Navegando por Assunto "Movimentos sociais"
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Item Ativismo anti-gordofobia em Pernambuco: reconstrução identitária de pessoas gordas(2021-07-21) Ramos, Anna Gabriela Martins de Arruda Pedreira; Portela Júnior, Aristeu; http://lattes.cnpq.br/2261345425063739A pesquisa se propõe a investigar as dinâmicas usadas para construção de uma nova identidade de pessoas gordas a partir da atuação dos grupos ativistas Sou Plus PE e Gorda Sim, situados no estado de Pernambuco, através de entrevistas semi-estruturadas com as fundadoras destes coletivos. Para isso, se faz uma rápida retomada histórica da construção da imagem do sujeito gordo até os dias atuais, passando pelo debate da beleza, da estigmatização do corpo gordo, ciberativismo, ativismo em rede, identidades, além de citar sobre os progressos do ativismo gordo no âmbito político no estado.Item Democracia, Governança e Participação: resumos [da] 7ª Semana de Ciências Sociais da UFRPE(UFRPE; EDUFRPE, 2017) Zarzar, Andrea Lorena Butto; Sousa, João Morais de; Benzaquen, Júlia FigueredoItem Eventos de letramento: um estudo no Centro Cultural Grupo Bongar- Nação Xambá em Olinda/PE.(2018) Santos, Ana Karolina Neri Reis dos; Miranda, Cássia Priscila Oliveira de; Silva, Fabiana Cristina da; http://lattes.cnpq.br/6908776370908653; http://lattes.cnpq.br/9202305020496260; http://lattes.cnpq.br/7889505484339977A pesquisa tem como objetivo analisar os eventos de letramento presentes nas atividades desenvolvidas no Centro Cultural Grupo Bongar - Nação Xambá, situado na comunidade de São Benedito na cidade de Olinda/PE. Essa educação popular é desenvolvida no Quilombo Urbano Xambá, oportunizando momentos de interação por meio de eventos de letramentos descritos nesta pesquisa. Esse conhecimento adquirido não se segue isolado, ele transcende por espaços informais e formais ocorrendo um diálogo entre o individual e o coletivo. A pesquisa esta baseada teoricamente em autores como Brandão (2015); Gonh (2006); Soares (2010) entre outros. Trata-se de um estudo de caso de caráter qualitativo em que realizamos entrevistas e observações no campo. O Centro Cultural apresenta uma visão solidária com o intuito de transformar a realidade da comunidade por meio da educação popular, apoiando e desenvolvendo práticas de letramento e de valorização da cultura afro brasileira, essa luta favorece a valorização do quilombo urbano dentro do contexto social atual, contribuindo para a formação de cidadãos seguros de seu papel social dentro da sociedade contemporânea.Item Fórum de Mulheres do Araripe: quem somos e o que pensamos(2023-04-27T03:00:00Z) Leite, Aryella da Silva; Benzaquen, Júlia Figueredo; http://lattes.cnpq.br/0325443406402140; http://lattes.cnpq.br/2293228487548736Este trabalho teve como objetivo entender a atuação do Fórum de Mulheres do Araripe (FMA) no enfrentamento a violência contra as mulheres, a partir do olhar das suas próprias integrantes. Buscou também identificar quais as principais mudanças percebidas em suas vidas ao ingressarem no movimento feminista, além de conhecer quais as pautas de luta coletiva que consideram prioritárias no território do Sertão do Araripe. Desenvolvido de forma qualitativa, através de pesquisa bibliográfica e aplicação de questionário com parte das mulheres integrantes do FMA, este trabalho obteve informações relevantes sobre o perfil das mulheres e a organização feminista no território. Tais resultados mostraram caminhos que podem ser percorridos para melhor entender a dinâmica feminista do sertão em trabalhos futuros.Item Mandalando memórias camponesas: buscando caminhos d'água e da saúde integral a partir de práticas participativas agroecológicas no Sertão de Crateús - Ceará(2024-03-05T03:00:00Z) Meneses, Ana Sabrina Araújo; Alves, Ângelo Giuseppe Chaves; http://lattes.cnpq.br/9733905079544308Este trabalho tem como objetivo apresentar minha trajetória acadêmica e como ela foi construída a partir da alternância entre a universidade e o território onde vivo. Resgatei as memórias camponesas em forma de mandala do tempo, entendendo que foi um processo circular e não linear, apresentando momentos marcantes da minha vida. Analisando este período com os caminhos das águas vivenciados pela minha família no sertão, trago as relações na construção da Agroecologia a partir do pertencimento com a Terra, a vida em comunidade, ao enfrentamento aos projetos do modelo mineral, aos cuidados com a saúde a partir de práticas integrativas, das plantas medicinais e o resgate do autoconhecimento feminino como ferramenta de cura para ação no mundo, resultando em redesenhos sustentáveis dos etnoagroecossistemas e no modo de vida camponês/a. Usei como metodologias: releitura dos relatórios, dos mapas, desenhos, textos utilizados e selecionei as temáticas que mais me chamaram a atenção para conduzir minha escrita. Diante das reflexões e aprendizados, concluo e afirmo a minha importante missão como educadora em Agroecologia na colaboração do empoderamento dos povos do campo, a partir de metodologias criativas e participativas.Item Movimentos sociais entre continuidades e inovações: a experiência do Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchôa(2018-08-30) Holanda, Wilson Caio Constantino de; Brito, Paulo Afonso Barbosa de; http://lattes.cnpq.br/0891943804378064; http://lattes.cnpq.br/9326998146193411Os movimentos sociais irrompem com espetacular capacidade mobilizadora e formuladora em maio de 1968, mudando profundamente a pauta, os personagens e os métodos das lutas sociais populares até então; da classe operária, do mundo do trabalho, do espaço das fábricas, para pluralidade de sujeitos, diversidade de bandeiras, ocupação de espaços de ruas, praças, universidades, incorporando as questões da paz, raça, gênero, identidade, entre outras. Tendo em vista essa nova noção, este trabalho foca sua discussão no Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchôa, estudando seu papel como agente transformador dentro de uma realidade local. O referido movimento segue a tradição de movimentos sociais em Recife ao longo da História do Brasil, conseguindo se colocar como representante dos anseios de várias comunidades do entorno da Mata do Engenho Uchôa. No entanto, o movimento se encaixa na dimensão dos novos movimentos sociais, pois se notabiliza pela defesa do Meio Ambiente, surgida a partir de uma demanda local, mas que faz parte de uma agenda global de lutas coletivas.Item “O discurso soletrado no feminino”: o engajamento de mulheres no movimento abolicionista na cidade do Recife (1884-1888)(2020-10-28) Leandro, Jacilene de Lima; Santos, Maria Emília Vasconcelos dos; http://lattes.cnpq.br/4794117737260000; http://lattes.cnpq.br/1191090766187082Este trabalho tem por objetivo analisar a participação feminina no movimento abolicionista na cidade do Recife, entre os anos de 1884 e 1888. Para isso, investigamos como o abolicionismo utilizou os espaços públicos afim de angariar a adesão de variados grupos sociais, alterando assim as formas de participação política. Com jornais da época e estudos historiográficos, analisamos como esse processo viabilizou a inserção de militantes femininas, enfatizando a relevância dessa participação nas associações criadas no contexto pós 25 de Março de 1884, data em que é consumada a abolição do trabalho escravo no Ceará. Na capital pernambucana destacamos, as atividades da sociedade feminina Ave Libertas, que foi criada e composta apenas por mulheres. Trouxemos aqui, alguns documentos deixados pelas associadas deste grupo feminino e publicações jornalísticas relacionadas às ativistas, os quais averiguamos com intuito de explanar as formas de atuação das militantes. A partir das análises desses registros, constatamos que o engajamento feminino proporcionou uma discussão maior acerca das aptidões políticas das mulheres do século XIX, quebrando assim regras sociais construídas pelas expectativas dos papéis de gênero. Diante disso, a investigação utiliza o gênero como categoria de análise histórica, além dos preceitos da História Social e da microanálise, observando através do conceito de experiência histórica, as características de diferentes grupos sociais e fazendo interpretações acerca das modificações sociais e históricas. Neste sentido, verificamos como as ativistas pela causa abolicionista colaboraram com o movimento social estudado, contribuindo de forma primordial para as mudanças políticas efetivadas no final do império.Item O movimento abolicionista na cidade do Recife: atividades legais e extralegais entre os anos de 1884 a 1888(2024-02-22) Paz, Julyany Sarah do Nascimento; Santos, Maria Emília Vasconcelos dos; http://lattes.cnpq.br/4794117737260000; http://lattes.cnpq.br/0911540409143559Este artigo tem por objetivo trazer a história do movimento abolicionista na cidade do Recife, enfatizando as ações legais e ilegais que possibilitaram a libertação de diversos escravizados na década de 1880. A construção narrativa do trabalho se apoiará em uma linguagem simples e direta, tornando-o acessível não só ao público da academia, mas aos mais variados leitores que tenham interesse no tema. Em 13 de maio de 1888, o Brasil foi o último país da América a abolir a escravidão. Esta condição não foi resultado da benevolência do Estado, mas sim de uma pressão social intensa que adveio do movimento abolicionista e da própria resistência escrava. Em Pernambuco, as corporações antiescravistas foram responsáveis por promover diversas ações legais e extralegais pela causa da abolição. Transitando entre a legalidade e ilegalidade, os abolicionistas da cidade do Recife tornaram possível a libertação de vários cativos ao longo do século XIX, principalmente entre os anos de 1884 a 1888. A longo prazo, a atuação do movimento abolicionista tomou uma grande proporção, e foi fundamental para que a Abolição fosse alcançada no país.Item PRONERA: educação no campo e a experiência da UAST no Sertão do Pajeú - PE(2021-07-28) Silva, Milena Luiza da; Faria, Maurício Sardá de; http://lattes.cnpq.br/1513772085737367; http://lattes.cnpq.br/5131774491102232O presente artigo possui como tema geral a educação voltada para os trabalhadores e trabalhadoras do campo, especialmente o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA) enquanto política pública conquistada pelos movimentos sociais do campo através das suas lutas durante os anos 1990. A compreensão da importância e abrangência do PRONERA será buscada através do estudo da experiência recente do Curso Técnico em Agropecuária com Ênfase em Agroecologia para Jovens e Adultos em Áreas da Reforma Agrária na Região do Sertão do Pajeú - PE, realizado pela Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST) da UFRPE. Destaca-se, dentre os resultados, que mesmo com algumas dificuldades, o curso realizado pela UAST representa uma vitória para os movimentos camponeses de Pernambuco e para a universidade pública brasileira, aproximando ainda mais a academia da sociedade.Item Rivais em campo, irmãs na luta: os desafios e conquistas dos movimentos de mulheres no futebol pernambucano(2023-08-14T03:00:00Z) Sarinho, Bárbara Santos; Spenillo, Giuseppa Maria Daniel; http://lattes.cnpq.br/4350911353530987; http://lattes.cnpq.br/1272819846123550O trabalho apresenta uma investigação sobre os movimentos de mulheres no futebol pernambucano e sua luta pela igualdade de gênero no futebol, a partir da identificação de três movimentos na cidade de Recife: Movimento Coralinas (Santa Cruz), Elas e o Sport (Sport) e Timbuzeiras (Náutico). Por meio de observação participante, aplicação de formulário via Google Forms e a realização de três entrevistas semiestruturadas, entre os meses de novembro de 2022 e junho de 2023, o trabalho sugere que tais movimentos estabelecem-se em um espaço híbrido entre as redes sociais digitais e as arquibancadas, configurando comunidades de afeto e acolhimento (Maffesoli, 1998; Weber, 1987; Elias, 1980) bem como comunidades instantâneas de prática transformadora (Castells, 2017). As relações entre os movimentos de mulheres no futebol e outras organizações demonstram uma atuação em rede (Scherer-Warren, 2006) com a finalidade de enfrentamento de desafios para alcançar seus objetivos.Item Uma reescritura da Liga Camponesa de Galileia em Vitória de Santo Antão(2023-09-19) Santos, Leonildo de Oliveira; Silva, Uiran Gerbara da; http://lattes.cnpq.br/7832551328754125As Ligas Camponesas da Galileia foi um importante movimento social agrário brasileiro que surgiu no Engenho Galileia, em Vitória de Santo Antão, em 1955. O artigo inicia com uma análise do contexto histórico que levou ao surgimento das Ligas Camponesas. O movimento surgiu em um momento de crescente desigualdade social e concentração de renda no campo brasileiro. Os trabalhadores rurais eram submetidos a condições de trabalho precárias e eram explorados pelos proprietários de terras. O movimento atuou por nove anos, até ser extinto pelo golpe militar de 1964. Durante esse período, as Ligas Camponesas conquistaram um importante espaço no cenário político nacional, tornando-se um dos principais defensores da reforma agrária. O movimento também contribuiu para a conscientização política dos trabalhadores rurais e para a organização de comunidades camponesas identificar as memórias dos moradores do Engenho Galileia e áreas adjacentes sobre as Ligas Camponesas. As Ligas Camponesas foram um movimento social que lutou pelos direitos dos camponeses. As memórias das Ligas Camponesas são importantes para resgatar a importância desse movimento.Item “Vidas em risco”: o Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua e a CPI do Extermínio (Recife, 1991)(2020-10-29) Silva, Elton Gleyson Oliveira da; Miranda, Humberto da Silva; http://lattes.cnpq.br/1254987493556824; http://lattes.cnpq.br/6581189181275482Desigualdade e violência são as causas de um fenômeno que se tornou típico na sociedade brasileira, especialmente nas três décadas finais do século XX: o extermínio de crianças e adolescentes em situação de rua. São sobre esses quadros de extermínio que iremos nos debruçar nesse trabalho. Nesse complexo contexto de banalização e precarização da vida desses meninos e meninas e perpetuação de desigualdades, não seriam poucas as denúncias da sociedade civil organizada e de seus movimentos sociais, a exemplo do Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua, contra essa violência extrema, além de serem fartas as notícias e reportagens sobre o extermínio dos meninos e das meninas em situação de rua nos grandes centros urbanos do Brasil. O Estado, buscando as causas e soluções para esse fenômeno, instituiu uma comissão parlamentar de inquérito (CPI), destinada a investigar o extermínio de crianças e adolescentes no Brasil. A CPI do Extermínio, como ficou conhecida, foi inaugurada em 29 de maio de 1991 e esteve em Recife em setembro do mesmo ano. A partir de jornais da “grande imprensa” e da “imprensa alternativa” buscaremos entender como era a realidade da criança e do adolescente em situação de rua no Recife; quais as ações dos movimentos sociais, especialmente do Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua, para a defesa dos direitos dessas crianças e adolescentes, especialmente do direito à vida, e como a atuação do Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua foi importante para a instituição da CPI do Extermínio e para a sua atuação em Pernambuco. Nosso recorte temporal, entre janeiro e setembro de 1991, busca abrigar tanto as discussões que antecederam (entre janeiro e abril de 1991) como as que foram contemporâneas à instalação da CPI (maio de 1991) e à sua vinda a Pernambuco (setembro de 1991), além de historicizar a realidade das crianças e adolescentes em situação de rua em Recife no período. Por fim, nosso trabalho buscar ser uma contribuição ao campo dos estudos históricos que se dedica ao estudo das Infâncias, a História das Infâncias.
