Navegando por Assunto "Mercado público"
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Item Modernização do recife imperial: a construção do mercado público de São José (1875-1880)(2023-09-12) Silva, Gabrielle Brito da; Silva, Wellington Barbosa da; http://lattes.cnpq.br/1213688229016782; http://lattes.cnpq.br/5861154945053466Inaugurado às 11 horas, do dia 7 de setembro de 1875, o mercado de São José que foi colocado entre a rua de Pedro Affonso e o pátio em frente a Igreja de Nossa Senhora da Penha, conforme consta nas documentações, foi recebido sob muitas celebrações, pois era tido como a mais nova e moderna construção da cidade do Recife. Com a sua abertura, as pessoas foram ao centro da cidade com ar festivo para observá-lo. As transformações que resultaram na construção do novo mercado começaram ainda no fim do século XVIII, quando frades capuchinhos do Convento de Nossa Senhora da Penha de França solicitaram ao então governador, D. Tomás José de Mello, a mudança de local do mercado de carne e peixe, antes localizado na Praça do Polé, local onde atualmente é a Praça da Independência, para a centralidade onde aconteciam as pescarias, no bairro de São José, ficando logo conhecido como Largo da Ribeira do Peixe. O presente trabalho tem como propósito, compreender como e porquê se fez necessário a criação de um estabelecimento público, onde se teve como meta principal, estabelecer um padrão comportamental espelhado nas transformações ocorridas na Europa. A criação do Mercado de São José estava envolta em um projeto de transformação do Recife em uma cidade moderna e civilizada. A sua inauguração no ano de 1875 teve como objetivo, substituir o antigo Mercado da Ribeira, local onde durante parte do século XIX, foi ocupado por populares que faziam o comércio popular e de abastecimento na cidade. Analisando o século XIX, é possível observar a edificação do mercado público, como um projeto resultante de um discurso sobre modernidade e civilidade, com o propósito de trazer um empreendimento inovador, porém que estava envolto em um projeto médico-higienista com o intuito de regulamentar um espaço destinado tanto para compras de alimentos quanto para a circulação de pessoas.Item Templo da gastronomia recifense: Mercado público de Casa Amarela(2025-03-20) Martins, Adriana Fernandes; Shinohara, Neide Kazue Sakugawa; http://lattes.cnpq.br/7105928729564845Este trabalho buscou compreender os aspectos históricos, culturais e alimentares encontrados no Mercado Público de Casa Amarela, em Recife-PE e a relação com a gastronomia pernambucana. Através de pesquisas bibliográficas e visitas ao local, o trabalho conta a história do mercado e do bairro em que está inserido, caracterizando sua estrutura, seus insumos e pratos característicos. Foram analisados os boxes do mercado que comercializam carnes, queijos, ovos e condimentos. Os restaurantes localizados na área externa atendem o público do bairro e pessoas em trânsito do entorno do mercado, que oferecem pratos étnicos da gastronomia pernambucana. Através da análise realizada nessa pesquisa, foi possível constatar que o Mercado exerce a função de um dos templos da gastronomia pernambucana, pois é um espaço de congregação, principalmente para a população local que o frequenta diariamente, buscando pratos típicos como cozido bovino com legumes, galinha e costela guisada, bife bovino e galinha assada. Destacou-se também a forte presença de insumos como ingredientes para confecção de empratados e doces a nível doméstico (carne de sol, queijo coalho, jerimum, coco seco e cheiro verde), preservando tradições e costumes da cultura alimentar pernambucana.
