Navegando por Assunto "Literatura fantástica"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item A narrativa distópica no romance Não verás país nenhum, de Ignácio de Loyola Brandão(2020) Ramos, Ályda Tuane Maisa Marinho; Almeida, Sherry Morgana Justino de; http://lattes.cnpq.br/5332850255576710; http://lattes.cnpq.br/8825213510058394Este artigo tem como objetivo refletir como o futuro distópico de uma nação é apresentado no romance Não verás país nenhum (1981) do escritor brasileiro Ignácio de Loyola Brandão. Busca-se realizar uma análise sobre o processo de deterioração que Souza, a personagem principal da narrativa, sofre dentro de um espaço apocalíptico, permeado de problemas sociais, ambientais e políticos. Para tanto, são discutidos os conceitos que rodeiam a distopia a partir do entendimento da utopia, tomando como apoio as especulações realizadas por Russell Jacoby em Imagem imperfeita: pensamento utópico para uma sociedade antiutópica (2007). Outro aspecto abordado neste trabalho é a discussão sobre o gênero fantástico e o subgênero maravilhoso no romance e, também, a delimitação da subtipologia maravilhoso instrumental, através da perspectiva do estudo dos gêneros literários proposta por Tzvetan Todorov em Introdução à literatura fantástica (1981). Pretende-se, então, refletir como o romance delineia de forma crítica o futuro deteriorado de uma nação, a qual pode ser lida como o Brasil.Item O mito do lobisomem e o fantástico: o sobrenatural na Zona da Mata pernambucana(2021) Costa, Leonardo Rodrigo Nascimento; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/1515436212494919O presente artigo busca refletir sobre como o mito atua no âmbito da literatura fantástica a partir do conto O lobishomem da porteira velha, de Jayme Griz. Com vistas a referenciar o matiz mítico dessa lenda, foi adotado um percurso norteado pelo pensamento de Mircea Eliade, Pierre Brunel, André Dabezies e Luís da Câmara Cascudo, resgatando-se, em seguida, a fortuna crítica da obra griziana. A natureza do fantástico identificado no relato dialogou com premissas teóricas de David Roas, cujos pressupostos, aliados ao método dialético, definiram a análise realizada, abalizada pelos vínculos existentes entre texto e contexto. As conclusões apontam para singularidades do gênero na narrativa: como um arquétipo, a representação do lobisomem atendeu a demandas do universo social da Zona da Mata pernambucana, onde cultura, misticismo e sincretismo religioso redimensionaram o seu matiz sobrenatural.Item Representações da infância em quatro contos de Silvina Ocampo(2023-04-14) Conceição, Cinthia Maria Tenório da; Moreno, Amanda Brandão Araújo; http://lattes.cnpq.br/0149408155954168; http://lattes.cnpq.br/0331081342654028As representações de infância trazidas por Silvina Ocampo são como uma verdadeira metamorfose para a literatura argentina e fantástica do século XX, principalmente no que se refere às características psicanalíticas que normalmente estão associadas a essa etapa da vida. A autora, ao dar protagonismo e voz a personagens que são comumente colocados em segundo plano pela sociedade e pelo universo literário, como é o caso da criança, dá liberdade para que assim possam expressar seus sentimentos e sua personalidade por um ponto de vista próprio e não secundário. É através da utilização desses personagens que Ocampo encontra um canal ideal para propor à sociedade uma reflexão sobre si e o meio que se está inserido, utilizando o fantástico para evidenciar essas questões, principalmente a desmistificação da ideia clássica que se tem sobre estes pequenos seres. Para tanto, o corpus que serviu de base para a análise é constituído dos contos “Esperanza en flores”; “El retrato mal hecho”; “La siesta en el cedro” e “El vendedor de estátuas", da escritora argentina . Os autores que serviram de suporte teórico para este trabalho foram Todorov(2008), Campra(2008), Ceserani(2006), Roas (2011), com suas conceituações sobre o fantástico. Para a análise mais específica, voltada à infância e suas representações, trouxemos autores como Ariès(1981); Barbosa(2015); Bettelheim(2002); Molloy(1978), dentre outros.
