Navegando por Assunto "Paleontologia"
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Item Curadoria do acervo paleontológico da Unidade Acadêmica de Serra Talhada - Universidade Federal Rural de Pernambuco (UAST/UFRPE)(2022-05-27) Sá, Heitor Almeida Batista de; Souza, Luciana Sandra Bastos de; http://lattes.cnpq.br/1186468548787818; http://lattes.cnpq.br/5262532102294726O cuidado requerido por materiais paleontológicos pode ser feito através da curadoria das amostras de fósseis, desempenhando um papel fundamental na manutenção das coleções. Hoje, a maior parte do acervo fóssil da UAST é proveniente da Bacia do Araripe, possuindo foco na área do ensino de paleontologia. A coleção de fósseis da UAST ainda não estava bem documentada. Este trabalho teve como objetivo organizar, analisar, catalogar e tombar o material fóssil. O material foi separado de acordo com o táxon ou tipo, material foi fotografado utilizando uma câmera digital, criou-se um banco de dados digital, e por fim o material foi etiquetado, tombado e armazenamento utilizando sacos plásticos e por fim organizados setorialmente. Para identificação das peças foi aplicado um pequeno lastro feito de corretivo líquido e nele escrito, com caneta permanente, o número de tombo. Foram analisados um total de 250 fósseis. O grupo que conteve o maior número de fósseis foi o da espécie de peixes Dastilbe crandalli, com 57,7% do total da coleção. O segundo mais frequente foi o dos vegetais, com 62 fósseis (26,5% do total). Entre os artrópodes foram identificados 11 insetos. Há também um provável úmero de Eremotherium laurillardi adulto e entre os moluscos e cnidários há três fósseis de conchas de bivalves e gastrópodes e um subfóssil de coral e, por fim 2 possíveis coprólitos. Apenas 11 amostras de fósseis não puderam ser identificadas. O livro de tombo da coleção de fósseis da UAST encontra-se, hoje, devidamente organizado e disponível para consultasItem Descrição morfológica e análise morfométrica de um exemplar de pterossauro (Archosauria, Pterosauria) do Grupo Santana, Bacia do Araripe(2022-05-27) Silva, Deivson Chaves da; Oliveira, Gustavo Ribeiro de; http://lattes.cnpq.br/0511197435512022; http://lattes.cnpq.br/8232575215305897Os pterossauros compreendem uma linhagem de arcossauros extintos com adaptações morfológicas para o voo que surgiu durante o final do Período Triássico e foi extinta no limite Cretáceo-Paleógeno. A primeira descrição de uma espécie de pterossauro na Bacia do Araripe foi realizada no início da década de 1970 e, atualmente, mais de 350 espécimes foram encontrados, com cerca de 30 espécies descritas. Sendo assim, a presença de um novo espécime, representado por um crânio parcial de pterossauro acentua a relevância deste estudo, pois é comum que espécies estejam baseadas por exemplares incompletos e únicos. Este estudo analisa, descreve e compara aspectos morfológicos e morfométricos de um exemplar (MPSC R 1126) de pterossauro, material emprestado pelo Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, da Universidade Regional do Cariri. O material foi descrito através da identificação das partes preservadas e em seguida esses dados foram utilizados para comparação com outros exemplares de pterossauros anhanguerídeos, além de comparação através da morfometria qualitativa. Além disso, utilizou-se o método de morfometria geométrica bidimensional para analisar a variação nos crânios de anhanguerídeos, onde foram utilizados 7 marcos anatômicos plotados em vista lateral dos materiais. Como resultado, o exemplar revelou um crânio composto pela região da pré-maxila e maxila; uma crista sagital pré-maxilar alongada; cerca de 15 alvéolos preservados do lado direito, onde estão preservados dois dentes na porção posterior do crânio, além do palato, que conta com uma pequena quilha sagital. Pela análise dos componentes principais (PCA), os três primeiros componentes apontam aproximadamente 93,1% e deacordo com as análises dos componentes, tal como com as comparações morfológicas, o material revelou ter maiores afinidades morfológicas com os exemplares que foram atribuídos a espécie “Anhanguera araripensis”, mais especificamente com o material pertencente ao Museu Nacional (MN 4735-V), sendo assim, associamos aqui este exemplar (MPSC R 1126) a Anhanguera sp.Item Doença de deposição de pirofosfato de cálcio em folivora e notoungulata do pleistoceno final do Brasil(2019-12-13) Silva, Rodolfo Costa da; Oliveira, Gustavo Ribeiro de; Barbosa, Fernando Henrique de Souza; http://lattes.cnpq.br/5535002746142941; http://lattes.cnpq.br/0511197435512022; http://lattes.cnpq.br/1731529335514698Doença por deposição de pirofosfato de cálcio (DDPC) é um tipo de artrite cristalina caracterizada pela presença de placas calcificadas refletindo, em direção a superfície articular, indentações nas superfícies articulares radiocarpais, ou concreções calcificadas sobre a superfície articular DDPC pode ser classificada como primária ou secundária, dependendo se há ou não relação com uma doença preexistente DDPC tem sido bem documentada em mamíferos da Megafauna do Pleistoceno Final do Brasil, especialmente em gliptodontes e preguiças-gigantes terrícolas. O objetivo deste trabalho é apresentar novos diagnósticos e a distribuição geográfica da DDPC em mamíferos extintos da Megafauna do Pleistoceno Final do Brasil. O material analisado pertence à coleção de Paleontologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), os quais foram coletados em um depósito de tanque, localidade Serra do Medo, município de Caruaru, Pernambuco (8°6.8225'S 36°6.0349'W) e incluem: um calcâneo (UFRPE - 4981), uma costela (UFRPE - 5547) e um fragmento de escápula (UFRPE - 4982) de Eremotherium laurillardi (Xenarthra, Folivora) e a porção distal de uma fíbula de Toxodon sp. (Notoungulata) (UFRPE - 4990). Cada espécime foi examinado macroscopicamente e o diagnóstico apresentado seguiu conforme literatura específica. O calcâneo (UFRPE - 4981) apresenta projeção óssea na extremidade superficial da faceta sustentacular próximo à área de inserção do tendão. Na faceta ectal, as projeções ósseas são encontradas na margem posterior e também, próxima ao poço de inserção do tendão. A costela (UFRPE - 5547) apresenta projeção óssea na borda da superfície capitular. O fragmento de escápula (UFRPE - 4882) apresenta projeções ósseas próximas ao centro da articulação, na cavidade glenoide e estão associadas a pequenas erosões ósseas. Na fíbula (UFRPE - 4990), é possível observar deposição de cálcio associados à DDPC na superfície articular da extremidade distal, também há pequenas erosões, de poucos milímetros, que podem estar relacionadas com outras doenças (e.g. espondiloartropatia). A presença dessas placas calcificadas sobre articulações é indicativa de DDPC. A causa dessa doença ainda é indefinida, porém, os animais da Megafauna afetados por DDPC – essencialmente gliptodontes e preguiças terrícolas – são predominantemente indivíduos de grande massa corporal e senis. Até então, foi diagnosticado DDPC em oito localidades diferentes, distribuídas no Nordeste do Brasil.Item Identificação e descrição de penas fósseis da Formação Crato, Cretáceo inferior da Bacia do Araripe(2020-01) Nascimento, Thales Henrique Menezes Silva do; Oliveira, Gustavo Ribeiro de; http://lattes.cnpq.br/0511197435512022; http://lattes.cnpq.br/1997337784700470O presente trabalho trata da identificação e descrição de 14 penas fósseis provenientes da Formação Crato e depositadas nas coleções da Universidade Federal Rural de Pernambuco em Recife, Pernambuco; no Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, na cidade de Santana do Cariri; e na Universidade Regional do Cariri, na cidade do Crato, ambas no Ceará. Destas, seis são penas de contorno; cinco plumas; e três semiplumas. Ampliando ainda mais a ocorrência deste tipo de fósseis para a região da Bacia do Araripe.Item Inventário da Coleção Paleontológica da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) - Recife/PE(2021-07-23) Alves, Jhonata; Oliveira, Gustavo Ribeiro de; http://lattes.cnpq.br/0511197435512022; http://lattes.cnpq.br/5325516476585152A paleontologia é a ciência que estuda os fósseis, sendo esses, partes de corpos, restos ou atividade biológicas que passaram por processos de fossilização. Esses espécimes passam por um rigoroso sistema de coleta, transporte, identificação e classificação, para definir idade e formação encontrada, entrando depois em uma coleção, onde ficará sobre a curadoria que conservará a peça coletada. O presente trabalho tem como objetivo fazer um inventário dos fósseis depositados na coleção de paleontologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Para alcançar o objetivo, o livro tombo da coleção foi digitalizado e posteriormente foram organizados todos os exemplares em oito grupos: Invertebrados, vertebrados, plantae, thalassinoides, indeterminados, coprólitos, dados ausentes e diversos. No total, a coleção possui 4.247 fósseis: 3.280 Invertebrados (04 cnidaria, 2.861 mollusca, 125 equinodermata, 24 Insecta, 266 crustacea), 530 Vertebrados (267 Pisces, 238 mammalia e 14 sauropsida), 143 do grupo de dados ausentes; 129 halassinoides, 113 indeterminado, 19 do grupo Ppantae, 24 coprólitos e 9 do grupo diversos. Todos coletados em 27 locais diferentes, 10 tipos de formações e 11 idades. Conclui-se assim que a coleção da UFRPE tem uma grande diversidade de fósseis advindos de uma ampla área de distribuição e com um grande potencial cientifico provindo das lacunas a serem sanadas.Item Patrimônio paleontológico como meio de transformação social, econômica e cultural: Laboratório de Paleontologia da Universidade Regional do Cariri, Crato (CE)(2019) Silva, João Paulo Honorato da; Chagas, Maria das Graças Santos das; http://lattes.cnpq.br/5235122686753786; http://lattes.cnpq.br/7643920205125040Na preservação dos bens patrimoniais, móveis/imóveis, sejam eles, naturais, históricos, culturais ou artísticos, é de fundamental importância o conhecimento acerca dos mesmos. O patrimônio paleontológico tratando-se especificamente dos elementos relacionados ao material fóssil, como subdivisão do patrimônio geológico, mantendo um equilíbrio e um aproveitamento a investigação científica de qualidade. Objetiva-se com este trabalho relatar a experiência no Laboratório de Paleontologia (LPU) da Universidade Regional do Cariri (URCA), considerando como patrimônio paleontológico em meio a transformação e desenvolvimentos nas esferas sociais, econômicas e culturais de região do Cariri, abrangendo em sua totalidade a Bacia Sedimentar do Araripe. Durante o período de Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO), requisitado no curso de Engenharia de Pesca da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST). No decorrer do estágio foi possível acompanhar diversas atividades desenvolvidas acerca da Paleontologia, entendendo como funcionam os processos de descoberta na recuperação do máximo de informações possíveis sobre a história da vida na Terra, dos organismos que habitaram o planeta no passado geológico, para além disso conhecendo sobre a dinâmica dos ecossistemas aquáticos, e as mudanças climáticas, como compreender a importância histórica, cultural, e da preservação e conservação do patrimônio paleontológico que constitui a identidade do povo na região.
