Navegando por Assunto "Medidas preventivas"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Esquistossomose no município de Garanhuns: um estudo retrospectivo(2019-12-11) Cordeiro, Rafaela Santos Vasconcelos; Ramos, Rafael Antonio do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2384915943197683A Esquistossomose é considerada uma enfermidade negligenciada de caráter rural, porém nas últimas décadas muitos casos tem sido diagnosticados na zona urbana devido ao intenso êxodo rural. No Brasil, o agente etiológico são os parasitos da espécie Schistosoma mansoni, o qual possui como hospedeiro intermediário caramujos do gênero Biomphalaria. A região Nordeste concentra o maior número de casos, sendo a região Agreste do estado de Pernambuco endêmica para esta parasitose. Objetivou-se realizar um estudo retrospectivo dos casos Esquistossomose Mansônica ocorridos no Município de Garanhuns no período de Janeiro a Junho de 2019. Os dados obtidos neste estudo foram oriundos do Programa de Controle da Esquistossomose (PCE) executado pela Secretaria Municipal de Saúde local. Um total de 2496 amostras fecais foram analisadas pelo método de Kato-Katz, sendo 2075 obtidas na zona rural e 421 provenientes da área urbana. Uma positividade geral de 2,26% (56/2496) foi observada. Portanto, é necessário a adoção de medidas preventivas na área estudada para reduzir o risco de infecção da população local.Item Panorama da situação epidemiológica da sífilis adquirida e congênita no Brasil: uma análise direcionada ao âmbito social e medidas preventivas(2024-02-15) Santos, Tatiana Alves dos; Cavalcanti, Yone Vila Nova; http://lattes.cnpq.br/3476206328790443; http://lattes.cnpq.br/7842303096765509A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, causada pela bactéria Gram negativa Treponema pallidum, acometendo o ser humano desde a época das grandes navegações. Atualmente, está associada a um exponencial número de casos anuais tanto no mundo como no Brasil, dificultando o controle, redução ou sua eliminação na população. Logo, foi analisada a situação epidemiológica da sífilis no Brasil durante o período de 2015-2023, associado a variáveis sociais, medidas de enfrentamento fomentadas pelos órgãos de saúde e disseminação de informações para a sociedade. Realizou-se um estudo descritivo, analítico e quantitativo de caráter informativo com enfoque nos índices e taxas de sífilis adquirida e congênita no país, no qual, para averiguar este cenário, utilizou-se em sua metodologia a base de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e o Boletim Epidemiológico de 2023 divulgado pelo Ministério da Saúde para a quantificação de casos da enfermidade no território brasileiro, mediante as variáveis estabelecidas durante o período de 2015 a 2023. Foram constatados no período estudado, 1.201.327 casos de sífilis adquirida e 202.167 casos de sífilis congênita. O sexo masculino apresentou-se com uma maior predominância dos casos, destacando a faixa etária de 20 a 29 anos. Observou-se também que a região Sudeste (em especial o estado de São Paulo) possui o maior número de casos de ambas as formas de contágio. Ademais, a sífilis adquirida correlacionada com o âmbito social, mostra-se numericamente elevada em indivíduos declarados pardos e o nível de escolaridade prevalente dos infectados é o ensino médio completo. Em relação à sífilis congênita, foi observado que o Brasil possui uma cobertura do Pré-Natal de 90%, com a maior parte das gestantes realizando o mesmo, porém, não reflete a sua qualidade. Conclui-se que a sífilis é uma doença de alto quantitativo de casos no Brasil. Neste contexto, o número de casos está relacionado com vulnerabilidades (seja econômica, geográfica ou educacional) do infectado, associado a falta de conhecimento específico para compreensão da severidade e dos riscos que esta enfermidade inflige, proporcionando a disseminação da mesma na população.
