Navegando por Assunto "Palma forrageira"
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Item A cochonilha da "palma forrageira" Diapis Calyptroides (Homeptera, Diaspididae) e seus inimigos naturais em Pernambuco e Alagoas(1978) Carvalho, Mário Bezerra de; Arruda, Geraldo Pereira de; Arruda, Eneide Carvalho deItem A irrigação noturna melhora a eficiência do uso dos recursos naturais pela palma forrageira?(2022-10-05) Araujo, Jandis Ferreira Nunes de; Thieres George Freire da Silva; http://lattes.cnpq.br/0213450385240546; http://lattes.cnpq.br/7657273312258167O clima Semiárido apresenta características que impactam à produção agrícola, principalmente a elevada evapotranspiração e distribuição espaço-temporal das chuvas, as quais se negligenciadas no planejamento agrícola causam perdas na produção. Assim, torna-se necessário a adoção de estratégias mitigatórias como o uso de espécies adaptadas e a irrigação. Neste sentido, objetivou-se avaliar as características estruturais e produtivas da palma forrageira sob irrigação diurna e noturna para determinar a estratégia com maior eficiência no uso dos recursos disponíveis. O estudo foi conduzido na Universidade Federal Rural de Pernambuco, Serra Talhada - PE. O delineamento foi o inteiramente casualizado (DIC) em esquema fatorial 3 × 2, com dez repetições: três clones de palma forrageira (IPA Sertânia – IPA, Miúda – MIU, Orelha de Elefante Mexicana – OEM) e dois turnos de irrigação (diurno e noturno). As características estruturais (i.e., altura de planta, largura da planta, número total de cladódios - NTC; por ordem de surgimento - NC1, NC2 e NC3; área do cladódio - AC; índice de área do cladódio - IAC) foram obtidos em campanhas biométricas realizadas mensalmente. Já as características produtivas (produção por planta massa fresca – MF e seca – MS; eficiência no uso da água – EUAMF e EUAMS) foram obtidas a partir da colheita das plantas. Constatouse que os turnos de irrigação não promoveram diferenças significativas (P>0,05) na maioria das variáveis respostas (variáveis de crescimento, produtividade de massa fresca e seca, e eficiência do uso da água), com exceção do NTC (13,2 und), NC2 (7,4 und) e IAC (1,58 cm2 cm-2 ) da MIU. Porém, quando comparado os diferentes clones isoladamente, observou-se que em termos produtivos a OEM apresentou as maiores médias, diferindo do clone MIU (P<0,05). Já para eficiência do uso da água a OEM exibiu os melhores resultados para EUAMF e EUAMS, com valores médios iguais a 0,0048 e 0,0004 kg planta-1 mm-1 , respectivamente. O clone OEM apresentou a maior EUAMF e a maior MF, e os clones com maior EUAMS e MS foram OEM e IPA. À adoção do clone OEM, independente do turno de irrigação, é a estratégia para alcançar o melhor sistema de produção, visando a maior produtividade e eficiência dos recursos utilizadosItem Adubação potássica em clones de palma forrageira(2019) Cirino Júnior, Baltazar; Leite, Maurício Luiz de Mello Vieira; Oliveira, Alexandre Campelo de; http://lattes.cnpq.br/8164135937542569; http://lattes.cnpq.br/4204641633941814; http://lattes.cnpq.br/4245406622322251Objetivou-se avaliar o desempenho agronômico de clones de Nopalea cochenillifera sob diferentes níveis de potássio. Foram selecionados e coletados cladódios de palma forrageira (no terço médio da planta), a qual possuía idade de três anos, na área experimental da UAST. Esses cladódios passaram por um período de cicatrização (cura) de 10 dias. Em seguida foram colocados em vasos (diâmetro maior) = 24 cm (diâmetro menor) = 17 e 23 cm de profundidade), com capacidade para 7 kg de solo, apresentando drenos profundos, cobrindo o fundo do vaso com brita para facilitar a drenagem. O experimento foi disposto em delineamento em blocos ao acaso, em esquema fatorial 5x2, sendo utilizado cinco níveis de potássio (0, 250, 500, 750 e 1000 Kg.ha-1) e dois clones de palma forrageira (Doce Gigante e o Doce Miúda), com quatro repetições. Foram realizadas cinco campanhas biométricas, nos meses de agosto, setembro, outubro novembro e dezembro/2018, com a finalidade de mensurar a altura da planta, comprimento, largura e espessura de cladódio, bem como a quantificação do número de cladódios por ordem e totais. Para o teste de comparação de médias foi utilizado apenas os dados da última campanha. Os clones apresentaram resposta similar à adubação potássica, apresentado resultados não significativos para os níveis de adubação. Quando comparados os dois clones não houve diferenciação significativa para todas as variáveis estudadas: altura de planta, número de cladódios, comprimento, largura e espessura de cladódios. A adubação potássica não influencia nos parâmetros morfológicos, produtivos e no teor de potássio nos tecidos vegetais durante o crescimento inicial do gênero Nopalea.Os softwares utilizados foram o R-project versão 3.5.0 e SigmaPlot 10.0.Item Análise bibliométrica da produção científica sobre palma forrageira na base de dados Web of Science(2021-07-09) Barros, Eveline Maria de; Cunha, Márcio Vieira da; http://lattes.cnpq.br/8936474723708253; http://lattes.cnpq.br/9746268668354240A bibliometria é uma área de estudo da biblioteconomia e da ciência e tecnologia dedicada a recolher, analisar e avaliar os aspectos quantitativos relacionados a produção e disseminação da informação publicada nos meios de comunicação. Os indicadores provenientes dos estudos bibliométricos podem ser úteis para o planejamento e execução de políticas públicas, além de serem um meio de se saber quais os estudos mais recorrentes em uma determinada área do saber e como fonte de novos temas para projetos futuros. O objetivo desse trabalho é estudar a produção científica sobre palma forrageira na base de dados Web of Science (WoS). A palma forrageira foi escolhida como tema em razão de sua importância para as regiões áridas e semiáridas, ressaltando-se sua relevância no Nordeste brasileiro. Os dados foram obtidos utilizando como critérios de busca os termos “Opuntia” e “forage”, onde foram analisados dados de 285 artigos no período de 1945 a 2020. Foram considerados aspectos como quantidade de publicação anual, autores que mais produzem sobre o tema, agências de financiamento mais relevantes, instituições de ensino e pesquisa mais produtivas, fontes de publicação mais recorrentes, países que são mais produtivos, idiomas e palavras-chave mais utilizados. Por meio da análise bibliométrica sobre a produção científica na base de dados Web of Science foi possível identificar as tendências de produtividade sobre palma forrageira. O intervalo de publicação encontrado foi de 1991 a 2020, com crescimento expressivo a partir de 2006 e pico em 2020. As instituições de pesquisa, financiamento e periódicos em sua maioria foram brasileiras, estadunidenses ou mexicanas, o que indica que são os países que mais fazem e investem em pesquisas com palma forrageira. A maior parte dos autores mais produtivos está vinculado a uma instituição de ensino e pesquisa brasileira, corroborando com a produção das instituições de pesquisa e dos países como um todo. Os temas mais recorrentes estão diretamente ligados aos termos de pesquisa determinados previamente e os temas dos artigos mais atuais estão relacionados com o meio ambiente. Por meio desses resultados, o pesquisador poderá ter uma base para tomar decisões relacionadas as melhores opções de acordo com seus critérios, sejam eles relacionados as fontes de publicação, instituições de pesquisa, idioma a ser utilizado, entre outras.Item Análise de superfície de resposta de palma forrageira clone Doce Gigante submetido a diferentes tipos de estresses(2022-09-26) Costa, Álefe Chagas de Lima; Lucena, Leandro Ricardo Rodrigues de; http://lattes.cnpq.br/8449784432630431; http://lattes.cnpq.br/6782207680815200As plantas forrageiras são consideradas um dos principais fatores para o desenvolvimento da pecuária no mundo, por proporcionar um alto potencial de produção de fitomassa, tolerância à seca, alto valor energético. Com isso se faz necessário o conhecimento das curvas de crescimento de uma espécie, pois vai promover informações muito úteis no cultivo e manejo de populações naturais, com grande importância na produção, dentre o ajuste de curvas de crescimento evidencia-se a metodologia de superfície de resposta que se trata de uma coleção de técnicas estatísticas fundamentais para modelagem e análise nas aplicações em que a resposta de interesse seja influenciada por duas ou mais variáveis, qual tem o objetivo de otimizar a resposta em função dos efeitos combinados das variáveis em teste. Objetivou-se avaliar as características morfometricas de Nopelea cochenillifera clone Doce Gigante em função do estresse hídrico e salino. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 4x4, sendo composto de quatro níveis de lâminas de irrigação e quatro níveis de salinidade, com quatro repetições, totalizando 64 unidades experimentais. Para avaliação do déficit hídrico foram utilizadas quatro disponibilidades de água no solo (25, 50, 75 e 100% ETc). Para o déficit salino foram utilizados quatro níveis de salinidade da água de irrigação, decorrentes de diferentes condutividades elétricas (CEa) (0, 2, 4 e 8 dS m-1 ). Foram avaliadas as seguintes características morfometricas: Altura de planta, comprimento, largura, espessura, número de cladódios e área de cladódios. As análises realizadas foram por meio do software R-project, versão 2.13.1 for Windows. Os estresses hídrico e salino interferem nas características morfométricas do clone Doce Gigante na espécie Nopalea cochenillifera, comprometendo o crescimento vegetativo da planta, a evapotranspiração da cultura na faixa de 54% e 64%, e 3,5 a 5,3 dS/m de salinidade promovem maior crescimento do clone Doce Gigante sem alterar as características morfológicas, maior rendimento de fitomassa.Item Análise histomorfométrica do epitélio ruminal de caprinos alimentados com palma forrageira(2018-08-23) Nascimento, Andreza Guedes de Oliveira; Batista, Ângela Maria Vieira; Silva, Tomás Guilherme Pereira da; http://lattes.cnpq.br/3632014794052859; http://lattes.cnpq.br/1209459577975499; http://lattes.cnpq.br/1231614424586412Objetivou-se mensurar variáveis histomorfométricas do epitélio ruminal de caprinos alimentados com palma forrageira (espessura de epitélio total, espessura da camada de queratina e espessura das camadas não-queratinizadas), alimentados com os genótipos de palmas forrageiras: miúda (Nopalea cochenillifera Salm Dyck) e orelha de elefante mexicana (Opuntia stricta Haw), oriundos dos municípios pernambucanos de Lagoa de Itaenga e Ibimirim, nessa ordem, sendo transportadas para o Recife a cada 15 dias, a cada novo lote de palma forrageira foram coletadas amostras com a finalidade de quantificar os teores de matéria seca e de proteína bruta para ajuste das rações. O feno de capim Tifton-85, o fubá de milho, o farelo de soja e os micro ingredientes foram adquiridos no comércio local. Foram utilizados 36 caprinos SPRD, machos, castrados, com idade média de 1 ano e peso corporal inicial (PCI) médio de 19,0 ±2,8 kg, alocados em delineamento inteiramente casualizado (DIC), com três tratamentos e doze repetições. Os animais foram alojados individualmente em baias com piso suspenso de madeira ripada, com dimensões de 1,8 m x 1,0 m (1,8 m2), providas de comedouro e bebedouro, dispostas em apriscos de alvenaria coberto com telhas de fibrocimento. O experimento durou 100 dias, sendo 30 dias destinados à adaptação dos animais às condições experimentais e 70 dias para coletas de dados.Os animais que receberam a dieta controle apresentaram maior espessura da camada queratinizada e das camadas não queratinizadas do epitélio ruminal (sacos dorsais) em comparação aos que receberam a dieta contendo a palma miúda, sem diferir significativamente do tratamento com palma orelha de elefante mexicana, as dietas controle e com palma orelha de elefante mexicana provocam maior espessamento das camadas de queratina e camadas não queratinizadas do epitélio dos sacos dorsais do rúmen de caprinos, contudo podem ser utilizadas na alimentação de caprinos por serem boa fonte de nutrientes.Item Armazenamento pós-colheita afeta a digestibilidade in vitro e a produção de gases de cladódios de cultivares de palma forrageira?(2024-09-24) Barbosa, Claudenice da Cunha; Santos, Mércia Virginia Ferreira dos; Silva, Natália Viana da; http://lattes.cnpq.br/0190091649509674; http://lattes.cnpq.br/9565465836878202; http://lattes.cnpq.br/1837815718785025A palma forrageira desempenha papel fundamental na alimentação animal, especialmente durante os períodos de estiagem no Nordeste do Brasil. No entanto, o cultivo e a utilização dessa forrageira demandam um investimento significativo em mão de obra ao longo de todo o cultivo, desde o plantio até o corte e o transporte diário para alimentação animal. Este trabalho teve como hipótese que o armazenamento pós-colheita das cultivares de palma forrageira Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta [Haw.] Haw.) e Miúda (Opuntia cochenillifera (L.) Mill) até 56 dias, pode reduzir os teores de digestibilidade e produção de gás da forragem. Objetivou-se avaliar o efeito dos diferentes tempos de armazenamento pós-colheita sobre a digestibilidade in vitro e os parâmetros de produção de total de gás in vitro das cultivares de palma forrageira Orelha de Elefante Mexicana e Miúda. O experimento foi realizado na Fazenda Didática da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) Prof. Antônio de Pádua Maranhão Fernandes, localizada em Garanhuns - PE, Brasil. A palma forrageira utilizada foi obtida a partir de palmal com um ano de idade estabelecido na própria fazenda, preservando-se o cladódio mãe durante a colheita. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com medidas repetidas no tempo e quatro repetições. Foram realizados dois experimentos, sendo cada cultivar de palma avaliada independentemente. Avaliaram-se oito tratamentos experimentais: 0, 8, 16, 24, 32, 40, 48 e 56 dias de armazenamento pós-colheita. Durante o armazenamento, buscou-se manter os cladódios sem lesões durante o período experimental, sendo realizado em armazém coberto e aberto lateralmente. As amostras para análise foram compostas por cladódios de diferentes ordens e de diferentes partes dos montes. Avaliou-se Digestibilidade in vitro da Matéria Seca (DIVMS), Fibra em Detergente Neutro indigestível e a Produção Total de Gases in vitro (PTGIV). Foi realizada análise de variância, utilizando-se teste de Tukey com nível de significância de 5%. A forragem da Orelha de Elefante Mexicana apresentou alta DIVMS, sendo 823,1 g/kg no tempo 0 (sem armazenamento), e média de 660,2 g/kg dos 8 aos 56 dias pós-colheita. Para FDNi, observou-se altos teores para a palma Orelha de Elefante Mexicana à medida que o tempo de armazenamento aumentou, sendo os tempos 40 e 56 dias de armazenamento pós-colheita estatisticamente superior ao tempo 0 (sem armazenamento). E para a palma Miúda, a FDNi nos dias 32, 40 e 48 de armazenamento pós-colheita apresentou-se 43% superior que o tempo 0 (sem armazenamento). Para a produção de gás e degradação de carboidratos fibrosos, observou-se valores de 251,5 e 153 mL/g MS, respectivamente. A forragem da Miúda apresentou alta DIVMS nos tempos 0 e 8 (738,4 e 726,4 g/kg), e maior produção de gás nos tempos 0 e 8 de 267,7 e 179,9 mL/g MS, respectivamente. Ambas as palmas podem ser armazenadas pós-colheita por até 56 dias, sem comprometimento significativo nos teores de digestibilidade e produção de gás.Item Armazenamento pós-colheita da palma forrageira afeta o índice de apodrecimento e a composição química dos cladódios?(2024-09-18) Felix, Thamyres Priscylla Silva de Oliveira; Santos, Mércia Virginia Ferreira dos; Silva, Natália Viana da; http://lattes.cnpq.br/0190091649509674; http://lattes.cnpq.br/9565465836878202; http://lattes.cnpq.br/4093484221298909A palma forrageira é um importante recurso forrageiro, entretanto colheitas diárias e manuais aumentam os custos com mão de obra e transporte. Objetivou-se determinar o efeito do armazenamento pós-colheita na composição química e o índice de apodrecimento dos cladódios das palmas forrageiras Opuntia cochenillifera (L.) Mill cv. Miúda e Opuntia stricta (Haw.) Haw. cv. Orelha de Elefante Mexicana. O experimento foi conduzido na Fazenda Prof. Antônio de Pádua Maranhão Fernandes da UFRPE, em Garanhuns/PE. A palma foi oriunda de palmal estabelecido na Fazenda, colhido com um ano de idade, pela manhã, as plantas inteiras foram amontoadas em montes. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com medidas repetidas no tempo, os tratamentos experimentais corresponderam a oito períodos de armazenamento pós-colheita (0, 8, 16, 24, 32, 40, 48 e 56 dias). O armazenamento foi realizado em galpão aberto lateralmente e ventilado, e os cladódios ficavam em cima de estrados de madeira. Durante o período de avaliação, a temperatura interna do galpão tevê média de 24,9 C° (Máxima 27,1 C° e Mínima 23,2C°). A umidade relativa do ar variou de 64 a 79%. As amostras para análise da composição química foram compostas por cladódios de diferentes ordens e colhidas nas distintas posições no monte. Avaliou-se o teor de Matéria Seca (MS), Proteína Bruta (PB), Extrato Etéreo (EE), Matéria Mineral (MM), Matéria Orgânica (MO), Carboidratos Totais (CT), Carboidratos não Fibrosos (CNF); Carboidratos Solúveis em Água (CSA), Fibra em Detergente Neutro (FDN), Fibra em Detergente Ácido (FDA), Lignina em Detergente Ácido (LDA). Para a análise de deterioração dos cladódios foram efetuadas observações visuais ao final de cada tempo de armazenamento pós-colheita, utilizando-se escala variando de 1 a 5. Para verificar normalidade os dados foram submetidos ao teste de Shapiro-Wilk e qui-quadrado para podridão. Para composição química a palma forrageira cv. Orelha de Elefante Mexicana, observou-se efeito significativo para os teores de MS, MM, CNF, CSA, FDN, FDA, LDA e Celulose, enquanto para os teores de PB, EE, MO, CT, Hemicelulose, Taninos Condensados e Fenóis totais, não se observou efeito significativo. Para a palma forrageira cv. Miúda, observou-se efeito significativo para os teores de MS, PB, EE, CNF, CSA, FDN, FDA, LDA, Celulose e Hemicelulose, enquanto para os teores de MM, MO, CT, Taninos Condensados e fenóis totais não se verificou efeito significativo. A palma forrageira cv. Miúda pode ser armazenada até 32 dias pós-colheita, com pouca variação de composição química e menor índice de apodrecimento. Já a palma forrageira cv. Orelha de Elefante Mexicana pode ser armazenada até 56 dias pós-colheita, com menor nível de deterioração pós-colheita.Item Avaliação da produção de endotoxinas por Bacillus thuringiensis cultivado com substratos agroindustriais(2019-12-13) Freitas, Lívia Santos de; Porto, Ana Lúcia Figueiredo; http://lattes.cnpq.br/4989617783837981; http://lattes.cnpq.br/3952630035656313Em contrapartida ao uso exacerbado de pesticidas químicos, o controle biológico de pragas não acarreta danos socioambientais, além de ser altamente específico e eficiente. Um dos agentes biológicos amplamente utilizado é a bactéria Bacillus thuringiensis (Bt), que se caracteriza por produzir cristais proteicos, denominados de delta-endotoxinas, que apresentam alta toxicidade e especificidade para vários membros de Lepidoptera, Diptera, Coleoptera. Bt pode ser cultivado em diferentes tipos de meios de cultura, sendo fundamental a utilização de substratos menos onerosos a fim de baratear o produto final. Assim, visando desenvolver meios de cultura de baixo custo, o presente trabalho utilizou o extrato de palma forrageira (Opuntia), o xarope de sorgo (Sorghum) e o soro de leite como substratos alternativos para o cultivo de B. thuringiensis var. berliner 370 (Btb370). A necessidade de suplementação de nitrogênio foi avaliada através da adição de ureia 1 g/L. O meio de cultura Luria-Bertani líquido foi usado como meio de controle. Os meios de cultura foram submetidos a agitador rotativo a 200 rpm, 30 °C por 96 horas e foram avaliados o crescimento celular e a produção de delta-endotoxinas, esporos e proteases por Btb370. Além disso, houve também a análise morfológica dos cristais proteicos de Btb370 através de microscopia eletrônica de varredura. Observou-se que o meio à base de soro de leite sem a adição de ureia 1 g/L foi o que apresentou maior crescimento celular (4,28 g/L) e maior produção de delta-endotoxinas (568,26 μg/mL) e esporos (9,61 x 1010 UFC/mL) pela bactéria, superiores inclusive ao meio de controle. Os meios constituídos por xarope de sorgo e soro de leite sem suplementação de ureia proporcionaram os maiores valores de atividade proteásica (6013 U/mL e 5962 U/mL, respectivamente). Os meios à base de extrato de palma forrageira não apresentaram produção mensurável de delta-endotoxinas por Btb370. As morfologias dos cristais proteicos observadas foram: bipiramidal, esférica e cuboidal. Desta forma, verifica-se que o soro de leite foi o substrato mais eficiente para o crescimento, esporulação e produção de delta-endotoxinas por Bacillus thuringiensis var. berliner 370.Item Caracterização e estabilidade da mucilagem de Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck: um estudo comparativo sob diferentes aspectos agronômicos(2020-10-23) Sousa, Lady Daiane Costa de; Simões, Adriano do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/1895049701533568; http://lattes.cnpq.br/0248842512558444A mucilagem de palma forrageira possui grande aplicabilidade em diversas áreas, com destaque na área alimentícia, e tem-se mostrado promissora por ser uma fonte natural de polissacarídeos. Estudos recentes evidenciaram que as condições ambientais dos clones de Nopalea e Opuntia mudam a composição físico-química da mucilagem. Neste sentido, objetivou-se realizar uma caracterização físico-química da mucilagem de Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck hidratada e conservada sob refrigeração, extraída de cladódios colhidos com diferentes tamanhos e horários. Foram realizados dois estudos, no primeiro os cladódios foram colhidos às 06:00 horas em dois tamanhos 100 a 230 mm e 240 a 300 mm e definido o tamanho entre 100 e 230 mm como mais adequado. Assim, com este foi realizado o segundo estudo no qual cladódios foram colhidos em dois horários (06:00 e 20:00 horas). Os cladódios foram colhidos na área experimental da Universidade Federal Rural de Pernambuco/ Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE/UAST) e transportados para o laboratório do Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal da UFRPE/UAST para a obtenção da mucilagem. Após a obtenção da mucilagem, esta foi hidratada e armazenada a 5°C por 12 dias. Foi quantificado o rendimento da mucilagem em pó após o processamento e realizadas as seguintes análises no início do experimento e após 12 dias: sólidos solúveis totais, acidez titulável, pH, condutividade elétrica e teor de sódio e potássio, vitamina C, carboidratos e proteínas totais e espectroscopia do infravermelho. Os experimentos foram dispostos em delineamento inteiramente casualizado, cada um destes foi realizado em esquema fatorial 2x2, com quatro repetições. No qual no primeiro estudo foram dois tamanhos de cladódios (100 a 230 mm e 240 a 300 mm) e dois dias de avaliação (0 e 12). No segundo estudo foram dois horários (06:00 e 20:00 horas) e dois dias de avaliação (0 e 12). Os dados obtidos foram submetidos à ANOVA e quando significativos, foram submetidos ao teste de Tukey à 5% de probabilidade. Verificou-se que o rendimento de mucilagem foi maior 12 para os cladódios colhidos às 06:00 horas da manhã em relação aos colhidos às 20:00 horas. Além disso, a mucilagem obtida dos cladódios de tamanho entre 100 e 230 mm apresentou menor acidez, condutividade elétrica e grau de esterificação. Além de apresentar maior conteúdo de sólidos solúveis e proteínas. A colheita às 06:00 horas resultou na mucilagem com menor conteúdo de sólidos solúveis, ácido cítrico, condutividade elétrica, teor de sódio e potássio. Na conservação, a mucilagem oriunda dos cladódios com tamanho entre 100 e 230 mm apontaram maior estabilidade, já quanto ao horário de colheita não houve diferença na estabilidade para os parâmetros analisados. Portanto, as diferentes condições de obtenção dos cladódios resultam em diferenças na composição físico-química da mucilagem podendo flexibilizar ou potencializar os usos desta nas mais diversas áreas.Item Caracterização e estabilidade físico-química e bioquímica da mucilagem de Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck obtida com diferentes extratores(2020-10-22) Souza, Jheizon Feitoza do Nascimento; Simões, Adriano do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/1895049701533568; http://lattes.cnpq.br/5282052637705053O uso de solventes químicos para bioprospecção de cactos como a palma forrageira Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck tem sido usual em estudos acadêmicos para aplicações na indústria. Porém, a utilização em grandes quantidades de solventes, amplifica seu potencial poluente e torna inviável economicamente sua usabilidade a longo prazo por indústrias. Portanto, objetivou-se avaliar diferentes extratores e a estabilidade físico-química e bioquímica da mucilagem de palma forrageira, hidratada e refrigerada. Cladódios de palma forrageira foram lavados, pesados, cortados em cubos, homogeneizados com solventes orgânicos (extrator 1 e extrator 2, não podendo ser divulgado para fins de patente) para a obtenção de mucilagem. O precipitado foi mantido em estufa para secagem e pulverizado com auxílio de um moinho, obtendo-se um pó seco. Em seguida, a mucilagem foi hidratada e mantida a 5 ºC por 12 dias. O experimento foi disposto em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x2 com quatro repetições, sendo dois extratores orgânicos e dois dias de avaliação (0 e 12 dias após armazenamento a 5 ºC). Os dados obtidos foram submetidos à ANOVA e quando significativos, foram submetidos ao teste de Tukey à 5% de probabilidade. Verificou-se que o rendimento de mucilagem não diferiu entre os extratores testados, embora com o extrator 2 a mucilagem tornou-se levemente pigmentada. Além disso, o extrator 2 resultou em mucilagem com maiores valores médios de ácido cítrico e vitamina C, pH dentro da faixa ideal, menores valores médios de condutividade elétrica e teor de K+ . O tempo de armazenamento refrigerado manteve a estabilidade do pH, proteínas solúveis totais, teor de Na+ , carboidratos solúveis totais, compostos fenólicos totais, ácido cítrico e sólidos solúveis obtidos com uso do extrator 2. Assim, a extração com solvente alternativo, extrator 2, mostrou-se com potencial para uso para obtenção de mucilagem para fins industriais. No entanto, são necessários mais estudos, incluindo a produção futura de filmes de mucilagem, para possíveis recomendações e aplicações agroindustriais.Item Componentes não-carcaça em ovinos em crescimento recebendo dietas à base de palma forrageira e suplementadas com cloreto de sódio(2025-03-20) Aires, Paulo Raffael da Rocha; Carvalho, Francisco Fernando Ramos de; Monnerat, João Paulo Ismerio dos Santos; http://lattes.cnpq.br/3851426263880079; http://lattes.cnpq.br/8552194153767195; http://lattes.cnpq.br/7525999789604543Estudou-se o efeito da suplementação de sódio sobre os componentes não-carcaça de cordeiros alimentados com dietas à base de palma forrageira. O experimento foi conduzido no Departamento de Zootecnia da UFRPE, utilizando 40 cordeiros da raça Santa Inês, machos não castrados, com peso inicial médio de 21,12 ± 2,04 kg. Os animais foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e dez repetições. A dieta experimental base foi composta por palma forrageira (Opuntia stricta [Haw.] Haw), feno de capim tifton-85 (Cynodon dactylon), milho moído, farelo de soja, ureia pecuária e mistura mineral. Os tratamentos consistiram na adição de diferentes níveis de cloreto de sódio (NaCl) à dieta base, resultando em concentrações de sódio de 0,78 g/kg de MS (controle), 2,07 g/kg de MS, 3,36 g/kg de MS e 4,64 g/kg de MS. Ao final do experimento, os animais foram submetidos a jejum de 16 horas e abatidos para coleta de dados e amostras dos componentes não-carcaça. Foram considerados como não-constituintes da carcaça: órgãos (coração, pulmões, traqueia, baço, fígado, rins, vesícula biliar, pênis, testículos, bexiga, pâncreas, diafragma, língua e aparas), vísceras (esôfago, rúmen, retículo, omaso, abomaso, intestino delgado e intestino grosso) e subprodutos (sangue, pele, cabeça, extremidades dos membros e depósitos adiposos). Os componentes da buchada e da panelada também foram avaliados. Os resultados indicaram que não houve efeito (P>0,05) das dietas sobre o peso da maioria dos órgãos, vísceras e subprodutos. Os rendimentos totais dos componentes da buchada variaram de 17,66% a 18,28%, enquanto os rendimentos totais da panelada variaram de 26,54% a 27,54%. Concluiu-se que a inclusão de cloreto de sódio até a concentração de 4,642 g/kg de MS não interfere no peso e no rendimento dos componentes não constituintes de carcaça em ovinos em crescimento recebendo dietas à base de palma forrageira.Item Concentração de minerais na palma forrageira e suas implicações no metabolismo de ruminantes: revisão de literatura(2018-08-22) Silva, Marisol Ramos da; Guim, Adriana; Silva, Tomás Guilherme Pereira da; http://lattes.cnpq.br/3632014794052859; http://lattes.cnpq.br/5179137865818915; http://lattes.cnpq.br/1463080663779484A palma forrageira é utilizada na alimentação de animais ruminantes, principalmente nas regiões que apresentam baixos índices pluviométricos, por apresentar grande adaptabilidade a climas mais áridos e apresentar grande quantidade de água em sua composição, contribuindo de forma significativa para a dessedentação dos animais.Todavia, essa forrageira apresenta outras características como desbalanço de minerais (Ca:P, por exemplo), altas concentrações de cálcio (Ca), potássio (K) e magnésio (Mg) e baixas concentrações de fósforo (P) e sódio (Na) que sinalizam a necessidade de cuidados na mineralização do rebanho . Esses desequilíbrios podem conduzir a problemas no desempenho produtivo, reprodutivo e sanidade de animais ruminantes que consomem esse recurso forrageiro. Dada a importância do conhecimento da composição mineral dos alimentos para se formular adequadas dietas para os animais ruminantes objetivou-se realizar um levantamento bibliográfico sobre o papel dos minerais na alimentação dos ruminantes e a concentração destes na palma forrageira.Item Consumo e digestibilidade de nutrientes em pequenos ruminantes alimentados com dietas contendo gérmen de milho e palma forrageira orelha de elefante mexicana (Opuntia stricta [Haw], Haw])(2024-09-30) Castello Branco, Natália Pereira; Carvalho, Francisco Fernando Ramos de; http://lattes.cnpq.br/8552194153767195; http://lattes.cnpq.br/6243605185116079Objetivou-se avaliar o efeito da utilização do gérmen de milho e palma forrageira em dietas para pequenos ruminantes sobre o consumo e digestibilidade dos nutrientes. Foram utilizados quatro ovinos e quatro caprinos machos, castrados, fistulados e canulados no rúmen, com peso corporal inicial médio de 38 kg e 35 kg, respectivamente. Os animais foram mantidos em sistema de confinamento em baias individuais (2,0m × 1,0m), com piso ripado e equipadas com comedouros e bebedouros. Foi utilizado um delineamento experimental quadrado latino em esquema fatorial 2x4. O período experimental foi compreendido por 88 dias, quatro períodos experimentais com duração de 22 dias cada, sendo 14 dias para adaptação às dietas e manejo e 8 dias para coleta de dados e amostras. Os tratamentos consistiam em quatro dietas experimentais: sem palma forrageira Orelha de Elefante Mexicana (POEM) e gérmen de milho (tratamento- CONT); Sem (POEM) + gérmen de milho (tratamento - GIEM); com (POEM) e sem gérmen de milho (tratamento - POEM); com (POEM) e gérmen de milho (tratamento - GIEM+POEM). Foram avaliados os efeitos de espécie (E), tratamento (T) e efeito de interação de espécie com tratamento (ExT), assumindo significância em (P<0,05). Em relação aos consumos não foi observado efeito de espécie (E) e interação entre espécies e tratamentos (ExT) para nenhuma das variáveis (P>0,05). Foi observado efeito significativo (P<0,05) dos tratamentos (T) para as variáveis de consumo de matéria seca (CMS), matéria mineral (MM), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), carboidratos totais (CHOT’s), carboidratos não fibrosos (CNF) e nutrientes digestíveis totais (NDT). Em que a dieta contendo (GIEM+POEM) promoveu maior CMS e demais constituintes, enquanto a dieta (GIEM) promoveu menor consumo de MS, MM, PB, CHOT’s, CNF e NDT, mas favoreceu (P<0,05) maior consumo de EE junto à dieta (GIEM+POEM). Os coeficientes de digestibilidade da MS, PB, EE e FDNcp não sofreram influência da associação da palma forrageira com o gérmen integral de milho extra gordo (P>0,05), entretanto, foi observado valores significativos (P<0,05) para os coeficientes de digestibilidade MO e CNF.Item Desempenho agronômico de clones de palma forrageira em consórcio com pornunça(2019) Moura, Edvaldo Alves de; Leite, Maurício Luiz de Mello Vieira; http://lattes.cnpq.br/4204641633941814; http://lattes.cnpq.br/2567485677684755A intensificação das constituintes meteorológicas, tem contribuído gradativamente para a dificuldade ou mesmo para a perda do potencial de produção dos sistemas agrícolas presentes nas regiões Semiáridas. Nessa perspectiva é de grande importância buscar culturas que possam suprir o déficit de forragem e que apresentem um menor requerimento hídrico possível. Desta forma objetivou-se avaliar o desempenho agronômico de dois clones de palma forrageira em monocultivo e consorciados com a pornunça. O ensaio do consórcio foi conduzido na Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada - PE, com delineamento em blocos ao acaso, no esquema fatorial 2x2, palma Doce Miúda em cultivo exclusivo (solteira), palma Orelha de Elefante solteira, palma Doce Miúda em consórcio com pornunça e palma Orelha de Elefante consorciada com pornunça. A unidade experimental (área de 24,0 m2; 5,0 m x 4,8 m) foi composta por três fileiras de palma, com 25 plantas por fileira, perfazendo 75 plantas por unidade experimental, em sistema exclusivo e consorciados com pornunça. Desta forma as variáveis analisadas foram: plantas por parcela, altura de planta, número de cladódios, comprimento e largura de cladódio, espessura, massa verde e massa seca dos clones de palma estudados. Foi calculado ainda a eficiência da utilização da água da chuva e o acúmulo da água da chuva em função dos tratamentos, para análise de dados foram utilizadas as planilhas eletrônicas do Excel para tabulação e organização dos dados, e o software R - Project 2.15.1 para realização das análises estatísticas. O consórcio favorece, algumas variáveis de morfologia e estruturais da palma forrageira, principalmente, na associação de pornunça com a palma Miúda. Em sistema exclusivo o clone Doce Miúda produz a maior quantidade de matéria seca. O clone Orelha de Elefante Mexicana não apresenta variação em termos produtivos, quando submetido aos diferentes sistemas de cultivo (solteiro e em consórcio com pornunça).Item Desempenho agronômico de clones de palma forrageira em função de cobertura do solo em ambiente semiárido(2021) Cruz Junior, Cláudio Balbino da; Leite, Maurício Luiz de Mello Vieira; http://lattes.cnpq.br/4204641633941814; http://lattes.cnpq.br/7498202191042887A palma forrageira é utilizada na alimentação de ruminantes, face o elevado rendimento de fitomassa, alto valor energético e plena adaptação a ambientes semiáridos. A cobertura morta é uma técnica amplamente utilizada na agricultura, recomendada principalmente para regiões semiáridas, por aumentar a retenção de água no solo, incrementar a fertilidade através do fornecimento de matéria orgânica, melhorar suas propriedades físicas e mitigar os efeitos da erosão, cobrindo a superfície do solo, total ou parcialmente. Desse modo, avaliou-se os efeitos da cobertura morta nas características de crescimento e produtividade de fitomassa de clones de palma forrageira (Opuntia stricta e Nopalea cochenilifera) e sobre as propriedades físico-hídricas do solo. O experimento está sendo conduzido em condições de campo (sequeiro) na área experimental do Grupo de Estudos e Pesquisas em Forragicultura (GEFOR), localizada na Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE–UAST), Serra Talhada, PE (7º58’20” Sul; 38º17’32” Oeste e Altitude 499 m). A precipitação pluvial média anual fica em torno 632 mm e a média das temperaturas do ar mensais oscila entre 23,6 e 27,7 °C. Segundo Köppen, o clima local é do tipo BSwh’. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados (DBC) no esquema fatorial 3 x 3, com três clones de palma forrageira resistentes à cochonilha-do-carmim [Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta), Doce Miúda (Nopalea cochenillifera) e Doce Gigante (N.cochenillifera)] e três sistemas de cultivo [sistema convencional com solo desnudo (sem cobertura morta), cobertura morta parcial do solo (0,30 m de cada lado da linha de cultivo) e cobertura morta total do solo], com seis repetições. Mensalmente estão sendo avaliados parâmetros estruturais no cladódio e na planta dos clones de palma forrageira. Para avaliar as propriedades físico-hídricas do solo foram mensuradas a umidade do solo e a resistência do solo à penetração. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade (Shapiro-wilk), homocedasticidade (Cochran), análise de variância (Teste F a 5 %), teste de Tukey (5%) para comparação de médias e análise de regressão. Analisando o número de cladódios totais de palma forrageira (N. Cochenillifera e O. stricta) verifica-se superioridade (P<0,05) do clone Doce Miúda em relação aos clones Doce Gigante e Orelha de Elefante Mexicana, independentemente da cobertura morta no solo. Portanto foi possível constatar que os clones Orelha de Elfante Mexicana e Doce Gigante apresenta média de comprimento e largura de cladódio primário superior ao do clone Doce Miúda, que por sua vez demonstra maior largura de planta e maior número total de cladódiosItem Desempenho agronômico de clones de palma forrageira Submetidos a diferentes níveis de potássio(2019-02-14) Silva, Fábio Heráclito da; Leite, Maurício Luiz de Mello Vieira; http://lattes.cnpq.br/4204641633941814; http://lattes.cnpq.br/1652940323753761A palma forrageira pode ser utilizada como uma alternativa alimentar para os ruminantes na região Semiárida do Brasil, no entanto, são escassas as pesquisas relacionadas à adubação potássica em ambiente semiárido e as respostas morfológicas e produtivas da palma forrageira submetida a adubação potássica. Objetivou-se, avaliar o desempenho agronômico de clones de palma forrageira submetidos a diferentes níveis de adubação potássica em ambiente semiárido.O experimento foi conduzido Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Serra Talhada- UAST, em Serra Talhada-PE,durante o período de dezembro de 2017 a dezembro de 2018. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, em sistema fatorial 5x2 (cinco níveis de potássio e dois clones de palma) com três repetições. Foram utilizadosdois genótipos de palma forrageira, a Orelha de Elefante Mexicana (OEM)(Opuntia stricta (Haw.) Haw.) e a Doce Miúda (Nopalea cochenilliferaSalm. Dyck), estas foram submetidas a diferentes doses de potássio(0, 250, 500, 750, 1000 Kg de K2Oha-1). Foram realizadasavaliações morfométricas (Altura de Planta, Número de cladódio, comprimento, largura e espessura de cladódio) e de produção de matéria verde e seca, aos seis meses e aos 12 meses de cultivo.As variáveis, altura de planta aos seis, e 12 meses de idade, não apesentaram diferença significativas quando submetidas ao teste F.A produção de matéria verde e seca não foi influenciada pelos níveis de adubação potássica. O conteúdo potássico presente nos cladódios não exerceu influencia nas caraterísticas morfométricas bem como na produção das duas espécies.Item Desempenho agronômico de pornunça submetida a duas alturas de corte e consorciada com clones de palma forrageira(2019) Moura, Geovane Alves de; Leite, Maurício Luiz de Mello Vieira; http://lattes.cnpq.br/4204641633941814; http://lattes.cnpq.br/7520067862400742A pornunça (Manihot sp.) apresenta maior potencial produtivo, quando comparada com outras plantas do mesmo gênero, apresentando elevada tolerância à seca e a solos com baixa fertilidade, podendo ser utilizada na alimentação animal. Dessa forma, objetivouse analisar o desempenho agronômico da pornunça, submetida a duas alturas de corte, consorciada com dois clones de palma forrageira. Foi utilizado o delineamento em blocos ao acaso, em esquema fatorial 2x2: duas alturas de corte (40 cm e 80 cm) na pornunça (Manihot glaziovii x Manihot esculenta) em consórcio com dois clones de palma forrageira [Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck clone Doce Miúda; Opuntia stricta (L.) clone Orelha de Elefante Mexicana] com três repetições. Foram avaliadas na pornunça: número de plantas por parcela, altura de planta, diâmetro do caule, número de ramos, número de folhas, comprimento do ramo, comprimento da folha, largura da folha, largura de copa, número de folhas por planta, produção de massa verde e massa seca. Aos 60 dias após a poda, as maiores alturas de planta foram encontradas para a pornunça podada na altura de 80 cm do solo. A pornunça podada na altura de 80 cm consorciada com o clone Doce Miúda apresentou o maior número de folhas por planta aos 240 dias após a poda. Encontrou-se um teor médio de matéria seca para a pornunça de 19,41%. A maior produção de massa verde e seca foi observada para o tratamento composto por pornunça podada na altura de 40 cm e consorciada com o clone Doce Miúda. Para condições edafoclimáticas semelhantes, o consórcio composto por pornunça podada na altura de 40 cm e palma Doce Miúda pode ser adotado.Item Desempenho e características de carcaça de cordeiros alimentados com palma forrageira ensilada ou in natura sob restrição ou não de água(2025-03-11) Amaral, Thiago Garcia do; Monnerat, João Paulo Ismério dos Santos; http://lattes.cnpq.br/3851426263880079; http://lattes.cnpq.br/8390297229951855A pecuária no semiárido brasileiro enfrenta desafios devido à escassez hídrica e à baixa disponibilidade de volumosos de qualidade, sendo a palma forrageira uma alternativa para a alimentação e hidratação dos ovinos. No entanto, sua forma de fornecimento pode impactar o desempenho dos animais. Este estudo avaliou os efeitos da palma forrageira in natura e ensilada, associadas ou não à restrição hídrica, sobre o desempenho produtivo e as características de carcaça de cordeiros da raça Santa Inês. Foram utilizados 40 cordeiros machos, não castrados, com idade entre 90 e 120 dias e peso inicial médio de 23,07 ± 2,45 kg, distribuídos em delineamento em blocos casualizados (DBC), num esquema fatorial 2x2, com dois tipos de volumoso (palma in natura + feno ou silagem de palma e feno) e duas formas de oferta hídrica (livre ou restrita). O período experimental foi de 75 dias, incluindo 19 dias de adaptação e 56 dias de coleta de dados. Os tratamentos foram dieta a base de silagem de palma e feno com ou sem restrição de água e outro a base de palma in natura + feno com ou sem restrição de água, ambos na proporção volumoso: concentrado de 65:35. sendo ofertada duas vezes ao dia, às 8h e às 16h. O consumo alimentar foi monitorado diariamente. Ao final do período experimental, os cordeiros foram submetidos a jejum sólido de 16 horas e abatidos. Após o abate, as carcaças foram pesadas feitas avaliações de medidas morfométricas, rendimento de carcaça, deposição de gordura perirrenal e espessura de gordura subcutânea. Os animais que receberam silagem de palma e feno apresentaram maior (P<0,05) desempenho, rendimento dos cortes lombo e serrote e melhor conformação e acabamento, em comparação aos que consumiram palma in natura + feno, entretanto não foi observado efeito (P>0,05) nos rendimentos de carcaça, pH, temperatura, EGS e avaliações morfometricas da carcaça. Por outro lado, a restrição de água não afetou (P>0,05) as características e rendimento de carcaça, engorduramento e as avaliações morfometricas, porém interferiu (P<0,05) negativamente no desempenho, conformação, acabamento e cortes cárneos lombo e serrote dos cordeiros em crescimento, evidenciando a importância do acesso irrestrito à água para o desenvolvimento adequado dos cordeiros. Conclui-se que a utilização da palma forrageira ensilada se mostra como alternativa mais eficiente em comparação à palma in natura, proporcionando maior desempenho produtivo dos animais. A restrição hídrica impacta negativamente o desempenho e as características de carcaça dos cordeiros, independentemente do tipo de volumoso ofertado.Item Determinação do teor de NDT do farelo de palma orelha de elefante mexicana (Opuntia stricta (Haw.) Haw)(2025-02-24) Santos, Thayane Vitória Monteiro; Ferreira, Marcelo de Andrade; Siqueira, Michelle Christina Bernardo de; http://lattes.cnpq.br/6424600366994159; http://lattes.cnpq.br/4818123702136736; http://lattes.cnpq.br/4646225015556265A estacionalidade da produção vegetal na região Semiárida do Nordeste afeta a disponibilidade de forragem, e consequentemente, a produção animal. Diante deste cenário, inúmeros trabalhos foram realizados para identificar alimentos alternativos mais disponíveis e adaptados a esta região, tendo como destaque a palma forrageira, alimento que apresenta elevado teor de energia e supre grande parte das necessidades hídricas dos animais. Por apresentar alto teor de energia, estudos vêm sendo realizados com o objetivo de validar o uso da palma na forma de farelo, como alternativa às fontes tradicionais de concentrados energéticos. No entanto, na literatura não foram observados trabalhos determinando o teor de NDT do farelo de palma forrageira, medida fundamental para avaliar a energia disponível na dieta de ruminantes. Objetivou-se determinar, em um ensaio com ovinos, o teor de NDT do farelo de palma forrageira Orelha de Elefante Mexicana, assim como o consumo e digestibilidade dos nutrientes e comportamento ingestivo. Foram utilizados oito ovinos da raça Santa Inês, com peso corporal médio de 20,3 kg, distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado, com duas proporções do farelo de palma (19% e 44,4%). O tratamento com maior proporção do farelo proporcionou maior consumo de matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta, carboidratos totais e nutrientes digestíveis totais. Não houve efeito da proporção do farelo sobre a digestibilidade de matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta e carboidratos totais. Os tempos destinados a alimentação, ruminação e ócio, assim como as eficiências de alimentação e ruminação, não foram influenciados pelos níveis de inclusão do farelo de palma. O NDT do farelo de palma forrageira foi de 59,51%.
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