textos escritos(2018) Oliveira Júnior, Rogério de; Silva, Cláudia Roberta Tavares; http://lattes.cnpq.br/0948124881794535; http://lattes.cnpq.br/3451697441212584Na presente pesquisa, dediquei-me a investigar dados da língua escrita do português brasileiro (PB) a partir de redações para ingresso no ensino superior de alunos pernambucanos. Para tanto, foi constituído um corpus da língua escrita do PB com 580 contextos declarativos finitos contendo sujeitos nulos e plenos. Os dados foram analisados à luz da Teoria dos Princípios e Parâmetros (CHOMSKY, 1981) com base no Parâmetro do Sujeito Nulo referente ao preenchimento da posição de sujeito por sujeitos plenos e nulos nas línguas naturais. Em linhas gerais, os dados analisados apontam para o fato de que o PB tem apresentado grande índice de sujeitos plenos mesmo em contextos de escrita monitorada.Item “Carlinda me falou que tu não falou a sua mãe a respeito disto”: a variação teu/seu no paradigma de segunda pessoa do singular em cartas de amor interioranas do século XX(2021-02-24) Silva, Rodrigo Selmo da; Ataíde, Cleber Alves de; http://lattes.cnpq.br/4301066659702331; http://lattes.cnpq.br/7786094799532332O presente estudo objetiva analisar a variação dos pronomes possessivos de segunda pessoa teu/tua/seu/sua e investigar se é estabelecida a concordância com os pronomes pessoais tu e você na posição de sujeito. O nosso corpus é constituído por 153 cartas pessoais do século XX, do subgênero carta de amor, pertencentes ao banco informatizado de textos do Laboratório de Documentação Linguística de Pernambuco (LEDOC). Na análise dos dados, consideramos tanto aspectos linguísticos quanto os aspectos socio-pragmáticos dessa variação. Para tanto, utilizamos os pressupostos teóricos da Sociolinguística Histórica (CONDE SILVESTRE, 2007) e da Sociolinguística Variacionista (LABOV, 1972). Adotamos também os pressupostos da Tradição Discursiva (KABATEK, 2006) e de teorias que tratam do estudo das relações estabelecidas na interação entre os missivistas, como, por exemplo, a teoria do Poder e solidariedade (BROWN E GILMAN, 1960) e a Teoria da Polidez (Brown e Levinson, 1987) para a discussão dos dados. Na análise dos dados, a única variável extralinguística controlada foi a de gênero. Em se tratando das variáveis linguísticas, selecionamos como categoria de análise a posição de sujeito, a classificação das cartas, a categoria preenchida e não preenchida de sujeito, a semântica do termo possuído, a posição do possessivo em relação ao substantivo e a estrutura composicional da carta. Como resultados, nas 153 cartas pernambucanas, identificamos 319 ocorrências do fenômeno analisado, que se distribuem em 202 ocorrências de seu e 117 de teu. Também foi verificado que há concordância entre as formas você-seu, tu-teu e que, a partir da década de 90, as formas você-seu são quase unânimes no corpus. A partir do controle da categoria preenchida e não preenchida de sujeito identificamos que já na década de 90, o teu ainda apresenta resistência quando o você está na categoria não preenchida de sujeito. Observamos também que as mulheres tendem a preservar as formas canônicas tu-teu. Em relação à estrutura composicional da carta, identificamos que o possessivo seu junto à seção de despedida e do P.S. formam uma Tradição Discursiva. No que diz respeito ao controle da semântica do termo possuído, essa variável não se mostrou relevante na variação dos possessivos. Por fim, o controle da variável posição do possessivo em relação ao termo possuído mostrou que, no português brasileiro, os possessivos da segunda pessoa ocupam a posição pré-nominal.Item Duplicação do sujeito em dados de escrita de alunos da rede pública de ensino do Recife(2018) Ferreira, Patrycia Siqueira Campos; Silva, Cláudia Roberta Tavares; http://lattes.cnpq.br/0948124881794535; http://lattes.cnpq.br/6487675878046558Neste artigo centramos a atenção no uso dos sujeitos duplicados (SDs) (ex.: O menino, ele brinca.) em textos narrativos produzidos por alunos recifenses de uma escola estadual e municipal. Para tanto, tomamos como hipótese norteadora de que, nos dados de aquisição da fala do PB, por serem pouco produzidos SDs, segundo observam Gonçalves (2004) e Grolla (2000) apud Costa, Duarte e Silva (2004), serão pouco encontrados nas séries iniciais, mais produtivos nas séries intermediárias, vindo a diminuírem bastante nas séries finais por influência do avançar da escolarização. Para a realização da análise, selecionamos 10 textos de cada série, a saber: da quinta série à oitava série do ensino fundamental I de uma escola municipal, e da quinta série ao terceiro ano do ensino médio de uma escola estadual. A análise embasa-se no modelo de Princípios e Parâmetros (CHOMSKY, 1981, 1986 e seguintes) e tem como objetivo central discutir a duplicação dos sujeitos em dados escritos, levando em conta o possível distanciamento entre o conhecimento linguístico que o aluno traz para a escola e o que ele aprende. Após a análise dos dados, os resultados apontam para a pouca frequência de SDs nas séries inicias, indo ao encontro do que é observado em alguns estudos realizados no campo da aquisição da linguagem (cf. GONÇALVES, 2004; GROLLA, 2000 apud COSTA, DUARTE, SILVA, 2004).
