Navegando por Assunto "Medicina popular"

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Aprendendo com as mulheres agricultoras e suas plantas medicinais nos sertões do Pajeú e da Chapada do Araripe, Pernambuco
(2025-03-17) Jesus, Cícera Maria de; Aguiar, Maria Virgínia de Almeida ; Dantas, Lourinalda Luiza da Silva; http://lattes.cnpq.br/7013867423178814; http://lattes.cnpq.br/4665749527709728; http://lattes.cnpq.br/3560943586239816
Neste Memorial trago minha trajetória no curso de Bacharelado em Agroecologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (2020.2 a 2024.2) com destaque sobre a importância das plantas medicinais e a valorização do trabalho das mulheres no campo para a promoção da saúde. Para isso, trago elementos dos aprendizados das vivências realidade-campo e universidade e imersões realizadas durante o curso, faço uma revisão bibliográfica. Também realizo uma pesquisa de campo utilizando técnicas como entrevista e caminhada transversal em quintais, para coleta de dados sobre o uso de plantas medicinais por mulheres agricultoras de Santa Cruz da Baixa Verde/PE, sobre a importância do uso das plantas medicinais e o resgate destes saberes junto as minhas ancestrais, para a continuação e perpetuação deste conhecimento. Ademais, o Memorial também destaca o papel da Universidade Federal Rural de Pernambuco na formação de profissionais comprometidos com a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente. Por fim, reforça a relevância de dar voz e visibilidade às mulheres que estão na linha de frente dessas mudanças, fortalecendo laços e promovendo igualdade.
Aspectos históricos do uso terapêutico de produtos e excreções humana
(ALMEIDA, Argus Vasconcelos de. Aspectos históricos do uso terapêutico de produtos e excreções humana. Recife: EDUFRPE, 2012. 44 p., il., 2012) Almeida, Argus Vasconcelos de
Espinhela caída: referências históricas e práticas de cura populares
(EDUFRPE, 2013) Almeida, Argus Vasconcelos de
Levantamento de plantas medicinais utilizadas pela população do Distrito de Luanda, Serra Talhada – PE e sua integração com o conhecimento científico
(2022-10-21) Silva, Kaique Pontes Lucas da; Ramos, Eduardo Henrique da Silva; http://lattes.cnpq.br/0508987795451323; http://lattes.cnpq.br/1588551918110966
A utilização de plantas pela humanidade é tão antiga quanto seus registros, com as mais diversas finalidades de uso, porém sendo a medicinal uma das mais destacadas historicamente. Diante disto, o presente estudo consiste em um levantamento etnobotânico de plantas medicinais no distrito de Luanda, em Serra Talhada, Pernambuco, por meio da aplicação de entrevistas guiadas por questionários para a população local, e posteriormente foi calculado o valor de uso (UV) e Importância Relativa (IR) das plantas. Os dados coletados dos entrevistados foram confrontados com dados obtidos na literatura. Abordou-se 58 indivíduos, dos quais 35 concordaram em participar da entrevista. Obteve-se 43 plantas medicinais citadas pelos participantes. Sendo as famílias Euphorbiaceae, Malvaceae, Lamiaceae e Asteraceae as mais citadas dentro das 26 encontradas respectivamente. As espécies cidreira (Lippia alba M.), Mastruz (Chenopodium ambrosioides L.), hortelã (Mentha sp.) e capim santo (Cymbopogon citratus D.) tiveram maior destaque entre as plantas do estudo. A cidreira, Mastruz, hortelã e capim santo tiveram o maior número de UV e IR durante a pesquisa. Os usos medicinais relatados pelos entrevistados corroboram com as informações obtidas na literatura. A pesquisa se mostrou pioneira no que diz respeito à pesquisa etnobotânica na região, como também houve um baixo número de plantas medicinais citadas mostrando indício da perda do conhecimento popular da região. (arrumar o número)
Levantamento do uso de plantas medicinais no município de São Sebastião do Umbuzeiro-PB.
(2022-06-03) Gomes, Fanny Gabriella Brito; Ramos, Eduardo Henrique da Silva; http://lattes.cnpq.br/0508987795451323; http://lattes.cnpq.br/4389786138600511
Desde os primórdios o homem sempre buscou na natureza diferentes formas de sobrevivência e dentre elas, está o uso de plantas medicinais na cura de doenças, diante disso o presente estudo teve como objetivo realizar um levantamento etnofarmacológico no município de São Sebastião do Umbuzeiro –PB. Os dados etnofarmacológicos foram coletados em questionários através de entrevistas com homens e mulheres da cidade, totalizando o valor de 50 entrevistados. Foram citadas 64 espécies de plantas medicinais, as quais estão distribuídas em 38 famílias, tendo uma maior representação à família Fabaceae. As espécies de plantas mais citadas foram Plectranthus barbatus Andrews (boldo), Mentha x villosa Huds (Hortelã miúdo), Cyimbopogon citratus Stapf. (capim santo) e Lippia alba (Mill.) N.E. Br. (erva cidreira). Foi calculado o Valor de uso (VU), e Porcentagem de concordância entre informantes (CUPc) das espécies. As plantas com maior VU foram Mentha x villosa Huds., Lippia alba (Mill.) N.E. Br.. Mesmo com a diversidade de medicamentos alopáticos como tratamento de doenças que atingem a população, ainda sim, existe uma pequena parte desta, que perpetua o conhecimento tradicional sobre uso de plantas medicinais como também, transmitem e realizam uso destas, como sinônimo de saúde e bemestar.
Levantamento do uso de plantas medicinais pela população da cidade de São José do Egito - PE
(2022-10-20) Machado, Victoria Karolina Nunes; Ramos, Eduardo Henrique da Silva; http://lattes.cnpq.br/0508987795451323; http://lattes.cnpq.br/9791196562160578
A humanidade sempre manteve uma relação próxima com a natureza e procurou nela meios para a sua sobrevivência e para uma melhoria da qualidade de vida. Dentre as formas encontradas, está o uso das plantas para fins medicinais, que se tornou ao longo do tempo parte da cultura de diversos povos e o conhecimento adquirido sobre elas se propagou através das gerações. O presente estudo teve como objetivo realizar um levantamento do uso de plantas medicinais no município de São José do Egito, em Pernambuco. Foram realizadas entrevistas com homens e mulheres e a coleta de dados ocorreu por meio de um questionário, totalizando 70 informantes entre 20 e 90 anos, onde se obteve informações acerca de 61 espécies vegetais, sobre seus usos, parte da planta utilizada, indicações terapêuticas e formas de preparo. As famílias que tiveram maior representatividade foram Fabaceae (6 spp.) e Lamiaceae (5 spp.). Observou-se que a parte da planta mais utilizada foi a folha (66,2%) e dentre as formas de preparo o chá (75,7%) por meio da infusão e decocção. As espécies de plantas mais citadas foram erva-cidreira (Lippia alba (Mill.) N.E. Br.), capim santo (Cymbopogon citratus (DC.) Stapf.), boldo-do-chile (Peumus boldus Molina) e hortelã (Mentha arvensis L.). Foi calculado o Valor de Uso (VU) e o Valor de Uso das Famílias (FUV) de todas as espécies, e o alecrim (Rosmarinus officinalis L.),a hortelã (Mentha arvensis L.), eucalipto (Eucalyptus globulus Labill) e o mastruz (Chenopodium ambrosioides L.) apresentaram maior VU. As famílias com maior FUV foram Chenopodiaceae, Lamiaceae e Verbenaceae. Verificou-se que o conhecimento sobre as plantas medicinais é passado principalmente através da família e que se faz necessária a realização de novas pesquisas e a promoção da disseminação de conhecimento sobre essas plantas, seus usos e toxicidades para que toda a população tenha acesso e saiba utilizar as plantas medicinais de forma consciente.
O que chamamos de produto natural? análise de sentidos e significados atribuídos a conceitos químicos ao longo de uma sequência didática contextualizada
(2024-03-05) Albuquerque, João Paulo Araujo de; Amaral, Edenia Maria Ribeiro do; http://lattes.cnpq.br/5241130686153506; http://lattes.cnpq.br/6109325346299515
O abandono do conhecimento do senso comum, tratado como um obstáculo pelo científico, não representa o objetivo de uma educação cidadã, visto que é um saber desenvolvido através das relações sujeito-sujeito e sujeito-mundo, mesmo que o produto dessas complexas interações seja uma leitura ingênua da realidade. É necessário, portanto, que os estudantes estabeleçam uma relação crítica de significados entre a visão de mundo que trazem consigo e os conhecimentos científicos adquiridos. Diante disto, foi realizada uma sequência didática (SD) com auxílio instrumental da contextualização dos saberes presentes na área da Química dos Produtos Naturais e da medicina popular. Os resultados apontam que os estudantes atribuíram diferentes significados ao termo “produto natural”, em que podemos destacar três significados gerais distribuídos em diferentes momentos da SD. O primeiro significado revela que os estudantes apresentam a ideia de que os produtos naturais são produtos sem Química, retirados da natureza e que são benéficos à saúde. Após a discussão da importância social e histórica dos produtos naturais, os estudantes passam a estabelecer que produtos naturais são substâncias Químicas produzidas por seres vivos e, não necessariamente, benéficos. Entretanto, os estudantes possuem resistência em relacionar que as mesmas substâncias podem ser produzidas em laboratório. Tal significado foi modificado após a contextualização de técnicas cromatográficas e preparo de extratos utilizados na medicina popular, a qual necessitou de conceitos científicos como substância, mistura, pureza e transformações químicas. Os estudantes estabeleceram que os produtos naturais são substâncias que são encontradas em forma de misturas e estabeleceram que as diferentes propriedades medicinais dos extratos são decorrentes das diferentes composições das misturas obtidas.
Tangolomango: ensalmos, benzimentos e parlendas nas práticas de cura e folguedos populares
(EDUFRPE, 2012) Almeida, Argus Vasconcelos de
Xô olho grande! As ameaças de extinção das rezadeiras tradicionais e o surgimento das novas rezadeiras dos meios digitais
(2022-05-26) Silva, Maria Clemilda da; Silva, Maria Auxiliadora Gonçalves da; http://lattes.cnpq.br/1540473468896261; http://lattes.cnpq.br/8855743593616583
A presente pesquisa busca refletir sobre os processos de manutenção da prática de benzeção nos dias atuais, tendo como objetivo mapear as dificuldades encontradas pelas rezadeiras, bem como os fatores que contribuíram para a diminuição do número de mulheres que se utilizam da reza e das plantas no processo de cura para males físicos e espirituais. Essas mulheres detentoras de saberes populares, resistem ao tempo e as intempéries impostas pela modernidade e pela falta de interesse da família em dar continuidade ao ofício, além de serem excluídas de suas práticas pelo aparecimento de novas religiões que as acuam e as adjetivam de serem semeadoras e detentoras de um mal a ser combatido. Com isso, as rezadeiras tradicionais estão dando espaço para o surgimento de um novo grupo de rezadeiras voltadas às mídias digitais como, o Instagram, o Facebook e o Youtube, além do uso do Whatsapp para o envio de rezas e bênçãos. Assim, o estudo seguirá a abordagem sócio-antropológica, utilizando o método qualitativo cujo universo será as rezadeiras do município de Vicência - PE.